quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Jornalista Luis Pimentel lança seu segundo romance: "Alguém vai ter que pagar por isso"

 

O segundo romance do jornalista e escritor Luis Pimentel – “Alguém vai ter que pagar por isso” - já está disponível no catálogo e na loja da Editora Faria e Silva (https://fariaesilva.com.br/.../alguem-vai-ter-que-pagar.../).

 


O horror, a miséria, a violência, as distopias e pandemias que nos assustaram nos últimos dois anos são os personagens centrais deste livro.




O autor planejava uma movimentada sessão de lançamento, com a presença dos amigos, mas a pandemia do novo coronavírus o fez mudar de ideia. Por isso, ele deixa um recado para os leitores: “Quem tiver interesse em ler pode encomendar (sem susto) diretamente na editora, com todas as garantias. Quem puder, repassa para outros amigos. Como diria o camelô, não precisa Prática nem tampouco Habilidade; qualquer criança brinca, qualquer adulto se diverte. Dá essa força aê!”, pede Luis Pimentel, com seu jeito alegre e irreverente de ser.


Alguém vai ter que pagar por isso é romance-crônica-conto-reportagem… Tudo junto. Olhar denunciador sobre as agruras dos afastados da sociedade. A vida dessas pessoas se entrelaçando na lama onde foram atiradas, contada com tanta poesia que me lembrou da obra do Juan Rulfo. ´Cidade crônica´ define a narrativa, pois Cidade é uma doença que todos contraímos. Narrativa emocionante, resumo destes tempos quando se refere que ´o céu e o mundo desabam sobre o mundo e todo mundo´. Fiquei incomodadamente encantado. Essas histórias acontecem e são jogadas na lixeira do cérebro, neste mecanismo de sobrevivência que temos para não enlouquecer de realidade.”

(Nani, cartunista e escritor)

 

(…) um grito de frustração com o irracional do nosso sistema de vida, da violência a que somos hora a hora expostos desde a infância à velhice. É um contrassenso testemunhar que realmente vivemos rodeados desse presente insalubre para a alma. A amargura do cotidiano – que é deixada como recibo para o aleatório paradeiro das mortes, das chacinas, da violência – não poderia ser melhor expressada. Grito sufocado na garganta por quem já presenciou muita injustiça. Um texto delicado para assunto duro e verdadeiro, que fere as entranhas. Um soco, um tapa para que se acorde, pois nada disso pode continuar impune.

(Ladyce West, escritora)

 

Ficção e realidade vão desenhando, aos poucos, um mapa real da cidade. Cenas do horror de todos os dias, retratadas nas páginas de jornal, na voz do rádio, nas falas das pessoas, vidas e mortes unidas numa verdadeira tragédia, cuja impunidade gera revolta e indignação. O texto vai muito além de situações isoladas, pois estão unidas pelos mesmos fatos, a mesma temática e personagens que perpassam os relatos, formando uma grande crônica indignada e crítica de todas as formas de violência da cidade. Em alguns capítulos sobressai o relato; em outros, a ficção. No geral, há uma fusão equilibrada entre eles. A indignação do título está muito presente em todo o texto.

(Gentil Corazza, escritor)

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Evento online HOJE (19) marca lançamento de livro sobre a Festa do Divino Espírito Santo


Será às 19h, pelo YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=9k0EeF2RMT4


A Festa do Divino Espírito Santo encontra na histórica cidade de Pirenópolis o cenário ideal para uma celebração grandiosa, realizada ao longo de dois meses, entre a Páscoa e Corpus Christi. O processo ritual é iniciado pelas folias, que percorrem ruas, estradas e fazendas portando como sacra as bandeiras do Divino, cantando e recolhendo donativos para a grande festa na cidade. A tríade folias – Império – cavalhadas sintetiza distintos modos de devoção e representa simbolicamente a própria diversidade da experiência cristã.

