quinta-feira, 26 de maio de 2022

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Escritor Darlan de Andrade estreia como romancista transitando entre realidade e poesia no livro "Em uma Favela chamada Senzala"

 

Prefácio é assinado pelo ator e diretor Antônio Pedro Borges, que atua em televisão, cinema e teatro

Darlan de Andrade, aos 52 anos, é o primeiro escritor nascido numa favela a realizar um lançamento de livro na Sede da ONU, em Nova York (2014). Depois de seis publicações independentes, ele estreia como romancista transitando entre realidade e poesia na obra Em uma Favela chamada Senzala, que tem o selo da Editora Viseu.

 

O livro é inspirado na peça "Romeu e Julieta" (Shakespeare) e em fatos reais da infância e juventude do autor na Favela Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A nova versão do drama poético apresenta os protagonistas lutando por um amor inter-racial e personagens controversos que ilustram cenas tão comuns do cotidiano da periferia.


 

Com livros de poesia prefaciados pelos acadêmicos Antonio Olinto e Arnaldo Niskier, o poeta, Em uma Favela chamada Senzala, retrata com mais profundidade temas como violência, discriminação e, principalmente, o amor que falta à uma sociedade cheia de barreiras do preconceito. De pano de fundo está a paixão de "Catulo" e "Marina Celeste"; um jovem branco da favela e uma moça negra de família rica.  Assim, o escritor brasileiro, que é fã do bardo inglês, destaca as diversas imperfeições humanas da sociedade do século XXI.

 

Como diz o ator e diretor Antônio Pedro Borges no prefácio do livro, "a história se desenvolve, cheia de peripécias, voos poéticos e o amor dos meninos cresce junto a eles. O preconceito está presente, mas o poeta quer falar de amor. Então, usa sua licença e troca os signos".

 

O ator e diretor Antônio Pedro Borges

Quanto à inspiração que vem dos personagens desenhados pelo dramaturgo inglês, na nova trama os pais das famílias rivais continuam inimigos como no romance original Romeu (Montecchio) e Julieta (Capuleto). Um é o delegado Vladimir Peçanha, negro que não admite o namoro de sua filha Marina com "um favelado" - o jovem estudante Catulo, filho de Tertúlio, poderoso traficante da favela. Com isso, apimenta o clima de oposição à história de amor entre duas pessoas de classes sociais diferentes.

 

Lembranças de personagens reais da Favela Vila Vintém

Não é de hoje que paisagens turísticas como os morros "Vidigal""Rocinha" e "Babilônia", na Zona Sul carioca foram referências para diretores da dramaturgia e grandes nomes da escrita. Já a comunidade Vila Vintém, muito conhecida por abrigar a Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel, não teve ainda esse privilégio, além de citações nas letras dos sambas-enredo.

 

Darlan aproveita seu cenário literário para homenagear pessoas da Vila Vintém que não saem da sua memória. A Mãe Ivete, por exemplo, ele conheceu na infância, uma baiana que fazia garrafadas, antigas combinações de plantas medicinais.

 

— Ela era tia da cantora Elza Soares, a filha mais ilustre da Vintém, desde quando a favela ainda era conhecida pelo nome de "Moça Bonita". Mãe Ivete ajudou a minha família no tratamento de um dos meus tios com caxumba e suas complicações. A vida não foi fácil por lá, mas guardo muitas lembranças daquela época!  É só eu fechar os olhos para ver um filme na minha frente. Eu me lembro de Surama, o travesti que viveu na favela em um tempo em que não se falava de questões como transgênero e transexualidade — lembra.


Darlan de Andrade

 

Mas, na publicação as lembranças de Darlan de Andrade não param e são repletas de vida e a mesma esperança daquele garoto que aos 15 anos de idade guardava em casa suas poesias manuscritas em uma gaiola de passarinho. Talvez, esperando se sentir pronto para, hoje, escrever seu primeiro romance. As recordações dos nomes juntos aos apelidos, ainda com muita graça e sem nenhuma maldade, surgem até dentro de sua família.

 

— Dona Joana Lavadeira foi minha avó materna, convivi pouco com ela, que teve morte prematura. Na nossa porta passava o Seu Waldomiro dos Bolinhos, que ganhou o apelido porque vendia salgadinhos em um cesto durante todo o dia — explica o escritor e poeta.

