sexta-feira, 28 de abril de 2023

Live de lançamento de “Heranças, independência e vida” acontece hoje, às 20h, pelo Instagram da LV Comunicações

 

Todo dia a região central do Rio de Janeiro convida ao visitante uma viagem no tempo. No livro Heranças, independência e vida o leitor poderá conhecer algumas heranças dos 200 anos da independência do Brasil, através das lentes do fotógrafo Carlos Monteiro e textos do jornalista Ricardo Albuquerque. A obra é, na verdade, um encontro com a arte, a cultura, a religiosidade, a gastronomia e a vida.





A live de lançamento acontece hoje, às 20h, pelo Instagram da LV Comunicações: https://instagram.com/lvcomunicacoes?igshid=YmMyMTA2M2Y=




O Projeto tem produção e edição de Liane Versano, coordenação de Mônica Moutinho, projeto gráfico de Nelson Flores e assessoria de imprensa e redes sociais de Juliana Aquino.

 

Heranças, independência e vida é idealizado pela LV Comunicações, fomentado pelo edital Retomada Cultural 2 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa da Cidade do Rio de Janeiro.




quinta-feira, 27 de abril de 2023

“Cobaias da radiação”: novo livro de Tania Malheiros será lançado hoje (27), às 19h, no Café Lamas, no Flamengo

 

Investigação de quatro anos da jornalista Tania Malheiros revela os impactos da primeira instalação industrial nuclear em São Paulo

 

A primeira instalação industrial nuclear em São Paulo, entre os anos 40 e 50, deixou mortos desaparecidos e pessoas doentes. Documentos inéditos e fotos dessa história silenciada estão no livro Cobaias da radiação, da jornalista Tania Malheiros, e com prefácios de André Trigueiro e Cristina Serra.


Jornalista Tania Malheiros e seu "Radiação"


Trata-se da indústria nuclear Orquima, instalada no Brooklin, e da Usina de Santo Amaro (USAM), conhecida também como Nuclemon, na capital paulista, que com a exploração de mão-de-obra de operários os tornaram verdadeiras “cobaias da radiação”.

Nos anos 90, a jornalista Tania Malheiros, autora do livro, publicou as primeiras denúncias do caso em reportagens no Estado de S. Paulo e no Jornal da Tarde. A partir da reportagem, um processo foi aberto para investigar as vítimas e consequências deixadas pelas usinas nucleares, durante décadas.


 

Tania levou adiante as investigações, ao longo dos últimos quatro anos, com depoimentos emocionantes das vítimas e familiares. “O livro se propõe a jogar luz sobre um dos maiores crimes de exploração de mão-de-obra operária ocorrido no Brasil. Espero que possa contribuir para que se faça justiça com as vítimas e representantes dos mortos”, disse a autora.

 

O lançamento do livro Cobaias da Radiação – a história não contada da marcha nuclear brasileira e de quem ela deixou para trás será realizado hoje (27), a partir das 19h, no Café Lamas (Rua Marquês de Abrantes, 18), Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro.


 

SERVIÇO:

Lançamento do livro: “Cobaias da Radiação – a história não contada da marcha nuclear brasileira e de quem ela deixou para trás”

Autor: Tania Malheiros

Prefácio: Cristina Serra e André Trigueiro

Local/hora: Café Lamas – Rua Marques de Abrantes n. 18, Flamengo, Rio de Janeiro/RJ | 19h00

Edições da Autora

Valor: R$ 50,00 aquisição e contato pelo Instagram @malheiros.tania

Sinopse: Livro-reportagem revela, com documentos inéditos, a obscura história da primeira instalação industrial nuclear brasileira e a desumana exploração da mão-de-obra operária, cujas vítimas, ignoradas pelo Estado, são as “cobaias da radiação”.

terça-feira, 25 de abril de 2023

“Lona Poética 25 Anos Depois” é atração na Areninha Carioca Hermeto Pascoal, em Bangu, com vários nomes da atual literatura brasileira

 

A arte da palavra vai encantar o público de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, dia 26, em três sessões (9h30, 13h e 15h), com o projeto “Lona Poética 25 Anos Depois” na Areninha Carioca Hermeto Pascoal (Praça 1º de Maio, s/nº, Bangu), que volta à cena com novos e veteranos escritores da literatura brasileira contemporânea em três mesas e horários diferentes: Henrique Rodrigues e Sabrina Azevedo; Érico Braga Barbosa Lima e Elizabeth Manja; Suzana Vargas e Bruna Mitrano. Mediação do poeta e escritor Humberto Mello, idealizador do seminário.

