quinta-feira, 24 de junho de 2021
domingo, 20 de junho de 2021
No mês do Meio Ambiente, obras da Editora Colli Books conscientizam as crianças sobre as consequências do impacto ambiental
Nas últimas décadas, a preocupação com o Meio
Ambiente vem crescendo, devido às consequências do impacto ambiental em nossa
sociedade. E, para quem tem filho, pode surgir a preocupação sobre como
ensiná-los. Como podemos fazer para conscientizá-los, tornando nossas crianças
ainda mais responsáveis para as próximas gerações?
Pensando na importância das comemorações do Dia
Mundial do Meio Ambiente e do mês de junho, dedicado ao tema, a Editora
Colli Books separou duas obras da literatura infantojuvenil assinadas
pela escritora Isa Colli, que contribuem para reflexões sobre o assunto. São as
obras: ‘Vivene e Florine e suas
descobertas na Amazônia’ e ‘O Rio
Grinalda’, que falam sobre sustentabilidade, reciclagem, educação e
preservação ambiental, assuntos de grande importância, apresentados de forma
lúdica e divertida para inspirar e ensinar as crianças como cuidar do planeta.
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Escritora Isa Colli |
Isa Colli, autora destas e de outras obras com teor educativo, ressalta que cuidar do meio ambiente é algo que toda sociedade precisa estar envolvida, mas principalmente nossas crianças, que devem ser ensinadas desde o início da educação infantil. De acordo com Isa, as crianças precisam estar cientes de que cuidar do meio ambiente é uma questão de sobrevivência. “Esse é um assunto de grande relevância. Quanto mais cedo o tema for abordado com os pequenos, maiores as chances de conscientização pela preservação da biodiversidade”, afirma Isa Colli.
O Rio Grinalda trata de
assuntos sobre reciclagem e preservação ambiental, fatores primordiais para o
equilíbrio entre homens e natureza. Na fábula, as crianças aprendem com os
bichos como agir diante de situações de depredação e falta de cuidado com o
meio ambiente. Nessa história, Isa conta a importância da ecologia, da amizade,
e do trabalho em grupo.
A Obra Vivene e Florine e suas descobertas na
Amazônia, tem como foco central a maior floresta tropical do
mundo. A autora conta a história de duas
abelhas que vivem uma aventura durante um passeio na Floresta. Elas descobrem
uma área completamente devastada pelos humanos, além de animais escravizados e
doentes. Diante disso, convocam a bicharada para informar sobre a tragédia. E
decidem, então, partir para a Floresta Amazônica, na América do Sul, ao
encontro de animais especializados em reflorestamento para pedir ajuda para
salvar o Moinho. Lá, descobrem que a própria espécie está ameaçada de extinção.
Todos os títulos da editora podem ser encontrados
facilmente no Brasil, na Europa, e no mundo todo nos principais sites de
e-commerce no formato impresso e e-book, como nas lojas Amazon, Shoptime, Fnac,
Americanas, Submarino, entre outros.
Editora Colli Books: https://www.collibooks.com/
Ator, produtor e dramaturgo Alan Pellegrino lança seu segundo livro: “Nave Mãe”
Alan Pellegrino, que anteriormente
usava o nome com dois LL (Allan), se tornou conhecido do público quando fez sua
estreia na TV, em 2012, como o personagem Serapião, braço direito de Antônio
Fagundes, o Coronel Ramiro Bastos, na novela Gabriela, da TV Globo. Nave mãe, com o selo da Editora
Folheando, é seu segundo livro. Ele também escreveu "Volta Seca", em 2018, ambos
inspirados em peças teatrais desenvolvidas, protagonizadas e dirigidas por ele.
