quarta-feira, 30 de maio de 2018

Livro brinca com o significado das palavras


Quem nunca brincou com as amigos de adivinha? Em nova obra da Panda Books, autoras reúnem adivinhas engraçadas e inusitadas para o leitor aprender brincando

O que é, o que é: Salta, dá um espirro e vira pelo avesso. Qual é o bicho que anda com as patas? O que faz virar a cabeça? Em Adivinhas para brincar, que acaba de ser lançado pela Panda Books, há muitos outros desafios! São mais de 70 adivinhas inéditas com animais, alimentos, objetos, partes do corpo humano e elementos da natureza para o leitor se divertir a valer com os amigos.

Além de divertido, as adivinhações ajudam a criança a aprender a associar ideias e palavras. Dá para se divertir tanto em casa, no colégio, na rua, na sala de espera do médico, nas festas de aniversário, no parque etc.

Para o livro Adivinhas para Brincar, as educadoras Josca Ailine Baroukh e Lucila Silva de Almeida criaram adivinhas próprias que podem mexer com a imaginação e a criatividade de adultos e crianças. “Aprender brincando é o que propomos aos leitores. Fazemos com que ele pense, repense e tente resolver os enigmas, e depois saia contando para os amigos e familiares o que descobriu com as adivinhas”, destaca Josca. A obra ainda conta com as divertidas ilustrações de Camila Sampaio, que dão um toque especial para as adivinhas.

As educadoras Josca Ailine Baroukh e Lucila Silva de Almeida também são autoras de Parlendas para brincar, da Panda Books.

Sobre as autoras
Josca Ailine Baroukh nasceu em São Paulo e desde criança sempre gostou de brincar com as palavras. Estudou psicologia e logo percebeu que queria ser professora. Anos depois começou a trabalhar com outros educadores, sempre conversando sobre a importância e o prazer da leitura e das brincadeiras. Hoje, visita escolas, conversa com crianças e professores e continua brincando com as palavras escritas e faladas.

Lucila Silva de Almeida nasceu em São Paulo e com seus pais, avós, seus outros cinco irmãos e vizinhos aprendeu muitos versinhos, parlendas e brincadeiras. Estudou pedagogia e adora ser professora. Gosta tanto de brincar que já escreveu um livro sobre isso para os adultos e sempre encontra professores para conversar sobre a importância do brincar na escola.

Sobre a ilustradora 
Camila Sampaio nasceu em Minas Gerais e, quando era bem pequena, mudou com a família para São Paulo, onde vive até hoje. Estudou artes gráficas e letras e, apesar de ter experimentado outras profissões, não conseguiu fugir: se tornou ilustradora. O que mais gosta é de ilustrar livros para crianças. Adora dar cor e forma aos sonhos, às histórias, às piadas.

Obra da PAULUS fala sobre um dos sete pecados capitais: a preguiça


“Acídia é uma tristeza, um enfado, um torpor de mente, tal prostração de ânimo que afasta a vontade de fazer ou iniciar alguma boa coisa. E isso acontece justamente com as coisas espirituais”.

Lançado pela PAULUS Editora, o livro Acídia – Vírus que mata o amor foi escrito com base nas reflexões do fundador da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (CSS), mais conhecidos como Estigmatinos, São Gaspar Bertoni.

A obra reúne onze encontros dos retiros pregados pelo fundador, que desenvolve o tema “acídia”, termo mais conhecido como “preguiça”. O intuito das pregações de Bertoni era auxiliar na formação e espiritualidade de um grupo de acólitos, da Igreja de Santa Helena, localizada em Verona, na Itália. Os escritos originais foram organizados por Bruno Faccioli, estigmatino, que recolheu e organizou as explanações feitas por padre Gaspar Bertoni.

O livro, fruto dos ensinamentos do sábio mestre Bertoni, medita sobre um dos sete pecados capitais. De acordo com o volume, embora o termo seja pouco conhecido por muitas pessoas, à acídia atinge a todos.  Para o autor, ela está presente na vida humana e, também é vista como um vício, que impossibilita o progresso humano, material e espiritual.

