terça-feira, 29 de setembro de 2020

Funarte lança livro sobre a atriz Marina Miranda nesta quarta-feira (30)


Escrito por Clóvis Correa e prefácio de Ricardo Cravo Albin, "Marina Miranda - Além da 'Crioula Difícil'” homenageia a primeira humorista negra com destaque na TV brasileira

 

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lança, nesta quarta-feira (30), o livro Marina Miranda – Além da Crioula Difícil, escrito pelo jornalista, roteirista, dramaturgo e produtor de Clóvis Corrêa. O lançamento será através de um bate-papo com o autor, às 17h, no canal da Funarte, no Youtube - www.youtube.com/funarte.

 

A obra, um tributo à trajetória da cantora e atriz, a primeira humorista negra com destaque na televisão brasileira, será apresentada no dia do aniversário de 90 anos da artista. No livro, com prefácio de Ricardo Cravo Albin, Clóvis Corrêa apresenta o percurso da artista, em teatro, cinema, rádio e televisão.

 

Ela fez sucesso nas décadas de 1970 e 1980, famosa ao lado de Tião Macalé, no quadro Crioulo e Crioula Difícil, do famoso programa cômico de TV Balança mas Não Cai. Iniciou nos anos 50, cantando ópera na Rádio Nacional. Mas consagrou-se como intérprete de marchinhas, o que alavancou sua carreira de comediante.



 
Serviço:

Lançamento do livro Marina Miranda - Além da Crioula Difícil, de Clóvis Corrêa

Edições Funarte

168 páginas.

Bate-papo com o autor: dia 30 de setembro, quarta-feira, às 17h: www.youtube.com/funarte

Aquisição: Livraria Mário de Andrade (Funarte).

Encomendas para todo o Brasil, pelo e-mail: livraria@funarte.gov.br.

Preço: R$ 30,00.

Mais informações: www.funarte.gov.br.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Editora Piraporiando lança livros digitais animados narrados por crianças

 

Design das histórias, sonorização e interatividade proporcionam uma experiência única de leitura; títulos abordam a diversidade

 

Já imaginou livros digitais animados e narrados por crianças? É uma nova proposta de leitura online idealizada pela Piraporiando, editora especializada em livros e projetos educativos focados na diversidade. O projeto foi desenvolvido para proporcionar uma experiência única de leitura para crianças, inclusive aquelas que ainda não estão alfabetizadas ou que possuem deficiência visual. 

 

Uma das novidades é que os livros digitais da Piraporiando são todos narrados por crianças. A sonorização é composta por músicas inspiradas nas atividades que a editora realiza tais como mediação de leituras e contação de histórias, que incentivam a leitura, educam, emocionam, envolvem e divertem. 

 

“Geralmente os adultos que narram as histórias em e-books. Como todo nosso trabalho é focado no protagonismo da criança porque não elas mesmas contarem as histórias? Queremos gerar conexões, transmitir as mesmas emoções que estão nos nossos livros físicos no formato digital”, destaca Janine Rodrigues, escritora e fundadora da Piraporiando

 

Livro digital e desenvolvimento cognitivo das crianças

Para a autora, os livros físicos são sempre muito importantes e não são substituíveis.  Por isso, o projeto do livro digital animado levou em consideração aspectos importantes no desenvolvimento cognitivo das crianças. O manuseio faz com que ela perceba, por exemplo, como o tempo passa. Os designs das cenas das histórias também trazem uma experiência de leitura diferenciada. 

 

“As animações não são todas automáticas e a criança clica na tela para algumas coisas acontecerem. É bacana pois ela precisa executar algumas ações. A interação com o livro faz com que elas reflitam sobre a sua relação com o tempo e espaço. Fazemos questão de respeitar o tempo de leitura de cada criança”, conta Janine. 

 

Títulos abordam diversidade e temas complexos com crianças

As publicações da Piraporiando abordam a cultura afro-brasileira, a empatia, as emoções e demais temas importantes a serem tratados junto ao público infanto-juvenil como bullying, manterrupting (quando meninas são interrompidas por meninos), empatia, inclusão, medo. Sempre com uma linguagem livre, leve, divertida e educativa.  São eles:


- Nuang, Caminhos da Liberdade

 

Os Uthando eram conhecidos por sua sabedoria, pela honra de suas palavras e por sua beleza preta. As mulheres eram detentoras de conhecimentos milenares e tinham grandes cabelos crespos, belos como coroas.