Alan Pellegrino ressalta que usa a
arte como uma forma de se colocar no mundo. Que a escrita e o teatro dão corpo
aos seus mais profundos desejos. “Vejo a
escrita como uma maneira positiva de intervir no mundo. Quando escrevi ‘Volta
Seca’, eu queria mostrar que a violência dos anos 90 na Bahia é a mesma que cércea
um jovem em alguma comunidade do Rio de Janeiro atualmente e que tudo isso
também é um reflexo do que já vimos no cangaço dos anos 30. Já em ‘Nave Mãe’, o meu primeiro instinto foi
escrever sobre a minha mãe. Uma mãe solteira, como muitas desse nosso Brasil,
que luta para sustentar os filhos sozinha. Minha mãe é uma dessas mães que
batalhou para não me deixar faltar educação e comida no prato. Mas, na hora de escrever
o espetáculo teatral, homônimo, que originou o livro, eu percorri um caminho
mais complexo. Criei uma ficção, mas misturando passagens reais da minha vida.
Além disso, eu fiz uma pesquisa em busca das minhas raízes, até que cheguei aos
índios, e daí veio o personagem central Guará. O jovem que percorre uma savana
capital, onde todos são animais e as engrenagens não podem parar”, pontua.
A obra Nave Mãe retrata a vida do jovem índio Guará. Um rapaz que troca sua cidade natal pela
ilusão de um trabalho bem remunerado e de uma vida mais digna na cidade grande.
Será que ele consegue? A publicação nos
leva a várias reflexões, entre elas, vale ressaltar que, oficialmente, a
escravidão no Brasil foi abolida em 1888, mas algumas células desse sistema
continuam por aí. Ressalta-se que entre
os anos 1980 e 2000, na cidade de São Paulo, a mais rica do país, o trabalho
análogo à escravidão perpetuava-se em fundos de quintais. Essas empresas
clandestinas, eram conhecidas como facções, a mesma nomenclatura usada para
nomear grupos criminosos atualmente. É numa dessas facções que vamos encontrar
o jovem Guará trabalhando e vamos contar sua história.
Sobre o autor
Alan Pellegrino é ator, produtor e
dramaturgo. Atou e dirigiu trabalhos no Cinema, no Teatro e na Tv. Em 2018, ele
lançou seu primeiro livro “Volta Seca” publicado pela editora Giostri. Em2015,
ele foi eleito Melhor Ator no Fest Cine Lapa, pelo Farmacêutico em ‘Lapa
Segredos e Outras Drogas’ de Pedro Murad. E, em 2013 recebeu o prêmio de melhor
ator pelo filme ‘LAPA, segredos e outras Drogas’ no Cine Fest Lapa, entre
outros.
Ficha Técnica
Autor: Alan Pellegrino
Prefácio: Pe. Ricardo Rezende
Páginas: 92
ISBN: 978-658871460-7
Formato: 14cm x 21cm
Peso: 0.115
Categoria: Dramaturgia
Editora: Folheando
Valor: R$35,00 com frete.
Compra pelo site: www.editorafolheando.com.br
Caio Evangelista lança “Os Negos do Outro Lado”
Leci Brandão
apresenta a obra de realismo fantástico que trata de racismo e outras formas de
discriminação, com o Rio São Francisco como cenário para toda a trama
Se a pandemia trouxe grandes mudanças
tecnológicas, o desrespeito às diferenças insiste em permanecer. São ações, hábitos, situações, falas e
pensamentos que fazem parte da vida cotidiana do povo brasileiro, e que
promovem, direta ou indiretamente, o preconceito racial. Um processo que
atinge tão duramente a população negra.
De acordo com a última Pesquisa PoderData, 81% dos brasileiros dizem haver preconceito contra negros no país por causa da cor da pele. Para chamar atenção para essa questão e outras formas de segregação, o autor Caio Evangelista apresenta o romance de realismo fantástico Os Negos do Outro Lad”, publicado pela Editora Brazil Publishing, dentro de seu selo literário Lumos.
O livro narra em prosa poética, um Brasil real muitas vezes violento e embrutecido, ao mesmo tempo, um lugar mágico com personagens contraditórios e complexos da Quilombola de Jatobá construídos nas margens do Rio São Francisco. Uma comunidade que vive em conflitos étnicos, raciais e superstições e ainda hoje, sem leis e à mercê de crimes, delitos e injustiças que, muitas vezes, só podem ser vistos pelos que conseguem enxergar para além das invisibilidades da sociedade brasileira, principalmente quando se trata de negros e pobres.
