quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Lançamento triplo de livros de jornalistas e professoras na Travessa de Botafogo


Amigas, jornalistas e professoras, Adriana Barsotti, Ana Paula Goulart de Andrade e Cláudia Rodrigues vão lançar seus três livros, que discutem a crise e o futuro do jornalismo, no próximo dia 3 de dezembro, na Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97), das 19h às 22h.


A noite de autógrafos começará com um debate sobre "Fake news e o futuro do jornalismo", mediado pelo jornalista Fábio Gusmão, um dos editores do Fato ou Fake, e contará com a participação, como debatedor, do diretor do Departamento da PUC-Rio, Leonel Azevedo de Aguiar. O debate começará pontualmente às 19h.

Abaixo, os três títulos que serão lançados: 





Mídia Ninja: narrativas jornalísticas em disputa, de Cláudia Rodrigues









Uma história da primeira página: do grito ao silêncio no jornalismo em rede, de Adriana Barsotti








Telejornalismo apócrifo: a construção da notícia com imagens amadoras e de vigilância, de Ana Paula Goulart de Andrade



segunda-feira, 26 de novembro de 2018

“UMA VIDA DE LUTA”: Padre lutador de jiu-jítsu e tatuado tem sua história contada em livro


Jornalista conta a trajetória de um padre com mais de 20 tatuagens, lutador de jiu-jítsu, apaixonado por carnaval e que transformou em fenômeno uma missa em devoção a São Miguel

Fora de sua paróquia, localizada num cantinho da região central de Niterói, padre João Cláudio Nascimento pode ser confundido com um “bad boy”: as roupas grunge, o corte de cabelo moicano e as mais de 20 tatuagens estampadas nos braços, pernas e peito são marcas típicas de uma dessas tribos jovens, tão comuns na sociedade contemporânea.


Dentro de sua igreja, porém, a surpresa não é menor. A legião de fiéis que ali se reúne para celebrar São Miguel Arcanjo sabe não apenas que João Cláudio é um graduado lutador de jiu-jítsu, mas, sobretudo, um combatente da vida, um sacerdote muito bem preparado para a missão religiosa. Sua trajetória, que alterna derrotas, vitórias e até o triunfo diante de uma sentença de morte, está presente nas missas que promove sempre nos dias 29 e que viraram um fenômeno, atraindo multidões das mais diferentes religiões.

O livro Uma vida de luta – A incrível história do padre que resgatou a devoção a São Miguel, escrito pelo jornalista Leonardo Bruno, não é um relato sobre um padre, mas a história de um guerreiro que se alistou às hostes de São Miguel Arcanjo – o chefe das milícias celestes – e, com seu exemplo de luta e fé, tem inspirado um número cada vez maior de seguidores.

Algumas particularidades do Padre João:
● É lutador graduado de jiu-jítsu, disputa campeonatos, mas não revela aos adversários no tatame que é padre.

● Entre suas mais de 20 tatuagens, tem uma de São Miguel que cobre todo o braço esquerdo; uma imagem do Wolverine; e o discurso que o pai do Super-Homem fez ao enviar o filho à Terra para salvar o planeta

● Desfila desde 2014 na Viradouro, frequenta a quadra da escola o ano inteiro e faz bênçãos especias no altar aos integrantes da agremiação.

● É historiador e um dos integrantes da comissão brasileira da Causa dos Santos, que prepara os sigilosos processos de canonização de aspirantes a santos da Igreja.
● Seu trabalho é reconhecido por religiosos importantes, entre eles o arcebispo Dom Orani Tempesta, que já esteve nas missas de São Miguel.

● Em 2016, recebeu um falso diagnostico de câncer. O médico lhe deu apenas seis meses e Padre João viajou a Roma para se despedir da vida. No Vaticano, teve um encontro emocionante com o Papa Francisco.

● Interage intensamente nas redes sociais e transmite as missas pelo Facebook, que alcançam mais de 20 mil fiéis. Criou ainda uma webrádio, em que fala não só de religião, mas também de carnaval e lutas marciais.

