sábado, 28 de julho de 2018

No livro “Olhar de Frente”, três gerações que possuem vidas completamente diferentes se cruzam e mostram uma nova maneira de olhar o mundo


Neste sábado (28), às 16h, na Kalango Cervejaria e Espaço Cultural (Rua da Prata, 128, Vila Biasi), em Americana, interior de São Paulo, a autora Tânia Alexandre Martinelli lança, pela Editora do Brasil, o seu novo livro, Olhar de Frente, durante a exposição dos 20 anos de sua carreira literária.

Olhar de frente faz parte da série juvenil Toda Prosa, que foi concebida especialmente pela Editora do Brasil para ser um divisor de águas no mercado de livros para os jovens leitores. Desenvolvida em um projeto gráfico atrativo e inovador, a série conta com ilustrações coloridas e com alta qualidade estética, aliada a textos que primam também pela grande qualidade literária. Com temáticas bastante diversas, as histórias de Toda Prosa abordam assuntos desde o cotidiano dos adolescentes até narrativas fascinantes e misteriosas, que retratam o folclore e a história do Brasil.


A nova obra de Tânia Alexandre Martinelli narra a história de três gerações que possuem vidas completamente diferentes, mas que se se cruzam nesta sensível narrativa. Beto é um adolescente comum, que vai à escola e está apaixonado. Vladmir é um senhor rabugento, que está sempre se lamentando por ser cego. Sebastião é um catador de material reciclável, que vive espalhando sua alegria mesmo a quem não é tão receptivo, como Vladmir. Cada um desses personagens, na busca pela superação de seus conflitos, vai mostrar ao leitor uma nova maneira de ver o mundo – mais humana, e cheia de possibilidades.

Sobre a autora
Tânia Alexandre Martinelli nasceu em Americana, São Paulo, em 19 de julho de 1964, local onde reside. É formada em Letras (Língua Portuguesa e Espanhola) e foi professora de língua portuguesa durante dezoito anos. Parte desse tempo atuou também como coordenadora da área de Comunicação e Expressão da equipe interdisciplinar da unidade municipal em que trabalhava. Publicou seu primeiro livro em 1998 e nos últimos anos tem-se dedicado integralmente à Literatura, escrevendo e ministrando palestras para alunos e professores.

Sobre a Editora do Brasil

Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou nas lojas físicas, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos, São Paulo - SP), Rio de Janeiro (Rua do Bispo, 150 - Rio Comprido-RJ) e Natal (Rua dos Caicós, 1533 – Alecrim, Natal- RN).

Tathy Araujo lança “Destempero - Quando a vida pede mais Sabor”


O livro foi produzido pela Loyola Edições e é o primeiro título de Tathy Araujo. Nele, a autora retrata sua experiência de vida, onde superou obstáculos emocionais e orgânicos, como intolerâncias alimentares e outras consequências provocadas por um cotidiano frenético

Os primeiros passos para as mudanças foram internos, quando Tathy resolveu fazer uma revolução em seu modelo alimentar, social e profissional o que lhe rendeu saúde, equilíbrio e qualidade de vida, com benefícios estendidos a sua família e aos amigos.


Em Destempero – Quando a vida pede mais Sabor essa vivência é compartilhada com um número maior de pessoas. Tathy, que é bem o exemplo da mulher de hoje, empoderada, mas sem deixar de lado seu lado feminino e o delicioso e árduo papel de mãe, assume erros e acertos numa narrativa descontraída que prende o leitor do começo ao fim da obra.

O livro apresenta várias ferramentas que possibilitam a transformação de hábitos. Traz reflexões e mostra caminhos para a virada de mesa. É um convite para desintoxicar, descortinar, desadoçar, desmaquiar, desmisturar e pautar a vida na simplicidade.

Com prefácio da Nutricionista Dra. Gisela Savioli, Destempero também apresenta receitas exclusivas criadas por Tathy Araújo, feitas com ingredientes orgânicos, sem glúten e sem lactose.