 

E é nesse clima festivo que a Coleção Primeiros Campos e a Editora Autografia convidam para o lançamento do livro “A Folia do Divino: devoção e diversão na festa do Espírito Santo em Pirenópolis, Goiás", de Felipe Berocan Veiga. O evento será online e acontece nesta quinta-feira (19), às 19h, através do YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=9k0EeF2RMT4)

 


A Folia do Divino: devoção e diversão na festa do Espírito Santo em Pirenópolis, Goiás" é fruto de uma pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Antropologia na Universidade Federal Fluminense (UFF). O trabalho é de muitos modos um retorno ao passado, que alia a sensibilidade da análise etnográfica com a acurada observação de um fotógrafo, acostumado orientar o olhar sobre os detalhes que fazem toda diferença na descrição social. Um trabalho que encanta por sua forma viva e cuidadosa de representar a vida do Divino, em Pirenópolis (Goiás).

 

A coleção “Primeiros Campos” visa publicar produções acadêmicas de pesquisadores em formação na área de Antropologia, ainda restrita aos meios acadêmicos. A proposta não é apenas incentivar pesquisadores a publicarem suas dissertações de mestrado, mas trazer ao leitor a possibilidade de acessar pesquisas de ponta, sobre temas atuais e socialmente relevantes.

 

A ideia surgiu a partir da experiência da organizadora da coleção, Ana Paula Mendes de Miranda, quando esteve à frente da coordenação do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense.

 

Serviço:

Lançamento de A Folia do Divino: devoção e diversão na festa do Espírito Santo em Pirenópolis, Goiás

Autor: Felipe Berocan Veiga

Editora Autografia (2020)

Data: Dia 19/11 (quinta-feira)

Horário: 19h

Evento online: https://www.youtube.com/watch?v=9k0EeF2RMT4

5º Volume da Coleção Primeiros Campos

212 páginas

R$ 65,00 (frete sob consulta)


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Escritor Bruno Black hoje (6) no Câmbio Literário



 

Vem aí a 2ª edição do FLISGO - Festival Literário de São Gonçalo

 

Entre os próximos dias 20 a 23 acontecerá, online, a segunda edição do FLISGO - Festival Literário de São Gonçalo. Neste ano atípico, o evento apresentará, em espaços virtuais, alternativos painéis/conversas com participantes de vários estados brasileiros e de diversas partes do mundo.

 


Dentro do contexto mundial atual, as narrativas serão norteadas pelo tema DESAFIOS E ALTERNATIVAS. A proposta é entender e discutir, cada um em sua linguagem artística, os desafios que se apresentam. Além de buscar, de forma coletiva, soluções (alternativas) para o Fazer Arte e Cultura, descentralizando, desmarginalizando e potencializando ações efetivas.

 

O Festival Literário de São Gonçalo, assim como em sua primeira edição, mais uma vez, contará com manifestação de diversas linguagens como teatro, dança, contação de história, saraus, lançamento de livros etc. E, este ano, o FLISGO inova, como o primeiro festival online que apresenta uma página de e-commerce completamente voltada para o evento.

 

Em parceria com a Milanesa Store, o FLISGO disponibilizará, durante todo este mês de novembro, os lançamentos que acontecerão no evento, além de diversos títulos em formato físico e ebook dos autores participantes, sempre com a ideia de dar visibilidade aos autores independentes e suas obras.



O FLISGO em Números:

• Mais de 30 painéis/Conversas

• Mais de 70 autores/Lançamentos

• Quatro saraus – Sarau do Corujão, Noite na Taverna, Sarau Sintonia e Acesso Estudantil.

• Mais de 6 países – Guiné Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Angola, Portugal e EUA.

• Mais de 300 Criativos – Artes.

• Inovação – plataforma de e-commerce para venda dos títulos dos autores durante o mês de novembro. Parceria com a MilanesaStore.