 

Areninha Carioca Hermeto Pascoal

A cada sessão, dois autores serão homenageados, começando com Ivan Junqueira (3/11/1934–3/7/2014) e Bruno Tolentino (12/11/1940–27/6/2007), segue com Pedro Lyra 28/01/1945–23/10/2017) e Thiago de Mello (30/3/1926–14/1/2022) e fecha a programação do evento com Ferreira Gullar (10/9/1930–4/12/2016) e Neide Archanjo (15/ 09/1940 – 14/01/2022).

 

Entre todos, o poeta, escritor, jornalista e teatrólogo que ocupou a cadeira número 37 na ABL foi presença marcante na primeira edição do seminário em 1997 na então Lona Cultural Hermeto Pascoal, hoje “Areninha de Bangu”. Já Suzana Vargas, Henrique Rodrigues, Érico Braga Barbosa Lima e o próprio Humberto Mello, destaques da nova edição, participaram da estreia do projeto.

 

O público poderá participar presencialmente ou pela transmissão ao vivo no Instagram da produtora @aoesteprojetos, com tradução em Libras. Projeto e produção: Urbana Textos e Livros e A Oeste Projetos.


 


1ª edição da “Lona Poética”

Em 3 de novembro de 1997 iniciava o Lona Poética, na então Lona Cultural Hermeto Pascoal, hoje Areninha Carioca Hermeto Pascoal, em Bangu, com a presença do poeta Ferreira Gullar. Foram oito dias de intensa atividade literária para um público formado, principalmente, de alunos da rede de ensino da Zona Oeste. Participaram poetas de prestígio como Ivan Junqueira, Bruno Tolentino, Astrid Cabral, Neide Archanjo, Suzana Vargas, Claudio Murilo Leal, Pedro Lyra e Roberto Pontes. Também abriu-se a oportunidade para jovens poetas e estreantes de todas as idades como: Henrique Rodrigues, Érico Braga Barbosa Lima, Humberto Mello, Delayne Brasil, Rosa Born, Laura Esteves, entre outros. Homenageou-se poetas consagrados falecidos como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Augusto dos Anjos e Dante Milano, por meio de audição de gravações de poemas falados pelos próprios autores, canções e vídeos documentários.

 

Participantes:

HERNRIQUE RODRIGUES

Publicou 20 livros, entre poesia, crônica e romance, infantil e juvenil, tendo sido finalista do Prêmio Jabuti por Rua do Escritor: crônicas sobre leitura (Malê). Seu romance “O próximo da fila”  (Record) foi adotado em escolas de todo o país e publicado na França. Já palestrou em espaços culturais no Reino Unido, França, Portugal, Espanha e Bélgica, onde coordenou a residência artística Cine Luso, em 2019. É colunista do portal PublishNews, onde escreve sobre a vida literária.

 

Henrique Rodrigues (Foto: José Junior)

SABRINA AZEVEDO

É poeta, atriz, escritora, roteirista, compositora e produtora. Bicampeã do Slam RJ (Campeonato Estadual de Poesia Falada) por dois anos consecutivos. Em 2019, venceu o Torneio Nacional Singulares de Poesia. Já compôs música para as cantoras Pocah, Iza, Rebeca e Bianca. Participou de dois campings Musicais: um pela Sony Music e outro pela Universal Music. É também membro fundadora do coletivo NósdaRUA e coordenadora da rede de Slams do Rio de Janeiro.

 

Sabrina Azevedo

ÉRICO BRAGA BARBOSA LIMA

O carioca é poeta, escritor, músico, compositor, aikidoista 2º dan, mestre e doutor em literatura brasileira, com experiência em formação  de leitores. Foi coordenador da Cátedra UNESCO de Leitura PUC Rio, pesquisador do Instituto Interdisciplinar de Leitura PUC-Rio e membro da RELER, professor de diversas universidades do Rio de Janeiro (USU, UGF, UniverCidade, PUC-Rio) de 2002 a 2018 e tem mais de 15 livros publicados em poesia e crítica. Atualmente é consultor e editor da Editora Antigo Leblon e da AL Consultoria Literária.

 

Érico Braga Barbosa Lima

ELIZABETH MANJA

É professora, poeta, curadora e gestora cultural/ fundadora do Instituto Territórios Diversos e Biblioteca Estação 67. Graduada em letras, possui especialização em Literatura Brasileira/ UERJ, cursou Produção Cultural UQ/ PACC/ UFRJ. Foi eleita Conselheira Municipal de Cultura representando a Zona Oeste na cadeira de Economia Criativa. Tem poesias, textos e prefácios publicados em jornais, revistas, sites, antologias, exposições e livros. Seu ativismo social atravessa questões como democratização dos acessos culturais à Zona Oeste da cidade do RJ, livro, leitura, literatura e o combate ao racismo. Recentemente recebeu da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura a maior honraria cultural da cidade, a Medalha da Ordem do Mérito Cultural Carioca 2022.

