sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Livro com relatos de peregrinos associados comemora 25º aniversário da AACS-Brasil

 

Fundada em junho de 1999, a Associação Brasileira dos Amigos do Caminho de Santiago (AACS-Brasil) está prestes a completar seu 25º aniversário e sua Diretoria prevê inúmeras ações ao longo do ano para comemorar a data. A primeira delas acontece neste sábado (20), com o lançamento da coletânea “Caminho de Santiago: 25 visões peregrinas”. A sessão de autógrafos vai acontecer a partir das 17h, na Casa de Espanha (Rua Maria Eugênia, 300), no Humaitá, local onde acontecem as reuniões mensais da AACS-Brasil.




A obra foi escrita por 25 peregrinos associados, que relatam as experiências vividas ao longo de diversas rotas jacobeas do Caminho de Santiago de Compostela, percurso milenar que cruza a Espanha, com saídas de diversos pontos da Europa. Há narrativas, crônicas, poesias e ficção, todas carregadas de emoção.



Organizada pelo advogado Ney Peçanha e pelo jornalista Hélio Araújo, a coletânea “Caminho de Santiago: 25 visões peregrinas”, com 180 páginas, é uma produção independente e teve a curadoria da jornalista Silvia Prevideli, projeto gráfico de Murilo Orefice e prefácio de Inês Serpa.


Ney Peçanha

Sílvia Prevideli

 

O número de autores da obra (25) foi propositalmente escolhido, pois a AACS-Brasil completa 25 anos de sua fundação agora em 2024 e o Dia de Santiago é comemorado em 25 de julho.


 


O livro conta com relatos dos seguintes autores:

Alvaro de Sá Bahia

Carlos Zürck

Clinete Lacativa

Consuelo Soares

Denise Neves

Denise Vieira

Hélio Araújo

Lili Joppert

Magali Feliciano

Manuel Fragoso

Marcelo Mendonça

Marcelo Ribeiro

Maria Elisa Bezerra

Maria Lúcia Vidal

Mário Eduardo Borges

Mônica Bento

Ney Peçanha

Paulo Pensak Pires

Priscila Monnerat

Roberto Padilha

Ronaldo Victer

Rosa Maria Pinto

Rosanne França

Sandro Marroquim

Sérgio Pinto de Almeida

 


O episódio 114 do Pédcast do Caminho – o podcast do peregrino, que foi ao ar na última terça-feira, comandado pelo jornalista Hélio Araújo, apresenta entrevista com Ney Peçanha e Silvia Prevideli, que falam sobre o processo de criação da coletânea “Caminho de Santiago: 25 visões peregrinas”.

 

Para ouvir o episódio, basta clicar em um dos links abaixo:

 

https://open.spotify.com/show/0Ltnw3TpSMP95X4LyKmdh9


https://anchor.fm/pedcast-do-caminho

sábado, 6 de janeiro de 2024

“Decaído”, do jornalista Sérgio Ramalho, conta a história do capitão Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime

  

Ex-integrante do Bope tinha ligações com a máfia do jogo do bicho e grupos de extermínio

 

O mais recente livro do jornalista Sérgio Ramalho acaba de chegar às livrarias: “Decaído”, que conta a história do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, e suas ligações com a máfia do jogo, a milícia e o clã Bolsonaro. Na linguagem dos instrutores do Bope, tropa de elite carioca, decaído é um termo para designar os soldados convertidos em mercenários. Aqueles que cruzam a linha do bem para o mal, como Lúcifer, o anjo decaído que se rebelou contra Deus.

 



Adriano da Nóbrega, o aspirante a oficial da Polícia Militar, infiltrado no Bope para servir à máfia do jogo do bicho, virou o capitão do Escritório do Crime e, em duas décadas, se tornou o chefe de uma implacável milícia de assassinos de aluguel e passou a explorar cassinos clandestinos. Conhecido após ser suspeito da morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), o Escritório do Crime teria assassinado três políticos do Rio de Janeiro: o deputado estadual Ary Ribeiro Brum (2007) e os vereadores Nadinho de Rio das Pedras (2008) e Alberto Salles (2009).



Sérgio Ramalho


Em “Decaído”, editado pela Matrix, o envolvimento de Adriano com a família Bolsonaro também é citado. Antes de se envolver com o crime, o militar era capitão do Bope e sua relação com a família do ex-presidente começou com o roubo de um carro do hoje senador Flávio, na Tijuca, em 2002. Após o episódio, Adriano passou a fazer segurança informal do jovem deputado estadual, pelo qual chegou a ser condecorado. Foi nessa época que o militar se envolveu no sequestro do filho do traficante Isaías do Borel, um dos chefes do Comando Vermelho. Adriano fugiu do Rio de Janeiro e foi morto em fevereiro de 2020 pela Polícia Militar da Bahia.