“Eu vi o Brasil assim, dual, separado por um rio, polarizado e voltando ao passado com as políticas e programas regredindo, então imaginei uma ponte que unisse o povo, então a imagem de Juazeiro e Petrolina me veio a mente, nasci nessa região e fui costurando, alinhavando. Aquela gente deve ser revelada por suas complexidades, estranhezas, belezas, violências sofridas, abandonos e ao mesmo tempo sua dual felicidade”, revela Caio Evangelista.
Em Os Negos do Outro Lado, o nosso herói, Raimundo, nos leva nas águas do Rio São Francisco na busca da história do Brasil e dos brasileiros durante 200 anos. Ele também nos apresenta o simpático casal de comentaristas da vida cotidiana, Redonda e Dimas; esses dois destilam o relato da crônica da Povoação do Jatobá (hoje Petrolina – PE) ao decorrer da história, e nos contam todas as anedotas sobre os demais personagens: as verdadeiras e imaginadas também.
Ao contar as histórias e tantas vezes deformá-las, o narrador nos leva a identificar nos Raimundos as suas ambiguidades, postas nas bocas de Dimas e Redonda envoltas de misticismo, poesia e realidade nua e crua. É às margens do rio São Francisco uma série de acontecimentos mágicos ligando as personagens, num formato alternativamente teatral e narrativo, nos instiga a saber dos animais, da natureza e das coisas do povo deste e do outro lado, que fizeram memória e formaram uma povoação.
Sobre o autor:
Edimilson Caio Evangelista é autor de textos para teatro e de três livros de realismo fantástico
publicados: “Teatro empírico da outra margem do rio”, “Carta aos
Capadócios e O Filtro dos Sonhos”,” Heleny Guariba - luta e paixão no
teatro brasileiro”, sendo Os Negos
do Outro Lado seu quarto romance em prosa poética, em que o realismo
maravilhoso é ainda mais aprofundando e incorpora o projeto autoral “O
Encantador de Mentes”.
Atuou, dirigiu e adaptou peças de teatro como Os mansos da Terra, Auto da Compadecida, Capitães da Areia, 7 aleluias, a ópera, Saudade, Ópera da Terra Pilar dentre outras.
Como Gestor público comandou a Secretaria de Cultura e Juventude de Mauá/SP e criou o Centro de Formação Cultural Apolo.
“Os Negos do outro lado" por
Leci Brandão
A primeira vez que estive em Petrolina fui arrebatada pela imagem do Rio São Francisco, ou Velho Chico, como dizem os que nasceram às suas margens. Mas além da paisagem, fiquei ainda mais envolvida pelas pessoas que ali conheci. Ao receber o convite para fazer esses breves comentários sobre Caio Evangelista e seu livro, “Os Negos do outro lado", que nos remete não apenas às paisagens do semiárido pernambucano, mas também aos jeitos de ser das gentes que lá vivem, é inevitável pensar na riqueza da diversidade do povo brasileiro. Apresentar essa diversidade por meio de uma linguagem que nos embala entre o real e o imaginário é, certamente, o mérito desta obra e o que desperta o interesse de seu leitor.
Em seu quarto romance, Caio fala de um Brasil real, muitas vezes violento e embrutecido, ao mesmo tempo, também se refere a um lugar mágico e poético, com personagens contraditórios e complexos e que, muitas vezes, só podem ser vistos pelos que conseguem enxergar para além das invisibilidades que permeiam a sociedade brasileira, principalmente quando se trata de negros e pobres.
Boa
leitura!
sábado, 19 de junho de 2021
Edição 74 de "Plurale em revista" traz diversos estudos de casos e artigos sobre ESG - Environmental, Social and Governance
O número 74 de Plurale em revista, editada pela jornalista Sônia Araripe, já está circulando e traz em destaque Especial sobre o ESG — do inglês Environmental, Social and Governance — uma sigla que parece ter ganho vida própria, que vai bem além de um novo apelido para Sustentabilidade. Há quem some à sigla mais um “E”, o de Economia, chegando ao EESG.