 

Elizabeth Manja

 SUZANA VARGAS

É poeta, autora de literatura infantil e juvenil, ensaísta, professora de literatura, Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especializou-se na área de leitura e viaja pelo país ministrando oficinas de leitura para professores e agentes de leitura. Há mais de 20 anos, faz a curadoria de importantes projetos literários para feiras e eventos nacionais e internacionais como as Bienais do Livro do Amazonas, do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Primavera dos Livros, a Campanha Paixão de Ler e os Encontros com a Literatura Latino-Americana do Centro Cultural do Banco do Brasil. É curadora do projeto Estação Pensamento & Arte da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Há 18 anos criou e coordena o espaço de oficinas de criação literária Estação das Letras – único no país. Em 2012, foi nomeada Coordenadora Nacional do Projeto Caravanas de Escritores, do Ministério da Cultura/ Fundação Biblioteca Nacional. Possui 16 livros publicados, entre eles, Caderno de Outono, indicado ao Prêmio Jabuti e o ensaio Leitura: uma aprendizagem de prazer. Tem poemas traduzidos na Itália, EUA, Espanha, Alemanha e França entre outros países.

 

Suzana Vargas


BRUNA MITRANO

Filha de camelô, neta de lavadeira, escritora, editora, professora e mestre em Literatura Portuguesa pela UERJ. Tem poemas publicados em jornais, revistas e antologias no Brasil e no exterior. Foi autora convidada do Arte da Palavra e dos Encontros Literários, do Sesc; do festival Que Legado, no Sérgio Porto; da III Festa Literária do Pelourinho; dentre outros projetos, festivais e eventos. Idealizou e ministrou os cursos “Poesia de Denúncia” e “Poesia, Periferia e Embate”, no Centro de Apoio ao Escritor (CAE) do Museu Casa das Rosas. Sua poesia  foi tema do documentário “A 70 km do mar”, de Alberto Pucheu. É autora do livro Não (Editora Patuá, 2016).


Bruna Mitrano

 

HUMBERTO MELLO (mediador)

Idealizador e produtor do projeto Lona Poética. O poeta, escritor, produtor e designer têm mais de 25 anos de experiência em produção cultural e design gráfico, incluindo produções no exterior e participações em festivais internacionais de poesia. Trabalhou por dez anos na Arco Arquitetura e Produções, tendo sido responsável pela arte de dezenas de livros, exposições no Brasil e no exterior, entre outros projetos gráficos. A partir de 2011 produziu vários shows na Zona Oeste : 90 anos de Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Mart’nália, Fundo de Quintal, Diogo Nogueira, Almir Guineto, João Bosco, entre outras produções.

 

Humberto Mello

Serviço:

Lona Poética 25 Anos Depois”. Entrada franca.

O encontro literário visa formar novos leitores na zona oeste. Participação presencial ou pela transmissão ao vivo no Instagram da produtora @aoesteprojetos, com tradução em Libras.

 

Dia: 26 de abril, quarta-feira, com 3 sessões

Horários: 9h30 | 13h | 15h

 

Programação:

Mediação: Humberto Mello (poeta e escritor)

 

· 9h30 - Henrique Rodrigues e Sabrina Azevedo

Homenageados: Ivan Junqueira e Bruno Tolentino

· 13h - Érico Braga Barbosa Lima e Elizabeth Manja

Homenageados: Pedro Lyra e Thiago de Mello

· 15h - Suzana Vargas e Bruna Mitrano

Homenageados: Ferreira Gullar e Neide Arcanjo

 

Local: Areninha Carioca Hermeto Pascoal

Endereço: Praça 1º de Maio, s/nº - Bangu – RJ

Telefone: 2437-2651

Capacidade: 300 lugares (arquibancadas)

Duração: 1h30 por sessão

Entrada: gratuita

Classificação etária: livre

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Favelivro e Unidos da Tijuca inauguram Biblioteca Leila Sterenberg na quadra da escola de Samba

 

A Favelivro e o Instituto de Cidadania da Unidos da Tijuca inauguram nesta terça-feira, dia 25, às 14 horas, a Biblioteca Leila Sterenberg, na quadra da escola de samba (Rua São Miguel, 430), no Borel, na Tijuca. Será a primeira biblioteca da Favelivro a funcionar dentro de uma escola de samba e contará com a presença da jornalista na abertura.


