quinta-feira, 27 de abril de 2017

Vigilantes do Peso lança livro sobre autoconhecimento: "Be Happy"


Nem só de alimentação saudável e exercícios físicos se faz uma dieta, as escolhas vão muito além. No dia a dia corrido quase não sobra tempo para fazer tudo que é planejado, o peso das tarefas e da rotina ajudam no acúmulo de estresse e, consequentemente, resultam em ansiedade e baixa autoestima. Pensando nisso, o Vigilantes do Peso acaba de lançar o livro Be Happy – Pessoas felizes fazem escolhas mais saudáveis, que aborda assuntos importantes da vida, como felicidade e bem-estar.


O livro foca em um dos pilares do programa do Vigilantes do Peso, o Sorrir, que tem como objetivo fazer com que quem deseja emagrecer mude o jeito de pensar, valorize os momentos da vida, e saiba lidar com as dificuldades que ela impõe, como tristeza, frustrações e raiva. Felicidade não é um artigo de luxo, é algo que todo mundo merece ter, já que pessoas mais felizes fazem escolhas saudáveis.


O livro conta com mais de 150 páginas de dicas preciosas de como seguir um estilo de vida que levará à felicidade, além de fotografias ilustrativas, páginas para colorir e sugestões de atividades. O Be Happy já está à venda por R$ 35,00, no site www.loja.vigilantesdopeso.com.br.

Sobre o Vigilantes do Peso
O Vigilantes do Peso faz parte de uma organização mundial criada nos Estados Unidos nos anos 60, a Weight Watchers, e evoluiu ao longo dos anos, incorporando as mais relevantes pesquisas sobre obesidade, com o objetivo de desenvolver uma proposta de emagrecimento confiável e acessível.

Hoje, a organização está em 20 países, incluindo o Brasil, onde chegou há 41 anos. Aqui, o grupo oferece reuniões em 11 estados e no Distrito Federal. Foi eleito em 2016 pelo relatório americano U.S. News World Report, que lista há seis anos as melhores dietas do mundo, como vencedor em quatro categorias: "A melhor dieta para perda de peso rápido", "A dieta mais fácil de seguir", "A melhor dieta para perda de peso" e "O melhor plano de emagrecimento”.

Renata Spallicci, a "Executiva Sarada", fala sobre a inspiração para o seu livro e sobre a criação de sua editora


Renata Spallicci, que sofria bullying na infância e hoje é chamada de "Executiva Sarada" por seu corpo impecável, fala sobre a inspiração para o seu livro “Do sonho à realização”, que será lançado no dia 18 de maio, e sobre a criação de sua própria editora, a Legacy

Foto: Fernando Torquatto / MF Press Global
"A inspiração para o livro foi a palestra que fui convidada para fazer pela primeira vez há dois anos e que foi a primeira vez que palestrei falando sobre a minha vida. Estava muito acostumada a falar em público em grandes eventos por conta da minha carreira como executiva na indústria farmacêutica. Fui nascida e criada neste berço de falar em público, porém nunca havia tido a oportunidade de falar com as pessoas sobre a minha história. No dia em que fiz a minha primeira palestra fiquei muito apaixonada. Foi um dia muito marcante e mágico porque percebi o quanto podia inspirar, empoderar as pessoas e transformar a vida delas. Aí viciei, comecei a gostar bastante, fui convidada algumas vezes para palestrar e fui também amadurecendo a minha palestra, consolidando as histórias que realmente marcaram a minha vida entre tombos e conquistas e fui entendendo por um processo de autoconhecimento que caminhou em paralelo que cada etapa da minha vida que cada batalha vencida, que cada etapa concluída fez com que a Renata que existe hoje estivesse aqui. Então consegui formar a Renata profissional e pessoa com tudo que queria. Me tornei de uma menina sonhadora e frustrada por ter muitos sonhos e não conseguir colocar todos em prática em uma mulher realizadora que inspira as outras pessoas a partir da sua história. Em algum momento quis materializar e deixar isso como legado, em uma história escrita", detalha a atleta profissional WBFF, executiva, blogueira, escritora, empreendedora e coach.