Para trazer o conceito ao mundo real, a equipe da Plurale apurou e reuniu casos de empresas comprometidas com os pilares ESG. São experiências marcantes, contadas por dirigentes e executivos das empresas: Arcos Dorados (Operadora McDonald´s na América Latina), Ball, Bradesco, CNseg, Coca-Cola Brasil, Gerdau, Instituto Claro, Klabin, Neoenergia, Nespresso, Shell e Via (marcas Casas Bahia e Ponto).
Sociedades, organizações, empresas e pessoas que não se engajarem ao ESG poderão ficar para trás, advertem especialistas. Assim, essa edição tem o objetivo de inspirar e multiplicar boas experiências. Ainda sobre ESG, artigos inéditos – de Giuliana Preziosi e Luiz Antônio Gaulia - que ajudam a entender este cenário. Um ensaio fotográfico de Luciana Tancredo com árvores de diferentes biomas, do Brasil e de outros países: raízes que contribuem para que todos os pilares ESG sejam verdadeiramente sólidos.
A matéria de Nícia Ribas sobre meditação mostra que, em tempos de pandemia, o número de praticantes cresceu. “Respire e não pire” parece ser o lema de um ano e meio de isolamento e perdas tão sentidas. E ainda: a história do Relógio Municipal de Manaus – por Luciana Bezerra-, que marca os principais acontecimentos da cidade, inclusive a tragédia de tantos mortos pela Covid-19. Marina Guedes revela - em texto e fotos - a trilha para castelo medieval em região bem próxima de Roma. Tudo isso e muito mais.
Confira a Edição 74 no link:
https://www.plurale.com.br/site/revista-digital.php?cod=1066&q=Plurale+em+Revista
Há quatorze anos
acreditando na sustentabilidade como tema principal, Plurale em revista e Plurale
em site, dirigidos pela jornalista Sônia Araripe, vêm divulgando histórias de
pessoas, empresas e projetos, abordando temas relacionados ao meio ambiente e iniciativas de cidadania, ação e cultura. www.plurale.com.br.
segunda-feira, 7 de junho de 2021
Fundação SM abre inscrições para iniciativa de voluntariado de leitura
Que tal se tornar um local de estímulo à leitura? Até o próximo dia 14
de junho, instituições formais ou coletivos de todo o Brasil, como escolas
públicas, secretarias de educação, organizações da sociedade civil, bibliotecas
ou associações poderão se inscrever para
se tornarem Pontos Myra, locais que realizarão sessões de leitura
seguindo a metodologia e as orientações do Programa Myra.
Iniciativa de voluntariado criada há cinco anos pela Fundação
SM e que conta com a parceria
técnica da Comunidade Educativa CEDAC, o Programa Myra, que antes
acontecia presencialmente em escolas públicas de São Paulo, precisou se adaptar
para o modelo remoto desde o último ano, devido à pandemia.
Para
participar do edital e se tornar um Ponto Myra é importante que os locais
ofereçam atendimento regular a crianças matriculadas no 4º, 5º ou 6º ano do Ensino Fundamental, preferencialmente de escolas públicas.
As instituições selecionadas receberão da coordenação do programa capacitação
para os gestores e apoio, com disponibilidade gratuita de material e
consultorias durante todo o período de realização das sessões de leitura na
instituição. Para se inscrever, basta acessar: http://www.programamyra.org/material/escola/.
"A
ampliação dos Pontos Myra permitirá que o Programa atinja um número maior de crianças e voluntários, possibilitando a muito mais
duplas desfrutarem da experiência singular de realizar sessões online de
leitura, uma vez por semana, compartilhando saberes e construindo espaços de
interlocução sobre ideias, sentimentos e conhecimentos que a leitura pode
suscitar", afirma Cristiane Tavares, coordenadora pedagógica do projeto.
