quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Jornalistas investigam 80 mentiras sobre o Papa Francisco e lançam o livro “Fake Pope”


“O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade”.
Papa Francisco


É Bergoglio o primeiro papa a ser criticado? No livro Fake Pope – as falsas notícias sobre o Papa Francisco, lançado pela PAULUS Editora, os autores Nello Scavo e Roberto Beretta afirmam que não! Eles explicam que a figura do Papa é há séculos alvo de mentiras. Houve na história pontífices atingidos por fortíssimas acusações.


No entanto, em tempos de amplo debate social pela opinião pública – sobretudo no âmbito digital – as Fake News se tornaram armas poderosíssimas. Na obra, os autores – reconhecidos por cobrir a vida eclesiástica –, apontam algumas falsas notícias, abordam a necessidade de ser discutido o tema e alertam sobre a importância da busca e da averiguação dos fatos.

Foto: Hélio Araújo - RJ - 2013
Nello e Roberto destacam que, contra o Papa Francisco circulam acusações completamente inventadas e que é preciso combater essas falácias, pois as consequências podem comprometer o trabalho de anos, como o da Igreja. “Um tiro de canhão de mentiras ou semi-verdades manipuladas com arte, tem o poder de devastar o trabalho de anos, de injetar uma desconfiança demolidora onde – e é com frequência o caso da Igreja – o resultado final depende dos delicados equilíbrios e da paciência nas relações humanas”, dizem.

Em maio de 2018, o Papa Francisco encaminhou uma mensagem para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema: “A verdade vos tornará livres (Jo 8,32). Fake News e jornalismo de paz”. Neste documento, o pontífice demonstra preocupação e alerta sobre as intenções que podem estar por trás das falsas notícias. “As próprias motivações econômicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal”, alerta Papa Francisco. 

Para os autores de Fake Pope, não é possível construir nenhuma comunidade humana, muito menos fraterna, onde dominam a suspeita e a desconfiança. A obra, dividida em cinco partes, pretende mostrar que é preciso distinguir para não confundir, é preciso ter discernimento e acima de tudo educar para uma contínua busca à averiguação. “É o discernimento – outro termo muito frequentemente usado pelo Papa Francisco, e de resto típico do patrimônio jesuíta – a receita proposta por Bergoglio contra o pensamento único ou desviado, e seu primeiro ingrediente é a consciência da pessoa. Bem indagada e submetida a averiguações quanto quisermos, porém, responsabilidade sempre pessoal”, concluem Nello Scavo e Roberto Beretta.


Nesta mesma perspectiva, o diretor da Faculdade PAULUS de Comunicação (FAPCOM), Pe. Iraildo Alves de Brito cita o fundador da congregação dos Padres e Irmãos Paulinos, o Bem-Aventurado Tiago Alberione, ao falar sobre a verdade e superficialidade. “Alberione dizia que, a caridade da verdade é a caridade mais sublime. A caridade da verdade, entre outros aspectos, diz respeito à capacidade de não se conformar com as superficialidades. Seja qual for a matéria, o assunto, o problema, faz-se necessário o interesse de aprofundamento para não se deixar enganar, nem se manipular”, enfatiza Padre Iraildo.

Sobre os autores
Nello Scavo é jornalista do Avvenire, repórter internacional e cronista judicial. Ao longo dos anos investigou o crime organizado e o terrorismo global, cobrindo muitas áreas “efervescentes” do mundo, como a ex-Iugoslávia, o sudeste asiático, os países da URSS, a América Latina, o Oriente Médio e o Corno da África. Em 2013 partiu para Buenos Aires em busca da verdade sobre a suposta conivência do papa Francisco com as ditaduras sul-americanas, para depois escrever “I sommersi e i salvati di Bergoglio”. Também é autor de “La lista di Bergoglio”, traduzido em mais de 15 idiomas, “I nemici di Francesco”, lançado em 2015 e “Perseguitati”, de 2017.

Roberto Beretta é jornalista e ensaísta. Escreveu mais de vinte livros sobre temas históricos e religiosos, muitos dos quais tidos como “incômodos”, entre eles “Il lungo autunno: controstoria del Sessantotto cattolico”; “Storia dei preti uccisi dai partigiani”, “Le bugie della Chiesa”; “Da che pulpito… Come difendersi dalle prediche” e ”Chiesa padrona – Strapotere, monopolio e ingerenza nel cattolicesimo italiano”. É um dos autores mais lidos no blog de opinião católica Vino Nuovo.