A morena de 35 anos revela que já tem mais dois livros na cabeça e em rascunhos para escrever no futuro, e explica o que a motivou a lançar a Editora Legacy em pleno momento de crise econômica: "Enxergo oportunidade na crise, acredito que o mercado editorial ainda tem muito espaço. Acredito bastante na inovação e quero trazer para o mercado editorial uma sinergia entre online e offline".


Foto: Divulgação
 "Acredito muito na literatura, pois ela tende a também se transformar e acho que a gente tem que se adaptar em linguagem. Como editora, tenho agora um papel de transmitir informação às pessoas e informação de qualidade, mas informação e cultura em uma linguagem que elas querem consumir. Não acredito que o livro vai acabar nunca, acredito que o livro digital, os vídeos e as mídias vão tomar uma proporção maior. O ser humano gosta e tem todos os sentidos muito aguçados justamente porque gostamos de tocar, de ver, e a sensação de ler um livro em papel acho que nunca vai se perder. Cabe também a nós manter essa espécie de tradição para nossos filhos e para as próximas gerações. O livro vai se transformar, vai ter um crossmedia e acho que a livraria vai virar boutique. Acredito que não vamos ter muitas livrarias físicas no futuro, acredito muito na compra online para o mercado editorial, mas sempre vão ter as livrarias como existem as bibliotecas e sempre vai ser um espaço de renovação, de busca de novidades. Sou apaixonada por livraria e a coisa mais difícil é eu entrar sem sair com uma pilha de livros. É um vício, uma coisa muito complicada pois realmente gosto muito. As crianças que são criadas com uma tendência à leitura se demonstram muito diferenciadas desde muito cedo. A leitura só traz benefícios e desenvolve muito a linguagem, a capacidade de comunicação e a relação com as emoções. Teremos novos aliados e novas ferramentas em conjunto inclusive com o livro físico. Que ele também se torne digital, também traga outras fontes de inspiração e outros complementos assim como sempre existiram os filmes e as séries. Acho que esse papel vai se tornar muito grande com o YouTube, com as mídias sociais. Vai ter o pós-livro e uma vez o livro lançado acho que com a repercussão, com o sucesso, vão vir muitas outras ondas decorrentes do material original", completa Renata Spallicci.

Coach sofreu bullying no passado
Foto: Fernando Torquatto / MF Press Global
Renata Spallicci conta como a nerd gordinha se tornou campeã fitness do WBFF (World Beauty Fitness & Fashion): "Quem olha para mim hoje jamais imagina que sofri bullying, aquelas brincadeiras e apelidos desagradáveis que nos cercam geralmente por algum 'defeito' que temos. Nunca me encontrei no padrão de beleza imposto pela sociedade. Meus cabelos encaracolados e meus quilos a mais incomodavam meus colegas que reagiam com ofensas e brincadeiras ruins. Vivi uma pré-adolescência conturbada pois os 15 minutos de intervalo da escola era um verdadeiro tormento para quem tinha que conviver com essa situação. As provocações eram tão dolorosas que cheguei a pedir ao meu pai que me trocasse de escola pois não aguentava os desrespeitos diários. Foram essas frustações que me impulsionaram a mudar minha vida e agir de maneira diferente tendo força para correr atrás dos meus objetivos e me tornar uma pessoa mais forte".

"Após a faculdade comecei a praticar musculação apenas como lazer. Entretanto, me identifiquei com o esporte e resolvi me dedicar cada vez mais com esta atividade. Sempre admirei a Andreia Brazier, quatro vezes campeã mundial do WBFF, uma competição que tem como foco o lado fashion e glamoroso do mundo fitness. E foi a minha admiração pela campeã mundial e minha dedicação à musculação que me fizeram me preparar para o WBFF. A primeira vez que participei da competição consegui uma boa colocação e após isso comecei a me preparar cada vez mais e assim ganhando outros títulos. Hoje estou desempenhando um trabalho junto com a minha personal para competir no mundial que acontecerá em agosto deste ano", exalta a "Executiva Sarada".