● Usa elementos da luta e do carnaval em sua atividade pastoral, como analogias de coragem, de trabalho em equipe e de alegria.


O AUTOR
Leonardo Bruno é jornalista, escritor e roteirista. Trabalha há 18 anos em redações do Rio de Janeiro. Foi repórter, editor e gerente de negócios do jornal Extra. Tem três livros publicados: “Zeca Pagodinho – Deixa o samba me levar”, “Cartas para Noel – Histórias da Vila Isabel” e “Explode, coração – Histórias do Salgueiro”. Este é seu quarto livro.

A EDITORA
A Máquina de Livros é voltada para o segmento de não-ficção e tem em seu DNA contar boas histórias aliadas ao senso de oportunidade na escolha dos temas, característica trazida das redações por seus diretores, Bruno Thys e Luiz André Alzer, que comandaram alguns dos principais veículos de comunicação do país. Esse é o quarto lançamento da editora, que estreou com o livro reportagem “A Farra dos Guardanapos”, já na segunda edição e com os direitos vendidos para o cinema.

SERVIÇO
Uma vida de luta – A incrível história do padre que resgatou a devoção a São Miguel
Autor: Leonardo Bruno
Preço: R$ 39,90 (livro físico) e R$ 19,90 (e-book)
Páginas: 160
Editora: Máquina de Livros

LANÇAMENTOS
Dia 29 de novembro
Igreja Nossa Senhora de Fátima (Rua Andrade Pinto 189, Bairro de Fátima, Niterói), após as missas de São Miguel das 12h e das 19h30.

Dia 13 de dezembro
Livraria Blooks, no Reserva Cultural Niterói (Av. Visconde do Rio Branco 880, São Domingos), a partir das 18h.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

CEM ANOS DE FELICIDADE: Um livro feminino, sem ser feminista


Numa linguagem simples, clara e direta, na apresentação do livro CEM ANOS DE FELICIDADE, com o selo da Editora Baraúna, a médica Regiane Mastellari Doria discorre, dentro de um amplo espectro existente, tópicos próprios do universo feminino. Com enfoques dos mais variados, sugere junto às leitoras caminhos que indiquem uma direção para o encontro da tal almejada felicidade de forma permanente e invulnerável.

“Nascer mulher é uma dádiva da natureza. No entanto, tor-nar-se mulher, no sentido mais amplo que isso possa representar, é uma conquista gradual, que exige um grande encontro consigo mesma e, portanto, com seus desejos mais verdadeiros”, é o que diz a autora logo no primeiro parágrafo deste seu livro, que acaba de chegar às livrarias em sua segunda edição.

CEM ANOS DE FELICIDADE aborda temas, dentro dos catorze capítulos, bem femininos, sem serem feministas. Discorre sobre a felicidade, as culpas, o encontro com o amor verdadeiro, a obrigatoriedade de atividades impostas às mulheres, tais como excesso de afazeres e a opção de ter ou não ter filhos. Aborda a homossexualidade, a relação da felicidade feminina com os ciclos hormonais, o receio do inevitável envelhecimento, versa sem religiosidade sobre Deus e aborda o renascimento.

A autora deixa claro que a mulher precisa adquirir a consciência absoluta de que, para ser feliz, precisa perseguir seus reais desejos ou convicções de vida e, para que isso aconteça total e irrestritamente, é necessário que desvende seu verdadeiro “ser”, sua identidade original, e reencontre sua verdadeira natureza para si mesma, e não para os outros.

Ser feliz é um estado bioquímico, fisiológico, psicológico, escreve Regiane Mastellari Doria, e conquistar essa sensação absoluta é totalmente possível, desde que haja uma proposta mental honesta para iniciar uma autotransformação que leve a essa direção.