O conteúdo ressalta que, dela fazem a experiência, sobretudo as pessoas que se lançam num sério caminho de conversão e renovação espiritual: após um período, o entusiasmo desaparece, dando lugar ao cansaço, ao desânimo e a apatia geral. Nas instruções, padre Gaspar mostra os pontos importantes da questão, elencando vinte manifestações da acídia, com o objetivo de ajudar na compreensão, meditação e tomada de posição.

Outro destaque no livro são as reflexões acerca da apatia também pelas coisas espirituais, pelas coisas de Deus. O autor recorda que, muitas vezes, não há vontade de rezar, de meditar, de celebrar a Eucaristia, de ler bons livros, de participar dos sacramentos, da catequese, da vida comunitária e de fazer obras de caridade.

Segundo o padre, o objetivo é que, por meio da leitura, as pessoas tenham mais confiança em Deus, mais esperança em atingir a meta e mais empenho em conduzir empreendimentos.

São Gaspar Bertoni – Fundador da Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo, popularmente conhecida como Estigmatinos, nasceu em 9 de outubro de 1777, em Verona na Itália,  e faleceu em 12 de junho de 1853, na mesma cidade. Foi canonizado pelo Papa São João Paulo II, em 1 de novembro de 1989.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Em clima de Copa do Mundo de futebol, Cláudio Nogueira lança o livro digital “Brasil de 20 Copas”


Obra apresenta todos os jogos da seleção brasileira, as rodadas e as decisões dos Mundiais de Futebol

De quatro em quatro anos, o Brasil para. E é como se os corações dos mais de 210 milhões de brasileiros se transformassem e passassem a ter os contornos de uma esfera, isto é, de uma bola de futebol. Normalmente em junho, como neste ano, e a cada quadriênio, é tempo de Copa do Mundo. E para o país que é o maior detentor de títulos mundiais, uma Copa é muito mais do que simplesmente uma competição de futebol. É uma missão, uma questão de honra, de orgulho nacional, e a melhor oportunidade de o país mostrar ao mundo o que melhor conseguiu produzir em seus 518 anos desde o Descobrimento: seu futebol.

Com base nisso, o jornalista esportivo e escritor Claudio Nogueira está concretizando seu mais novo projeto: Brasil de 20 Copas, uma obra de consulta que inclui todas as partidas, escalações, gols e locais das participações da única seleção a ter estado em todos os Mundiais de Futebol, de 1930 a 2014, aquela que veste a camisa amarela canarinho. 

"O objetivo desta obra é a de trazer novamente à memória os cinco títulos mundiais da Seleção, representados por cinco estrelas na camisa, mas também as edições do torneio em que brilharam estrelas de outras cores que não a verde e a amarela. Aqui estão todos os jogos do Brasil em todas as Copas, bem como todas as finais, os artilheiros e outras surpresas”, enfatiza Claudio Nogueira.  “Acredito que assim, resumidamente, o leitor terá um panorama completo das 20 Copas. É, acima de tudo, uma maneira de fazer memória e exaltar a tantos jogadores que, campeões ou não, representaram nosso país em uma Copa do Mundo", lembra.

Na primeira parte do livro digital, o autor enfoca as Cinco Estrelas, isto é, as campanhas das edições vencidas pelos brasileiros. Ali, os leitores poderão conferir jogo a jogo, todos os resultados das trajetórias vitoriosas. Na segunda, denominada Outras Estrelas, o pesquisador inclui as súmulas de todos os confrontos brasileiros e as finais em que outras seleções foram campeãs.

Obra imperdível para quem ama o futebol, está sendo vendida por R$ 10 pelo site https://simplissimo.com.br/onsales/brasil-de-20-copas/.