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Cristiane Tavares |
O edital é aberto para instituições e entidades localizadas em todo o
território nacional. O anúncio dos selecionados será feito até o dia 21 de julho. "O nosso plano é que ainda no segundo
semestre esses novos Pontos Myra estejam com suas equipes capacitadas para dar
início às sessões de leitura ainda em 2021 para atingirmos o maior número
possível de crianças beneficiadas pelo projeto. O momento exige esforços de
todos para não deixarmos nenhuma criança para trás", reforça Mariana
Franco, gerente da Fundação SM.
Voluntariado
Desde 2016, mais de 300 voluntários e voluntárias se encontram
semanalmente com as crianças para as sessões de leitura nas escolas do grupo de
acompanhamento e nos Pontos Myra - ONGs e instituições que utilizam a
metodologia do Programa de forma independente. Atualmente, existem quatro
Pontos Myra em atuação, são eles, o Grupo
Trapézio ; o Projeto Arte
SIM ; a EMEF
Rodrigues Alves e o CCA Liga Solidária, todos na Grande São Paulo.
"Desde 2017 desenvolvemos um projeto de roda de leitura, o Leitura
SIM, que tem como objetivo levar leituras literárias para alunos de 1° a 3°anos
do ensino fundamental de escolas da rede municipal de Santana de Parnaíba. Em
2019, formamos 30 duplas quando conhecemos o Programa Myra. Com o novo formato
online, tivemos uma crescente procura considerável no voluntariado para o
programa, pois foi considerado como uma oportunidade de fazer algo
significativo pela educação através da leitura. E por ser online, algumas
barreiras foram rompidas, como o fato de termos voluntários de fora de nossa
cidade", comenta Bruna Astrini, coordenadora do Arte SIM, que atualmente
participada do projeto com mais de 100 duplas.
O primeiro contato de Cristiane Albuquerque com Programa Myra foi em
2018, quando era diretora na EMEF Ary Gomes, escola que participou do projeto
por dois anos. Ao se tornar diretora da EMEF Rodrigues Alves, em 2019,
apresentou o Myra para a sua nova equipe e se tornou outro parceiro do programa
a partir de 2020. Para ela, tudo que pudessem agregar conhecimento e contribuir
para o aprendizado e o desenvolvimento era válido. "Na primeira vez,
quando nos inscrevemos para participar do Myra, nem tínhamos total clareza da
proposta, mas imaginamos trazer mais pessoas para dentro da escola, que nos
ajudariam a iniciar uma empreitada de transformação. Era necessário romper com
aquela inércia. Mas foi infinitamente melhor do que imaginávamos", avalia.
Albuquerque acredita que, diante da necessidade do distanciamento, os
encontros virtuais reconectam as crianças com o clima escolar e permitem um
acolhimento e estreitamento de laços que encantam e encorajam os estudantes.
"O projeto Myra é um presente para qualquer escola pública que esteja
disposta a abrir as portas e dividir a responsabilidade de formar as crianças.
Não podemos esquecer que elas são responsabilidade da família, da escola e da
sociedade. Pensando assim são responsabilidade de cada um de nós",
completa.
O Programa Myra e a pandemia
No início de 2020, com a nova realidade imposta pela Covid-19, as
escolas foram fechadas e, como tantos outros projetos, o Myra se reinventou. Em
julho de 2020, ainda sem previsão da reabertura das escolas, foram iniciadas as
sessões on-line com um grupo piloto de doze voluntários e crianças. Se no
formato presencial era possível cada um levar livros de casa ou escolher nas
bibliotecas escolares, agora era preciso garantir que a dupla tivesse acesso às
mesmas obras, podendo realizar leituras simultâneas e compartilhadas. Para
isso, a Fundação SM enviou kits de livros para esse grupo, a CE CEDAC organizou
salas de videoconferência para cada dupla e manteve todo o apoio para que as
sessões acontecessem, com acompanhamento semanal de uma mediadora e realização
quinzenal de plantões de dúvidas.
