segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Biografia mostra faceta emocionante de Edson, o homem simples por trás de Pelé, o Rei do futebol

 

AMIGO E HERÓI: quem era Pelé na intimidade

 

O ano de 2022 estava prestes a se encerrar quando a notícia da morte de Pelé, aos 82 anos, abalou o mundo. A comoção em torno do maior astro que o futebol já viu deixou uma certeza: a de sua imortalidade. Em Pelé, O Rei Visto de Perto, primeira biografia publicada após a morte de Edson Arantes do Nascimento, o jornalista Maurício Oliveira faz um relato panorâmico da trajetória do Rei, acrescido de impressões e lembranças pessoais dos contatos que teve com ele.





Autor de mais de 30 livros e especialista em temas históricos, o escritor publica agora, no lançamento da Matrix Editora, trechos inéditos de uma entrevista feita com Pelé em 2013 para um projeto editorial. Na época, o trabalho envolveu, também, conversas com pessoas ligadas à trajetória do jogador que consolidou o futebol brasileiro e moveu uma legião de fãs. Muitos, talvez, desconheçam o Edson, o Dico, o homem simples e suas memórias.

 

Os destaques da conversa com Pelé trazem à tona o ser humano, aquele que atende ligação do filho em frente ao jornalista e mostra pulso firme ao negar um pedido; o pai falando em relação às filhas fora do casamento e sobre os motivos para não ter contato com uma delas; a criança atingida pela catapora no dia em que ganhou uma bola e chorou abraçada ao objeto por uma semana, até se recuperar; o menino que treinou sem parar e aprendeu a usar ambas as pernas no futebol, dica do pai, Dondinho, também jogador, a quem admirava demais.

 

A primeira coisa que fiz ao encontrar Pelé foi transmitir esses recados. Eu disse que, quando as pessoas sabiam que eu iria encontrá-lo, sempre mandavam um abraço pro Pelé. ‘Não me pergunte como, mas até o Biro-Biro!’, completei, sorrindo. A resposta dele, em tom melancólico, me surpreendeu: – Pois é. Pro Pelé todo mundo manda abraço, mas pro Edson ninguém manda. Evidenciava-se, assim, a faceta dramática da célebre cisão de si mesmo em duas personas. (Pelé, O Rei Visto de Perto, pág. 28)

 

O prefácio da obra é do ex-jogador Clodoaldo, o Corró, parceiro no Santos e na Seleção Brasileira. Ele recorda do respeito, carinho e atenção de Dico - apelido de infância de Edson -, com seus admiradores. A humildade do Rei o acompanhou durante toda a jornada, pois sabia a importância da equipe e sempre foi um jogador de grupo. “Algumas vezes, ao longo da vida, eu disse pra ele o quanto o amava e perguntei se ele tinha noção de tudo o que ele havia feito, se ele sabia o tamanho imenso que tinha para o mundo”, declara.

 

A narrativa de Pelé, O Rei Visto de Perto desperta emoção mesmo em quem não teve a oportunidade de acompanhar a carreira dessa grande estrela do esporte. Mostra o anônimo por trás de obras voltadas à educação de crianças e ao amparo de idosos e o homem comum em visitas a pacientes em hospitais, a pedido de amigos. É o resgate da trajetória fenomenal do atleta reconhecido mundialmente e também um retrato do homem que irá continuar a inspirar pessoas no mundo todo.



O jornalista e escritor Maurício Oliveira

 

Sobre o autor

Nascido em 1972, no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor Maurício Oliveira é autor de mais de 30 livros, a maior parte sobre temas históricos, como Amores Proibidos na História do Brasil; Garibaldi, Herói dos Dois Mundos; Patápio Silva, o Sopro da Arte; e Toma Lá, Dá Cá – Como a troca de favores moldou a sociedade e o jornalismo no Brasil. É também autor de diversos livros-caixinha da Matrix Editora, como Puxa-Conversa Futebol, Escrita Criativa e Exercícios de Virtudes (os dois últimos em parceria com Juliana De Mari). Tem mestrado em História Cultural e doutorado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

Sobre a Matrix Editora

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com mais de 900 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