Copa da Rússia

Neste ano, de 14 de junho a 15 de julho, os olhos do mundo estarão voltados para a Rússia, sede do 21o Mundial. Será a primeira vez que aquele país irá organizar o torneio, e também a primeira Copa num país do Leste Europeu, além da décima edição disputada na Europa. O Mundial terá partidas em 12 estádios de 11 cidades: Moscou (a capital, que terá dois arenas), Ekaterinburgo, Kaliningrdo, Kazan, Níjni Novgorod, Rostov, São Petersburgo, Samara, Saransk, Sochi e Volvogrado.

Haverá 32 equipes nacionais divididas por oito grupos. O Brasil jogará no Grupo E e vai estrear a 17 de junho, contra a Suíça. O segundo confronto será no dia 22 contra a Costa Rica, e o terceiro da primeira fase contra a Sérvia, no dia 27. O sonho a ser buscado no Leste da Europa é o do hexacampeonato, após Suécia-1958; Chile-1962; México-1970: EUA-1994 e Coreia do Sul/Japão-2002.

Cláudio Nogueira
Perfil do autor

Claudio da Silva Nogueira tem 52 anos. Formou-se em Comunicação Social pela Faculdade da Cidade, depois denominada de UniverCidade, em 1985, no Rio de Janeiro, e fez Pós-Graduação em Administração e Marketing Esportivo, pela Universidade Gama Filho, também no Rio de Janeiro, em 2007. De março de 2016 a fevereiro de 2018, integrou a equipe de Produção de Jornalismo do Sportv. Antes, de abril de 1987 a janeiro de 2016, havia sido repórter do Globo. Entre várias coberturas, já participou de: Olimpíadas de Atenas–2004, Pequim–2008, Londres–2012 e Rio-2016; Copa das Confederações–2013 e da Copa do Mundo–2014; Jogos Pan-Americanos de Winnipeg–1999, Santo Domingo–2003, Rio de Janeiro–2007, Guadalajara–2011 e Toronto-2015.

Como escritor, publicou, em 2006, pela Editora Senac Rio, o livro “Futebol Brasil Memória”; em 2009, pela Editora Leitura, “Time do Meu Coração Vasco”; e em 2010, pela editora Iventura, “Zeros à Direita: Marketing e Mídia no Esporte”; em 2011, pela Maquinaria Editora, “Os Dez Mais do Vasco da Gama”; em 2015, pela Editora Senac Rio, “Dez Toques sobre Jornalismo.”; e em 2016, “Vamos todos cantar de coração - os 100 anos do futebol do Vascão”, e em 2017, o livro “Esporte Paralímpico - Tornar Possível o Impossível”.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Nova Fronteira lança box “Grandes Obras de Julio Verne” na coleção Clássicos Light


Seja de barco, de balão ou com a imaginação, os livros de aventura fazem leitores de diversas idades viajarem no prestígio de uma boa história. Com três títulos consagrados do romancista francês Julio Verne, a editora Nova Fronteira lança o box Grandes Obras de Julio Verde, com os títulos Vinte mil léguas submarinas, Volta ao mundo em 80 dias e A ilha misteriosa. As obras, que renderam adaptações no teatro e cinema no século XX, estão agora reunidas em capa dura na edição Grandes Obras de Julio Verne, com suas narrativas cuidadosamente reduzidas.  

Julio Verne é considerado até hoje pelos críticos literários como o inventor do gênero de ficção científica, por ter dado um prognóstico de avanços tecnológicos, como submarinos e máquinas voadoras, em algumas de suas obras. O autor francês é um dos escritores cujas obras obtiveram mais traduções em toda a história. Segundo estatísticas da UNESCO, foram feitas em 148 línguas, tendo escrito mais de 100 livros.

O box Grandes Obras de Julio Verne faz parte da Clássicos Light, uma coleção que propõe tornar grandes obras literárias mais acessíveis a todos os leitores. Não se trata de resumo nem de trechos escolhidos, mas do próprio texto cuidadosamente reduzido, de forma a deixar intacto o fio da narrativa, o tom, o estilo e o ritmo do autor.

