segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Tay Lopes anuncia pré-venda de seu novo livro, “Antes que eu desapareça”, onde expõe o mundo que vive em seu interior

 

A jornalista e escritora Tay Lopes anunciou em suas redes sociais que a pré-venda de seu mais recente livro, “Antes que eu desapareça”, teve início nesta segunda-feira (6/10) e permanecerá até o dia 5 de novembro, através do link da Editora VOE/Flyve: https://flyve.com.br/1152/antes-que-eu-desapare-a. A data prevista para início do envio da obra é dia 15 de dezembro.


 



Tay Lopes ficou um tempo sem escrever e precisou de um período de reflexão para encontrar seu caminho de volta às páginas. Agora, com “Antes que eu desapareça”, ela retorna com força total, onde expõe o mundo que vive em seu interior. “Fico feliz de ter me encontrado de novo. Feliz de, algumas vezes, encontrar o caminho que me permite viver ‘na minha cabeça’, ainda que não por muito tempo. ‘Antes que eu desapareça’ faz parte desse mundo que existe dentro de mim e que sinto a necessidade de compartilhar. Convido os amantes de fantasia e romance a comprarem seus lencinhos. Quem me conhece sabe que adoro um drama”, brinca a autora.

 

Tay Lopes feliz com sua volta às páginas

Sobre o livro

Quando o amor é o milagre, até os anjos precisam fazer escolhas. Collin é um astro do POP à beira do colapso. Megan, seu anjo da guarda, passou a eternidade o protegendo, sem ser vista, até que, na noite em que ele decide acabar com tudo, ela se torna humana, apenas para o salvar. Agora visível, Megan é arrastada para o caos da fama, fingindo ser uma fã sortuda que acaba conquistando o coração do astro. Mas aquilo que começa como uma mentira, apenas para convencer a mídia, se transforma em algo real e perigoso. Pois, quanto mais Collin se aproxima, mais Megan precisa escolher: viver ao lado dele como humana, ou desaparecer para sempre.


 


Primeira orelha

Todas as pessoas nascem com um anjo da guarda ao lado. Permanecemos juntos durante boa parte da nossa existência. Não temos um nome, não podemos ser vistos, mas estamos ali. Cuidando cada passo, desde o começo de suas vidas, e em alguns casos, até o final.

Foi assim durante muito tempo com Collin. Segurei sua mão e o mantive nos trilhos, mesmo quando tudo parecia desmoronar ao seu redor. E, mesmo que ele não soubesse, eu estava ali.

Durante toda a sua vida fui uma força invisível ao seu lado.

Até aquela noite.

Agora, por algum motivo, ele podia me ver.

 

Sobre a autora

Tay Lopes é graduada em jornalismo. Contudo, muito antes disso, entendeu que era através da escrita que conseguia se expressar realmente. Apaixonada pelas palavras, quando não está fazendo tudo o que uma pessoa adulta deve fazer para sobreviver no mundo real, ela gosta de passar tempo consigo mesma e com as histórias que rondam a sua cabeça. “Antes que eu desapareça” será seu segundo livro de fantasia publicado.


A jornalista e escritora Tay Lopes

Quem desejar encontrar mais detalhes sobre os outros livros da autora pode visitar seu Instagram: taylopesl


domingo, 5 de outubro de 2025

Livro de Sérgio Amadeu revela aliança entre big techs e complexo militar para guerras dataficadas

 

Em "As big techs e a guerra total", autor desvenda como gigantes da tecnologia fornecem dados e IA para operações militares, redefinindo o cenário geopolítico

 

O livro “As big techs e a guerra total parte de uma questão que está na ordem do dia — o modo como o desenvolvimento tecnológico e as plataformas digitais transformam nosso cotidiano, ao moldar nossa forma de agir, de pensar etc. — e vai além, mostrando como o avanço da inteligência artificial tem sido incorporado aos interesses militares das grandes potências (em especial, dos Estados Unidos) para redefinir o cenário das disputas geopolíticas globais.

 


Com uma escrita clara, que explica temas complexos em linguagem acessível, Sérgio Amadeu convida o leitor a adentrar os bastidores das alianças estratégicas entre Estados nacionais e as grandes empresas de tecnologia, como Google, Amazon, Microsoft, Oracle e Palantir, as quais passam a fornecer para as Forças Armadas não apenas infraestrutura digital e uma infinidade de dados que possibilitam mapear a população inteira de um território “inimigo”, mas também algoritmos e sistemas de IA que passam a tomar decisões e definir os alvos com base em estatísticas.