“Mulheres que transformam Mulheres - Mulheres”: sororidade no empoderamento e empreendedorismo feminino

 

Em terceiro livro lançado no mês da Mulher, a escritora e educadora Simone Santos reúne histórias emocionantes de mulheres que desafiaram o preconceito, lutaram por seu papel no mercado de trabalho e descobriram a força do empoderamento feminino

 

A educadora e escritora niteroiense Simone Santos, conhecida pelo best-seller “As Donas da P** Toda (Literare Books/2021), lança seu mais novo livro no dia 9 de março: “Mulheres que transformam Mulheres – Seja protagonista da sua vida” (também pela Literare Books). Com prefácio da empresária Luiza Helena Trajano, a obra reúne histórias de 31 coautoras que transformaram as suas trajetórias de vida e se tornaram exemplos em suas áreas de atuação. O objetivo do livro é ecoar a voz feminina para que todas as mulheres descubram o seu potencial e possam fazer a diferença em suas áreas de trabalho e na sociedade.


A escritora e educadora Simone Santos

Simone, também mestre em Educação no Campo da Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF), trabalha como mentora de liderança empresarial e nesta função se deparou com questões como sexismo, diferenças salariais entre os gêneros, e outros desafios ainda impostos às mulheres que exercem cargos de liderança. Os textos do livro apresentam o empoderamento feminino com uma leitura que emociona, revolta, inspira e impulsiona a viver, sonhar e realizar.

 

“Durante o meu trabalho me deparei com histórias de luta, desafiadoras e, até mesmo, de humilhação pelas quais passam as mulheres em nosso país. A partir daí percebi o quanto o meu trabalho era importante e quis compartilhar essas experiências de superação com outras mulheres, ajudando-as a se libertarem dos paradigmas sociais e culturais, principalmente no ambiente de trabalho”, conta Simone que explica ainda que a proposta é, a partir desses relatos, mostrar aos leitores que o sucesso pode ser alcançado e obstáculos superados por todas, independente de classe social ou econômica.

 

A escritora lembra que solicitou a editora Literare Books que só entrasse no livro coautoras selecionadas por ela, pois queria que fossem realmente mulheres que fizessem um trabalho de transformação na vida de outras mulheres. Já o convite para a Luiza Helena Trajano escrever o prefácio foi feito em abril de 2022, durante sua formatura na Academy For Women Entrepreneurs (AWE2.0 - Iniciativa da Embaixada e do Consulado dos EUA), evento que aconteceu em São Paulo. “Quando eu soube que a Luiza Helena Trajano estaria na formatura, eu pensei em convidá-la para prefaciar o meu livro. Fiquei um mês mentalizando como seria nosso encontro e como faria o convite. E ao convidá-la, ela prontamente aceitou”, lembra.

 



O livro “Mulheres que transformam Mulheres – Seja protagonista da sua vida” apresenta 29 histórias emocionantes de mulheres como Ana El Achkar, Andrea Peres, Micaela Góes, Pia Manfroni, Roberta Ferreira, Stella Rangel, Tathiana Tavares, Tatyana Azevedo, Vanessa Monnerat e muitas outras. Os textos tratam de temas como empoderamento feminino, resiliência, mudança, reinvenção, maturidade, amor-próprio, luta, envelhecimento, estratégia, coragem, equidade entre outros assuntos relevantes para a representatividade feminina. “Ao ler essas histórias, o leitor perceberá que viver é desafiador, que falhar é humano e que a vida é um presente divino”, finaliza.

 

Conhecendo algumas histórias

 

“Empoderadas pela comunicação digital projeto social com borogodó” (Pia Manfroni)