Confraria Trocas Saudáveis
Fundada em 2016, a Confraria Troca Saudáveis, um case de sucesso (www.trocassaudaveis.com.br) foi primeira oportunidade que Tathy Araújo viu para ampliar o acesso ao conhecimento sobre qualidade de vida e alimentação saudável a mais e mais pessoas.

A Confraria traz ferramentas práticas e enriquecedoras para uma transformação de hábitos alimentares, sociais e emocionais, por meio de oficinas culinárias saudáveis, nutrição, saúde e bem-estar. Com edições temáticas, a Confraria é um espaço aberto a todos que buscam transformação para uma vida plena, equilibrada e saudável.

“O livro nasce, assim como nasceu a Confraria, do desejo de partilhar minha vivência de busca de equilíbrio físico e emocional em meio aos diversos papéis desempenhados - profissional, mãe, esposa, dona de casa, realidade da maioria das mulheres - e é por meio de uma culinária afetiva e inclusiva que vou permeando esta obra com histórias temperadas de sabores e dissabores”, Tathy Araújo.

A Autora
Tathyana Bezerra de Araújo é pernambucana, de Recife. Cursou Psicologia e Marketing. Enveredou desde muito cedo na área comercial, tornando-se especialista em pescados e mercado de food service. É sócia-diretora do Grupo 5 Business Solutions e fundadora da Confraria Trocas Saudáveis. Além de tudo, é mãe, esposa e dona de casa.

Flip 2018: O exercício da liberdade na escrita e a quebra de tabus são destaques em mesa-redonda

Hilda Hilst

A 16ª edição da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece até amanhã (29), em Paraty, com curadoria de Joselia Aguiar, homenageia a escritora Hilda Hilst, que fez sua literatura em torno de temas como o amor, a morte, Deus, a finitude e a transcendência. E os debates, encontros, mesas-redondas e contação de histórias do evento têm sido em torno desses assuntos.

Na penúltima mesa desta sexta-feira, “Interdito”, André Aciman e Leïla Slimani lotaram o Auditório da Matriz em conversa mediada pela jornalista portuguesa Anabela Ribeiro. Os temas abordados giraram em torno de questões como o amor e a intimidade. A literatura e o universo dos livros, tanto dos convidados quanto de autores clássicos como Virginia Woolf, também estiveram presentes nas respostas.



Nascido no Egito e radicado nos Estados Unidos, Aciman é autor do livro Me Chame Pelo Seu Nome (Intrínseca), que trata da relação amorosa entre Elio e Oliver. A obra ganhou fama mundial ao ser adaptada para o cinema. “Este livro é um fogo que rasga as entranhas”, definiu a mediadora. Já a franco-marroquina Slimani, escrevendo a partir de Paris, teve os direitos de seu romance Canção de Ninar (Tusquets) negociado em pelo menos 36 países, e ganhou o Goncourt, principal prêmio literário da França. O livro explora, de forma visceral – a babá aparentemente perfeita assassina os filhos de um casal de classe média –, as contradições da maternidade, além de estereótipos de gênero, classe e raça.

Anabela Ribeiro quis saber como os escritores definem intimidade. Para Aciman, a forma máxima de intimidade é o amor, porque “o amor nos devolve uma imagem de nós mesmos e nos faz sentir em casa. Se não podemos amar a nós mesmos, não podemos amar ninguém. Você sou eu e eu sou você. Se você não está presente, eu não tenho uma casa”, falou. A fala que ecoa o tom romântico de Me Chame Pelo Seu Nome foi bastante ovacionada.

A visão da franco-marroquina, por sua vez, reflete as relações familiares, que podem ao mesmo confortar e aprisionar. “Meus livros se passam no mundo da intimidade, da vida doméstica, um lugar ambíguo e paradoxal. Minha família me protegia, mas me impedia de ser inteiramente o que sou - algo de mim deveria ser escondido”, relatou. “Mas não é possível acreditar que uma casa é sempre calma: um homem, uma mulher e uma criança passam por conflitos domésticos”, completou.