Foto: Divulgação
"O bullying é um tema que temos que discutir e conversar com os jovens e as crianças. No 'Fit do Bem', projeto social que sou responsável, trabalho bastante esse tema para que os jovens que hoje fazem parte do programa se tornem adultos melhores. Esses momentos ruins causados pelo bullying devem ser revertidos em inspiração, força e fonte de energia para as pessoas crescerem cada vez mais e é isso que desenvolvemos no 'Fit do Bem'. Apesar do sofrimento que passei na minha pré-adolescência, consegui vencer e conquistar meus objetivos. Hoje sou empresária, atleta e influenciadora digital. Venci o bullying tornando-o estímulo para crescer em minha vida", conclui Renata Spallicci.

"Da favela ao Poder" mostra a trajetória de Washington Quaquá


Um bate-papo descontraído vai marcar o lançamento do livro de Washington Quaquá, no dia 1º de maio, às 15h, no Cinema Público Henfil, em Maricá. Da Favela ao Poder é uma autobiografia reflexiva do ex-prefeito de Maricá, considerado hoje um dos principais dirigentes da esquerda do Rio de Janeiro.

Durante os oito anos que esteve à frente da Prefeitura de Maricá, Quaquá, nascido em uma favela de Niterói, promoveu uma verdadeira revolução administrativa e política, realizando um conjunto de transformações econômicas, sociais e culturais na cidade.

O livro fala sobre seus objetivos políticos e retrata suas experiências de forma concreta, mostrando as dificuldades que enfrentou até se tornar uma figura pública, importante liderança da política de massas e exemplo de luta e superação.

SERVIÇO:
Lançamento do livro "Da Favela ao Poder", de Washington Quaquá
Data: 01/05/2017
Horário: 15h 
Local: Cinema Público Henfil
Esquina das Ruas Domício da Gama e Alferes Gomes, Centro, Maricá.


quarta-feira, 26 de abril de 2017

Inédito no Brasil, IIC lança primeiro diário de bordo da travessia de emigrantes italianos para a América

Originalmente lançado em 1884, obra relata a imigração italiana em sua fase mais dura e dramática

Nesta quinta-feira (27), São Paulo recebe o lançamento inédito no Brasil do livro-reportagem Em Alto-Mar (editora Nova Alexandria), do escritor e jornalista italiano Edmondo de Amicis (1846-1908). Considerado o primeiro romance da emigração italiana na América, o evento ocorre na sede do Istituto Italiano di Cultura e conta com a presença da tradutora, Adriana Marcolini. O livro conta com realização e patrocínio do Istituto Italiano di Cultura de São Paulo e com o apoio do Programa de Ação Cultural (Proac), da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo.

Lançado na Itália em 1889, a obra teve dez edições em apenas duas semanas: um verdadeiro best-seller. Em Alto-Mar é o relato da travessia que De Amicis fez do porto italiano de Gênova ao de Montevidéu, em 1884. Toda a narrativa se passa a bordo do navio Galileo, ao longo da viagem de três semanas. Nada menos que 1.600 emigrantes italianos viajavam na terceira classe. A grande maioria tinha como destino a Argentina e da capital uruguaia seria transportada para Buenos Aires em pequenas embarcações a vapor através do rio da Prata. 

Havia ainda 70 passageiros distribuídos entre a segunda e a primeira classe – entre os quais o autor. No navio, um microcosmo da sociedade italiana da época, poderemos escutar as histórias do capitão, deliciar-nos com a sensualidade de uma senhora da primeira classe, acompanhar com emoção o nascimento de uma criança, sentir o pavor que se dissemina a bordo com a morte de um passageiro. 

A chegada de uma nova vida e a partida de outra são dois acontecimentos simbólicos da travessia: o primeiro representa a esperança; o segundo, o medo de não atingir o destino e ter o próprio corpo atirado ao mar, sem direito a uma sepultura. Uma perspectiva que aterrorizava aqueles camponeses extremamente ligados à terra e à religiosidade católica. Muitos jamais haviam visto o mar e tinham um medo espantoso da travessia. O fantasma de uma tempestade – tema de um capítulo – rondava a todos. Os naufrágios estavam na ordem do dia. As epidemias a bordo também. Saltam aos olhos os ressentimentos e a raiva dos emigrantes com relação às elites que lideraram o processo de união territorial e política do país que hoje conhecemos como Itália. 