Neste capítulo, a atriz e diretora de teatro e de audiovisual diretora, professora, mentora e dona da Escola Comunicação com Borogodó, Pia Manfroni narra a trajetória de como uma criança hiperativa, que sonhava em ser chacrete se torna uma mulher de negócios protagonista, empacotando suas paixões pela arte de ensinar e de interpretar.  Hoje através do Projeto “Empoderadas pela Comunicação Digital” sua empresa ajuda mulheres Microempreendedoras Individuais (MEI) que nasceram antes dos anos 1980 (as 40+) a ampliarem a presença do seu negócio no Instagram, desenvolver habilidades essenciais da profissional do futuro e se comunicar de forma consciente e com muito borogodó. “O empreendedorismo feminino desempenha um papel importante para reduzir as diferenças entre as oportunidades de crescimento na carreira de mulheres e de homens. A busca pela igualdade de gênero é um direito humano. Por isso, a missão desse projeto é potencializar e amplificar a voz de empreendedoras digitais por meio de experiências práticas, interativas e criativas, para que atuem com o seu diferencial, o seu borogodó e causem impacto no seu entorno e no mundo dos negócios. Formaremos a comunidade TPM – Tribo Power de Mulheres. Afinal de contas, as mulheres aprendem a ser power com a ajuda de outras mulheres!”, afirma Pia.

 


“Histórias que inspiram Histórias”

O texto Histórias que inspiram histórias, de autoria da profissional de organização, apresentadora, atriz e empresária Micaela Góes, fala sobre como somos capazes de aprender e nos transformar a partir de experiências biográficas de outras pessoas. A autora pontua seu encantamento por obras biográficas e como elas a ajudaram a construir a própria caminhada. Micaela compartilha a experiência de sua trajetória, construindo pontes com histórias de mulheres que a inspiraram. E assim em 2017, Micaela criou a escola de organização e bem-estar A Casa Com Vida com as sócias Ivana Portella e Stella Rangel, oferecendo curso de capacitação para profissionais de organização e mulheres interessadas em resgatar a relação saudável com a casa.

 

“Impossível é Deus pecar”

Essa frase dita pela sua avó norteou a trajetória de Roberta Ferreira, Psicopedagoga clínica e institucional (UNESA), palestrante e pedagoga (UFF/IEAR, Angra dos Reis/RJ), atriz e diretora teatral a desafiar a sua origem social. Com muito orgulho de seus pais, filhos de agricultores, que mesmo sem muito estudo a estimularam a seguir em frente, Roberta traçou o seu próprio caminho. Segundo a autora, concluir um curso universitário pode ser considerado um ato de resistência frente à estrutura social, na qual filhos de operários devem permanecer na base da pirâmide, contribuindo para a manutenção da riqueza de poucos. “Porém, minha grande admiração sempre foi pela determinação da minha avó materna, Etelvina. Uma mulher que desde muito cedo acreditava na vida. É dela o título deste capítulo porque, por muitos anos, foram as palavras dela que ecoaram na minha mente e fizeram com que eu acreditasse quepoderia ser diferente. Fui a primeira da família a completar o ensino médio. Para muitos, naquela época, “isso já era estudo demais”, uma vez que, para trabalhar em casa de família, só era preciso saber ler e contar. Pois, certamente, eu substituiria minha mãe e seria empregada doméstica (o que seria muito digno, honesto e honroso), mas eu queria mais”, explica Roberta.

 

SOBRE A AUTORA


Simone Santos em Niterói, sua terra natal

Simone S. Santos é natural de Niterói. Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2010), Funcionária Pública há mais de três décadas, escritora, palestrante, Mentora de Mulheres Líderes com a missão de fortalecer a liderança feminina. Uma das 90 empreendedoras brasileiras selecionadas para participar da Academy for Women Entrepreneurs (AWE 2.0). Autora do livro O pão nosso de cada dia nos dai hoje: alfabetização e trabalho de crianças catadoras de um lixão, coautora do best-seller As donas da p** toda: um livro escrito por mulheres empoderadas para inspirar outras mulheres pela Literare Books International. É Pedagoga, Especialista em Literatura Infanto-Juvenil e Especialista em Alfabetização das Crianças das Classes Populares (UFF).

Serviço:

Livro: “Mulheres que Transformam Mulheres – Seja protagonista da sua vida”

Editora: Literare Books

A partir de 9 de março nas livrarias do Rio e de SP ou à disposição para vendas no link http://bit.ly/3joFlbi e em breve em todas as grandes livrarias brasileiras

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Thema Guedes assina o prefácio do livro "Refugiados e Migrantes – Gente como a Gente", do projeto Cultura Sem Fronteiras

 

Com o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura, o projeto "Cultura Sem Fronteiras" (2ª temporada) lança o livro "Refugiados e Migrantes – Gente como a Gente", com prefácio da escritora e novelista Thema Guedes. A publicação digital é em formado e-book gratuito com informações sobre os refugiados e migrantes no Brasil.

