quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Carlos Marchi faz hoje lançamento de seu livro "Longa jornada até a democracia"


* Texto de Cleomar Almeida, coordenador de Publicações da FAP

 

Escrito pelo jornalista e escritos Carlos Marchi, o livro Longa Jornada até a Democracia (476 páginas), primeiro de dois volumes que abordam os 100 anos do Partido Comunista Brasileiro (PCB), será lançado nesta quinta-feira (26/01), a partir das 19 horas, durante evento presencial no Bar e Restaurante R. Farme de Amoedo, 51 – Ipanema, Rio de Janeiro. Os leitores poderão terão seus exemplares autografados no local pelo autor da obra, editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP).

 

O livro teve seu segundo lançamento presencial em Brasília (20/12). O primeiro foi realizado em São Paulo, no último dia 12 de dezembro, também com a presença do autor e de dezenas de convidados. Interessados em adquirir seu exemplar podem enviar solicitação diretamente para o e-mail da FAP (fundacaoastrojildo@gmail.com) ou ligar para 61 3011-9300.

 

A obra registra o legado do partido, que, com erros e acertos registrados em livros de história, ainda permanece como um dos principais atores da luta pela democracia brasileira. O autor começa em 1922 e se detém ao período que segue até a década de 1960, a qual define a característica mais própria e delineada com que o Partidão entrou na memória coletiva.

 

O livro relata a história do partido que se revelou dono de uma visão estratégica que intuía, ainda que muitas vezes no quadro conceitual do “marxismo-leninismo”, a natureza “ocidental” da formação social brasileira. Por isso, rejeitava com muita consistência o caminho das revoluções do século XIX.

 

Este tipo de revolução, replicado em 1917 e mesmo depois em países periféricos, também não deixou de arregimentar muita gente idealista, mas, é forçoso admitir, tratou em geral de ideais redentores de pouca ou nenhuma viabilidade prática. É o que observa o prefaciador da obra, o tradutor e ensaísta Luiz Sérgio Henriques.

 

Ligado à revolução desde o seu nascimento, o PCB respondia ao mesmo tempo às necessidades da própria modernização capitalista, como expressão da entrada de uma nova subjetividade de classe na arena política, que se reformulava com a corrosão irreversível da República Velha e a ampla rearrumação promovida com a Revolução de 1930. Um ator moderno, com forte motivação endógena.

 

Com o passar dos anos, o Partidão passou a ser o portador explícito de uma determinada visão de mundo, baseada na centralidade da classe operária e num marxismo, a bem dizer, precariamente assimilado, assim como de um nexo entre nacional e internacional, que, explorações propagandísticas à parte, caracteriza todo moderno grupo político.

 

 “Fazer como na Rússia”, portanto, não significava obedecer às ordens de Moscou, ou de lá receber o “ouro” para promover a subversão, mas reivindicar pela primeira vez, de modo coerente, o protagonismo de um decisivo agrupamento subalterno nas lutas políticas e sociais do país. E de um agrupamento que não estava sozinho no mundo, mas, sim, inserido numa rede típica da modernidade do século XX.

 

A centralidade da classe operária seria igualmente a fonte de um novo paradoxo, que salta logo à vista entre as diferentes vicissitudes descritas no livro. Antes de mais nada, a classe operária de que falavam os pais fundadores do PCB – em primeiro lugar, os dois dirigentes mais marcantes, Astrojildo Pereira e Octávio Brandão, este último não presente no ato niteroiense de fundação – vinha à luz num contexto de capitalismo autoritário e numa economia cuja industrialização.

A rigor, se faria “por cima”, pelas mãos do Estado, sem contemplar a democratização da propriedade rural e a plena liberdade de organização de sindicatos urbanos e partidos de esquerda.

 

Serviço

Lançamento do livro Longa Jornada até a Democracia

Data: 26/01 (hoje)

Horário: a partir das 19h

Onde: Bar e Restaurante R. Farme de Amoedo, 51 – Ipanema, Rio de Janeiro

Realização: FAP e Carlos Marchi

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Livro especial de 25 anos do “Projeto Guerreiros da Amazônia” será lançado no próximo domingo (dia 29), na Livraria Travessa do Shopping Leblon

 

A premiada trilogia literária infanto-juvenil escrita pelo autor Ronaldo Barcelos, ambientada na Amazônia que narra a saga de jovens com superpoderes e a grande missão de combater os vilões que devastam a maior floresta tropical do mundo, completa 25 anos e ganhou uma edição especial que será lançada na livraria Travessa do Shopping Leblon, no próximo dia 29, às 17h.

 

Em duas décadas e meia de vida, tanto a história como a forma de apresentar o livro e temática às crianças e adolescentes passaram por várias reformulações, atualizações, introdução de temas importantes, bem como os avanços nas questões ambientais.