Edmondo De Amicis
Concluída em 1861, a unificação marginalizou uma vasta camada da população e abriu uma ferida na sociedade. A edição inclui dois relatos de Edmondo De Amicis sobre a sua breve estadia no Rio de Janeiro (O Sonho do Rio de Janeiro e Na baía do Rio de Janeiro) durante uma escala técnica na viagem de volta à Itália. Traz ainda ilustrações de Arnaldo Ferraguti e a foto do navio em que o autor fez a travessia da Itália para a América do Sul.


Serviço:
Apresentação do livro: "Em alto mar" (editora Nova Alexandria) de Edmondo De Amicis, com a presença da tradutora Adriana Marcolini
Data: 27 de abril de 2017
Horário: 19h30
Local: Salão do Istituto Italiano di Cultura- Avenida Higienópolis- 436- São Paulo
Entrada franca

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Em nove anos, dobra parcela de brasileiros que ‘consome’ cultura: livros, cinemas e teatros


A principal atividade mencionada pelos brasileiros é a leitura de livro. Em 2016, 37% dos entrevistados informaram que leram no mínimo um livro, contra 36%, em 2015.

Pesquisa da Fecomércio RJ/Ipsos aponta que a adesão da população a bens culturais segue em alta, porém ainda há um longo caminho para que a maioria da população tenha acesso a serviços e atividades culturais. De acordo com pesquisa nacional sobre Hábitos Culturais realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, em torno de 56% dos brasileiros afirmaram ter realizado alguma atividade cultural ao longo do ano de 2016. É um avanço de três pontos percentuais ante o ano anterior e de 13 pontos percentuais na comparação com 2008, quando este item começou a ser analisado.


Quando o assunto é hábito de consumo cultural, a principal atividade mencionada é a leitura de livro. Em 2016, 37% dos entrevistados informaram que leram no mínimo um livro, contra 36%, em 2015. Na sequência, aparece o cinema (34%), seguido de shows de música (29%), espetáculo teatral, espetáculo de dança e exposição de arte, todos com 11%, respectivamente. Ir ao museu foi citado por 10% dos entrevistados.


Se analisada a série histórica, chama a atenção o crescimento dos itens “cinema” e “teatro”. Em nove anos, dobrou o número de brasileiros que frequenta as salas de cinema no país, passando de 17% em 2007 para 34% em 2016. A proporção semelhante é verificada no item “peças de teatro”, passando de 6% em 2007 para 11% em 2016. Também chama a atenção o interesse dos brasileiros por espetáculos de dança, saltando de 7% das menções em 2007 para 11% em 2016.


“Em uma década, uma série de indicadores acompanhados anualmente pela Fecomércio RJ/Ipsos avançou, como acesso a serviços bancários, consumo pela Internet e frequência de atividades culturais. Mesmo em meio à atual conjuntura, quem passou a frequentar ambientes culturais não quer deixar de fazê-lo. A Internet e as redes sociais aumentaram a visibilidades dos programas, além da contribuição de novos espaços e da parceria entre empresas para a ampliação do acesso.”, afirma Glória Amorim, diretora de Políticas e Estratégias da Fecomércio RJ.

Apesar de ter ocorrido elevação na proporção de brasileiros que frequenta teatro ou espetáculos de dança, a pesquisa sobre Hábitos Culturais da Fecomércio RJ mostra que a prática de atividades culturais de lazer ainda é uma realidade para uma minoria. Para 90% dos entrevistados, visitas a museus estão fora de sua rotina, 89% não foram a exposições de arte, espetáculos de dança ou peças de teatro e 63% não leram sequer um livro no ano passado.



Quando os brasileiros que não fizeram nenhum programa cultural nos momentos de lazer foram questionados sobre o que faziam nas horas livres, as atividades mais mencionadas foram: assistir TV (80%), ir à igreja ou a algum outro centro religioso (24%) e fazer um churrasco/almoço com amigos ou parentes (21%).