A partir desta fala de Slimani, os autores discorreram sobre os próprios espaços íntimos, lugares físicos e mentais nos quais se sentem completamente em contato consigo mesmos. É a partir desses lugares que escrevem seus livros. Neste ponto, a mediadora fez referência ao ensaio Um Teto Todo Seu, em que Virginia Woolf aborda a necessidade de independência, tanto financeira quanto em relação aos afazeres domésticos, para que a mulher consiga desenvolver sua obra. “Tenho duas crianças, uma de sete e uma de um ano, e é uma guerra trabalhar em casa. Tenho que me fechar, preciso preservar meu espaço”, afirmou Slimani. Aciman disse que “a vida de um escritor é muito solitária”, mas que é este isolamento que lhe permite ser quem é. “Mas quando nós, escritores, saímos dos nossos quartos, nos relacionamos com outras pessoas”, brincou.

Ao final, ambos leram trechos de seus livros. Slimani, um fragmento de Canção de Ninar, e Aciman um excerto de Variações Enigma, que acaba de sair no Brasil.

Programa Educativo: memórias de infância

- Mesa "Memórias do chão"
Que território é esse que a infância habita? Os autores e ilustradores Lúcia Hiratsuka e Nelson Cruz navegaram por essa e outras questões na Central Flipinha, nesta sexta-feira (27). Lembranças dos primeiros anos, imaginação e criação literária também foram abordadas no bate-papo. Lúcia lembrou os bolinhos da infância, Nelson recordou as brincadeiras ao ar livre. Sob mediação de Cristiane Tavares, a mesa envolveu adultos e crianças na Praça da Matriz de Paraty.


Casas parceiras: debates sobre literatura e política
Casa Libre/ Nuvem de livros 
Na manhã deste sábado (28.07), a mesa “A leitura como formação e afirmação política”, com Wadih Damous, abordou crises políticas atuais e tratou das possibilidades de relação entre o político e a educação. 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ana Beatriz Barbosa Silva aborda o Transtorno de Personalidade Borderline em seu novo livro, “Mentes que amam demais”


Em edição revista, atualizada e ampliada, especialista apresenta as principais características e disfuncionalidades da doença e busca auxiliar aqueles que vivem no limite das emoções

Todos podem sofrer uma explosão momentânea de raiva, tristeza, teimosia, instabilidade de humor, ciúmes intensos, desespero, descontrole emocional e medo da rejeição. Mas quando comportamentos como esses se tornam frequentes, acabam por dificultar a adaptação do indivíduo ao seu ambiente social e familiar.

Nesses casos, podemos estar diante de um quadro bastante complexo, instável e desorganizado, denominado Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).  O mal acomete cerca de 2% da população mundial e apresenta como um dos maiores desafios terapêuticos para a psiquiatria e a psicologia. Os borderlines apresentam tal hiperatividade emocional e afetiva que suas vidas parecem uma infinita montanha-russa sobre a qual não têm qualquer controle racional.

Borderline é um termo em inglês que significa fronteira ou margem e denomina o comportamento disfuncional de pessoas que vivem no limite de suas emoções. Expressões como: “ele/ela é de lua”, “nunca se sabe como irá reagir”, “conviver com ele/ela é viver pisando em ovos” dão o tom exato do desafio que é a busca pelo equilíbrio emocional dessas pessoas. Ser borderline ou viver com alguém com essas características pode ser difícil e às vezes exaustivo. Ao contrário da personalidade psicopática, o borderline tem excesso de emoções e é muito pouco racional.

Em Mentes que amam demais – o jeito borderline de ser, a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva apresenta, em linguagem acessível, as principais características e disfuncionalidades do transtorno borderline. A autora nos conduz por um caminho de entendimento e compreensão, diagnóstico e possibilidades terapêuticas. Propõe, ainda, novas alternativas para que essas pessoas lidem melhor com suas relações afetivas e mostra, por meio de exemplos claros e verídicos, o que esse tipo de funcionamento mental pode causar à vida de uma pessoa, com repercussões na sua vida pessoal e profissional.