Instituto Pró-Livro lança pesquisa que vai apontar as condições e os desafios da integração das bibliotecas ao currículo

Com o propósito de provocar um debate sobre as condições que devem ser garantidas para que as bibliotecas escolares sejam efetivas em seu objetivo de ser um espaço de aprendizagem integrado ao currículo escolar, na promoção da leitura e na melhora do desempenho dos alunos em suas habilidades e competências em língua portuguesa, o Instituto Pró-Livro anunciou, durante a 25.ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no início do mês, a realização da pesquisa “Retratos da Leitura em bibliotecas escolares”. O estudo está sendo proposto e coordenado pelo IPL, que contratou a Instituição de Ensino e Pesquisa (INSPER) e o Instituto OPE Social, para sua aplicação e análise dos dados. Os resultados devem ser apresentados até o final de 2018.



Para celebrar o lançamento oficial da pesquisa, o IPL realizou um painel de discussões no Salão de Ideias da Bienal Internacional do Livro e deu algumas pílulas dos primeiros resultados. “As escolas convidadas a participar do estudo foram selecionadas com base na performance de seus alunos da 5ª série, em português, na Prova Brasil (2015)”, diz Sergio Firpo, coordenador da pesquisa pelo Insper. “Identificamos os melhores resultados em instituições que declararam ter bibliotecas ou salas de leitura. Ao todo serão 500 escolas distribuídas em 17 estados e todas as regiões brasileiras”.

“Para mapearmos as condições e usos das bibliotecas escolares e sua integração às atividades curriculares, entrevistaremos gestores, professores e responsáveis pelas bibliotecas”, destaca Zoara Failla, coordenadora da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil do Instituto Pró-Livro.

O evento também contou com a participação de educadores e representantes da área da Biblioteconomia, que discutiram a pertinência e a relevância de um levantamento como esse. Entre os que estiveram presentes, encontraram-se Luís Antonio Torelli, presidente do Instituto Pró-Livro e da Câmara Brasileiro do Livro, Bernadete Campello da  UFMG; Wilson Troque, Coordenador dos programas do livro  do FNDE/MEC; Adriana Ferrari e Claudio Marcondes de Castro Filho da FEBA; Christine Fontelles do Programa “Eu Quero Minha Biblioteca”; Helen de Castro S. Casarin da UNESP- Marilia, além de Zoara Failla e Sergio Firpo, os responsáveis pela realização desse estudo.
 
A pesquisa terá como objetivo orientar políticas públicas e investimentos voltados à instalação e manutenção de bibliotecas escolares, para que elas se constituam em espaços de aprendizagem integrados ao currículo escolar.

Como funcionará a pesquisa?
Serão aplicados três questionários: ao diretor (ou coordenador pedagógico), ao professor de português e ao responsável pela biblioteca ou sala de leitura. Os resultados, após concluído o estudo, serão apresentados isoladamente e comparados com os resultados gerais (sem identificação dos respondentes), a todos os que participaram.

Sobre o Instituto Pró-Livro
O IPL (www.prolivro.org.br), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, criado e mantido pelas entidades do livro – Abrelivros, CBL e SNEL –, com a missão de  transformar o Brasil em um país de leitores, tem como objetivo promover pesquisas  e ações de fomento à leitura. Realiza periodicamente a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, maior e mais completo estudo sobre o comportamento leitor do brasileiro, para avaliar impactos e orientar ações e políticas públicas do livro e da leitura, visando melhorar os indicadores de leitura e o acesso ao livro. 

Também é responsável pelo Prêmio IPL – Retratos da Leitura, que busca reconhecer e homenagear organizações que desenvolvem práticas de incentivo à leitura e, deste modo, promover e difundir experiências para que ganhem amplitude e investimentos, orientem políticas públicas e inspirem outras iniciativas pelo Brasil. Estas ações foram todas mapeadas através da Plataforma Pró-Livro (www.plataformaprolivro.org.br), que reúne informações destas práticas ao redor do país e incentiva a troca de experiências.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Comunicação não Violenta para crianças é tema de livro de Defensora Pública



A Defensora Pública Julia Luz e sua filha Carolina, de 7 anos, encontraram um jeito atrativo de falar com crianças sobre CNV – Comunicação não Violenta, uma metodologia desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg que tem ajudado a resolver conflitos em casa, na escola, no trabalho e até entre países. 