 

Darlan não mora mais na Vila Vintém, mas não saiu de Padre Miguel e tem o desejo que seu livro sirva de incentivo para à nova geração da favela que gosta de poesia, sonha em ser roteirista ou romancista. Para o escritor, "quando o assunto é favela, ninguém pensa naqueles que gostam da literatura".

 

Ele, que começou a gostar de poesia ouvindo no rádio as músicas do cantor e compositor Chico Buarque, acredita ter na sua comunidade de origem jovens talentos para serem descobertos com atuações que vão muito além do samba e funk. 

 

É com base nessa costura entre ficção e realidade que Antonio Pedro, conhecedor da obra de Shakespeare, finaliza com otimismo seu texto na abertura do livro: "Aqui na Terra impera a violência do tráfico e a corrupção da polícia e dos políticos, mas, graças ao povo, o alívio das festas, do samba e do futebol, a vida se veste de esperança".

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Sarau PSG recebe hoje, em live, das 19 às 20h, o poeta Tanussi Cardoso


Hoje, das 19 às 20h, acontece live com o importante poeta Tanussi Cardoso, sobre sua vivência poética e o livro bilíngue Exercício do Olhar, no projeto Poeta Saia da Gaveta, do Grupo Sarau PSG, no Facebook.



Assistir, curtir e visitar a qualquer momento, acesso livre. O espaço Sarau PSG, no Facebook, espera você para assistir à live (em transmissão direta ou gravada), como também para curtir, se emocionar e comentar as postagens de ‘quem faz arte’.

O poeta Tanussi Cardoso em live hoje à noite

Postagens de sua arte, das 19 às 22h. Faça parte do acervo do Sarau PSG, que desenha o que se expressa na contemporaneidade.

Onde tudo acontece?

É só clicar no link do Grupo SARAU PSG

https://www.facebook.com/groups/154734185896877/

Anfitriãs:

Neudemar Sant’Anna e Teresa Drummond



quinta-feira, 12 de maio de 2022

Lançamento de "PANDEMIA", de Romildo Guerrante, será dia 16, no Armazém San Thiago

 

O lançamento do livro Pandemia - O medo e o riso na quarentena, do jornalista Romildo Guerrante, inicialmente marcado para acontecer na Flist, no domingo (dia 15), será realizado na próxima segunda-feira, dia 16, no centenário Armazém San Thiago, em Santa Teresa, onde o autor receberá os convidados a partir das 17h.

O Armazém é mais conhecido pelos antigos frequentadores como Bar do Gomez e fica na Rua Áurea, 22, esquina de Rua Monte Alegre, em frente ao Posto de Saúde. O estabelecimento, fundado em 1919, é tombado como Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro.

Armazém San Thiago, em Santa Teresa

O livro, editado pela Scortecci, é uma coletânea de crônicas que Romildo Guerrante escreveu para o blog Quarentena News ao longo de quase dois anos de pavor com a desordem criada pela pandemia e a inércia do governo central diante do morticínio de milhares de brasileiros. O humor contido nesta obra foi um instrumento de defesa.

Jornalista Romildo Guerrante

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Carla Maia lança livro a favor de uma educação infantil mais libertadora

 

Psicóloga e educadora desconstrói padrões herdados há gerações



A educadora, psicóloga e especialista em educação infantil Carla Maia acaba de lançar o livro O Caleidoscópio: uma educação libertadora para nossos filhos. A obra se propõe a ser um suporte para pais e mães que desejam orientação sobre como conduzir a educação das crianças e jovens baseada no amor, no diálogo e sem culpa.


O livro pretende desconstruir os papéis e padrões impostos pela sociedade, e fazer com que o leitor olhe para dentro de si e compreenda sua própria história. Carla possui mais de 20 anos de experiência com prevenção, educação e clínica. É fundadora da escola Cores Educação Infantil e há 22 anos criou o primeiro centro de desenvolvimento infantil do Brasil, o Playgym. 



Carla Maia

Jornalistas se unem para criar coletânea sobre superação

 

A Editora Proverbo recebe, até o próximo dia 15 (domingo), textos de mulheres que tenham histórias inspiradoras e de superação para contar na Coletânea Essas Mulheres Maravilhosas e suas Histórias Inspiradoras, volume 2, organizado pelas jornalistas Roberta de Souza e Malu Fernandes.