"O acompanhamento das sessões pela equipe Myra mantém o vínculo e a
interação potencializados neste momento de isolamento social. Quando vemos as
crianças identificando suas próprias conquistas leitoras, temos a certeza que a
missão desse projeto é alcançar, de maneira saudável e orgânica, mais e mais
crianças e voluntários", enfatiza Franco.
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Mariana Franco |
"2021 está sendo um ano de consolidação das sessões Myra online e da ampliação do número de duplas, de forma cuidadosa, para que os princípios de qualidade que norteiam a seleção e a mediação das leituras sejam respeitados", destaca Tavares.
Sobre a Fundação SM
Criada em 1977, com o intuito de devolver à sociedade os benefícios
gerados pela SM Educação, a Fundação SM tem a missão de contribuir para o
desenvolvimento integral dos indivíduos por meio da Educação. Nesse sentido, trabalha
para fortalecer a educação pública, de forma colaborativa com os governos
municipais, estaduais e federal, organismos internacionais, organizações da
sociedade civil, institutos e fundações.
Sobre a Comunidade Educativa CEDAC
A Comunidade Educativa CEDAC é uma organização social de interesse
público concebe e implementa estratégias para promover a melhoria das condições
e das práticas das redes públicas visando assegurar o direito de todas as
crianças, adolescentes e jovens à educação integral. Suas ações abrangem a
realização de projetos de formação de profissionais da educação (equipes das
Secretarias de Educação, diretores escolares, coordenadores pedagógicos e
professores), com ações presenciais e virtuais; cursos, oficinas e palestras
para educadores e gestores; promoção da participação social na educação;
produção de publicações; e elaboração de tecnologias sociais no campo da
educação.
sábado, 5 de junho de 2021
Peregrino Tácio Renato Pizzi Caputo lança seu terceiro livro: "Novos Caminhos"
Tarde de autógrafos será no próximo dia 24, às 16h, no Boteco
Amarelinho de Copacabana
Quem faz o
Caminho de Santiago de Compostela, rota medieval de peregrinação com mais de 11
séculos de existência, vive experiências incríveis, que misturam risos, choros,
dores e emoções. Para contar um pouco sobre suas experiências nas sete vezes em
que trilhou algumas rotas do Caminho de Santiago, o peregrino Tácio
Renato Pizzi Caputo vai lançar seu terceiro livro sobre o
tema: “Novos Caminhos”.
A tarde de
autógrafos vai acontecer no próximo dia
24, a partir das 16h, no icônico
Boteco Amarelinho de Copacabana, na
Rua Duvivier, 37, ao lado do Beco das Garrafas (entre a Avenida Atlântica e a
Avenida Nossa Senhora de Copacabana). Serão tomadas todas as medidas de
segurança sanitária, como uso obrigatório de máscara, álcool gel e
distanciamento social.
Em “Novos Caminhos”, Tácio segue a mesma linha de suas duas primeiras obras - "Duas vidas, Um caminho" e "Outros Caminhos" -, com crônicas, contos e pensamentos, baseados em suas experiências vivenciadas no Caminho Aragonês (2011) e no Caminho Francês (2016 e 2018).
“Todos os três livros contem crônicas e contos reais das minhas vivências no Caminho. Nos dois últimos abri espaço para peregrinos contarem algo marcante no Caminho de cada um e também de pessoas queridas, que sempre quiseram fazer o Caminho, mas faltou oportunidade. O primeiro conta as experiências no Caminho com minha ex-mulher (no fundo, uma história de amor) e no terceiro livro há um texto onde nossa história de amor termina após eu voltar do Caminho em 2018, pela sétima vez”, conclui o autor.
terça-feira, 1 de junho de 2021
Cartola Editora lança “Contos da Bola”, do jornalista, escritor, pesquisador e roteirista Eduardo Lamas
Originalmente
publicado na versão digital, livro volta a
campo também em papel. Obra traz 19 histórias que abordam os mais variados
ambientes do futebol
Embora a
criatividade seja uma característica das mais valorizadas por torcedores e
comentaristas esportivos, quando o futebol sai dos campos para as páginas, na
maioria das vezes trata a bola muito mais com o pragmatismo dos fatos do que
fazendo as jogadas lúdicas da ficção. Em tabelinha com a imaginação, muitas
vezes rodeada de episódios verídicos, alguns históricos para o futebol
brasileiro e até mundial, o escritor e jornalista Eduardo Lamas escreveu Contos da Bola, que está sendo lançado
pela Cartola
Editora, nas versões em papel e digital, e está à venda na Livraria da
Cartola, Amazon, Americanas, Submarino, Mercado Livre, Shoptime, Magazine Luiza
e Casas Bahia.