Custo X Cultura
Apesar de, em geral, os brasileiros não cultivarem determinados hábitos culturais, a pesquisa questionou sobre o valor que acham justo pagar por cada uma das atividades culturais. Em 2016, os consumidores informaram estar dispostos a pagar menos do que em 2015 para adquirir, por exemplo, um e-book, ir a show de música e comprar livro.

Em todos os itens pesquisados este ano, os brasileiros querem pagar menos do que no ano anterior. As maiores variações de preços partem de R$ 13 (compra de CD) a R$ 36 (show de música). No ano anterior, essa variação começava em R$ 16 (compra de CD) a R$ 41, (comprar e-book).

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, entre os dias 30 de novembro de 2016 a 12 de dezembro de 2016, com amostra de 1200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e em mais 64 cidades brasileiros.


domingo, 23 de abril de 2017

Suspense policial “Primeira Página” tem drama x ação em favela carioca


Livro será lançado HOJE (23), no Restaurante Birreria Escondido, em Botafogo, das 17h30 às 21h

O jornalista José Maurício Costa, ou simplesmente JM Costa, lança hoje (23) sua primeira obra literária: o suspense policial PRIMEIRA PÁGINA - Conflito na Baiana, que mescla drama e ação em trama ambientada no Rio de Janeiro. Um livro que fala sobre a guerra diária que é contar histórias da vida real, sobre a relação da sociedade com a imprensa. Fala também sobre ética, corrupção e a responsabilidade pelas distorções e injustiças sociais.

O lançamento, com sessão de autógrafos, acontece logo mais, das 17h30 às 21h, no Birreria Escondido, em Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 53), um lugar com mais de 10 opções de chopes e cervejas artesanais, além de petiscos e pizzas, em espaço aconchegante com clima de pub americano.

O LIVRO
Em uma trama acelerada, tensa e totalmente viciante, a denúncia de uma menina de nove anos coloca a jovem repórter Clara Gabo diante de um crime brutal  que pode abalar as estruturas da Polícia Militar na cidade do Rio de Janeiro. Quando sua matéria ganha a primeira página do Diário Carioca, Clara passa de narradora a personagem de sua própria história. Ciente de que seu trabalho pode interferir diretamente no desenrolar dos fatos, a jornalista não medirá esforços para buscar a verdade.

Sua  pouca experiência nas coberturas policiais é compensada pelo talento e uma coragem fora do comum. Mas até que ponto um jornalista deve se arriscar?  Qual o limite entre a ética e o senso de Justiça? Quantos filtros separam os fatos do que acaba sendo noticiado pelos veículos de comunicação? Essas são algumas questões que irão assombrar a repórter do Diário Carioca e a você também, caro leitor, ao longo das páginas de PRIMEIRA PÁGINA.

O AUTOR


Olá, muito prazer!
Esse cara aí em cima sou eu, JM Costa, em meu habitat natural. Uma das muitas redações por onde andei. Essa, especificamente, a antiga redação do jornal Extra, no Rio de Janeiro, onde desempenhei o papel de chefe de reportagem entre janeiro de 2009 e maio de 2016. Por lá, comandava uma equipe de até 22 repórteres na cobertura dos mais diversos assuntos como Cidade, Educação, Polícia, Saúde, Política e Transportes. Nossa missão era contar histórias. Dezenas delas, todos os dias.

Passei os últimos 25 anos escrevendo e ajudando a contar histórias da vida real. Tive a honra e o privilégio de trabalhar com grandes profissionais em jornais diários como O Globo, Jornal do Commercio, O Dia, Gazeta Mercantil e Jornal dos Sports. Até que em 2015 achei que já era hora de começar a contar minhas próprias histórias. Naquele mesmo ano ganhei o primeiro Prêmio Strix de Literatura, concedido pela editora Andross, com o texto “O Julgamento de Gregorie”, publicado na antologia “SEDE – Contos Distópicos de um Futuro Sem Água”. 