 

Personalidades Confirmadas:

Hélio De La Penã, Rodrigo França, Jana Guinond, Ilea Ferraz, Adalberto Neto, Helena Teodoro, Verônica Marcílio, Luis Erlanger, Luciana Savaget, Patrícia Santos, Katiúscia Ribeiro e Prof. Dr. Babalawo Ivanir dos Santos

 

Transmissão:

Ao vivo pelo Youtube Q-Cria!, Instagram do @flisgo e do @culturamilanesa

 

Realização: Grupo Acesso Cultural


Prefeitura do Rio lança livro de profissionais da Rede Municipal de Ensino sobre suas memórias de cinema

 

Textos de professores e funcionários foram selecionados durante a quarentena, pela equipe da Gerência de Leitura da Secretaria Municipal de Educação

 

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Educação, o livro digital Cinema e memória: meu filme de afeto, uma coletânea de textos de profissionais da Rede Municipal de Ensino sobre suas lembranças provocadas por um filme especial. São 80 histórias pessoais organizadas pela Gerência de Leitura da SME a partir de uma seleção ocorrida entre junho e agosto de 2020.


 

Os escritos foram escolhidos por uma comissão de professores e jornalistas dentre 428 histórias recebidas. O prêmio contou com o apoio de personalidades como a escritora Nélida Piñon, da Academia Brasileira de Letras, o cineasta Cacá Diegues e o ator e diretor Ary Coslov, entre outros. Dos melhores, 10 foram premiados com kits de filmes em DVDs.

 

O livro inédito estará disponível na Sala de Leitura Virtual das plataformas SME Carioca 2020 e Escola.Rio e também no site www.rio.rj.gov.br/web/rioeduca.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Divulgados os finalistas do Prêmio Jabuti 2020


Cerimônia de premiação será virtual e acontecerá no dia 26 de novembro, no Facebook e no Youtube da CBL


A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou hoje (5) os finalistas do 62º Prêmio Jabuti. Para conferir a lista, que traz os livros em ordem alfabética, clique aqui. Os vencedores de cada uma das 20 categorias e o ganhador do Livro do Ano serão conhecidos ao vivo, no dia 26 de novembro, às 19h, em cerimônia virtual que será transmitida no Facebook e no Youtube da CBL. Outro destaque desta edição é a homenagem a uma das maiores poetisas e escritoras brasileiras, Adélia Prado.


“É uma honra poder homenagear Adélia Prado, uma das mais importantes escritoras do Brasil. Em 1978, ela foi premiada com seu livro de poemas, “O Coração Disparado”. E, ao longo de sua trajetória, Adélia também outras condecorações nacionais e internacionais, como o Prêmio Canadense de Poesia, o Griffin. O Prêmio Jabuti não poderia deixar de prestar essa homenagem”, comenta Vitor Tavares, presidente da CBL.





Em 2020, o Prêmio Jabuti recebeu 2.599 inscrições. As categorias seguem distribuídas em quatro eixos: Literatura, Ensaios, Livro e Inovação. Cada uma delas contou com três jurados, profissionais especialistas nas respectivas áreas. São ao todo 60 jurados, com formações diversas e com conhecimento profundo e extenso do universo do livro.


O vencedor de cada categoria receberá o valor de R$ 5 mil e a estatueta do prêmio, exceto na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que receberá somente a estatueta. Haverá também um(a) grande vencedor(a) do Jabuti, que poderá ser tanto uma obra de Ficção quanto de Não Ficção. Concorrem ao prêmio de Livro do Ano, no valor de R$ 100 mil, os vencedores das categorias dos Eixos Ensaios e Literatura.

 

Redes Sociais:

Facebook: https://www.facebook.com/camaradolivro

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCykNw-L8V6D8IgokTvd9whw

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Editora UFSC celebra 40 anos de história

 

“Porta de saída das publicações técnicas, científicas, literárias e culturais da Universidade Federal de Santa Catarina e da comunidade em geral.” Assim sua diretora, Gleisy Regina Bóries Fachin (foto), resume a atuação da Editora da UFSC (EdUFSC), que celebrou, na última sexta-feira (30), 40 anos desde sua instituição, em 1980, por meio da Resolução nº 005/GR/80.