Originalmente
publicada apenas na versão digital, a obra traz 19 histórias que abordam os
mais diversos ambientes e personagens do futebol. Com Contos da Bola o autor já soma quatro livros, sendo este o primeiro
a viajar por grandes finais, jogos decisivos, peladas de rua, jogos entre times
de bairro e campeonatos de várzea que só existem em suas páginas.
Adquira “Contos da Bola aqui:
https://livrariadacartola.com.br/produto/contos-da-bola/
Na
apresentação do livro, Eduardo Lamas lista os locais que o inspiraram a criar
as 19 histórias relatadas com dramaticidade, humor e muitas vezes pondo
personagens fictícios em situações inusitadas dentro de fatos históricos: “As
experiências vividas em peladas de rua, no colégio, em campinhos de terra ou
(pouca) grama ou mesmo no quarto ou na sala de casa; em “jogos contra” nos mais
variados campos e quadras; nas arquibancadas, geral, cadeiras e tribuna de
imprensa do Maracanã e de outros estádios, alguns bem acanhados; nas redações;
na cobertura jornalística in loco de tantas partidas, das menos importantes a
grandes decisões, e a – permitam-me – fértil imaginação fizeram a criança
crescer e se desenvolver para finalmente entrar em campo”.
O prefácio
é assinado pelo jornalista, radialista e escritor Alexandre Araújo, do
consagrado grupo Pop Bola. Ele não poupou elogios ao autor: “Habilidoso,
criativo e dono de uma visão de jogo digna de um camisa 10, neste “Contos da
bola”, Eduardo Lamas deita e rola em divertidos e fantásticos “causos” do
futebol, tabelando de primeira com o leitor”.
O Autor
Morador de
Florianópolis desde 2019, o escritor e jornalista carioca Eduardo Lamas foi
Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do “IV Concurso
Literário A Palavra do Séc. XXI", em 2001. É autor das peças de teatro
“Sentença de Vida”, encenada no Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, em 2002
e 03, e “A Confissão”, com estreia marcada para este ano com a Oráculo Cia de Teatro;
dos livros “Profano Coração” (poesias, 2009), “O Negro Crepúsculo” (romance,
2015) e “Sutilezas” (poesias, 2019), e do blog eduardolamas.blogspot.com.
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Eduardo Lamas |
É idealizador, pesquisador, redator e roteirista do projeto “Jogada de Música”, que foi quadro na Rádio Globo Rio, em 2017/2018, coluna homônima no site do Pop Bola (2018) e, posteriormente, do IMMuB (Instituto Memória Musical Brasileira), entre 2019 e 2020.
Entre 1988
a 2013, trabalhou como jornalista em diversos veículos de comunicação do Rio de
Janeiro, entre eles “Jornal dos Sports”, Agência "Sport Press",
Agência “O Globo”, “O Globo Online”, Revista e Agência “Placar”, “Lance
Multimídia”, “O Fluminense”, “Jornal do Brasil” e “Globoesporte.com”. Em 2019 e
2020 fez entrevistas para o Museu da Pelada, em Santa Catarina, com os
ex-jogadores de futebol Sergio Ramírez, Toninho Quintino, Renato Sá, Pintado,
Mickey, Sávio, Oberdan, Paulinho Criciúma e Wendell.
Entre 2012 e 2016, foi sócio-diretor da Mais e Melhores Produções Artísticas e, desde 2017, ocupa o mesmo cargo na Estação Pró-Vida – Desenvolvimento Humano.