Ainda em 2015 comecei a escrever meu primeiro livro de ficção, o suspense “PRIMEIRA PÁGINA – Conflito na Baiana”. Foi um processo de catarse criativa em um momento dramático, em que o mercado jornalístico desmoronava à minha volta. Amigos eram demitidos diariamente e jornais mergulhavam em crises sem volta. Aliás, se você reparar, metade daqueles em que trabalhei já não existem mais. Alguns colegas sucumbiram ao desespero, outros ao desgosto. Muitos buscaram novos rumos profissionais. Eu? Decidi começar uma carreira literária.


LANÇAMENTO de PRIMEIRA PÁGINA - Conflito na Baiana
DATA: Dia 23 de abril
HORÁRIO: Das 17h30 às 21h
LOCAL: Birreria Escondido

ENDEREÇO: Rua Voluntários da Pátria, 53 - Botafogo - RJ

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Em um único volume, os mais importantes documentos de 11Papas sobre Maria


As Edições Fons Sapientiae, dentro de seu propósito em publicar textos de autores brasileiros e estrangeiros com intuito de ser uma nova fonte de sabedoria para o público católico, seja ele leigo ou clérigo, traz agora para seu catálogo uma importante publicação: Principais documentos dos papas sobre Nossa Senhora – do beato Pio IX a Francisco.

“Graças ao excelente trabalho executado por nosso estimado consócio, Professor Dr. Edson Sampel, membro do Conselho Diretor da AMA - Academia Marial de Aparecida, que organizou esta coletânea, oferecem-se aos católicos, em um único volume, as reflexões dos papas acerca do papel desempenhado por Maria Santíssima nos planos divinos de salvação da humanidade”, diz o Padre Valdivino Guimarães, diretor da AMA, na apresentação.


A obra que vai de encontro à novíssima perspectiva da AMA, que vive uma nova fase, com a intenção de resgatar o caráter científico da instituição e a manutenção constante de um núcleo de teólogos ou mariólogos, que constituem a sua essência. O livro reúne os principais documentos escritos pelos sumos pontífices, sobre Maria, desde a segunda metade do século XIX até os dias atuais. O livro chega às livrarias no ano em que é celebrado os 300 anos do milagre ocorrido no Rio Paraíba, quando pescadores encontraram a imagem de Nossa Senhora da Conceição, dando início à devoção de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil.

Segundo o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, “Estou absolutamente certo que o católico – e por que não dizer o cristão em geral? – terá em mãos, análises, reflexões, explicações, enfim, o suprassumo do magistério eclesiástico referente ao papel de Maria Santíssima na economia da salvação, no mistério de Cristo e da Igreja, povo de Deus. Com certeza, o estudo desta obra aclarará conceitos e dirimirá dúvidas”.

Ainda sobre o lançamento desta obra, o recém nomeado Arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes falou: “Tomei conhecimento desta auspiciosa iniciativa da Academia Marial de Aparecida de coletar, em um único volume, as principais encíclicas sobre Maria Santíssima. Que belo trabalho! Certamente produzirá muitos frutos, instruindo os católicos na correta devoção à mãe de Deus e mãe nossa!”


Principais documentos dos papas sobre Nossa Senhora – do beato Pio IX a Francisco traz textos dos seguintes papas: Pio IX, Leão XIII, Pio X, Bento XV, Pio XI, Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e Francisco. Prefácio do Cardeal Raymundo Damasceno Assis, apresentação do Padre Valdivino Guimarães, CSsR, diretor da Academia Marial de Aparecida e notas de esclarecimento de Edson Luiz Sampel, membro do conselho diretor da AMA e organizador da obra.

Estante Virtual celebra Dia Mundial do Livro neste domingo (23) com caça ao tesouro na Praça Mauá


Empresa vai espalhar 200 chaves mágicas pela Praça Mauá, que poderão ser trocadas por livros no estande montado em frente ao MAR. Exemplares autografados por personalidades fazem parte da seleção e público também será convidado a participar de um troca-troca de livros

Em comemoração ao Dia Mundial do Livro, no domingo (23), a Estante Virtual vai promover uma caça ao tesouro na Praça Mauá. Serão 200 chaves espalhadas pela região e quem as encontrar poderá trocar por um livro no estande que estará montado no local, em frente ao Museu de Arte do Rio – MAR. A atividade acontecerá das 10h às 17h, mas será dividida por horários de acordo com os diferentes públicos – infantil, infanto-juvenil e adultos. Para tornar a busca ainda mais instigante, alguns exemplares autografados por personalidades fazem parte da seleção.