Nuang, uma Uthando alegre e talentosa, gostava de deitar no colo de sua avó e ouvir histórias. Um terrível acontecimento mudou o percurso de seu caminho. É a fé em Nzambi, a força da memória, a união e a confiança que darão força para Nuang e seu povo reconquistar a liberdade que até hoje, todos nós, ainda buscamos alcançar.


Temáticas: Cultura afro-brasileira, educação antirracista, linguagens, autoconfiança, coragem, persistência.


- Onde está o Boris?

Muita preguiça, um dia de chuva, um gato curioso, e uma menina zureta das ideias. Samantha não imaginava a confusão em que se meteria quando decidiu não fechar a janela de seu quarto. E Belinda se recusou a esperar. E você? Sabe onde está o Boris?

 

A obra literária acompanha um encarte que propõe a construção de uma nova narrativa a partir da história do livro. As atividades incluem: recorte, escrita e atividades com realidade aumentada.


Temáticas: manterrupting e capacidade de pessoas com deficiência, paciência, empatia, comunicação, tolerância, persistência.


- As Duas Bonecas Azuis

As bonecas sem boca insistiam em chamar Labele para brincar. Mas Labele, desconfiada, nada enxergava, e ficava longe da casa de palha. Venha você também descobrir o mistério da casa de palha da rua cem.

 

Temáticas: medo, preconceito, a verdade, comunicação, resistência às frustrações, controle dos impulsos.

 

- Histórias do velho Nestor, contando seus contos de horror


Histórias do velho Nestor, contando seus contos de horror apresenta a história de um velho que, com sua capa preta, sua estranha caixa de madeira, suas grandes olheiras e seu apavorante modo de andar, assusta a todos da cidade.
Cansado da má fama do lugarejo o embaixador decreta que o tal velho deverá ir embora. Um menino serelepe, interessado em ganhar as recompensas oferecidas pelo embaixador acaba descobrindo a verdadeira história do velho Nestor…


Temáticas: preconceito, amizade, lealdade, ética, empatia, tolerância, coragem, paciência.

 

- No Reino de Pirapora

Pirapora adorava tudo que era bola. Tudo de mais redondo. Tudo em forma de argolas. E tudo aquilo que possuía bolinhas, Pirapora tinha. No reino de Pirapora as crianças choravam gotas de amora por que só com brinquedos bem redondos todas podiam brincar. Mas tudo vai mudar, quando o menino do brinquedo proibido no reino de Pirapora chegar.

 

Temáticas: bullying, solidão, o poder da empatia, paciência, empatia, comunicação, tolerância.


Contos Piraporianos

Três histórias prometem atiçar a nossa imaginação. A primeira é a história de dois gatos. Um vive num mundo onde só existe dia. O outro vive num mundo onde só existe a noite. Cansados das mesmices os gatos resolvem atravessar a barreira do tempo e mudam de lado. Logo reconhecem as belezas trazidas por este novo olhar. E assim nasce o mundo tal qual conhecemos hoje, onde dia e noite compartilham o mesmo mundo.

 

A segunda história é de Zabeleu. Um menino que vê tudo de cabeça para baixo. Irritado ele assopra, assopra, assopra…para que tudo fique no lugar que ele deseja. Mas nada adianta. Até que ele decide olhar do mesmo lugar onde estão as coisas que o incomodam.


E tem também a história sobre uma menina que passeia por lugares já conhecidos porém, com um despertar das belezas ainda não vistas. Kauara leva a menina a uma viagem pelas cores, pela história, pelos sons. E reconhecendo sua própria beleza a menina começa então a enxergar as belezas que estão a sua volta.

 

Temáticas: respeito ao olhar do outro, riqueza da diversidade, autoconhecimento, autoconhecimento, empatia, comunicação.

 

Os livros digitais animados podem ser adquiridos pelo site da Piraporiando www.piraporiando.com pelo valor de R$18,90.

Editora convida para participação na Coletânea “Esperança em Tempos de Pandemia”


Em tempos de incertezas, o que nos resta é a esperança. Esperança de que tudo passará e sairemos mais fortes desta! Pensando nisso, a Editora Proverbo convida os autores nacionais para participarem da coletânea “Esperança em Tempos de Pandemia”.

“Para contribuirmos com o debate sobre os desafios desse momento e daqui para frente, estamos produzindo uma coletânea de textos literários (crônica, conto ou poesia), com foco narrativo em 1ª ou 3ª pessoa, sobre esse período, suas preocupações e perspectivas futuras,” explica Vilson Ferreira, Editor-chefe da Proverbo.