 

O livro é um passaporte que leva o leitor para um mundo que existe “bem debaixo do seu nariz”, convidando-o a conhecer de maneira lúdica e interativa a culinária, as tradições, costumes, arte e todos os aspectos culturais de cada uma das nacionalidades apresentadas. A obra conta com diversos QR Codes que, quando clicados, irão te levar a uma experiência incrível e sem fronteiras pelo mundo, apresentando também dados e informações importante sobre a causa do Refúgio e da Migração no Brasil.

 

Embaixadora do Projeto, Thelma Guedes, em seu texto, mostra a preocupação com a causa humanitária, inspiração para sua novela "Órfãos da Terra" (TV Globo/ 2019) em coautoria com Duca Rachid.  Prêmio de Melhor Telenovela na 48º edição do Emmy Internacional: "Ao mesmo tempo em que dá voz às pessoas que estão na condição de refugiadas no Brasil, o livro abre um importante espaço para que os leitores se informem com mais profundidade sobre as instituições sérias, avalizadas pela Acnur, que fazem o trabalho de acolhimento, mas que precisam também ser acolhidas e apoiadas por toda a nossa sociedade".


Escritora e novelista Thelma Guedes

Como as pessoas podem contribuir com essa causa humanitária? Como se tornar um voluntário? Como fazer uma doação? Todas essas respostas estão disponíveis no E-book que contém uma lista de instituições pelo Brasil que oferecem diversos serviços desde o acolhimento à capacitação.


_ O livro "Refugiados e Migrantes – Gente como a Gente" é um passaporte que leva o leitor para um mundo que existe 'bem debaixo do seu nariz', convidando-o a conhecer de maneira lúdica e interativa a culinária, as tradições, costumes, arte e todos os aspectos culturais de cada uma das nacionalidades apresentadas" - explica Ana Brites.

 

A seguir, a curadora Ana Brites ressalta dois trechos do texto de Thelma Guedes:


"Como parte fundamental desse projeto, o livro 'Refugiados e Migrantes – Gente como a Gente', mais que um simples livro é uma celebração à vida. Ao tomar o leitor pela mão numa viagem afetuosa, ele constrói, a cada página, a cada imagem, a cada palavra, uma aproximação – reveladora e surpreendente – com essas mulheres, homens e crianças que vieram e continuam a vir para nosso país, procurando a possibilidade de reconstrução de suas vidas – muitos deles apenas com a roupa do corpo".

 

A curadora Ana Brites


"Apesar de virem de culturas tão diversas, temos a oportunidade de ver e sentir como essas pessoas se parecem conosco. E, apesar de terem passado por uma experiência tão terrível, não perderam, e não perderão nunca, suas referências. Por intermédio do livro, conhecemos suas receitas, suas memórias pessoais, narrativas de sua comunidade, seus desejos e sonhos, que são tão humanos...".

 

O projeto Cultura Sem Fronteiras valoriza a bagagem cultural trazida pelos Refugiados e Migrantes que vivem no Brasil. É uma oportunidade de refletirmos sobre o aspecto multicultural trazido por milhares de homens, mulheres e crianças, que foram forçados a deixarem suas casas, em busca de um local que possam chamar de lar. O projeto tem o incentivo da PC Service do Grupo MontrealProtel AdministradoraFrontier ServiçosBarlovento Brasil Energias Renováveis Grupo Rian. Apoio da Abraço Cultural e da MAWON, além do Museu Histórico da Cultura Afro Brasileira - MUHCAB que fica na Gamboa, RJ, chamada também de "Pequena África"

 

E-book "Refugiados e Migrantes - Gente com a gente" com todas as informações, depoimentos, vídeos e lista de instituições. Para baixar: culturasemfronteiras.com/ebook.