Vinte mil léguas submarinas
Em determinada época de sua vida, Verne pôde fazer uma viagem aos Estados Unidos de iate, oportunidade na qual aproveitou para escrever Vinte mil léguas marinhas. Capitão Nemo é o condutor do engenhoso submarino chamado Náutilos. Ele e sua tripulação cortam relações com a humanidade e, assim, vivem somente com o que o mar lhes dá. Náutilos é completamente autônomo do meio terrestre e movido à eletricidade.

Quando o capitão começa a provocar desastres em navios e embarcações, a humanidade começa a acreditar na existência de uma quimera, e a partir daí se inicia uma caçada ao “monstro” dos mares. Durante meses, percorrem milhares de quilômetros (as “léguas” as quais o título sugere) sob as águas, passando por variados lugares e aventuras.

Volta ao mundo em 80 dias
Com duas adaptações no cinema e na televisão, Volta ao mundo em 80 dias conta sobre as aventuras vividas pelo senhor inglês Phileas Fogg na tentativa de navegar o mundo em 80 dias.

Durante um jogo de cartas no Reform Club de Londres, Phileas aposta com seus amigos que conseguirá dar a volta completa ao mundo em 80 dias. Todos acham um absurdo, mas acabam cedendo ao jogo. Phileas garante estar naquela mesma sala depois do tempo estabelecido, caso contrário, as 20 mil libras de sua conta bancária passarão a pertencer aos seus cinco parceiros de jogo. Nesse desafio, ele conhece diversas culturas, viajando de diferentes formas: navio, trenó, trem e até de elefante, vivenciando muitas peripécias. A obra é considerada um dos melhores romances de Julio Verne desde a sua publicação, em 1873.

A ilha misteriosa
Em A ilha misteriosa, o autor conta a história da fuga de um grupo de cinco prisioneiros da Guerra Civil Americana que acabam descobrindo uma ilha no Oceano Pacífico, e a partir de então, passa a viver aventuras e desafios. Após a queda do balão que usaram para fugir, o grupo tenta sobreviver e passar pelos afrontamentos da natureza.

Mais tarde, encontram uma garrafa no mar com um pedido de socorro e resolvem usar o barco que construíram para chegarem à ilha mencionada no pedido. É nesse ponto da obra que o autor começa a relação com seu outro livro Vinte mil léguas submarinas e perpassa uma aventura após a outra até o desfecho. O título original é Les voyages extraordinaires, e a primeira publicação é de 1874. O livro foi traduzido e lançado no Brasil, pela primeira vez, em 1909.

Editora Pixel promove evento no dia do Orgulho Nerd no Rio de Janeiro


No dia do Orgulho Nerd (25 de maio), a Editora Pixel promove na Saraiva do Botafogo Praia Shopping, no Rio de Janeiro, o evento Papos e Ideias, um bate papo sobre o universo nerd com os influenciadores do Leitora da Depressão e Coxinha Nerd. Além do debate, o evento contará com sorteio dos livros da Pixel - "Montress", "A cruzada mascarada", "O mundo do Homem de Ferro" e o lançamento "A maldição dos corvos" - e concurso de caracterização de personagens, com prêmio para a melhor fantasia.

Serviço
Papos e Ideias – Dia do Orgulho Nerd
25/5 às 19h
Saraiva do Botafogo Praia Shopping
Rua Praia de Botafogo, 400 – Rio de Janeiro

Sobre a Pixel (@editorapixel)

A Pixel é um selo reconhecido no segmento de histórias em quadrinhos clássicas. Sempre inovando, também aposta em franquias do universo geek, que é um mercado em ascensão no Brasil. Com exclusividade, publica as HQs dos filmes Disney e de personagens dos games como The Witcher, Mirror’s Edge e Dark Souls. Assim como a Coquetel, está presente em grande parte das bancas de jornal e livrarias do país.