Regiane Mastellari Doria
Sobre autora:
Regiane Mastellari Doria nasceu em Santo André (SP), é médica graduada pela Universidade de Santo Amaro e bióloga pela Universidade Católica de Santos (SP). Pós-graduada em Medicina do Trabalho, Nutrologia e Ginecologia, sendo esta última a especialidade que abraçou como carreira. Pintora, viajante compulsiva, apreciadora das artes, da música e da natureza.

É uma observadora e incessante estudiosa das questões da espiritualidade e das emoções humanas. Esta obra, seu título de estreia como escritora, é fruto de reflexões advindas de sua experiência como mulher e do seu trabalho como médica ginecologista, onde teve a oportunidade de se deparar com diversos fatos e situações típicas do universo feminino, vindo daí sua inspiração para abordar, numa linguagem direta e simples, as questões comuns que ainda atrapalham a felicidade da mulher.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Livro da EdUFSCar recebe Prêmio Literário da Biblioteca Nacional


Autora é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFSCar

O livro Epígrafes e Diálogos na Poesia de Machado de Assis, de autoria de Audrey Ludmilla do Nascimento Miasso, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e publicado pela editora da Instituição, a EdUFSCar, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em 2017, ficou em terceiro lugar na categoria ensaio literário do Prêmio Literário da Biblioteca Nacional. A cerimônia de entrega do Prêmio está prevista para o próximo dia 4 de dezembro.


Resultado da dissertação de mestrado de Miasso, orientada pelo professor Wilton Marques, do Departamento de Letras (DL) da UFSCar, o livro nasceu da observação das recorrentes epígrafes que abrem a maioria dos poemas de Machado de Assis. Embora o escritor seja pouco conhecido enquanto poeta, o fundador da Academia Brasileira de Letras iniciou sua carreira escrevendo versos e não os abandonou, apesar de ter, ao longo do tempo, diminuído sua produção poética. "O livro fala das epígrafes, que são pequenos trechos que estão nos poemas de Machado de Assis, da forma como eles dialogam com a poesia e como foram aproveitados na poesia machadiana", descreve Miasso.

Audrey Miasso
A obra tenta entender e revelar a relação entre a poesia machadiana e as epígrafes escolhidas pelo autor para seus poemas. Esses diálogos revelam autores que de alguma forma fizeram parte da formação inicial de Machado de Assis. "Por exemplo, os nomes que assinam as epígrafes são possíveis leituras que influenciaram a escrita machadiana, no período em que a crítica chama de primeira fase de sua carreira. Entretanto, pode-se extrair das epígrafes mais que apenas nomes e influências, mas o próprio diálogo entre os textos literários", explica Miasso. Alguns nomes que aparecem nessas epígrafes são Victor Hugo, Alfred Musset, Dante Alighieri, Homero, Gonçalves Dias, Camões, William Shakespeare e outros.

Além disso, o livro abre espaço para repensar o próprio papel da epígrafe dentro dos textos literários. "A epígrafe não é exclusividade da poesia machadiana e não se comporta dentro do texto como uma citação ordinária. Além de ocupar um lugar de destaque, o modo como o texto literário epigrafado se apresenta revela um diálogo todo específico desse tipo de relação", afirma a pesquisadora.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Mauricio Menezes leva a irreverência de seu "Plantão de Notícias" do teatro para o seu primeiro livro


Quem acompanha os meios de comunicação, especialmente o rádio, o jornal e a televisão, muitas vezes não faz a menor ideia de como o profissional desses veículos trabalha. Para ajudar a entender isso, o jornalista Mauricio Menezes lança hoje (13) o livro Plantão de Notícias – Os causos mais engraçados das rádios, dos jornais e da TV, com o selo da Editora WAK.


A obra, que tem sessão de autógrafos às 19h, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417), no Leblon, mostra como o homem de comunicação erra na tentativa de acertar, e Maurício não tem a pretensão de criticar ou fazer denúncia. Este livro é uma grande homenagem ao pessoal que faz de tudo para levar informação e entretenimento ao público.