Com ilustrações bastante expressivas de Vanessa Alexandre e projeto gráfico de Márcia Mattos, É conversando que a gente se entende será lançado, pela editora Outras Letras, no próximo dia 19 (domingo), das 15 às 17h, no Bar Derby, do Jockey Club, Tribuna A (Praça Santos Dumont, 31), na Gávea. Haverá contação de histórias e brincadeiras sobre a temática do livro.
  

Na história, os amigos Gigi, uma cadelinha, e Tuco, o gato, gostam de brincar com a lagarta Lina que, de cima da mangueira costuma jogar frutas para eles. Um belo dia, Lina desaparece e eles pensam que ela não quer mais brincar, só quer ser “amiga das outras lagartas sem graça”, que eles avistam nos galhos da mangueira. 

Dias depois, eles voltam e já não veem mais a lagarta. De repente, uma linda borboleta, dizendo ser a Lina, amiga deles, aparece, querendo brincar. No começo eles estranham, acusando Lina de tê-los abandonado, até que ela explica a transformação que viveu durante o tempo em que se recolheu. E conversando, eles se entendem. 

Júlia Luz, fascinada por esta metodologia conhecida no mundo inteiro e que a cada dia ganha mais adeptos, já leu vários livros sobre CNV mas não encontrou nenhum para crianças. “Percebendo essa lacuna, resolvi criar uma história com a minha filha, para mostrar alguns princípios básicos da CNV para crianças e também para adultos”. 

Para Júlia, a Comunicação não Violenta pode transformar a relação entre as pessoas: “Estamos precisando, como nunca, no Brasil e no mundo todo, de mais empatia e amor. Isso vai melhorar nossa própria vida e o mundo em que vivemos”.    

Entre as obras infanto-juvenis já lançadas pela editora Outras Letras estão Quinquim e o dragão, diferentes e amigos; Uxé; O mistério das árvores da Rua Roberto; As aventuras de Cristal e Cristalina e Ana Pavlova, eu quero ser bailarina. 

Serviço: 
Lançamento:  É conversando que a gente se entende 
Autoras: Carolina Luz Bitencourt e Julia Luz 
Editora Outras Letras | (21) 2267.6627 | contato@outrasletras.com.br  
Data: 19 de agosto de 2018 
Local: Bar Derby, Jockey Club, Tribuna A - Praça Santos Dumont, 31 – Gávea 
Link para venda do livro:  https://bit.ly/2Mkwm5m

Livro infantojuvenil ‘Nuang - Caminhos da Liberdade’ recebe chancela da Fundação Palmares



O livro infantojuvenil Nuang - Caminhos da Liberdade, da editora Piraporiando, que conta a história de uma menina guerreira em busca da liberdade, acaba de receber a chancela da Fundação Palmares por sua relevância na difusão da cultura afro-brasileira. A instituição pública é uma das principais referências no país na promoção, preservação e valorização da arte e cultura negras brasileiras.


Nuang, além de livro, também compõe o projeto Jornada Literária, da Piraporiando, e tem percorrido diversas cidades brasileiras. A história escrita por Janine Rodrigues, fundadora da Piraporiando,  fala sobre liberdade sobre o ponto de vista de uma criança.  Ela começou a escrever a história aos 9 anos de idade e é o seu quinto livro publicado. A autora fala dos Uthando, um povo conhecido por sua sabedoria, pela honra de suas palavras e por sua beleza preta.

A personagem Nuang é uma Uthando alegre e talentosa, que gostava de deitar no colo de sua avó e ouvir histórias, até que um terrível acontecimento muda a vida da personagem. A história traz fortes elementos da cultura afrobrasileira e africana, incluindo palavras do tronco grupo etnolinguístico bantu.

Representatividade nas escolas
O livro de Nuang foi criteriosamente analisado pela Fundação Palmares para avaliar a real relevância para a cultura negra no Brasil. Segundo a instituição, a publicação e a Jornada Literária que acontece em escolas e centros culturais provocam nos alunos reflexões sobre a história afro-brasileira e contribuem para cumprimento da Lei nº 10.639/2003, que estabelece diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino Público conteúdos sobre história e cultura afro-brasileira.


