sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Livro “Memórias de filhos de exilados políticos” será lançado virtualmente neste sábado (30)

 

O livro Memórias de filhos de exilados políticos, da editora Mourthé e dos autores Bayard Do Coutto Boiteux, Bruno Ferreira Lima, Claudia Mourthé, Denise Mourthé, Eduardo Ferreira Lima, Lula Arraes, Mariana Arraes Alencar, Olga Mourthé, Vanessa Campos e Vanuza Monteiro Campos, será lançado de forma virtual neste sábado (30), às 19h, via Youtube. 

 


A obra, organizada pela psicóloga Vanuza Monteiro Campos, parte de dois importantíssimos pressupostos: depoimentos de pessoas filhas de exilados políticos e que, ao mesmo tempo, tivessem morado na Argélia. “É um resgate de nossa história social e política, em um momento de negação e silenciamento da ditadura militar”, acrescenta Vanuza.

 

No momento em que nossa democracia é corriqueiramente questionada e colocada à prova, com ações, atitudes e comportamentos irresponsáveis e imorais de alguns, é de suma importância que nossas memórias sejam escritas, publicadas e divulgadas, para que nossa sociedade não permita o retorno aos tempos sombrios, onde os direitos e as liberdades foram brutalmente ceifados.

 

Os relatos contidos neste livro são coletâneas de memórias afetivas de adultos, outrora crianças e adolescentes, que tiveram o privilégio de viver, aprender e ter grandes exemplos de pais que lutaram por um ideal, por um mundo mais humano, inclusivo, democrático e tolerante.

 

Para acompanhar o lançamento, basta acessar o link: Bayard Do Coutto Boiteux – YouTube.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Robertinho Silva e Maria Lucia Daflon lançam terceiro livro juntos: “Coração mineiro”

 

Obra traça um panorama da história do músico desde os tempos pré-Clube da Esquina até hoje

Coração mineiro” é o que podemos chamar de uma biografia romanceada. Isso porque a proposta inicial de contar a experiência de Robertinho na música mineira (e a forma como isso modificou sua estética musical) se transformou em uma viagem pelo tempo, em busca das raízes mineiras do Clube da Esquina e de seu surgimento em um dos momentos mais ricos da MPB.


Essa narrativa que procura entender o fenômeno da música mineira é o pano de fundo para a voz de Robertinho Silva, que narra em primeira pessoa suas descobertas musicais desde a infância e nos conta como foi participar do Clube da Esquina e tocar com Milton Nascimento por quase três décadas. Segundo o baterista carioca, foi na música de Minas Gerais que ele se encontrou com a diversidade rítmica brasileira e teve liberdade de criação e espaço para desenvolver um estilo próprio.

Coração mineiro” é o terceiro livro de Robertinho Silva, escrito em coautoria com Maria Lucia Daflon, que idealizou a forma como suas histórias seriam contadas. As duas vozes foram o recurso encontrado por ela para expressar “fala” de Robertinho, numa narrativa fluida, nem sempre atenta à cronologia, ao mesmo tempo em que conduz o leitor por esse passeio pela MPB, numa reflexão sobre seus anos mais produtivos e marcantes, em que músicos que se encontraram em Belo Horizonte tiveram um papel central.  


A produção do livro foi totalmente independente, a partir de uma campanha de vendas antecipadas e financiamento coletivo. Com tiragem inicial de 1000 exemplares, o projeto gráfico realizado pelo designer Romildo Gomes foi acompanhado de perto pelos autores e cada detalhe tem o dedo deles. O prefácio foi escrito por Daniela Aragão, doutora em Literatura Brasileira, cantora e pesquisadora musical; as orelhas são assinadas pelo cantor e compositor Pedro Luís e pelo baterista Guto Goffi; na contracapa o texto tem assinatura de Ronaldo Bastos, que classifica a obra como “um livro afetuoso e generoso como o próprio Robertinho, que traça um panorama de sua história desde os tempos pré-Clube da Esquina até hoje, numa leitura fundamental para entendermos o caldeirão cultural que formou não só a MPB, mas também a carreira de seus mais estimados protagonistas”.

Breve história dessa coautoria

Robertinho Silva é um dos maiores nomes da MPB, um dos nossos grandes mestres, cria das bandas de baile da Zona Oeste do Rio de Janeiro que ganhou o mundo. Aficionado pela bateria, que aprendeu a amar nos musicais do cinema e nos programas de rádio da era de ouro, Robertinho era apaixonado por jazz. O samba-jazz era a sua praia no início da carreira e o plano era aperfeiçoar a técnica e mergulhar fundo nessas influências.


Tudo mudou quando ele conheceu Wagner Tiso, num momento em que também a MPB preparava uma guinada em seus rumos. Pouco depois os dois estavam juntos no Som Imaginário, banda formada para acompanhar Milton Nascimento e que fez história em sua breve existência. Robertinho e Milton viveram juntos momentos incríveis, fundamentais para a música brasileira contemporânea e para a carreira do baterista, ainda na ativa, prestes a completar 80 anos.

A vontade de contar essa história estava ali, faltava a parceria. Como o acaso é o maior artífice de grandes encontros, Robertinho Silva conheceu, em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, a tradutora Maria Lucia Daflon, que tinha também uma vontade: investir na carreira de escritora, após tomar gosto pela escrita com o sucesso de seu primeiro livro, também uma coautoria. O resultado desse encontro é um livro instigante, que mexe com nossas memórias musicais e com tudo que vem junto com elas.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Feliz Dia do Leitor!


Dia do Leitor é comemorado anualmente em 7 de janeiro. Esta é uma data dedicada às pessoas que são apaixonadas pela literatura, ou seja, que amam livros!


 

Ninguém nasce sendo um leitor. O interesse pela literatura é algo que se desenvolve no ser humano através dos anos, a partir de influências positivas relacionadas ao ato de ler. O hábito da leitura é importante para exercitar as capacidades de comunicação, interpretação e de cognição das pessoas.

 

O Dia do Leitor foi criado em homenagem à fundação do jornal cearense “O Povo”, criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha, que pertenceu à Academia Cearense de Letras. Neste jornal, que ficou conhecido por combater a corrupção e divulgar fatos políticos, existia um suplemento chamado “Maracajá”, que se tornou um espaço de divulgação do movimento modernista literário cearense na época.