Mauricio Menezes: a irreverência agora em obra literária
O autor faz questão de mostrar erros, distrações, curiosidades e distorções, sem qualquer pretensão de fazer correções ou denunciar. O leitor vai entender por que saem erros no rádio, no jornal, na televisão e na Internet, principalmente, onde a notícia publicada um minuto antes da concorrência é a glória ou a desgraça, porque, na comunicação, a pressa é muito inimiga da perfeição.

"Não se trata de nenhum manual de boa conduta dos jornalistas. É apenas uma forma divertida de mostrar um lado que quase ninguém conhece do jornalista e das dificuldades que nós temos para trabalhar", explica Maurício Menezes, que há mais de 20 anos apresenta a peça teatral “Plantão de Notícias”, a qual ele classifica de “desaconselhável para estudantes de Comunicação”.

Alexandre Araujo lança "Informação em segundo lugar", livro que conta a história do Rock/Pop Bola


A alegria, a brincadeira e a ironia tomaram conta do La Esquina, na Lapa, na noite desta segunda-feira (12), durante o lançamento do livro Informação em segundo lugar, escrito pelo jornalista Alexandre Araujo, um dos Pop Bolas (os outros atualmente são Alexandre Tavares, Frajola, Lopes Maravilha e Alex Calheiros).   
Alexandre Araujo autografa sua obra
A obra, que levou quase um ano para ser escrita, conta a história do programa Rock/Pop Bola, os bastidores, os programas antológicos e os personagens que ousaram e desafiaram a mesmice. Através de piadas, trocadilhos, analogias, sátiras, brigas e muita irreverência, os Pop Bolas construíram uma forma nova de falar sobre futebol e foram pioneiros no jornalismo bem-humorado, criando jargões, bordões e apelidos, usados em exaustão pelos ouvintes, concorrentes e outros veículos.

Confira abaixo alguns momentos da sessão de autógrafos, nas fotos de Felipe Araujo e do arquivo pessoal do autor.



  


  






sexta-feira, 9 de novembro de 2018


Psicóloga Élide Cristina lança seu primeiro livro de poesias: 'Ressignificar'


Pela Editora Mondrongo, de Itabuna (BA), chega às livrarias Ressignificar, o primeiro livro de poemas da psicóloga, nascida e criada em Feira de Santana, Élide Cristina. A obra será lançada oficialmente hoje (9/11), a partir das 18h30, nas Livraria Atlântica, situada à Avenida Getúlio Vargas, 3125, em Feira de Santana, na Bahia.  O livro é ilustrado por aquarelas de Gabriel Ferreira na capa e miolo.


Para deixar o leitor ciente do que irá encontrar nas páginas do livro, o editor Gustavo Felicíssimo não economizou no que escreveu nas orelhas da obra: “O mais comum em relação ao termo Ressignificar, verbo que dá título a esse livro, é pensar que se constitui em atribuir novo sentido ou significado a algo. E como toda relação e todo sentimento podem ser ressignificados, esse é um instrumento muito poderoso para libertação de todo ser em relação a aspectos da experiência que causam algum tipo de aflição ou desconforto. Como psicóloga, a poeta Élide Cristina sabe muito bem disso e é esse o cariz que ela traz para a poesia em tempos que não são exatamente de paz. Prova disso é que se em uma palavra eu tivesse que resumir seu livro, eu diria que essa palavra é Serenidade, esse talvez o elemento mais constante em ‘Ressignificar’”.

Élide Cristina
 Não obstante, Serenidade é algo necessário para todo processo de ressignificação. E é esse o componente que mais me parece a autora nos quer passar com os seus versos, reflexo de sua vivência profissional e pessoal, versos esses que contam com o auxílio luxuoso das ilustrações de Gabriel Ferreira, utilizadas aqui para dar maior amplificação para algumas passagens do livro.

Por fim, caro leitor, ciente de que um breve texto de orelha quase nada pode elucidar sobre um livro, convido-lhe a adentrar à poesia de Élide Cristina e degustar cada poema, cada metáfora, mas acima de tudo, com todos os sentidos ligados e o coração aberto para o que ela está a nos dizer”.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018