 


O livro tem por ideia, seguindo os moldes do primeiro volume, apresentar relatos de histórias sobre mulheres. Relatos reais, muitas vezes viscerais e libertadores, marcados pela superação, crescimento e, em alguns pontos, renascimento e  autodescoberta. A narrativa deve ser em 1ª ou 3ª pessoa, com ênfase no caminho encontrado pela mulher para superar as barreiras que a impediam de seguir em frente e de crescer. “Desta vez, aceitaremos textos de participantes do sexo masculino, desde que contem histórias de superação de mulheres maravilhosas”, antecipa Roberta, escritora premiada com o Prêmio Ecos da Literatura e com o Prêmio Reflexo Literário, por seu drama “Ella”.

 

“Estamos em busca de histórias de mulheres incríveis para selecionarmos as melhores e editarmos a publicação’, acrescenta Malu, que está em seu sétimo trabalho editorial.


 


Ficha de inscrição e mais informações:

https://proverboeditora.com.br/essas-mulheres-maravilhosas-e-suas-historias-inspiradoras-2/

  

Sobre a Editora Proverbo

A Editora Proverbo nasceu com um propósito principal: ajudar autores iniciantes, jovens autores e autores independentes a materializarem o seu sonho em forma de livro. A editora disponibiliza uma plataforma que permite ao autor realizar o financiamento coletivo do seu livro. Sua missão é contribuir para uma sociedade mais leitora e escritora.

Dica de livro infantil para o Dia Internacional dos Museus

 

No próximo dia 18 o mundo vai celebrar o Dia Internacional dos Museus, e para quem gosta do assunto, a dica é o livro Incêndio no Museu, da escritora Isa Colli, publicado pela Editora Colli Books. A obra é inspirada no incêndio do Museu Nacional, ocorrido em 2018, e fala da preservação do nosso patrimônio. O livro resgata, de forma lúdica para as crianças, a história de um importante patrimônio histórico cultural do país. 

 


A fábula apresenta uma mistura de realidade e ficção sobre o fatídico incêndio que atingiu a mais antiga instituição científica do Brasil, trazendo em sua narrativa animais como personagens principais. Na obra, Isa Colli proporciona ao leitor a sensação de passear pelos corredores do museu, com sua narrativa cheia de detalhes sobre os diferentes espaços do local, as peças e relíquias que lá existiam. 

 

“O livro é uma maneira de mostrar a importância dos museus para a preservação e conhecimento da história. É uma oportunidade para falarmos sobre a valorização da nossa memória e alertar que precisamos cuidar dos nossos bens culturais”, ressalta a escritora. 

 

A escritora Isa Colli

Isa conta que soma várias memórias boas do Museu Nacional, já que viveu muitos anos no Rio de Janeiro. A escritora, que também é jornalista, ainda comenta que o livro revela curiosidades sobre o prédio, Paço de São Cristóvão, ocupado pela família real, entre 1808 a 1889, e onde nasceram o Imperador Dom Pedro II e a Princesa Isabel.

                                                                     

O livro, com ilustrações de Alexandre Ostan, pode ser encontrado facilmente no Brasil, na Europa e no mundo todo nos principais sites de e-commerce no formato impresso e e-book. Seguem alguns exemplos de lojas: Amazon, Wook, Fnac, Americanas, Submarino, entre outros. Para mais informações acessem o site www.collibooks.com.br.

Jorge Maranhão lança "CURUPIRA" no próximo dia 19, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon

 

Através do mítico personagem de pés invertidos, o escritor faz uma análise da resiliência barroquista na cultura ocidental e dos dragões da maldade que habitam o Brasil.


O escritor e empreendedor social Jorge Maranhão lança o livro CURUPIRA - o enganador do mundo e os doze dragões da maldade, no próximo dia 19 de maio, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, RJ, pela Astrolábio Edições (selo da Editora Chiado, de Portugal). De forma ficcional e através da figura do Curupira, cujos pés invertidos enganavam os bandeirantes nas trilhas das florestas, o autor propõe uma visão sobre nosso caráter cívico e moral, percorrendo 12 grandes momentos históricos de torção estética do olhar, sobre os valores do Ocidente, de contorção de dor de sentir, de distorção lógica no cumprimento das leis e, portanto, de retorção ética, e relativismo moral, de autoengano, na forma dos ancestrais e míticos dragões da maldade.





Pois é esta resiliência da cultura barroquista que cativa e toma a alma nacional, que nos condena a viver no imaginário do que achamos que seja a realidade, e não no que realmente ela é. Sobretudo quando o país vive antagonizado por movimentos extremistas e corre o perigo de dilaceramento social com a expectativa das próximas eleições, em que o transbordamento barroquista confunde ideias com ações, valores com conduta, intenções com decisões.