Sobre a autora:
Ana Beatriz Barbosa Silva é médica graduada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) com residência em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professora honoris causa pela UniFMU – SP e diretora da clínica Ana Beatriz Barbosa Silva – Comortamento Humano e Psiquiatria (RJ). Nascida na cidade do Rio de Janeiro, Ana Beatriz é referência nacional no tratamento dos transtornos mentais. Realiza palestras, conferências e consultorias em todo o país sobre variados temas do comportamento humano e é autora de diversos livros, entre eles Mentes perigosas: o psicopata mora ao ladoMentes depressivas: as três dimensões da doença do século e Mentes ansiosas: o medo e a ansiedade nossos de ada dia, todos publicados pelo selo Principium.


domingo, 22 de julho de 2018

Chega às livrarias “A FARRA DOS GUARDANAPOS”, primeiro livro do jornalista Sílvio Barsetti


Lançamento será no dia 8 de agosto, a partir das 19h, na Livraria Blooks, em Botafogo

Embora tenha se passado em setembro de 2009, o evento que entrou para a história recente do país como A Farra dos Guardanapos só agora é revelado com todos os seus detalhes e a profundidade que merece. Num minucioso trabalho de reportagem, o jornalista Sílvio Barsetti traz à tona os bastidores da festança em Paris que marcou o apogeu e a derrocada do governo Sérgio Cabral.

O resultado é um livro-reportagem impecável que reconstitui cada momento do banquete. Barsetti levantou uma quantidade impressionante de informações: da lista de convidados às conversas de pé de ouvido, passando pelo requintado cardápio e até por um barraco ocorrido em pleno salão. Tudo isso embalado numa narrativa impactante, ao mesmo tempo leve e saborosa, que alinha passado, presente e futuro para levar o leitor ao centro da noite de luxo e ostentação em Paris.

A Farra dos Guardanapos – O último baile da Era Cabral, com o selo da Editora Máquina de Livros, é um relato instigante, construído a partir de informações de quem esteve na mansão da Avenida Champs-Elysées: os convidados, os profissionais que ajudaram a preparar o evento e os assessores encarregados de mantê-lo na penumbra por tanto tempo. Barsetti revela todos os segredos do evento cujos protagonistas, quase todos, estariam presos anos depois, condenados por saque às riquezas do estado.

O livro tem prefácio do jornalista Octavio Guedes, galeria de fotos da festa e um infográfico com a sequência dos episódios, para ajudar o leitor a entender tudo o que se passou em Paris, antes, durante e depois da “Farra”. A capa e as artes são de André Hippertt, um dos mais premiados designers gráficos do país.

O AUTOR
Sílvio Barsetti
Este é o primeiro livro do experiente e versátil jornalista Sílvio Barsetti, que alia rigor na apuração e elegância no texto. Com 30 anos de profissão, ele já cobriu esporte, cultura e política. Iniciou a carreira no “Jornal dos Sports”, passou pelo “Jornal do Brasil”, “O Dia” e, por duas décadas, trabalhou na sucursal do Rio do “Estado de São Paulo”. Barsetti participou também da pesquisa do livro “Vinicius de Moraes: o poeta da paixão”, de José Castello (Cia. das Letras).

A EDITORA
A Farra dos Guardanapos marca também o lançamento da Máquina de Livros. Voltada para o segmento de não ficção, a editora tem em seu DNA o senso de oportunidade na escolha dos temas, característica trazida do jornalismo por seus diretores, Bruno Thys e Luiz André Alzer. “A realidade é um inesgotável manancial de conteúdo. As histórias estão  no dia a dia e nossa tarefa é, a partir das demandas do leitor, escolher as que serão trabalhadas. O leitor é o nosso único guia nesta jornada”, diz Bruno.

Leitor, aliás, é palavra familiar aos dois, que foram diretores da Editora Globo (que edita jornais e revistas do Grupo Globo). Bruno foi também CEO do Sistema Globo de Rádio e Alzer, paralelamente ao jornalismo, desenvolveu uma bem-sucedida carreira de escritor, com destaque para o best-seller “Almanaque anos 80”, com mais de 160 mil exemplares vendidos. A Máquina de Livros mira num segmento em que ambos têm muita experiência. “Acreditamos firmemente que há espaço para boas histórias que resultem em excelentes livros”, completa Alzer.