 

Fundamentado em vasta pesquisa e exemplos de fatos históricos recentes, como os sistemas de IA usados por Israel na Faixa de Gaza, Amadeu denuncia a dataficação como instrumento de dominação e alerta para a urgência de um debate ético e político capaz de enfrentar os riscos da fusão entre capitalismo de vigilância e militarismo digital.

 

Sobre o autor

Sérgio Amadeu da Silveira é sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). É professor associado da Universidade Federal do ABC (UFABC) e pesquisador do CNPq, com especial interesse no impacto das novas tecnologias nos processos políticos. Publicou Comunicação digital e a construção dos commons (Fundação Perseu Abramo, 2007), Tudo sobre tod@s: Redes digitais, privacidade e venda de dados pessoais (Edições Sesc, 2017), Democracia e os códigos invisíveis: como os algoritmos estão modulando comportamentos e escolhas políticas (Edições Sesc, 2019), A sociedade de controle: Manipulação e modulação nas redes digitais, em coautoria com Joyce Souza e Rodolfo Avelino (Hedra, 2021), Ativismo digital hoje: Política e cultura na era das redes, em coautoria com Rosemary Segurado e Claudio Penteado (Hedra, 2021) e Como derrotar o fascismo — em eleições e sempre, em coautoria com Renato Rovai (Hedra e Veneta, 2022), entre outros livros.


Sérgio Amadeu da Silveira

 

Trechos do livro

- Este livro apresenta a análise da história recente de um conjunto de tecnologias e empresas muito conhecidas. Como buscarei demonstrar, as tecnologias carregam mais do que ideologias e finalidades econômicas. Hoje em dia, as tecnologias digitais e a inteligência artificial realmente existem amparam não apenas a melhoria das nossas experiências cotidianas, mas também a formação de um cenário de guerra, trazendo riscos e disseminando dispositivos extremamente perigosos para nossas sociedades.

 

- O Google está fornecendo tecnologia que ali- menta o primeiro genocídio impulsionado pela IA”, afirmou Zanoon Nissar, então gerente de pro- gramas da empresa carro-chefe do Grupo Alpha- bet, em um depoimento para o site No Tech for Apartheid. Todavia, a crítica de desenvolvedores de software e cientistas da computação ao envolvimento militar de suas empresas, as big techs, vem de bem antes do confronto de 2023 no Oriente Médio. Sem dúvida, a mobilização contra o apoio a ações militares se intensificou com o avanço do extermínio da população palestina a partir de 2023.

 

- Como seria possível as mesmas big techs que fazem a mediação das conversas entre adolescentes e distribuem conteúdos postados em suas redes sociais se colocarem como espaços neutros diante de contenciosos políticos, geopolíticos e militares? Como garantir que os dados dos usuários das redes sociais on-line de um país considerado adversário dos Estados Unidos não sejam utilizados pela big tech para fins militares e de guerra psicológica, termo antigo e bem conhecido do cardápio militar? A dataficação converte a guerra em um sistema tecnocrático, no qual dados e IA são tão cruciais quanto armas. Isso redefine o poder militar, subordinando-o a interesses corporativos e criando um cenário de vigilância total e violência automatizada. As big techs não são intermediárias, mas mediadoras de relacionamentos sociais e culturais. No epicentro do complexo militar-industrial-danificado, essas empresas podem privatizar decisões fundamentais antes definidas pelo corpo político e militar dirigente. Esse novo extrato das classes dominantes dos Estados Unidos, alguns poucos bilionários do Vale do Silício, está se aproximando perigosamente da sala de comando militar. Essas mudanças podem corroer as democracias.

 

- Há uma grande mudança no complexo militar- industrial. As empresas de armas entregam seus produtos para as Forças Armadas e não precisam acompanhar o teatro de operações. Mas não é isso que ocorre com as grandes corporações de tecnologia. Como as Forças Armadas dependem de volumes gigantescos de dados e da IA, as big techs estão no centro estratégico da gestão da guerra. Dito de modo diferente, a dataficação e o grande poder computacional adotado para o treinamento de modelos de IA e para a realização de inferências em tempo real levaram as Forças Armadas dos Estados Unidos a depender das infraestruturas de dados, do provimento de nuvem e dos frameworks das big techs. Aqui está o ponto de mudança. As empresas do Vale do Silício se tornaram indispensáveis para a gestão da guerra.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Editora Gente inaugura a "Biblioteca Gente que Voa" no próximo dia 13, no aeroporto de Congonhas