 

Inspirado no conceito barroco do côncavo-convexo, das espirais e volutas da Renascença, quando se descobria o Brasil, no gosto exuberante pelo paradoxo que persiste nas mais variadas expressões da identidade nacional, 'Curupira' retrata, de forma alegórica e romanceada, a natureza da sociedade, seu imaginário social, já apresentados pelo autor em sua tese da resiliência do barroquismo na cultura ocidental, no livro 'Destorcer o Brasil: de sua cultura de torções, contorções e distorções barroquistas'.


"Na ocasião, poderemos bater um papo sobre a resiliência barroquista da cultura brasileira. O que explica o contexto das eleições que vão determinar o destino do país nos próximos anos! Pois não se trata de direita contra esquerda, conservadores contra progressistas e, muito menos, de bolsonaristas contra lulistas. Trata-se de fazer prevalecer uma cultura política e moral iluminista sobre uma resiliente cultura barroquista que ainda habita nosso imaginário social e que tem nos infelicitado há séculos", fala o autor Jorge Maranhão.



SOBRE O NOVO LIVRO

Você está cansado da cultura do politicamente correto, da demagogia dos políticos socialistas e socialdemocratas, da ordem globalista mundial que nenhum cidadão elegeu, da corrupção dos valores morais da tradição ocidental, do abuso da super burocracia das organizações internacionais, das big techs e da desordem espiritual imposta pelos poderosos da vez?


Você vai ter muito o que refletir e se entreter com esta nova versão ficcional da inaudita tese da resiliência do barroquismo mental na cultura ocidental, sobretudo em países latinos como o Brasil, e sua influência em grande parte dos países ocidentais, mas, desta feita, também no âmbito do insuspeito Enlightenment inglês.


A narrativa se desenrola a partir de uma casual visita do narrador Jack Tate a uma exposição sobre a pintura barroca numa galeria de Londres, quando se iniciam as aventuras de Curupira, uma figura mítica de duende da floresta amazônica de pés invertidos e defensor da floresta, que se oferece como escudeiro do maior filósofo inglês deste século, Sir Roger Scruton, e se apodera de sua alma quando de sua estada no Brasil. Eles lutam contra os dragões da maldade que habitam o vasto território brasileiro.

Sir Roger faz parte de um grupo sucessor dos 12 cavaleiros da lendária Távola Redonda juntamente com Edmund Burke, Alexis de Tocqueville,  T.S. Elliot, G. K. Chesterton, Leo Strauss, Michael Oakeshott, Eric Voegelin, Karl Popper, Mário Ferreira dos Santos, Isaiah Berlin e Russel Kirk, dedicados à causa liberal-conservadora num mundo ainda dominado pelos infiéis barroco-esquerdistas.


Trata-se de uma oportuna reflexão sobre o impasse civilizatório do mundo latino, sua influência no mundo ocidental e do próprio Brasil, país que vive imerso no mais resiliente barroquismo, como cultura de destruição de valores morais e da razão humana. E desta feita sobretudo pelos jovens desencantados com a promessa esquerdista “do paraíso na terra”.
 


Jorge Aragão


SOBRE O AUTOR

Escritor, consultor e empreendedor social. Mestre em Filosofia pela UFRJ. Fundador da Propaganda Professa, em 1981, e do Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão, em 2003. É autor de dois livros de ficção, além de ensaios como "A Arte da Publicidade", de 1978, e de "Mídia e Cidadania", em 1983. Em 2003, lançou "A Voz do Cidadão, o livro de mútua-ajuda da cidadania" e, em 2006, "Cultura da Cidadania, para construir um novo país". Em 2018, "Destorcer o Brasil: de sua cultura de torções, contorções e distorções barroquistas".


Tem colaborado com artigos de opinião para os principais jornais do Brasil, desde 1988, como O Globo, Jornal de Brasília, O Estado de São Paulo e Valor Econômico.


Edita o site 
www.vozdocidadao.com.br, tendo produzido e apresentado por dez anos os boletins da Voz do Cidadão nas rádios Globo e CBN, de 2005 a 2015. Em 2021, iniciou a fase de versão e edição para o inglês de seu novo livro "Curupira".