SERVIÇO
Título: A Farra dos Guardanapos – O último baile da Era Cabral
Autor: Sílvio Barsetti
Editora: Máquina de Livros
Páginas: 176
Preço: R$ 39,90
Site para mais informações: www.maquinadelivros.com.br

LANÇAMENTO
Quarta-feira, 8 de agosto, a partir das 19h
Livraria Blooks – Praia de Botafogo 316, Botafogo, Rio de Janeiro. Tel. (21) 2237-7974

Em livro, contadora de histórias revisita um antigo conto da tradição oral presente em diversos países


"O veado e o sapo", lançamento da Panda Books, é de autoria de Madalena Monteiro, que cria um final surpreendente

Como diz a autora Madalena Monteiro, num tempo em que os animais falavam, em um recanto da floresta moravam um homem e sua linda filha, que já estava em idade de casar. Dois dos animais que viviam por ali se candidataram ao papel de noivo, justamente os que dão nome ao livro O veado e o sapo.

Para resolver o impasse, o pai propôs uma competição: ganharia a mão da moça quem fosse mais ligeiro e vencesse a corrida em um circuito pela floresta. O veado gabava-se, já se sentindo o vencedor por ser um animal veloz. O sapo, porém, usou a cabeça e bolou um estratagema – bem desprovido de fair play, diga-se – para passar a perna no adversário e casar-se com a moça.

O final, porém, não foi feliz. Usando de sua experiência como contadora de histórias, a autora recolheu aqui e ali as sugestões das crianças que ouviam suas contações e criou um final para lá de surpreendente. Vale conferir! Uma forma criativa de recontar essa história da tradição oral que passou de geração em geração em outros cantos do mundo, como Europa, África e Ásia, e foi recolhida no Brasil por folcloristas como Silvio Romero e Câmara Cascudo.

Completa a obra a ilustrações divertidas da brasileira Carla Irusta, que mora em Barcelona, Espanha, e possui trabalhos publicados também na Europa e nos Emirados Árabes.

Sobre a autora
A professora Madalena Monteiro trabalha com formação continuada de docentes em parceria com o CEDAC e o Instituto Natura. Como contadora de histórias adora encantar seu público com contos da tradição oral e se diverte.

Obra traz uma seleção de rezas da tradição oral e outros elementos da rica religiosidade popular brasileira


“Sem a fé num Deus vivo, qualquer religião perderia o sentido”

Organizado por Francisco Van der Poel (Frei Chico), o livro Com Deus me deito, com Deus me levanto, publicado pela PAULUS Editora, é fruto de orações populares, rezada por muitos cristãos e que não constam nos manuais oficiais de religião. O livro oferece inúmeras orações, rezas e preces da tradição oral e outros elementos da rica religiosidade popular brasileira, pesquisada pelo autor durante quarenta anos. Frei Chico, holandês inculturado, registrou em suas missões pelas regiões pobres do Brasil, as diversas formas de expressão de fé do povo de Deus.

De acordo com autor, a experiência religiosa leva o povo a criar formas culturais para celebrar o seu encontro com sagrado, sendo assim, o povo revela meios diversos de expressão e aproximação com o divino, com rezas simples que brotam da fé em um Deus vivo e presente. Além disso, o conteúdo vem acompanhado de depoimentos populares, cantigas, informações históricas, explicações e reflexões para estudiosos e rezadores.

Por meio desses elementos, Frei Chico resgata diversas orações populares. Nesta obra estão registradas orações de todos os tipos, sobretudo, orações que foram recolhidas com muita sensibilidade de pessoas simples, como por exemplo, os moradores do médio do Jequitinhonha no estado de Minas Gerais. O leitor encontrará na publicação, orações para todo cristão, como aquelas antes das refeições, antes de dormir, de viajar, de trabalhar, de defesa contra o mal, ainda é possível encontrar orações para a família, para problemas de saúde e diversas situações.

O autor afirma que, as pessoas sempre buscam os rezadores populares, que, muitas vezes, são pessoas idosas, discretas e de grande sabedoria. Ele lembra que as reflexões e comentários do livro, não pretendem abordar toda a riqueza da fé dos pobres, mas oferece pistas para a sua compreensão. Com base nesses dados, Frei Chico menciona também alguns elementos da história da religiosidade popular, preservada pela tradição oral e de cristãos que leem pouco e raramente escrevem.