Jornalista Leila Sterenberg

 “Esse convite da Favelivro me enche de orgulho e mexe com duas paixões: livros e samba. Quem frequentou a quadra da Mangueira no fim dos anos 80, começo dos 90, com certeza me viu evoluindo com o incrível Mestre Delegado. Tudo que conquistei na vida profissionalmente foi através da minha dedicação aos livros. Acredito muito no poder de transformação da educação. (Obrigada, CAp-Uerj). Tenho pedido doações de livros e fico muito honrada em participar desse projeto da Favelivro”, conta Leila Sterenberg.

 

Poucos sabem, mas a jornalista que fala sete idiomas, diz no pé, é cria do Grajaú, Zona Norte do Rio, e, além de uma óbvia conexão com livros e estudos,


Jornalista Leila Sterenberg na Biblioteca que leva seu nome

tem uma forte ligação com o samba desde menina. Foi porta-bandeira do bloco Simpatia é Quase Amor, e na Mangueira, atuou como porta-bandeira da verde e rosa nos ensaios. Começou a desfilar na ala das crianças da União da Ilha e seguiu integrando os desfiles da Caprichosos de Pilares, Em Cima da Hora, Lins Imperial, Paraíso do Tuiuti e Mangueira.    

 

Leila Sterenberg vem arregimentando o apoio de amigos como a novelista e cineasta Rosane Svartman, a jornalista Flavia Oliveira, o escritor Marcelo Rubens Paiva e o jornalista André Trigueiro para conseguir mais doações para a biblioteca com seu nome e para as 30 outras criadas e mantidas pelo Favelivro.

 

O projeto Favelivro nasceu em 2012 do encontro entre dois amigos, a professora de Literatura Verônica Marcílio e o livreiro Demézio Batista, com a meta de incentivar a leitura e democratizar o acesso aos livros. De lá para cá, inauguraram 30 bibliotecas em espaços economicamente vulneráveis. “O projeto nasceu do nosso amor pelos livros e da percepção de que o livro ainda é artigo de luxo nas mãos de algumas pessoas, principalmente daquelas que estão em periferias e comunidades. Então nós resolvemos reverter essa situação. Além das bibliotecas, promovemos contação de histórias, rodas de leitura, levamos artistas e escritores em escolas públicas para conversarem com os alunos”, explica Verônica.       

 

O Instituto de Cidadania da Unidos da Tijuca que abrigará a biblioteca atende público de todas as idades oriundos das escolas de Ballet, Jiu Jitsu, Basquete, Capoeira, Luta Olímpica, dos projetos de Ginástica e Reforço Escolar que mantém. “A Biblioteca Leila Sterenberg terá como foco principal fortalecer o poder da leitura nas nossas crianças e adolescentes nesse século da Era Digital”, define Felipe Vieira, presidente do Instituto de Cidadania da Unidos da Tijuca, a ramificação social da GRES Unidos da Tijuca.

 

Para doar livros ou pedir a criação de uma biblioteca os interessados devem entrar em contato pelo perfil @favelivro no Instagram ou pelo telefone (+55 21) 98366-8117.

domingo, 23 de abril de 2023

Comemora-se hoje, 23 de abril, o Dia Mundial do Livro

O Dia Mundial do Livro, ou simplesmente Dia do Livro, é comemorado anualmente em 23 de abril e, além de homenagear várias obras literárias e seus autores, a data também busca conscientizar as pessoas sobre os prazeres da leitura. No Dia Mundial do Livro também é celebrado o Dia dos Direitos de Autor.



A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) criou a data do "Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor" para encorajar as pessoas, especialmente os jovens, a descobrirem os prazeres da leitura, e conhecerem a enorme contribuição dos autores de livros através dos séculos.

 

Uma tradição catalã ligada aos livros já existia no dia 23 de abril, e parece ter influenciado a escolha da Unesco. Na tradição catalã, no dia de São Jorge (23 de abril), é costume dar uma rosa para quem comprar um livro. Trocar flores por livros já se tornou tradição em outros países também.

 

Origem do Dia Mundial do Livro

A Unesco escolheu a data do Dia Mundial do Livro em 1995, em Paris, durante o XXVIII Congresso Geral. O dia 23 de abril foi escolhido por ser a data da morte de três grandes escritores da história: William Shakespeare, Miguel de Cervantes, e Inca Garcilaso de la Vega. 23 de abril é também a data de nascimento ou morte de outros autores famosos, como Maurice Druon, Haldor K.Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.