“Recebemos muitas doações bacanas de nomes dos mais variados segmentos, como Fernanda Gentil, Alex Escobar, Elisa Lucinda, Alexandra Richter, Giselle Tigre, Cris Nicklas, Hilayne Yaccoub, Robson Caetano, Fernanda Venturini, Mylena Ceribelli, Paula Acioli, Julio Braga, Roberto Medina, e outros. Além de ceder os livros, entre biografias e até mesmo exemplares raros, como o título ‘Teatro Completo’, de Nelson Rodrigues, doado pelo ator Antonio Fragoso, cada um deles fez uma dedicatória para tornar o presente ainda mais especial”, conta Erica Cardoso, gerente de marketing da Estante Virtual, ressaltando que a ação reforça o compromisso do portal em ser um importante multiplicador de uma rede de leitura.
 
Livro de Fernanda Gentil estará na Caça ao Tesouro
Desde que foi criada, há 11 anos, o maior mérito da Estante Virtual é oferecer acesso à imensa riqueza literária dos sebos brasileiros, que vai muito além de livros raros e esgotados, uma vez que abarca quaisquer tipos de livros (incluindo títulos seminovos e novos) comprados nas pontas de estoque das editoras. “Nessa imensa diversidade, tendo a maior ‘cauda longa’ do mundo em variedade de títulos em língua portuguesa, acredito que a Estante consegue influenciar as pessoas a ir além do óbvio dos livros mais vendidos, rumo a uma leitura com diversidade muito maior do que as livrarias convencionais podem proporcionar”, resumiu André Garcia, lembrando que mesmo na era tecnológica em que vivemos, o livro físico ainda vem ganhando por larga vantagem do virtual.

“O livro é um objeto, algo reconfortante em um mundo em que estamos vidrados em telas o tempo todo. O tempo da leitura é um tempo de descanso da virtualidade, um tempo de desconexão, e isso é imprescindível”, defende, acrescentando que, na ação deste domingo, além da caça ao tesouro, também haverá um mural onde o público poderá deixar mensagens e será estimulado a participar de um troca-troca de livros.

Para a realizar a ação, a Estante Virtual comprou cerca de 500 títulos da rede de pequenos livreiros parceiros do portal.  Criada em 2005, a empresa já ultrapassou a marca de 16 milhões de livros vendidos em todo o país. Formada por uma rede que integra 2.600 pequenas livrarias, a plataforma possibilita uma redução de custos de até 75%.

Horários Caça ao Tesouro
11h - Livro infantil
12h - Um Rio de poemas
13h - Literatura pelo mundo
14h - Livro infantil
15h - Mulheres fortes
16h - Seleção Young Adultos 


terça-feira, 18 de abril de 2017

Livro infantil une ficção e realidade ao falar sobre cegonha do Pantanal


Publicação da EdUFSCar traz a biologia da espécie e aspectos que podem ameaçar a sua sobrevivência

Era uma vez uma família de cegonhas da espécie Cabeça-seca que se reuniu para se reproduzir com outras famílias da mesma espécie, em uma região do Pantanal. Para a sobrevivência da família, o pai precisava pescar peixes para os filhotes, mas a cada dia inventava uma desculpa diferente para não sair do ninho e se revezar com a fêmea nos cuidados com a prole. Este é o enredo do livro João Paizão, publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) e de autoria de Silvia Nassif Del Lama, docente da UFSCar.


João Paizão será lançado nesta terça-feira, dia 18 de abril, data em que se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil. O lançamento contará com duas atividades. Às 14h30, será a vez do "Bom de Bico", encontro experimental para explicar porque os bicos das aves são tão diferentes. Essa atividade é direcionada a alunos convidados de duas escolas de São Carlos e contará com a participação de oito ornitólogos. Já às 16 horas, em um evento aberto ao público, haverá contação de histórias sobre o tema do "João Paizão", com Sonia Pinheiro, contadora de histórias, e a atriz Daniela Soledade. Ambas acontecem no Espaço Infantil da Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, na área Norte do Campus São Carlos.