A obra destina-se a três grupos de leitores, primeiro para os cristãos devotos que desejam conhecer as orações descritas, segundo, ao clero católico em sua diversidade e terceiro para os estudiosos e acadêmicos.  A leitura também apresenta artigos auxiliares e uma bibliografia específica que completam a obra e índices diversos que facilitam a consulta.

domingo, 15 de julho de 2018

Globo Livros lança edição comemorativa de “Os monólogos da vagina” com novos textos


Vinte anos depois do lançamento, obra de Eve Ensler tem nova edição com prefácio e quinze monólogos inéditos

Publicado em 140 países, Os monólogos da vagina marcou toda uma geração com a visão hilariante e reveladora de Eve Ensler a respeito do que até então era considerada uma zona proibida, “aquela-que-não-devia-ser-nomeada”, um mistério até mesmo para as próprias mulheres. Adaptada a partir da premiada peça teatral off-Broadway que se tornou sucesso absoluto em todo o mundo, tendo inclusive diversas montagens no Brasil, esta obra revolucionária reúne uma série de histórias luxuriosas, emocionantes, singelas e, sobretudo, humanas, que transformaram o ponto de interrogação que costumava pairar sobre a anatomia feminina em um permanente sinal de vitória.

Vinte anos depois do seu lançamento, Eve Ensler mostra, em um prefácio inédito, por que o seu texto continua mais atual – e necessário – do que nunca. Mesclando gargalhadas e lágrimas, a autora transporta seu público para um universo que ainda hoje muitos hesitam em desbravar, garantindo que qualquer um que leia Os monólogos da vagina jamais volte a olhar para o corpo de uma mulher da mesma maneira.

Sobre a autora:

Eve Ensler nasceu em Nova York, é atriz, ativista pelos direitos das mulheres e dramaturga. Vencedora de diversos prêmios por seus livros e peças de teatro, incluindo o prestigiado Tony, é fundadora do V-Day, um movimento global pelo fim da violência contra mulheres e meninas.

Pedagoga lança livro sobre a paixão pelo futebol na infância


"Bolas do mundo" mergulha a criança no fantástico mundo do esporte
 
O futebol é o esporte mais presente no cotidiano do brasileiro e, para aproveitar o clima da Copa do Mundo da Rússia, a editora Ciranda Cultural apresenta seu mais recente lançamento, Bolas do mundo. Produzido pela experiente pedagoga Elisabete da Cruz, o livro propõe uma reflexão poética sobre a bola de futebol, e todo o contexto que envolve a criança no universo da modalidade.

Discutir o que podemos enxergar além do futebol é a proposta principal da obra – conta a autora – O quanto o esporte pode nos conectar, o quanto ele possui uma linguagem universal sem distinção de idade, sexo ou classe social. 

Além da deliciosa narrativa, a história se respalda pedagogicamente em diferentes possibilidades, sendo um elemento disparador para se discutir as preferências esportivas, a conectividade com crianças de outros lugares do mundo, e também a inclusão da prática esportiva e do esporte como coletivo.

O texto possui uma linguagem atemporal, e é possível explorar o conteúdo dele em diferentes momentos – explica Elisabete. O livro pode trazer os conceitos de união, da proximidade das culturas, das diferenças que são quebradas em prol de um objetivo maior, do espírito de equipe e do respeito ao próximo.

"Bolas do mundo" também apresenta o futebol como competição saudável e vibrante, capaz de proporcionar um espetáculo de habilidades e da não violência. O livro nos permite ampliar um campeonato para o que existe além de um resultado e pode trazer uma experiência enriquecedora para diferentes idades quando trabalhado com o olhar do respeito ao sonho de cada um, finaliza a autora.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Ministro da Cultura anuncia investimentos de quase R$ 9 milhões nas áreas de literatura, bibliotecas e museus


O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lançou, na última terça-feira (3), o Programa Leitura Gera Futuro (#leituragerafuturo), que prevê investimento de R$ 6 milhões em três editais, voltados para a criação de bibliotecas digitais, a realização de feiras literárias e a publicação de livros com temática relacionada aos 200 anos da Independência do Brasil. No mesmo evento, o ministro e o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Marcelo Araujo, lançaram a 4ª edição do Prêmio de Modernização de Museus, que vai garantir R$ 2,8 milhões em prêmios para iniciativas de modernização e preservação do patrimônio museológico brasileiro. 
  