 


De acordo com Ronaldo Barcelos, a cada livro vendido, um exemplar será doado para uma escola pública. “Dedicamos uma parte do livro, os extras para os pais e professores conhecerem o projeto e saberem onde podem acessar e baixar gratuitamente todo o nosso conteúdo produzido”.

 

Na visão do autor, a educação básica e a valorização dos professores são determinantes para virar o jogo na região amazônica e, a ideia é criar um link de conexão para aproximar a floresta do coração das crianças. 

 


A obra está mais interativa, conectada, muitos recursos visuais inclusive QRcode que direciona para o site, onde o público tem acesso completo a fotos, vídeos e muito mais. Nas páginas finais, o material conta uma vasta linha do tempo, os “extras”, com todas as informações desde o início da empreitada, passando por momentos importantes do projeto.

 

Lançamento

O lançamento da edição comemorativa de 25 anos está programado para às 17h do próximo dia 29 (domingo), na livraria Travessa, do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.  O evento terá com uma tarde de autógrafos com os autores Ronaldo Barcelos (escritor) e Ronaldo Santana (ilustrador), que vão falar sobre o trabalho desenvolvido especialmente para o projeto.


 

Carbono neutro

A edição comemorativa também será Carbono Neutro. Desde 2013, o projeto faz parte do Programa de Carbono Neutro, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (IDESAM), que compensa energia elétrica, quantidade de papel, tinta, impressão e demais itens do processo de produção que emitem carbono com o plantio de árvores nativas na Reserva do Uatumã, no leste do Amazonas. A obra é a primeira trilogia literária Carbono Neutro do Mundo!

 

Projeto Social: MISSÃO + EDUCAÇÃO

Desde 2012, o projeto cumpre o importante papel de difundir, divertir, educar e impactar milhões de crianças, já soma 25.000 livros e 200.000 e-books doados para mais de 500 escolas no Brasil.  Em 2018, com apoio do Ministério da Educação (MEC), a série virou desenho animado e é exibida gratuitamente nas redes sociais e na TV Escola. 

 

Todo o conteúdo produzido está disponibilizado gratuitamente no site: https://guerreirosdaamazonia.com.br. Os livros em PDF, manuais do professor, desenhos animados e músicas podem ser baixados e assistidos em computadores, celulares e tablets. 



Sobre a trilogia

Na Amazônia existe uma história contada pelos caciques de geração em geração, que, para os indígenas mais novos, não passa de uma lenda. A lenda Amazon! Há 500 anos, com a invasão das Américas e a percepção de que seria impossível vencer o homem branco com suas armas, embarcações e cavalos, os caciques da Amazônia se reuniram e decidiram enviar para um local secreto da floresta, representantes de todas as etnias.

 

Eles viveram isolados por muitos e muitos anos em harmonia com a natureza e catalogaram todo o conhecimento no Livro Sagrado. Com isso, os Seres da Floresta os presentearam com a “Flor do Sol”, um cristal mágico que gerou dez armaduras com poderes de animais da região.

 

O Dr. Zach, o vilão da história, grande devastador e explorador ilegal da floresta, tomou conhecimento da lenda Amazon e, com a intenção de ficar rico e dominar o mundo, iniciou uma busca insana para encontrar a cidade secreta, roubar o Livro Sagrado e a Flor do Sol. Começou uma corrida contra o tempo para salvar a floresta da devastação.

Você não pode fugir de seu destino!

sábado, 21 de janeiro de 2023

Instituto Cultural Povo do Livro de Maricá será lançado oficialmente neste domingo

 

Diversificado em sua essência, o Instituto conta com escritores premiados e membros de academias, que escrevem obras infantis, romances, ficção científica, poesias, obras sobre educação etc.

 

Neste domingo (22), às 15h no CEU – Centro de Artes e Esportes Unificados, na Mumbuca, em Maricá, acontecerá o lançamento oficial do Instituto Cultural Povo do Livro de Maricá único instituto na cidade especialmente criado para escritores.

 


Berço turístico de belezas inigualáveis, Maricá sempre foi tema de canções, versos e prosas, além de ser o porto seguro de muitos fazedores de cultura. De crescente população, a cidade conta com talentosos escritores e artistas em geral. Assim, pelo amor aos livros e à literatura, o Povo do Livro nasceu na mente e no coração do escritor Manoel Lago, em 2013. Três anos depois, o coletivo nasceu oficialmente. 