Estamos em busca de escritores que queiram contar (em poema, crônica ou contos) histórias, sonhos e CERTEZAS revestidas de ESPERANÇA!


Esta coletânea não é um concurso e não é paga! Os valores apresentados são referentes a quantidade de livros que o autor receberá.


A jornalista e escritora Roberta de Souza foi convidada para organizar essa coletânea, que já se desenha como uma das mais especiais organizadas por ela.


Mais informações podem ser obtidas pelos interessados através do site https://proverboeditora.com.br/esperanca-em-tempos-de-pandemia/

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Em live hoje, às 17h, jornalista Álvaro Miranda lança seu novo livro: "Tribunal de Contas no Brasil"

 


O livro Tribunal de Contas no Brasil: a falsa cisão entre técnica e política, de autoria de Álvaro Miranda, jornalista e doutor em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento, será lançado hoje (17), em live às 17h, pelo Facebook da Editora da UFRJ (https://www.facebook.com/editora.ufrj/live/) ou pelo canal do YouTube do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (https://youtu.be/nUJyd0zDA-c).

Além do autor, a live de lançamento contará com a participação de Paula Nazareth, auditora do TCE-RJ, e de Helid Raphael de Carvalho, pesquisador do Laboratório de Estudos em Política Internacional – Lepin/UFF.

 

A transmissão tem apoio institucional do Fórum de Ciência e Cultura e da Diretoria de Acessibilidade da Reitoria da UFRJ (Dirac), que disponibilizará tradutores de Libras/Língua Portuguesa para tradução ao vivo do debate.

 

ABORDAGEM INÉDITA

Ao longo da publicação, o autor procura desfazer alguns mitos e lendas sobre os tribunais de contas e oferecer uma interpretação sobre as motivações políticas e econômicas que deram origem, no Brasil, a essa instituição europeia, no fim do século XIX e no contexto das primeiras quatro décadas da trajetória republicana.


Álvaro Miranda aborda também os conflitos que marcaram a criação dos tribunais de contas estaduais, a partir das décadas de 1940 e 1950, e analisa as relações federativas e os nexos entre o Tribunal de Contas e a emancipação dos municípios, objeto de debates das Assembleias Constituintes de 1934 e 1946. Reflete ainda sobre o período da Assembleia Constituinte de 1987/1988, em que os políticos debateram modelos de tribunais de contas e chegaram a um desenho que é fruto da combinação do antigo e do novo. Procura, por fim, discutir os atuais dilemas desses tribunais.

 

Veja abaixo dez questões do tema tratado no livro:

 

1) por que o Brasil resolveu criar um Tribunal de Contas antes de definir como seria o Poder Judiciário? Isso, há 130 anos.

2) como os primeiros constituintes republicanos (1891) reagiram à sua criação por decreto?

3) quem e por que criou os tribunais de contas estaduais?

4) quais as relações dos problemas da instituição com a forma federativa?

5) o critério de indicação dos dirigentes dessas cortes seria mesmo o problema central dos seus dilemas?

6) por que o TCU só ganhou essa denominação em 1967 durante a ditadura?

7) por que tantos dilemas materializados em oito propostas discutidas na Constituite de1987/1988? Quem participou desse debate?

8) por que um programa de modernização desses tribunais precisou, na década passada, do financiamento de um organismo internacional?

9) o que esse tipo de órgão fiscalizador tem a ver com as questões da representação política?

10) o que se quer dizer com a expressão de Norberto Bobbio, a falsa cisão entre técnica e política?

 

O livro está à venda em www.editora.ufrj.br e nas lojas da Livraria da Travessa.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Professora universitária lança livro sobre a quarentena

 

Apesar de às vezes parecer que não, o ser humano é um bicho que precisa muito mesmo um do outro. (pg 10)

É notório que a quarentena isolou e igualou todos os seres humanos. Trouxe um sentido grande de empatia e amor para muitos e desenhou claramente para a maioria, a realidade da vida. E não foi diferente com a Professora Adjunta na Faculdade de Educação da UFF, Andrea Serpa.

Porém, munida de todo medo, todas as angústias e todas as notícias que chegam até ela através da janela virtual que brota em sua residência, resolveu ser um ponto fora da curva, uma voz de resistência. Andrea hasteou sua bandeira do #ficaemcasa e produziu o livro Diários da Quarentena, sob o selo da Editora Proverbo, uma obra preciosamente forte, dura e, ao mesmo tempo, delicada, onde espelha, não só o que vai em sua alma, mas também compara os dias atuais com suas experiências, ainda vívidas em sua alma.