No total, serão quase R$ 9 milhões investidos em setores até então carentes de recursos. Os editais serão publicados no Diário Oficial da União até sexta-feira (6) e ficarão disponíveis para consulta no portal do Ministério da Cultura (MinC) – www.minc.gov.br. Desde 2015, o Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do MinC não lançava editais. 

"Estamos cumprindo um compromisso assumido e retomando uma agenda que é fundamental para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade. Um dos diferenciais do programa #leituragerafuturo é que queremos fomentar a criação de  bibliotecas digitais, espaços contemporâneos de estímulo à leitura e acesso a livros por meios digitais", ressaltou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

Ministro Sérgio Sá Leitão
Ele também destacou a importância do Prêmio de Modernização de Museus. "É uma forma de valorizar iniciativas modelo de preservação de nossos acervos museológicos. Nas edições anteriores, os valores dos prêmios variavam de R$ 10 mil a R$ 50 mil. A 4ª edição passa a oferecer premiação de R$ 100 mil, o que faz desse prêmio um dos maiores da área de museus em todo o território nacional", afirmou. De acordo com o presidente do Ibram, Marcelo Araujo, o edital "representa a retomada de uma iniciativa importantíssima que responde à Política Nacional de Museus e oferece uma oportunidade de consolidação para as instituições museológicas brasileiras".

Livro, leitura e bibliotecas

Em sintonia com as novas tecnologias, o edital Bibliotecas Digitais destinará R$ 2 milhões (R$ 100 mil por convênio) para fomentar a criação do conceito de biblioteca digital em vinte bibliotecas públicas estaduais ou municipais do país. O edital prevê a aquisição de leitores de livros digitais (e-readers) e de licenças e direitos para acesso digital a conteúdos e livros, além de ações de modernização e adequação da estrutura, tornando os espaços mais atrativos. 

Em outra frente, o MinC vai aportar R$ 3 milhões para 17 ações literárias no país, como feiras, jornadas e bienais, entre outros. Três projetos receberão R$ 400 mil cada; quatro, R$ 200 mil cada; e dez, R$ 100 mil cada. Podem concorrer entidades privadas sem fins lucrativos. Um dos pré-requisitos para inscrição do projeto é que o evento já tenha sido realizado pelo menos uma vez. Receberão pontuação extra feiras que sejam acessíveis para pessoas com deficiência e as que promovam intercâmbio literário com outros países.

Outro edital lançado pelo ministro nesta terça-feira garante R$ 1 milhão em prêmios para obras literárias com temática relacionada aos 200 anos da Independência do Brasil, comemorados em 2022. Serão premiadas 25 obras no valor de R$ 40 mil cada. Podem concorrer pessoas físicas brasileiras ou naturalizadas, com obras inéditas. 

Sergio Molina lança “Musica de Montagem - A Composição de Música Popular no Pós 1967”


Na obra, o autor trata sobre a construção das sonoridades na música pop desde os Beatles

O pop é Trilha sonora de momentos importantes em todo o mundo. Por causa dele as barreiras culturais se abriram para novas experiências desde Beatles, Michael Jackson e os novos sucessos de boy e girl bands ao redor do planeta. Desta forma, entender como ocorre a construção de sonoridades da música popular torna-se imprescindível para profissionais e amantes da música. Com essa proposta, Sérgio Molina, coordenador do curso de Música da Faculdade Santa Marcelina, lança o livro Musica de Montagem - A Composição de Música Popular no Pós 1967.

Com uma linguagem objetiva e direta, a obra possibilita ao leitor, seja ele especialista ou leigo no tema, uma verdadeira viagem pelo mundo das sonoridades. O autor também aborda a gravação de importantes músicas que marcaram época, desde o samba amaxixado “Pelo Telefone”, no Brasil, e do jazz “Livery Stable Blues”, nos EUA, de 1917, até sucessos mais recentes de Gilberto Gil, Sting e Björk.