“Vamos jogar futebol” ensina as regras do esporte de maneira lúdica e divertida


Livro da ex-bandeirinha Fernanda Colombo apresenta para a criança os conceitos de disciplina, ética e respeito no futebol

O futebol é o esporte favorito da maioria dos brasileiros e está presente nos quatro cantos desse país. Considerado referência de lazer, o esporte se apresenta como um fenômeno social, criador de um sentimento de orgulho e também com um forte apelo educativo. Se ensinado de forma correta, o futebol pode formar na pessoa, desde criança, conceitos fundamentais de que é preciso ser honesto de que, nem sempre, é possível ser vitorioso, de que é importante respeitar as regras, entende-las e com isso desenvolver uma identidade mais ética e solidária.

Vamos jogar futebol, lançamento da Editora Ciranda Cultural, ensina as regras do esporte de maneira lúdica e divertida, além de ser uma obra que explora o potencial educativo da prática, como liderança, trabalho em equipe, coletividade etc. O prefácio é de Arnaldo Cezar Coelho.


“A cultura do futebol tem muitos vícios, como o uso constante de palavrão e o xingamento ao árbitro, independente se ele erra ou acerta, e as crianças são “esponjinhas” que absorvem tudo! Tanto coisas boas, quanto ruins. O principal objetivo do livro é introduzir o pequeno leitor no mundo do futebol, e fazer com que ele entenda os limites e as regras”, explica a autora e ex-bandeirinha, Fernanda Colombo.

Com instruções claras, o livro aborda os aspectos de cada regra de um jeito divertido. A apresentação do campo, do que é feita a bola, os equipamentos utilizados na partida, a função do árbitro, o que é uma falta, um impedimento, são alguns dos assuntos abordados.

“No livro está presente a essência da regra. Com certeza, quem não entende de futebol, vai conseguir compreender”, diz a autora. Vamos jogar futebol leva a reflexão de como a ética deve estar presente em todo o contexto de uma partida para que ela seja saudável e vibrante, afinal, o futebol é um esporte que une pessoas e proporciona alegria e emoção em todo o mundo.

Sobre a autora:
Fernanda Colombo Uliana nasceu dia 24 de abril de 1991, na cidade de Criciúma, Santa Catarina. Sempre apaixonada por esportes, em especial por futebol, formou-se em 2012 em Bacharelado em Educação Física pela UFSC. Foi árbitra-assistente de futebol de 2010 a 2016, trabalhando nas Federações Catarinense e Pernambucana de Futebol e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Poetisa adolescente lança seu segundo livro


A poetisa Giulia Ramos lança Miolo, seu segundo livro de poesias, na Livraria Argumento, no Leblon, na próxima sexta-feira (25), às 19h. A adolescente de 17 anos reúne versos bilíngues, em português e espanhol, com temáticas feministas, expondo seus sentimentos.


"Miolo" é um convite a ir fundo na obra e descobrir, sem filtros, as miudezas de uma escrita sobre amores, erros, decepções e a vivência da luta feminista sem limitações ou apegos. "Meu objetivo é que o público consiga se identificar com os meus feitos e possa apreciar os versos", afirma a autora.

Giulia é a primeira colunista jovem da Philos – Revista de Literatura da União Latina e em 2016 publicou o primeiro livro autoral, o "2302".

Serviço
Lançamento do livro Miolo
Autora: Giulia Ramos
Dia: 25 de maio;
Horário: 19h;
Local: Livraria Argumento, Rua Dias Ferreira, 417, Leblon.

Nova Fronteira lança edição definitiva de "Auto da Compadecida"


Principal obra do autor paraibano Ariano Suassuna, Auto da Compadecida será relançada pela Nova Fronteira em sua versão definitiva no mês de maio. Além de trazer ilustrações inéditas feita pelo filho do escritor, Manuel Suassuna, a edição conta com pequenos ajustes deixados pelo próprio Ariano em suas anotações, a fim de deixar a obra do jeito como ele sempre imaginou.