 

Em 2019 foi produzida e lançada, a “Antologia Crônicas & Poesias de Maricá” e, no fim do mesmo ano, os membros se uniram para participar da 5ª Festa Literária de Maricá, evento que fortaleceu a união do Povo do Livro. Com a pandemia, os muitos planos foram adiados, entretanto, o grupo produziu sua segunda Antologia. De lá para cá participaram de cinco edições da FLIM e ganharam novos membros. Em abril de 2021 Manoel Lago perdeu a luta contra a Covid.

 


Em 2022, parte do grupo original, em homenagem à memória deste grande escritor, e com o intuito de lutar por mais visibilidade e espaço para a produção literária da cidade criou, oficialmente, o Instituto Cultural Povo do Livro de Maricá. O Instituto conta com 17 escritores, moradores da cidade ou que sejam ligados a ela em relação a sua trajetória literária.

 

Nascido para congregar escritores, o coletivo carrega uma gama de projetos a serem implantados ao longo do ano de 2023, dentre os quais, destaque para a criação de premiações literárias, a interação entre escritores e escolas, saraus e participações em eventos na cidade, entre outros.

 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Nova sessão de autógrafos de "A história de todos os gols de Zico" vai contar com a presença de Zico e dos autores

 

O evento será na próxima segunda-feira, dia 23, às 19h, na Loja Oficial do Flamengo, na Gávea, Rio de Janeiro, com a presença do “Galinho”

 

O livro, esculpido pela tríade de rubro-negros Bruno Lucena (in memorian), Marcelo Abinader  e Mário Helvécio, que a partir de agora é licenciado pelo Flamengo, e traz nova capa, descreve os incríveis números da carreira de um dos maiores jogadores de futebol do mundo. A história de todos os gols de Zico, com o selo da Editora Tinta Negra, que foi lançado em memorável tarde de autógrafos no ano passado, promete repetir o sucesso no próximo dia 23 (segunda-feira), a partir das 19h, desta vez, na loja oficial do Flamengo, na Gávea (Av. Borges de Medeiros, 997). Além dos autores, está confirmada também a presença do craque Zico.



Serão somente 200 passes para quem garantir a presença no dia 23, das 19h às 21h. A retirada do passe será das 17h às 18h. Por isso, é bom chegar com antecedência.

A experiência contempla: 

• A aquisição da obra lançada “A história de todos os gols de Zico”;

• O autógrafo no livro;

• Uma foto profissional com o Zico e autores.

A venda antecipada da experiência será exclusiva no site fokaki.com.br e a retirada do livro será somente na noite de autógrafos, das 17h às 18h.

 

Após exaustivas e complexas pesquisas nacionais e internacionais, os autores contam a história de Arthur Antunes Coimbra, o Zico, com o futebol, saboreando cada gol marcado pelo “Galinho de Quintino”   como se estivessem a beber um bom vinho. Nesse caso, taças, com ou sem trocadilho, certamente não faltarão.


Das peladas de rua ao título de um dos maiores artilheiros da história do Brasil e um dos maiores símbolos do futebol mundial, o craque que marcou gerações tem sua carreira relembrada nessa obra que enumera os gols feitos na escolinha, no juvenil e no profissional, com datas, locais e adversários mencionados em ordem cronológica.

 

Cada capítulo é um ano da história da vida profissional do jogador e, para o deleite do leitor, além da relação de gols, os autores apresentam também, estatísticas, rankings, curiosidades e afins.



 Com prefácios do jornalista e escritor Marcos Eduardo Neves, George Helal e do Maestro Junior, o livro tem imagens belíssimas e uma narrativa empolgante, capaz de nos transportar a campo ao descrever a destreza de Zico ao colocar a bola nas redes: de falta, rolando, pênaltis, cabeça, calcanhar, de letra e até de bunda, sem querer.

 

Toda essa habilidade é, sem dúvida, fruto, primeiro, do seu dom em jogar futebol com o objetivo sempre de marcar gol, a razão do jogo. Talento, técnica, determinação e obsessão pela perfeição conquistaram uma nação e mudaram, para melhor, o cenário futebolístico nacional e internacional.

 

Trechos:

Quanto a Zico, quem o viu e quem o conhece sabe, não é um mortal qualquer. É tipo membro da ABL, um mortal imortal. Sua obra desde há muito já é lenda e seu nome atravessará gerações (...).

Pouco me importo com o número de gols que Zico fez. Cá entre nós, quinhentos gols é gol demais. Setecentos ou oitocentos, definitivamente, não é para qualquer mortal.

 

Os autores:

Bruno Lucena (in memorian) praticamente vivia para as estatísticas do Flamengo. Detalhista ao extremo, foi responsável pela valorização e reconhecimento de ex-atletas rubro-negros, principalmen­te no futebol, trazendo-os de volta à Gávea e ao clube. Bruno convidou Mário Helvécio e Marcelo Abinader para o projeto do livro.