 


Diversas ações foram planejadas para a celebração da data. Um site especial foi criado para apresentar as quatro décadas de história, com destaque para uma linha do tempo que inclui fotografias antigas e recentes e recortes de jornais, entre outros materiais. Além disso, a TV UFSC lançou uma série especial, com episódios semanais e depoimentos de pessoas ligadas à história da Editora. O primeiro programa teve como convidado o reitor Ubaldo Cesar Balthazar. Também faz parte das atividades comemorativas o lançamento de um catálogo que reúne as publicações da EdUFSC desde 2017.

 

A Editora da UFSC já publicou 1.180 títulos, em uma média de 30 obras por ano. A Coleção Didática é sua principal linha de produtos, em atenção à sua missão: a de ser uma editora universitária que atende à demanda técnico-científica, acadêmica e cultural da UFSC, assim como da comunidade em geral. A EdUFSC contribui com a disseminação do conhecimento, por meio da publicação de obras com excelência técnica quanto aos aspectos de revisão, editoração e impressão, além de preços acessíveis aos estudantes e ao público em geral. Isso sem contar os mais de 60 e-books disponibilizados gratuitamente, que também colaboram para que a editora cumpra sua função social, enquanto editora de uma universidade pública federal.

 


Ao longo de seus 40 anos, a Editora passou por diversas transformações, adaptando-se às demandas de cada época e às exigências do mercado editorial. Entre as mudanças mais recentes, destacam-se a realização de concursos literários desde 2010, seu processo de estruturação como um projeto institucional da UFSC, em andamento desde 2016, com o objetivo de inserir a EdUFSC em todos os processos internos da Universidade, e a busca pela regulamentação financeira e fiscal – em agosto de 2018, conquistou seu CNPJ e atualmente se organiza para obter a inscrição estadual. E, como ocorre com pessoas e organizações em todo o mundo, neste ano, mais do que nunca, a EdUFSC vem se reinventando em razão da pandemia de Covid-19. Desde março de 2020 foram feitas alterações nas rotinas e nos processos de trabalho, com maior incorporação de recursos tecnológicos, bem como nos procedimentos de submissões de livros, que agora ocorrem de modo 100% digital. Também foi reaberta a livraria virtual, e a EdUFSC vem participando de feiras virtuais de todo o país.

 

Algumas coisas, contudo, se mantêm estáveis ao longo das décadas: desde sua criação, a Editora da UFSC se pauta por uma atividade voltada ao ensino, à educação, à ciência e às artes, com ênfase na academia, no público universitário e na comunidade em geral. “É a casa publicadora da produção científica, técnica e literária da Universidade”, afirma Gleisy, ressaltando a importância da Editora para mostrar à sociedade o que é produzido na instituição. Não são, contudo, somente as obras dos membros da comunidade universitária que têm espaço ali. “A Editora foi criada, na proposta original de 1980, para que atendesse a produção científica da universidade e da comunidade em geral. Então, ela aceita publicações de outras universidades e de pessoas da comunidade”, complementa a diretora.

 


O seu papel para a popularização do conhecimento é enfatizado também pelo reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar: “Há espaços imprescindíveis em uma Universidade. E a nossa editora é um deles: essencial, fundamental, a quem cabe uma de nossas mais importantes missões, a de difundir tanto conhecimento. Vida longa à Editora Universitária e vida longa aos livros!”.

Fotos: Divulgação/Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Pesquisador mostra em livro estudo detalhado sobre a construção social e cultural do Brasil

 


André Sampaio é um pesquisador da cultura afro-brasileira e sua pesquisa gerou um livro lançado recentemente pela Riemma Editora, o Matriarcas: Mulheres de Raça e Cor, com ilustrações de João Victor Sampaio. Na obra, o autor mostra um estudo detalhado sobre a construção social e cultural do Brasil e a presença significativa da presença africana na história do país. Para isso, André Sampaio aborda as trajetórias vida de três autoras da cultura afro-brasileira – Mãe Beata de Yemonjá, Conceição Evaristo e Fabiana Cozza.

Num papo muito legal com tOn Miranda, André conta tudo o que o leitor vai encontrar no livro. Ouça o podcast: https://anchor.fm/rabiscopodcast/.


Prêmio Jabuti conhecerá amanhã (5) seus finalistas