 

Espaço colaborativo e multifuncional “Gente que Voa” , cuja inauguração será sábado, será palco de eventos e encontros literários


O município de São Paulo receberá mais um espaço para divulgação de cultura e amplificação de conhecimento. A Editora Gente, em parceria com Suzano, Mercatto e Forma Certa, irá inaugurar no próximo dia 13 (sábado), no aeroporto de Congonhas, o seu mais recente projeto: a Biblioteca Gente que Voa


O espaço será mais do que uma mera livraria; o objetivo é oferecer uma experiência colaborativa e multifuncional, que conecte pessoas de diferentes culturas e contextos por meio da leitura, incentivando o aprendizado, o bem-estar e a transformação pessoal e social. Sendo assim, além de proporcionar empréstimo gratuito de livros e espaço de leitura e coworking, a biblioteca será palco de eventos e encontros literários.

 



A CEO da Editora Gente e responsável pelo projeto, Rosely Boschini, enfatiza que em seus 40 anos de história, a organização sempre lutou não somente pelo fortalecimento do mercado editorial voltado ao desenvolvimento pessoal e profissional, mas, principalmente, para levar o conhecimento de seus autores às mãos do maior número de pessoas possível. Desse modo, explica Rosely, quando a Aena, administradora do aeroporto de Congonhas, sinalizou que procurava parceiros que trouxessem um viés social e cultural aos novos espaços do aeroporto, ela viu ali uma grande oportunidade de reforçar a missão da editora.


 


O aeroporto de Congonhas tem um fluxo médio que chega a superar 70 mil passageiros por dia. Nesse sentido, ressalta a responsável pelo projeto Gente que Voa, trata-se de um lugar mais do que adequado para reforçar o compromisso da empresa em incrementar o acesso das pessoas à literatura e ao conhecimento. “Levar livros para um espaço de grande circulação, onde milhares de pessoas passam todos os dias, é dar um passo a mais na construção de um Brasil mais leitor e consciente”, afirma.


Os títulos disponibilizados na biblioteca têm o objetivo de atender a dois perfis de público: os passageiros, pessoas em trânsito, preocupadas em otimizar seus momento de espera; e todo o ecossistema que faz parte do dia a dia do aeroporto: os profissionais que estão ali operando e fazendo tudo funcionar e que podem, durante suas pausas do trabalho, querer acessar novos conhecimentos. Rosely comenta que, tendo em vista este cenário, foram selecionadas obras que abordam temas de negócios, liderança, bem-estar, inteligência emocional, equilíbrio entre vida profissional e familiar, além de assuntos urgentes da atualidade como tecnologia e inteligência artificial. “Todos eles com uma linguagem acessível e que foram construídos para gerar uma transformação para quem lê, marcas registradas da Editora Gente”, diz.

 

Rosely Boschini, CEO da Editora Gente

Sobre os eventos que farão parte do projeto, a CEO da Editora Gente relata que desde o primeiro momento a biblioteca foi pensada não apenas para ser um ponto de empréstimo, mas um espaço vivo de conexão com o conhecimento. “Então, planejamos uma série de iniciativas envolvendo nossos autores, que são grandes referências em suas áreas e engajados na nossa missão. O intuito é aproximar leitores e autores ao promover conexões reais, mesmo em um espaço de passagem como é o aeroporto”, explica.


 

A programação será contínua, composta por lançamentos de livros, bate-papos com autores, palestras e gravações de podcasts diretamente no espaço da biblioteca. Segundo Rosely, os temas dos eventos irão dialogar com o momento atual do mundo e com o perfil de quem passa por Congonhas: pessoas em busca de crescimento, informação e inspiração. “Iremos surpreender o público com conteúdo relevante e experiências marcantes que tornem a leitura ainda mais viva e acessível”, afirma.

 

Como todo projeto inovador, o hub cultural, de leitura e inspiração Gente que Voa precisou superar muitos desafios para se tornar realidade. “Criar um espaço funcional e inspirador dentro de um aeroporto exige atenção a muitos detalhes – desde a curadoria até a operação”, relata a CEO da Editora Gente. No entanto, pondera a responsável pela iniciativa, quando há um propósito claro e parceiros comprometidos com o mesmo ideal, tudo se alinha. “E foi o que aconteceu. Hoje, temos orgulho de ver esse projeto de pé, cumprindo seu papel de colocar a leitura no caminho de milhares de pessoas todos os dias”, ressalta.