 

Mais informações

Instagram: @cultura.semfronteiras

Site: culturasemfronteiras.com

YouTube: culturasemfronteiras


Autora carioca faz maratona em blocos de carnaval para lançar livro em ritmo de samba e marchinhas


Decidida a promover seu livro AMORES DE CARNAVAL, lançado de forma independente, a autora carioca Bruna Paiva vem “maratonando” por diversos blocos de carnaval para lançar seu novo livro, que narra as aventuras de duas amigas que vão para rua brincar o carnaval. Com fantasias confeccionadas pela própria autora, uma Ecobag personalizada, cheia de exemplares de seu livro, e uma plaquinha na mão convidando as pessoas a conhecerem a sua história.

 


Esse é o segundo romance físico que a autora lança de forma independente. Na versão virtual ele será dividido em dois e-books. O primeiro deles (“Enquanto o Carnaval Durar...”) já está disponível na Amazon. O segundo se chama “De Volta ao Carnaval” e será lançado nesta Quarta-feira de cinzas (22).

 

“O autor independente precisa se virar para chamar a atenção pra sua obra. Minhas personagens saem para ‘maratonar’ os blocos no Carnaval do Rio. E, de repente, percebi que elas próprias me inspiraram para promover a história”, conta Bruna, que não sabe ao certo por quantos blocos já passou – e ainda passará - ao longo do Carnaval, mas promete divulgar seu livro pelo máximo de blocos possível, enquanto tiver energia para pular e contar a história para quem demostrar interesse.

 

Bruna Paiva tem 25 anos, é formada em Letras pela Unirio e Mestranda em Literatura pela UFRJ. Atua como escritora, pesquisadora e revisora. Toda a produção e promoção para o lançamento do livro foi feita por ela, de forma independente.

 


SOBRE O LIVRO

Você acha possível encontrar um amor verdadeiro no meio de um bloco de Carnaval? Esse é o mote de AMORES DE CARNAVAL, lançado poucos dias antes do início do Carnaval deste ano, que narra as aventuras das amigas Yara e Aline no Carnaval de rua do Rio de Janeiro. Decididas a maratonar diversos blocos e beijar muito na boca, elas vão se fantasiar e aprontar um bocado pelas ruas da Cidade Maravilhosa.

 

Mas, o que elas não contavam é que a diversão pudesse virar coisa séria. E, de repente, após um beijo arrebatador, Aline vê ameaçados seus planos de praticar o desapego total durante os quatro dias de folia.

 

AMORES DE CARNAVAL é dividido em duas histórias, que se passam em dois carnavais diferentes. A primeira “Enquanto o Carnaval Durar...” narra o Carnaval em que Aline se vê diante do dilema entre seguir os planos de maratonar blocos sem apego ou ceder a uma paixão inesperada.



A segunda parte do livro se passa no carnaval do ano seguinte e se chama “De Volta ao Carnaval”. Ao longo de sete capítulos, a história traz os mesmos personagens do Carnaval anterior, mas, agora, com foco em Yara, que, ao contrário de Aline, praticou muito o desapego no carnaval passado. Mas será que ela conseguirá repetir a dose em mais quatro dias de folia?



As duas histórias estão dentro do mesmo livro, uma de cada lado. Ao terminar de ler a primeira parte, basta virar a contracapa de ponta cabeça e você já pode começar a ler a segunda!  AMORES DE CARNAVAL tem mensagens sobre amizade, sobre dar uma chance ao futuro apesar das mazelas do passado e vai renovar sua fé no amor verdadeiro...

 

ONDE ENCONTRAR O LIVRO

Se você não conseguir caçar a autora em algum bloco durante o Carnaval, você também pode conseguir o seu exemplar nos links abaixo:

 

O livro físico “AMORES DE CARNAVAL” pode ser comprado autografado diretamente na rede da autora: https://brunapaivaescritora.com.br/

 

Já os e-books podem ser encontrados na página da autora na Amazon:

https://www.amazon.com.br/Bruna-Paiva/e/B08CS6LYBL%3Fref=dbs_a_mng_rwt_scns_share


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Livro “Bicentenário da Independência na Literatura de Cordel” terá lançamento no próximo dia 24, em Duque de Caxias

 

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, convida para o lançamento do livro Bicentenário da Independência na Literatura de Cordel, de autoria de J. de Arimatéia Ferreira, pela VERO Editora. A sessão de autógrafos será no próximo dia 24 (sexta-feira), a partir das 14h, no Colégio Estadual Padre Anchieta (CEPA), Avenida Trinta e Um de Março, 10, Parque Paulista, em Duque de Caxias - RJ.