“Esse reconhecimento é bem importante para a gente. Nuang, tanto a história como o projeto cultural, têm muita inserção em escolas. Ter essa chancela reforça o nosso trabalho. É algo de muita representatividade”, destaca Janine Rodrigues.

Paixão pela leitura
Janine é apaixonada por literatura infantil e escreve desde a infância. Quando era criança e precisava contar ou pedir alguma coisa para sua mãe, escrevia-lhe cartinhas. Quando era adolescente, ganhava livros do seu cunhado e isso despertou seu gosto pela leitura. Seu livro preferido é o Menino Maluquinho, do Ziraldo, autor muito especial para a autora. Hoje, aos 36 anos, essa carioca divertida e bem-humorada está em sua quinta publicação e está à frente da Piraporiando, negócio social de incentivo à leitura e de proteção à infância, que atua na linha editorial, audiovisual, de artes cênicas, produção cultural, oralidade e tecnologia.

Deixou um emprego numa grande consultoria para se dedicar ao negócio que une engajamento e empreendedorismo com propósito. Assim nasceu em 2013, a Piraporiando. Mantém um canal do Youtube, que leva seu nome, onde traz temáticas ligadas à literatura, educação e diversidade. E ela não para. Adora criar. Em 2017 seu livro ‘’ As duas Bonecas Azuis’’ deu origem a peça homônima, premiada em 2017, no Festival de Teatro Infantil do Tijuca Tênis clube.Este ano, junto com seu parceiro de arte, Boni, escreveu, produziu e dirigiu o curta experimental de animação ‘O Filho do Vento’. O curta foi selecionado para a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2018. O curta ficou entre os preferidos das crianças e contou com a presença de 750 espectadores em dois dias de exibição.
Janine Rodrigues
 Além de escrever livros, tem uma forte atuação no incentivo à leitura, tendo desenvolvido mais de 50 projetos voltados para leitura e diversidade cultural em 16 estados do Brasil e em países como a Colômbia, a Argentina e o Chile. Aproximadamente oito mil crianças alcançadas diretamente ao longo destes anos e quatro mil educadores (familiares professores).

Seu projeto ‘’ Quem é o autor? ‘’ foi premiado pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. A autora recebeu também o Diploma Heloneida Studart, pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Atriz, escritora e diretora teatral, Abbadhia Vieira lança livro sobre “Gargalhadorismo’’



Ela saiu do Brasil e está levando mais graça e humor para Portugal,  onde vem investindo de forma “séria’’ no empreendedorismo, tendo como fundo o teatro. Montou espetáculos com o ator Claudio Gonzaga e  realizou o I Festival Luso Brasileiro de Comédia, que aconteceu concomitantemente no Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa e fez muito sucesso. Além disso, participou como palestrante do Rock In Rio Innovation Week durante o Rock in Lisboa.

E está lançando o livro Empreendedorismo com Humor – Gargalhadorismo, com sessão de autógrafos durante o CONARH (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas), de 14 a 16/8, em  São Paulo, e no Leadership Summit, em Portugal, em setembro. No livro, várias entrevistas, realizadas com Fabio Porchat, Murilo Gun, Ricardo Belino e o humorista português Ricardo Araújo Pereira, muito reconhecido em seus país e fora dele.

“O Gargalhadorismo é um conceito que utiliza técnicas para melhoria de performance para o empreendedor e para o intraempreendedor. É uma forma de empreender. Não se trata do riso à toa e sim o conjunto de hábitos que conduzem à alta performance’’, explica Abbadhia Vieira, que tem mais de 20 anos de experiência corporativa em empresas nacionais e multinacionais e sempre mescla com humor.

Além disso, Abbadhia é diretora de conteúdo da TEM (Teatro Empresarial Motivador), sócia do Canal do Yotube Comédia S/A e criadora do Método Teatro Business – Utilização de técnicas teatrais para melhoria da performance em comunicação. Abbhadia Vieira também é escritora e diretora. Em 2014 escreveu o espetáculo Os Profissionais – uma sátira ao mercado corporativo, profissões e conflitos e também é diretora e argumentista dos documentários: Mindset dos Empreendedores, Chiefs Corporate, View Point of Renata Bueno e O Outro Lado do Humor.