 A ideia da obra, que mistura elementos ficcionais e reais, surgiu do contato da autora com a natureza durante suas pesquisas de campo no Pantanal. "Neste contato com a natureza, com a espécie e com habitantes das regiões, percebi que as crianças, e os moradores do Pantanal de modo geral, desconhecem por completo a biologia das cegonhas e não têm empatia por essas aves. A ideia do livro surgiu nesta tentativa de criar um vínculo daqueles que moram naquela região, em especial as crianças, com essa espécie de ave que ocorre não apenas no Brasil, mas no continente americano desde a América do Norte até o norte da Argentina", explica Del Lama.


Se a história é ficcional, os aspectos biológicos da espécie e da região do Pantanal retratados na obra são fruto de mais de 20 anos de estudos da autora e do seu grupo de pesquisa. A escolha dessa espécie de cegonha para ser personagem principal não é ao acaso: ela foi eleita porque é sensível aos distúrbios ambientais. "É uma espécie bioindicadora. Se o ambiente é alterado, ela sofre as consequências rapidamente. Se acontecer alguma modificação no Pantanal, essa espécie vai ser a primeira a se deslocar de lá e indicar que o ambiente está alterado", explica a pesquisadora.

O Brasil possui algumas espécies de cegonhas, como o Tuiuiú, mais conhecidas do que a Cabeça-seca, que são diferentes daquelas tradicionais de estilo europeu que aparecem nos desenhos animados carregando bebês. Uma das características da Cabeça-seca que a diferencia das demais espécies é a sua forma de pescar. Essa cegonha pesca em lagoas que possuem entre 20 e 40 centímetros de profundidade; com o bico aberto, caminha nas lagoas rasas e, quando bate no peixe, o captura pelo reflexo tátil. Por pescar assim, ela depende da integridade do sistema do Pantanal e de uma boa quantidade de peixes para sustentar seus filhotes. Para se ter uma ideia, para alimentar um só filhote, durante as oito semanas que permanece no ninho, os pais Cabeças-secas têm de pescar cerca de 120 quilos de peixe e, normalmente, no ninho há dois ou três filhotes.

A escolha do cenário também é proposital. O Pantanal é uma das maiores áreas úmidas do mundo. Está localizado na região Centro-Oeste e compreende uma planície de 140 mil quilômetros quadrados. Mais de 95% da área é propriedade privada. Para conservar esse ambiente, importante para a reprodução de mais de 300 espécies de aves e outros organismos, é necessário um movimento que dissemine a ideia de que nessa área existe uma riqueza ambiental ímpar que precisa ser preservada. "Escrever histórias para crianças, que são tão abertas à aprendizagem, e tentar estabelecer vínculos entre elas e as espécies brasileiras de toda nossa fauna é um caminho promissor. Espero que outras pessoas se sintam motivadas a fazer o mesmo, porque temos de trabalhar pela conservação e, de alguma forma, achar caminhos diferentes para implementá-la", sugere a autora.
Professora Silvia Nassif Del Lama
Dirigida principalmente ao público infantil, a história conta com muitas ilustrações de autoria do biólogo Karl Mokross. "Como biólogo, tomei muito cuidado para manter uma representação fiel às espécies que aparecem no livro. Nunca gostei da forma como alguns animais eram retratados nas obras infantis. Para fazer diferente, usei como base livros sobre aves do Pantanal e fotos que a própria Silvia tirou em suas viagens", conta Mokross. As ideias para as ilustrações e o que elas deveriam representar foram sugeridas pela autora, que deu liberdade ao ilustrador para definir a forma como implementá-las.

O pontapé inicial para o desenvolvimento do livro foi há 14 anos, quando Del Lama contou com a colaboração de dois voluntários, à época estudantes de graduação da UFSCar: Alexandre dos Santos Cristino e Magno Botelho Castelo Branco. A obra, agora finalizada, será doada a 100 escolas do Ensino Fundamental da região do Pantanal.

Mais informações no site da EdUFSCar
(www.editora.ufscar.br).