 


A iniciativa tem a CHAMEGO Artes e Produções como parceira na produção e direção executiva. O livro Bicentenário da Independência na Literatura de Cordel traz a narrativa da História do Brasil, desde o Império até os dias atuais sob a ótica da Literatura de Cordel na visão do autor. A concepção do tema foi da produtora Cassia Ferreira, diretora da CHAMEGO Artes e Produção. A pesquisa historiográfica foi feita pelo próprio autor, com orientação didática do professor e escritor Mário Fumanga.

 

Um dos maiores desafios encontrados por J. Arimatéia Ferreira não foi a extensa investigação da História de nossa Pátria no período que compreende o Bicentenário da Independência, mas justamente a desconstrução de mitos que insistem em comprometer a memória popular. Ele explica:

 

“A desconstrução de mitos da nossa História foi um grande desafio, porque tive que recontar a mesma na visão do povo, das pessoas que foram oprimidas, tratadas muitas vezes como se não tivessem importância e cerceadas em seus direitos. E claro, sem voz! Essa obra, de certa forma, repara essa lacuna histórica, que nos é repassada desde a escola fundamental. Herança da nossa colonização! Decolonizar nossa visão de Brasil é necessário!”, conclui o autor.

 

O prefácio do livro é de Alba Helena Corrêa, poetisa/cordelista, pedagoga, Mestra em Educação pela UFF/RJ e Membro efetivo da ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel, entre outras coisas. Ela discorre sobre a obra e o mundo do Cordel: “O Cordel chegou ao Brasil trazido pelos colonizadores portugueses, e aqui se aclimatou, criando raízes profundas no Nordeste. Aos poucos, foi se espalhando por todo o Brasil. No início, era tido como literatura de menor valia, mas, com o tempo e o aprimoramento, adentrou as Universidades, tornou-se tema de monografias, dissertações e teses; inclusive nos cursos de Mestrado e Doutorado”.

 

Homenagem ao Mestre Gonçalo Ferreira

Um dos momentos mais esperados desta tarde festiva será a homenagem (in Memoriam) ao Mestre Gonçalo Ferreira, grande inspirador deste livro, que faleceu no início do processo de construção da obra. Cearence de Ipú, Mestre Gonçalo veio para o Rio de Janeiro ainda jovem e na Feira de São Cristóvão começou a construir seu sonho do Cordel. Em 1963 publicou sua primeira obra, "Um resto de razão", coletânea de contos regionais do Nordeste, e, no mesmo ano, lançou seu folheto de cordel, "Punhos Rígidos." Entre 1963 e 1978 trabalhou como funcionário da Rádio MEC no Rio. Formou-se em Letras pela PUC/RJ em 1973.


J. de Arimatéia Ferreira e o Mestre Gonçalo Ferreira

 

Autor de mais de 300 opúsculos de literatura de cordel, além de ensaios, textos críticos e inúmeros artigos para revistas e jornais e anuários acadêmicos. Algumas de suas obras foram traduzidas para o francês, inglês, italiano, espanhol, alemão e japonês. Dentre muitos outros feitos, foi o fundador, em 1988, e presidente até sua morte, da Academia Brasileira de Literatura de Cordel – ABLC, ocupando a cadeira nº 1.

 

Sobre o autor

Filho de dona Maria das Neves e do seu Antônio Luiz, nascido na cidade de Sapé/PB, José de Arimatéia Ferreira (J. Arimatéia Ferreira) conta ter sido alfabetizado por uma tia. Mas aprendeu a soletrar e ler as primeiras palavras aos seis anos, através dos Folhetos de Cordel comprados na feira por seu pai e lidos em casa por sua mãe. Inclusive seu Antônio não teve acesso à alfabetização, apenas ouvidos afinados pela oralidade da poesia encontrada na feira que tanto o encantou.