Lançamento de “BOLSONARO: O homem que peitou o Exército e desafia a democracia” é hoje (14) à noite


Sessão de autógrafos será  a partir das 19h, no restaurante La Fiorentina (Avenida Atlântica, 458), no Leme

A polêmica na política brasileira de hoje em dia tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. Suas manifestações, dentro ou fora do Congresso, vêm despertando, cada vez mais, sentimentos extremados de ódio e paixão. Não há como ignorar o impacto de seu ideário — assumidamente conservador e reacionário — e confinar Bolsonaro ao terreno jocoso, como algo folclórico ou mesmo fascista.


Jogar luz sobre sua trajetória, da infância humilde no interior de São Paulo aos voos cada vez mais altos, passando pela explosiva carreira militar, é justamente o objetivo do livro BOLSONARO: O homem que peitou o Exército e desafia a democracia, escrito pelo jornalista Clóvis Saint-Clair, que chega às livrarias no início de agosto. Feito com técnica de pesquisa jornalística, este perfil de Jair Bolsonaro reúne detalhes de sua vida pessoal e pública que, superpostos, resultam num inédito retrato do deputado que quer comandar o país.

Passagens de sua infância, da vida em família e de seu período na caserna se somam a aspectos de sua personalidade na composição do personagem. Nada de relevante escapou ao autor: os embates, as polêmicas, a formação do clã, o aumento do número de eleitores e o crescimento do patrimônio de Bolsonaro e da família estão entre os assuntos abordados no livro.

A transcrição na íntegra de algumas de suas entrevistas e pronunciamentos também ajuda a desvendar o que há por trás do véu da histeria que encobre o ex-capitão. Mostra, entre outras coisas, que, para ele, a polêmica é uma plataforma política, alimentada por sua metralhadora giratória apontada com mais frequência para gays, negros e mulheres.

Bolsonaro, o homem que peitou o Exército e desafia a democracia é um importante trabalho jornalístico já que, até aqui, sua história havia sido registrada tão somente de forma pontual pela ótica de quem o ama ou dos que o detestam. Conhecer o personagem central do livro é essencial para se entender melhor o conturbado momento que o país atravessa, suas causas e possíveis consequências.

O AUTOR
Clóvis Saint-Clair tem 50 anos, é carioca, jornalista, com passagens pelas redações das revistas “Veja” e “Época”, e dos jornais “O Dia”, “Extra” e “Jornal do Brasil”, onde atualmente é editor de Cidade. Trabalhou nas assessorias de comunicação da Fundação Telos, da Editora Record e da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. Hoje, também atua como roteirista e é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da UFF.

A EDITORA
A Máquina de Livros é voltada para o segmento de não-ficção e tem em seu DNA contar grandes histórias aliadas ao senso de oportunidade na escolha dos temas, característica trazida das redações por seus diretores, Bruno Thys e Luiz André Alzer, que comandaram alguns dos principais veículos de comunicação do país. Esse é o terceiro lançamento da editora, que já publicou Feitos um para o outro – Os vinhos perfeitos para combinar com 1.304 pratos, de Celio Alzer, e A Farra dos Guardanapos, de Silvio Barsetti, e até o fim de 2018 lançará outros.


domingo, 12 de agosto de 2018

30 anos da Constituição: livro traz a evolução dos direitos socioambientais no Brasil



Obra organizada por André Lima, advogado, pesquisador e ex-secretário de Meio Ambiente do DF, será lançada nesta terça (14/8), na Asa Norte

Em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, promulgada em 6 de outubro de 1988, a editora brasiliense Mil Folhas, do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), e o Instituto Avaliação (IA), lançam nesta terça-feira (14/8) o livro 30 anos da Constituição de 1988 - Direitos Socioambientais: história, avanços e desafios. O evento será das 19h às 21h30, no café Bioon (CLN 303, bloco B, loja 6), na Asa Norte. A entrada é franca.

A história do meio ambiente a partir da Assembleia Nacional Constituinte vai além do famoso artigo 225 da Carta Magna (defesa e conservação) e é contada por meio de onze textos com análises críticas e propostas de renomados juristas e advogados da área. Entre eles, destacam-se Fabio Feldmann, ex-deputado federal constituinte; Carlos Marés, professor e Procurador do Estado do Paraná, e Herman Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça (prefácio).