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Píer Mauá recebe Salão Carioca do Livro (LER) até o próximo domingo


 Com programação extensa, evento deve atrair 200 mil pessoas

 Por Akemi Nitahara – Agência Brasil - RJ

 

Começou hoje (9) no Píer Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro, a quarta edição do Salão Carioca do Livro (LER) – Festival do Leitor. Ocupando os armazéns 3, 4 e 5 do píer, o evento vai até domingo (15) com programação extensa e expectativa de receber 200 mil pessoas.

 


De acordo com o diretor do LER, Jerônimo Vargas, o evento aborda temas, ferramentas, ações, projetos e ideias que priorizam a educação. “A [feira] LER foi criada para estimular a paixão pela leitura, desde a infância, e traz ainda atrações interativas. Clássicos da literatura viram peças de teatro; músicos e circo encantam os leitores; exposições interativas misturam artes plásticas, audiovisual, moda e tecnologia. É um grande encontro que reúne autores de todas as vozes, livrarias, editoras de todo o país, tecnologia e muito mais”.

 

Um dos curadores do festival, Júlio Silveira, em entrevista ao programa Revista Rio, da Rádio Nacional, explicou que a LER tem foco no leitor. “A gente oferece muitas experiências, livros, contatos, troca de ideias. Tudo pensando no leitor. Vamos ter quatro palcos para encontros com escritores, blogueiros, influenciadores, músicos, artistas, pensadores. Também vamos ter oficinas, música, teatro. É difícil dizer o que não vai ter. A cada minuto tem quatro ou cinco coisas sensacionais para escolher”.

 

Depois de uma pausa de dois anos, devido à pandemia de covid-19, a LER conta nesta edição com os espaços Café do Livro Sesc, Palco da Palavra, Voz & Vez, Jardim Literário, Ler em Movimento, Teatro Funarj, Circo Poético, Sarau Literário Sesc, Academia Carioca de Letras, Labirinto dos Livros, Espaço Imaginário Carioca e Encontro LER do Educador.

 

Atrações e convidados

Entre os convidados estão autores e artistas como Valter Hugo Mãe, Eduardo Bueno, José Eduardo Agualusa, Thalita Rebouças, Luciana Savaget, Thiago Lacerda, Lenine, Vagner Fernandes, Tatiana Salem Levy, Maitê Proença, MV Bill, Xico Sá, Isabela Freitas, Elayne Baeta, Camila Pitanga, Vinicius Terra e Chris Fuscaldo.

 

Silveira destaca que o objetivo do evento é incentivar a educação e a leitura com alegria e diversão. “A LER, desde a sua primeira edição em 2016, foi ganhando um caráter mais voltado para a educação. O que o livro traz, que são as ideias, histórias, informação, são sempre o melhor veículo para a educação, o melhor estímulo. E com a feira nós conseguirmos extrair esse estímulo, esse poder do livro com alegria do evento, da festa. Nós celebramos o livro, a troca de ideias, o conhecimento”.

 

O Festival do Leitor oferece também exposições como a sobre o centenário da escritora Clarice Lispector, José Saramago, caricaturas dos ícones da Semana de Arte Moderna de 1922, Rocinha sob lentes e O mundo mágico das Capas de Harry Potter.

 

Entre as atrações interativas, um jogo de perguntas sobre literatura, videogames, filmes e universo pop; personagens de quadrinhos e filmes passeando pelos espaços do evento; espaço para quadrinhos independentes; e conteúdo científico educativo na Caravana da Ciência.

 

O evento vai de 9h às 21h. A programação completa está disponível no site do evento (http://www.lersalaocarioca.com.br/). Os ingressos estão à venda no site da Sympla e custam R$80 a inteira para um dia de visitação, sem acesso as atrações do Café do Livro, Palco da Palavra, Teatro Literário e Oficinas Literárias. O Passaporte LER, ao custo de R$200 a inteira, é válido para todos os dias do evento com direito a todas as atrações.

 

Os estudantes de escolas municipais visitarão o LER dentro do programa de agendamento, além de receberem um voucher de R$80 para adquirirem livros no evento.

 

O evento de abertura ocorreu na sexta-feira (6), com a participação de Ailton Krenak, Vitor Hugo Mãe, Mia Couto e José Eduardo Agualusa, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

 

Em 2019, o evento atraiu 185 mil pessoas e 51 mil estudantes, com a participação de 1,1 mil escritores e artistas convidados, 750 atividades e 125 editoras.