Auto da Compadecida consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição de cordel. Uma peça teatral em forma de auto em três atos, a obra foi escrita em 1955 e é um verdadeiro retrato do Nordeste brasileiro, mesclando elementos como a literatura de cordel, a comédia, traços de barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.

Com humor e de maneira leve, a peça fala sobre o drama vivido pelo povo nordestino sempre com medo da fome, em luta constante contra a miséria e acuado pela seca. É nesse contexto que acontecem as aventuras de Chicó e João Grilo, os dois personagens centrais. Enquanto Chicó é covarde e mentiroso, João Grilo se aproveita da estupidez dos mais abastados e das pessoas do clero para levar a melhor.


Encenada pela primeira vez em 1955, em Recife, a peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”. Em 1999, Auto da Compadecida foi apresentada como minissérie pela Rede Globo e, posteriormente, editada para a exibição nos cinemas, ganhando ainda mais popularidade entre um público mais contemporâneo.

A Ilumiara de Suassuna
Assim como Auto da Compadecida, todos os livros de Suassuna - exceto os que estão em coleções exclusivas que já têm um projeto gráfico próprio - agora serão lançados com a mesma identidade visual, que remete ao cordel até no tom das páginas do miolo. Isso é parte de um projeto maior do próprio Ariano, que antes de morrer manifestou a vontade de evidenciar uma unidade subjacente a toda sua obra.

E se no conteúdo isso chegou a ser posto em prática pelo autor com o Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores e as adaptações em algumas obras, na parte gráfica coube ao filho Manuel Dantas Suassuna e ao designer e amigo Ricardo Gouveia de Melo criar as feições dessa obra total, que Ariano chamava de Ilumiara.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

LER - Salão Carioca do Livro reabre a Biblioteca Parque Estadual e recebe 112 mil pessoas em sua 2ª edição


Maior evento aberto do livro na cidade atraiu públicos de várias idades

Entre os últimos dias 17 e 20, a Biblioteca Parque Estadual recebeu a 2ª edição do LER – Salão Carioca do Livro, o maior evento de literatura da cidade, que reabriu o equipamento querido pelos cariocas, fechado desde 2016. Ao longo dos quatro dias de intensa programação, o público teve acesso gratuito a oficinas, conversas, saraus, contações de histórias, exposições e bate-papos com renomados autores. O LER recebeu mais de 5.000 mil alunos, 345 escritores convidados, 96 oficinas, 30 editoras e livrarias, 75 performances poética e quatro peças teatrais. O evento ainda fechou parcerias e participações em festivais internacionais.


Evento marcou reabertura da Biblioteca Parque Estadual
Durante todo o evento circularam mais de 100 mil pessoas. Os espaços do LER -  Espaço Cesgranrio, Espaço #Jovem  Estácio, Palco da Palavra, Jardim Literário para crianças, Café do Livro, Salão Digital Amazon.com.br, entre outros -, receberam leitores de todas as idades e perfis, vindos de vários pontos da cidade.

 "Estamos todos muito felizes com a realização da 2ª edição do LER. Além de trazermos um evento literário que oferece oportunidade a todos nas mais variadas formas, cumprimos o importante papel de ser uma ferramenta para a devolução desse maravilhoso equipamento cultural para o Estado", afirma Jerônimo Vargas, diretor do LER.


Marcaram presença no LER – Salão Carioca do Livro autores como Conceição Evaristo, Eduardo Spohr, Lázaro Ramos, Fernanda Young, Thalita Rebouças, Elisa Lucinda, Jorge Caldeira, Geovani Martins, André Vianco, Marcia Tiburi, Maria Valéria Rezende, Miriam Leitão, Cristóvão Tezza, Arthur Dapieve e Luiz Antônio Simas. Jornalistas, artistas e personalidades também participaram de encontros e leituras, entre eles, Ruy Castro, Glória Maria, Cássia Kiss, Martinho da Vila, Nelson Sargento, Paulo Betti, Cláudia Ohana, Andréa Beltrão, Luana Piovani, Cissa Guimarães entre outros.