No livro, Molina explica como o álbum “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band” do quarteto inglês, com o uso da tecnologia, transforma radicalmente a composição na década de 1960, dividindo a história da criação de canções no ocidente. Além do destaque aos Beatles, o autor destrincha o álbum “Minas” (1975), de Milton Nascimento. Em suas páginas, o livro apresenta argumentos sobre a intensa influência dessas mudanças na maneira de compor desde então, uma vez que uma das características da arte contemporânea é a criação por meio de fusões, sobreposições, cortes e colagens.

Sergio Molina (Foto: Mirna Modolo
Outro ponto abordado é um estudo aprofundado das referências rítmicas da música africana que estão por trás do swing de toda a música popular. O texto, vencedor do “Prêmio Tese-Destaque USP – 2015”e do “Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música – 2016”, conta com prefácio de Zuza Homem de Mello e uma apresentação de Arrigo Barnabé. Publicado pela É Realizações Editora, o livro pode ser encontrado nas principais livrarias do País, com o preço sugerido de aproximadamente R$ 39,00.

Sobre o autor
Graduado em Composição, mestre em Musicologia e doutor em Música pela USP, Sergio Molina coordena a pós-graduação em Canção Popular na Faculdade Santa Marcelina. O curso tem por objetivo abranger os olhares para o estudo acadêmico da canção popular, que é trilha sonora do mundo inteiro.

Recode apoia encontros para mobilização de gestores de bibliotecas públicas em sete estados brasileiros


Voltados ao fortalecimento de políticas públicas de incentivo à leitura e transformação social por meio de bibliotecas, encontros terão início nesta sexta-feira, por Alagoas. 

A Recode, organização social voltada ao empoderamento digital, é uma das realizadoras do I Encontro Regional de Gestores de Bibliotecas Públicas, que acontece em Maceió, nesta sexta-feira, dia 6, reunindo 40 gestores públicos e coordenadores estaduais de bibliotecas de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. A iniciativa busca fomentar políticas públicas que ampliem o acesso aos livros e à leitura e a valorização da biblioteca pública como equipamento cultural. Os encontros irão percorrer as cinco regiões do país, passando por sete estados brasileiros.

Durante o evento, a consultora da Recode e secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura, Renata Costa, e a analista de projetos da Recode, Ilca Bandeira, promoverão uma oficina que terá como intuito fortalecer a construção dos planos municipais e estaduais de Livro e Leitura, conforme previsto pelo projeto de lei 7752/2017, que cria a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE).

Renata Costa, consultora da Recode e secretária-executiva do PNLL (Divulgação)
“É preciso sensibilizar os municípios e estados sobre possibilidades de garantir orçamentos mínimos para as ações previstas nesses planos”, explica Renata Costa. Por isso, uma das metas a serem alcançadas é a produção conjunta de um documento que contenha diretrizes focadas na garantia da sustentabilidade das bibliotecas.

Para Ilca Bandeira, “nosso objetivo também será mobilizar os gestores e os coordenadores de bibliotecas dessas regiões, contribuindo para a construção de políticas públicas locais que viabilizem a renovação desses espaços de leitura e os tornem mais próximos da população”, complementa.

O Encontro Regional de Gestores de Bibliotecas Públicas é realizado em parceria com o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e as coordenadorias dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas de Alagoas, Santa Catarina, Acre, Amapá, Minas Gerais, Ceará e Mato Grosso do Sul, onde acontecerão os encontros.

Sobre a Recode
A Recode é uma organização social voltada ao empoderamento digital, que busca formar jovens autônomos, conscientes e conectados a partir do uso da tecnologia. Com mais de 20 anos de atuação em tecnologia, formação de redes e cidadania, a organização atua em parceria com bibliotecas, escolas públicas e instituições comunitárias visando formar uma grande rede que promova uma nova consciência e gere oportunidades aos jovens brasileiros em situação de vulnerabilidade social. A organização faz parte de uma rede presente em 7 países e já impactou até hoje mais de 1,7 milhão de vidas.