 

Marcelo Abinader, um outro amigo rubro-ne­gro, mestre em pesquisas estatísticas de todos os jogos da história do Fla­mengo e autor de um importante livro sobre o tema. Os três autores acabaram ficando bem ligados.

 

Mário Helvécio, funcionário do Conselho Fiscal do Flamengo, outro que nutria uma paixão comum por fatos históricos referentes ao Flamen­go e criou uma empatia imediata, logo virando “melhores amigos”.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Ex-deputado Rubem Medina lança hoje (18) livro em que contra momentos da construção da Democracia na história recente do Brasil

 

Momentos da política revelados em livro pelo ex-deputado Rubem Medina ajudam a entender as ameaças e os avanços no país e no Estado do Rio

 

O ex-deputado federal Rubem Medina cumpriu nove mandatos e, com eles, viveu momentos que entraram para a história. Como vice-presidente da empresa O Rei da Voz, de seu pai, patrocinadora e realizadora do Programa Noites de Gala na televisão, teve a chance única de entrevistar o presidente dos EUA John Kennedy, em 1962. Ali percebeu que a política era a sua vocação. Eleito na primeira vez como representante do Estado da Guanabara, foi oposição à ditadura, acompanhou a fusão com o Estado do Rio, passou pela abertura política, foi deputado constituinte, trabalhou por Tancredo Neves nas eleições indiretas e por Fernando Collor de Mello nas primeiras diretas após o período de exceção. Na política fluminense, apoiou o candidato a governador eleito Moreira Franco contra Leonel Brizola e foi candidato a prefeito da capital.

 


A trajetória de 36 anos o fez protagonista de muitas histórias marcantes – algumas pitorescas – da política brasileira. Seu amigo de longa data, o estrategista de campanhas eleitorais Jackson Vasconcelos, gravou diversas conversas em que Medina contava estes episódios e o convenceu a escrever um livro. “Isto de política, meu caro…” é o título curioso da obra, uma referência a “Quincas Borba”, em que um personagem de Machado de Assis define: “ah, meu caro Rubião, isso de política pode ser comparado à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; não falta nada, nem o discípulo que nega, nem o discípulo que vende. Coroa de espinhos, bofetadas, madeiro e, afinal, morre-se na cruz das ideias, pregado pelos cravos da inveja, da calúnia e da ingratidão…”. A publicação será lançada hoje (dia 18), a partir das 19h, na Livraria Travessa do BarraShopping.

 

“Eu tive a honra de participar de vários momentos da história do Brasil porque estava na Câmara dos Deputados. Vi, de perto, a crueldade de uma ditadura, mas vi o que se pode fazer com ela, quando se tem noção do que fazer e como fazer para vencê-la”, explica Medina. Encerrando o último mandato em 2002, o político marcou seu currículo participando da elaboração de leis que ajudaram a criar o arcabouço de um país moderno e competitivo. É o caso da Lei das Sociedades Anônimas, da Lei de Responsabilidade Fiscal, do financiamento da educação e da criação das guardas municipais no conceito de segurança pública.

 

Rubem Medina foi eleito em 1966, tomou posse em 1967, quando a ditadura começava a ser implantada. Foi eleito pelo MDB, muito jovem, para representar a oposição do Estado da Guanabara em Brasília. Em 1968, foi um dos primeiros presos com base no AI-5. Foi vice-líder de Mário Covas no partido e participou de todo o movimento pela reconquista da democracia. Enfrentou o governo na Comissão de Economia, Indústria e Comércio da Câmara, onde sucedeu Tancredo Neves. Ajudou a construir a ponte para que Tancredo fosse eleito. Depois, foi candidato a prefeito do Rio na primeira eleição direta para a Prefeitura. Integrou a Assembleia Nacional Constituinte e foi um dos construtores do Centro Democrático, pejorativamente chamado de Centrão, que teve o papel de fazer o equilíbrio de forças para o texto da nova Constituição. Também escreveu os livros “Desnacionalização – crime contra o Brasil”, “Atalho para o Amanhecer” e “Brasil, Idade da Razão”.


Ex-deputado federal Rubem Medina

 

“Isso de Política... não é uma biografia. Tem como objetivo apresentar a caminhada da democracia no Brasil, desde o primeiro momento em que ela nos foi tomada, e faz isso com o depoimento de alguém que viveu, no Congresso Nacional, toda esta trajetória”, explica Jackson Vasconcelos. Uma obra que ajuda a contar a história política recente do país por meio de episódios vividos nas coxias do Congresso Nacional. Ora engraçados, ora reveladores ou fortes, pintam o cenário de avanços e retrocessos dos quais vive a nossa jovem democracia.