Organizado pelo advogado e mestre em Gestão e Política Ambiental André Lima (foto), o título aborda questões, como a proteção dos biomas, dos ecossistemas marinhos, da Mata Atlântica, do licenciamento ambiental, das populações indígenas e tradicionais, além de assuntos relacionados ao futuro do direito socioambiental e sua implementação.

"Este livro é destinado a todos que atuam direta ou indiretamente com as questões socioambientais. E possui não só a colaboração de mestres, doutores e pós-doutores, mas de agentes da cidadania socioambiental. É gente que está colocando em prática as diretrizes previstas na Constituição Federal", comenta.

Ao avaliar a evolução dos direitos socioambientais, André comemora os avanços no campo normativo, sobretudo, no período de 1990 a 2010. Mas afirma que na contramão do aumento de normas, houve também o aumento da carência de investimentos para a implementação de ações efetivas. Para ele, um dos maiores desafios é também barrar retrocessos, como as ameaças no campo dos direitos indígenas e da pressão pela flexibilização da legislação de agrotóxicos.

"É preciso mais investimentos em ações, programas e políticas públicas que incentivem os agentes privados, comunidades e a população em geral a aderirem à sustentabilidade. Alguns exemplos são: incentivos econômicos, tributários, educação, assistência técnica, capacitação e investimentos em tecnologias e inovação", continua o autor.

Livro e documentário em homenagem ao diplomata Sergio Vieira de Mello



Acontecerá na próxima quinta-feira (16), às 11h, no Itamaraty o lançamento do documentário e do livro que contam a história e legado do carioca Sergio Vieira de Mello. Nascido no Rio de Janeiro, ele foi funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) durante 34 anos e Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos desde 2002. Morreu em Bagdá, no dia 19 de agosto de 2003, juntamente com outras 21 pessoas, vítima de atentado a bomba contra a sede local da ONU. A organização extremista Al Qaeda assumiu a responsabilidade pelo ocorrido e afirmou que Mello era sim o alvo principal do ataque.

Sergio foi representante máximo das Nações Unidas no Iraque e era visto como o futuro Secretário Geral da ONU. Devido à grande habilidade de negociação e paixão pelo trabalho em campo, ele virou referência no que diz respeito aos direitos humanos mundialmente. A própria Netflix anunciou  recentemente que fará um filme em homenagem ao diplomata.

Além disso, Sergio é o responsável por um dos cases de maior sucesso da ONU: a constituição e garantias democráticas do Timor Leste (o país mais novo do mundo).

Estante Mágica presenteia alunos da rede publica com livros autorais



Iniciativa gratuita visa impacto sociopedagógico e protagonismo do aluno em leitura e produção textual

Até o próximo dia 20 de agosto, a Estante Mágica – plataforma educacional para escolas públicas e privadas de todo o país que já transformou mais de 240 mil crianças em autores de seus próprios livros – está promovendo uma ação inédita em todo o Brasil. A cada indicação de escola de educação infantil ou ensino fundamental, a Estante Mágica presenteará um (a) autor (a) da rede pública com um e-book e um exemplar impresso do livro que ele mesmo escreveu.


Para participar da ação, basta o interessado acessar o link https://materiais.estantemagica.com.br/indique-uma-escola e se inscrever, colocando os dados da escola indicada. A iniciativa é sem custos para colégios, estudantes, pais e responsáveis e visa também o impacto sociopedagógico de alunos da rede pública, estimulando a criatividade, a imaginação, a produção textual e o encantamento pela leitura. 

“Queremos despertar nas crianças competências para o mundo moderno, os chamados 5Cs: comunicação, criatividade, colaboração, curiosidade e criticidade (pensamento crítico). Trabalhar essas aptidões por meio de projetos pedagógicos é o ideal, pois os alunos se tornam protagonistas do próprio aprendizado”, diz Robson Melo.