Ziraldo foi um dos homenageados nesta edição do LER
O grande homenageado da edição foi o chargista, cartunista e escritor Ziraldo, juntamente com o escritor e ilustrador Roger Mello, que apresentou a exposição inédita no Rio de Janeiro: "Roger Mello – Um Artista Sem Fronteiras".

Um dos destaques da programação foi o Café do Livro, onde aconteceram bate-papos entre autores com perspectivas diferentes sobre criação, história, política e identidade. No Palco da Palavra foram realizadas apresentações individuais ou entrevistas sobre um tema ou uma obra com a presença de pensadores e criadores. O Espaço Cesgranrio contou com a curadoria do próprio Centro Cultural Cesgranrio e trouxe para o público diferentes tipos de intervenções: leituras e conversas com artistas, roteiristas e personalidades, apresentação de coral indígena além de espetáculos teatrais.


Com curadoria de Verônica Lessa e Volnei Canônica, o Espaço Infantil apresentou atividades durante todo o evento para o público mirim do LER, como contadores de historias, oficinas de ilustração, Slam de ilustração, Sarauzinho e curtas de animação de livros infantis. O espaço recebeu ainda o lançamento do livro "Cadernos Sem Rima da Maria", de Lázaro Ramos. Já o Espaço #JOVEM Estácio contou com a presença de Marcelo D'Salete, Walcyr Carrasco, Marina Colasanti, Ana Maria Machado, Rafael Mike, MC Marechal, Erika Takimoto e mais 53 artistas independentes do mundo dos HQ's, que apresentaram seus trabalhos durante os quatro dias.


Lázaro Ramos lançou "Cadernos Sem Rima da Maria"
O Salão Carioca do Livro se preocupou com acessibilidade e criou um espaço e atividades especialmente para os visitantes com deficiência visual. Lá aconteceram visitas guiadas, apresentação de acervo em audiolivro e braille; apresentação do alfabeto Braille, confecção de livros sensoriais e contação de histórias.

O evento recebeu a exposição "Arte, Educação e Sustentabilidade", constituída por surpreendentes obras criadas pelos alunos do Colégio São Paulo. Na mostra, capsulas de café expresso, canetas desperdiçadas, rolhas, embalagens de remédios, fitas de vídeo, tampinhas de refrigerante, capas de cd, entre vários materiais descartados se transformam em obras de impacto, que trazem a história da arte, releitura de grandes mestres e criações de mobiliário sustentável.


Também foram realizados saraus com a presença de poetas da Baixadsa Fluminense, Corujão da Poesia, concurso de cosplay, apresentação do Coletivo Poesia Viral, Salão do Livro com editoras e livrarias cariocas; o Salão Digital Amazon.com.br com uma agenda de palestras sobre o mundo digital na literatura e apresentações de kindles; exposição da artista plástica Susi Cantarino; rodas de leituras com a Academia Carioca de Letras e muito mais.


Durante o evento, o SESC estacionou sua Biblioteca Itinerante na entrada da Biblioteca Parque e apresentou contação de histórias para crianças, sussurros poéticos e arrecadação de alimentos. Já a Estante Virtual recebeu doações de livros no seu espaço e arrecadou cerca de 4.800 livros para distribuição nas bibliotecas públicas do Estado do Rio de Janeiro.

O LER - Salão Carioca do Livro contou com a apresentação do Ministério da Cultura e do SESC, patrocínio da Instituto CCR, Caixa, Correios, Fundação Cesgranrio, Estácio e Amazon, apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro,  TV Globo, Fundação Roberto Marinho, Canal Futura, SNEL, Academia Carioca de Letras, Câmara Brasileira de Livros, Revista Piauí, Publishnews e chancela do Projeto Rio de Janeiro a Janeiro do MinC.

Fotos: Dioge Pereira (Divulgação)