(...) Meus sentimentos...

Outra professora?

Outra enfermeira?

Outro doutor?

Meus sentimentos...

(Trecho do poema Meus Sentimentos, pág 49)

“As palavras, companheiras de longa data, voltam para salvar, acolher e promover encontros, em meio a essa avalanche de notícias e sentimentos, que todos vivemos neste momento histórico”. Explica a escritora.

Sem pretensões acadêmicas, apesar das marcas inevitáveis de sua formação, na obra, Andrea Serpa compartilha uma coletânea de palavras, sentimentos e ideias. Porque, apesar da distância, é fundamental ao ser humano seguir compartilhando afetos.

Sobre a autora:

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro atuou por nove anos como professora do Ensino Fundamental, Apoio à Direção, Sala de Leitura e no PEJA.

Possui vasta experiência na área de Educação., com trabalhos e projetos desenvolvidos no SINTUFRJ – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ; como Coordenadora do Programa de Criança Petrobrás no CEASM – Centro de Estudos e Ações Sociais da Maré; no CEDERJ – e como Tutora Presencial no Curso de Pedagogia à distância (UERJ).

Atualmente é Professora Adjunta na Faculdade de Educação da UFF, onde desenvolve e participa de projetos de ensino, pesquisa e extensão no Campos de Estudo do Cotidiano Escolar, com ênfase em alfabetização, avaliação, currículo e formação de professores, na graduação e pós graduação.

Organizou e atua como Coordenadora do Laboratório de Brinquedos da Faculdade de Educação, onde orienta projetos de pesquisa, ensino e extensão. Desenvolve o projeto de extensão “Contar & Encantar: a contação de histórias na formação docente”.

Jornalista José Maria de Aquino resgata histórias do futebol no livro “Minha Vida de Repórter”

 

Obra resgata os bastidores e curiosidades de fatos reais vividos pelo jornalista ao longo de mais de quatro décadas de coberturas nacionais e internacionais. Lançado pela Editora Letras do Brasil, livro destaca a importância do papel do repórter num período pré-internet e traz como apêndice um “caderno de reportagens” com transcrições fiéis dos trabalhos originais tal como foram publicados na época.


Minha Vida de Repórter não é um livro de memórias tampouco uma autobiografia do jornalista José Maria de Aquino. A obra, que em 388 paginas reúne um fabuloso compilado de fatos reais vividos por ele ao longo de mais de quatro décadas de reportagem. É uma aula de jornalismo. E uma demonstração de amor pelo ofício de contar histórias. Não à toa, boa parte do conteúdo fora redigido por anos a fio sem a pretensão de um dia virar um livro.

 

Um longo bate-papo ao sabor de uns tragos à mesa de um bar com Obdulio Varella, o carrasco do Brasil na Copa de 50. As informações exclusivas sobre o primeiro casamento de Pelé. Os bastidores da preparação da seleção brasileira em 70 e o plano liderado pelos jogadores para convencer Zagallo a escalar o time que eles julgavam capaz de levantar o tricampeonato mundial. Uma conversa dramática com João do Pulo à beira da depressão após a amputação da perna mutilada num acidente. O olho clínico do jornalista observador para descobrir, no meio tantas estrelas já consagradas, a magia de uma menina desconhecida chamada Nadia Comaneci. As artimanhas para driblar a vigilância do hospital americano para obter uma entrevista exclusiva com Tostão horas antes da cirurgia da retina. As aventuras, os dissabores, os contratempos e os truques de um repórter para enfrentar toda a sorte de dificuldades em coberturas internacionais sem as facilidades tecnológicas de hoje.



Sobre o autor

José Maria de Aquino é jornalista e advogado. Nasceu em 18 de agosto de 1933, em Miracema, interior do Estado de São Paulo. Sua carreira como jornalistra foi iniciada em 1966, no extinto Jornal da tarde, como repórter. No mesmo ano, ganhou o Troféu Pena de Ouro da Aceesp (associação dos Cronistas Esporivos do Estado de São Paulo), com a matéria “Filpo, um amor antigo”, assinada em parceria com Milton José de Oliveira. Também no JT conquistou, ao lado do fiel companheiro Michel Laurance, o Prêmio Esso de Jornalismo em 1969, com a reportagem “O jogador é um escravo”, reproduzida neste livro.