Voltados a crianças de 3 a 10 anos de idade, os projetos pedagógicos da Estante Mágica são implementados sem custos pelas escolas. O processo é simples: o colégio se cadastra na plataforma, escolhe o projeto que quer adotar em sala de aula e cada aluno cria a sua própria história, com textos e desenhos, que vão resultar em um e-book gratuito. Transformados em escritores, os alunos têm até direito a um evento de sessões de autógrafos, organizado pela escola, no qual recebem amigos e familiares.

Para mais informações, acesse https://estantemagica.com.br/.

Serviço: 
Facebook: https://www.facebook.com/estantemagica/
Instagram: https://www.instagram.com/estantemagicaoficial/
YouTube: https://www.youtube.com/user/EstanteMagica
Informações: https://materiais.estantemagica.com.br/indique-uma-escola

Editora Contexto lança romance histórico sobre mulher retratada em quadro de Leonardo da Vinci



“A Amiga de Leonardo da Vinci”, do espanhol Antonio Cavanillas de Blas, narra a vida da jovem que inspirou Dama com Arminho, notável quadro do pintor renascentista, cuja morte completa 500 anos em 2019

Cecília Gallerani, imortalizada no famoso quadro Dama com Arminho do pintor italiano renascentista, é a linha condutora do romance histórico A Amiga de Leonardo da Vinci, do escritor espanhol Antonio Cavanillas de Blas. Gallerani foi uma mulher além do seu tempo, quebrando tabus e tradições do século XV. Aos 17 anos posou para Da Vinci, que a imortalizou no quadro Dama com Arminho, exposto no Museu Czartoryski, na cidade polonesa de Cracóvia. 


O livro, com o selo da Editora Contexto, narra a vida de uma jovem inteligente que conseguiu firmar sua vontade e não se curvar diante da imposição de seu pai em casá-la com um homem muito mais velho e de alta linhagem. Cecília, graças às suas habilidades como poeta, conquistou a amizade de Leonardo da Vinci. Também deslumbrou Ludovico Sforza, governador da Lombardia e futuro Duque de Milão. Conhecido como "El Moro", travou conflitos pelo Ducado com Luís XII, rei da França. Sforza não hesitou em convidá-la a fazer parte de sua corte em Milão. Logo, tornaram-se amantes. A pedido de Ludovico, Da Vinci eternizou a jovem na tela abraçando Bimbo, um arminho que Cecília Gallerani conseguira domesticar.

A Amiga de Leonardo da Vinci”, é uma viagem pelo mundo do Renascentismo e um relato de importantes acontecimentos históricos da Europa, como os conflitos para controlar os principais territórios da futura Itália e as conspirações papais pelo poder. No campo das artes, além de narrar a criação do quadro Dama com Arminho, apresenta histórias sobre outras obras do pintor como a Virgem das RochasA Última Ceia e Mona Lisa.

O autor fez uma notável pesquisa histórica e detalha, em uma nota final, os fatos reais em que se baseou. Ele conta a recente descoberta de uma perfeita réplica de Mona Lisa no porão do Museu do Prado, em Madri. Especialistas concluíram que o quadro, pintado por Andrea Salai ou por Francesco Melzi, discípulo de Leonardo, foi criado ao mesmo tempo de Mona Lisa. Esta teoria é romanceada no livro, supondo que Bartolomeo Del Giocondo pediu à Da Vinci duas cópias do retrato de sua esposa, Mona Lisa (Lisa Gherardini).

Sobre o autor: Antonio Cavanillas de Blas, nascido em Madri, é médico cirurgião de formação e escritor. Publicou vários romances históricos, entre eles “El Médico de Flandes”, “El León de ojos árabes”, “El prisionero de Argel”, “El cirujano de Al’ Andalus”, “El último cruzado”, “Harald el vikingo” e “La desposada de Flandes”. A Amiga de Leonardo da Vinci é sua primeira obra traduzida no Brasil.

Selo Marco Polo: Lançado no ano passado pela Editora Contexto, o Selo inclui livros de ficção na linha de romances históricos. Os dois primeiros livros lançados neste segmento foram “Portões de Fogo”, do escritor americano Steven Pressfield, e “O Inquisidor”, da australiana Catherine Jinks.

A Contexto: Idealizada pelo historiador Jaime Pinsky e especializada em ciências humanas, a Editora Contexto está presente há 31 anos no mercado editorial brasileiro, publicando obras voltadas para a universidade e para o público geral. Mais informações no portal www.editoracontexto.com.br.