J. de Arimatéia Ferreira 


Migrou para o Rio de Janeiro na década de 80, residindo até hoje. É radialista e estudou jornalismo na Escola de Comunicação Assis Chateaubriand, com passagens por várias emissoras de rádio e veículos de imprensa alternativa da Baixada Fluminense. Na Literatura de Cordel aborda os impactos relacionados à temática socioambiental, tendo publicado vários títulos, destacando-se: “Protestos de um sabiá prisioneiro” (Contemplado pela Lei Aldir Blanc, 2021), “A vida pede socorro na Baía de Guanabara”, “Fábula Poética A abelha e o beija flor”, “Chico Anysio, o Mestre maior do humor” e “Vida e obra de Edgard Roquette-Pinto – O Pai da Radiodifusão”.

 

É idealizador da VERO Editora e da Rede Somar de Comunicação Comunitária – Sistema Integrado de Apoio e Cooperação às Culturas Populares (ainda em construção).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Que perigos você enfrentaria para ver Pelé jogar pela última vez?

 

Pelé é uma dessas figuras que permanecerá para sempre no imaginário brasileiro e mundial. Denominado como “Rei do Futebol” e considerado por muitos o maior atleta de todos os tempos, ele é uma inspiração para os amantes do esporte de qualquer geração - inclusive os jovens que nunca o viram em campo. É o caso de Léo, torcedor do Santos, fã do Pelé e protagonista do livro No tempo que o rei jogava, do autor paranaense Amauri Marcondes de Oliveira.


 

Na história, ele tem a oportunidade única de ver o jogador em uma partida do time paulista e agarra a chance, mas antes passará por uma série de problemas ao lado da irmã, Luciana. Os dois, por exemplo, se tornaram órfãos recentemente: em um dia qualquer, quando voltaram da escola, a mãe estava morta na cozinha. Por isso, foram viver com uma tia no interior de São Paulo, e é neste lugar que encontram um objeto capaz de realizar viagens no tempo.

 

O que será de nós, Léo? — perguntou Luciana olhando para os pedestres através do vitrô da janela. A maioria daquelas pessoas estavam voltando para casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. E eles? Nem casa tinham naquele momento. Também não tinham pai, não tinham mãe, não tinham ninguém. Só uma tia velha, que nem sequer conheciam. Nem ao menos uma foto para saber dos traços fisionômicos da tia-avó eles possuíam. (No tempo que o rei jogava, pg. 16)

 

Com a possibilidade de voltar ao passado, decidem assistir a uma partida de futebol do ídolo de Léo. O problema é que, neste percurso, terão que fugir de um assassino que fará de tudo para se livrar de seus rastros incriminadores. A partir desse contexto, em uma narrativa de ficção científica, Amauri Marcondes de Oliveira trata de assuntos como o processo de luto, a importância das amizades, os laços familiares, a busca por um sonho e as consequências de uma sociedade violenta.

 

No tempo que o rei jogava é a quinta publicação do escritor, que desenvolveu o gosto pela leitura e depois pela escrita mesmo com pouco acesso à educação formal. Nascido em Corbélia, zona rural do Paraná, ele precisou deixar os estudos cedo para ajudar no sustento da família. Atualmente, divide o tempo entre o trabalho como pedreiro e a escrita. É autor também dos livros “Trajetória rumo ao desconhecido”, “O regresso”, “A jornada” e “O homem anônimo”. 


Amauri Marcondes de Oliveira 

Sobre o autor

Amauri Marcondes de Oliveira nasceu em Corbélia, no interior do Paraná, mas mora em Cascavel. De uma família pobre, teve poucas oportunidades de estudo na zona rural onde morava. Por isso, tornou-se autodidata após terminar o ensino fundamental. Atualmente, trabalha como mestre de obras na construção civil para conseguir o sustento diário, mas começou a desenvolver, em paralelo, sua paixão pela literatura. Lia vários livros e, depois, passou a escrever histórias. “No tempo que o rei jogava” é sua quinta obra literária publicada, tendo, no currículo, outras publicações: “Trajetória rumo ao desconhecido”, “O regresso”, “A jornada” e “O homem anônimo”.