  

Serviço

Inauguração da Biblioteca Gente que Voa

Dia: 13/09

Horário: a partir das 10h

Local: Aeroporto de Congonhas - Av. Washington Luís S/N - São Paulo (SP)·

Atriz, diretora e preparadora de elenco, Larissa Bracher estreia na literatura com um convite provocador: reinventar as emoções como ato criativo

 

"Verdade inventada", fruto de três décadas de vivência artística, será lançado em 23 de setembro, a partir das 19h, na Livraria da Travessa Leblon, no Rio de Janeiro

 

Atriz, preparadora de elenco, diretora e pioneira da coordenação de intimidade no Brasil, Larissa Bracher reúne 30 anos de experiência em palcos, sets e bastidores para explorar as interseções entre corpo, cena e cérebro. Agora, ela faz sua estreia literária, com o livro Verdade inventada (Editora Vestígio), no qual mostra o que podemos aprender com atores sobre a construção e o manejo das emoções, e como essas técnicas podem transformar a vida fora do palco.


 

Ao unir estudos contemporâneos da neurociência à prática teatral, Larissa investiga como corpo e cérebro criam estados emocionais e como transitar entre eles com consciência e clareza. O livro propõe mover as emoções do campo da reação automática para o da composição consciente, tornando o leitor não apenas intérprete, mas autor da própria presença no mundo.

 

Com prefácio de Vera Holtz e capa da artista plástica Fani Bracher, Verdade inventada combina teoria, prática e reflexão crítica, instigando artistas, educadores, terapeutas e qualquer pessoa interessada em compreender e calibrar suas emoções.

 

Pioneira no Brasil na coordenação de intimidade - função que garante condições seguras e éticas para cenas de sexo simulado, nudez e interações eróticas no audiovisual -, Larissa também traz uma dimensão ética ao trabalho emocional: exige cuidado, método, empatia e responsabilidade.

 

Publicado pela Editora Vestígio em um momento em que saúde mental, autoconsciência e expressividade estão no centro do debate público, o livro oferece a chance de repensar o que chamamos de “verdade” e experimentar a liberdade de inventá-la.

 

“Larissa invade a intimidade universal. A arte é mais bela quando inventa verdades.” — Vera Holtz


Larissa Bracher

 

Sobre a autora

Larissa Bracher é atriz, diretora e preparadora de elenco, com trajetória no teatro, cinema e televisão. Precursora na coordenação de intimidade no Brasil, é certificada pela Intimacy Professionals Association (IPA), vinculada à SAG-AFTRA. Premiada como melhor atriz nos festivais de Recife, Miami, Tiradentes e Blumenau, colaborou com centenas de diretores e atores em produções de destaque na Amazon Prime, Netflix, HBO Max, Disney+, Paramount, Sony Pictures, Globo e Globoplay.

Paula Valéria Andrade atravessa continentes e lança livro de poesia “Aware!”

 

Brasileira chega a Portugal para lançar seu terceiro livro da Trilogia POP Poesia, unindo versos, imagens e experiências vividas entre Brasil, Japão e EUA

 

A poeta brasileira Paula Valéria Andrade apresenta em Portugal seu terceiro livro da Trilogia POP Poesia - AWARE, da sensibilidade às coisas efêmeras - com projeto gráfico de Guto Lacaz. Antes dele, a autora publicou Amores Líquidos & Cenas (2017) e O Novo no Ovo (2021) - uma parceria de oito anos com Guto - que agora se reúne neste novo e último lançamento, consolidando sua pesquisa estética e poética. Paula celebra 20 anos de poesia, desde seu livro de estreia Iris Digital (2005).

 


A obra se inspira na tradição japonesa de versos interligados. Tal inspiração vem de Mono-no-Aware (物の哀れ), um conceito estético e filosófico japonês referente à sensibilidade para com a transitoriedade de todas as coisas. Evoca um sentimento profundo e comovente que combina a tristeza pela passagem do tempo e pela perda do que é belo, mas traz uma apreciação da beleza que surge, justamente dessa impermanência. Mas eterno ali, no segundo vivido. O páthos das coisas é realçado no instante pela consciência de sua brevidade: surge da percepção de que tudo - a natureza, estações do ano, sentimentos e vida humana - é temporário. E revela um equilíbrio entre o doce da experiência e o amargo de sua inevitável passagem. A partir dessa dinâmica, os poemas se abrem à reflexão sobre a efemeridade da vida, explorando conexões entre Brasil, Japão e Estados Unidos, com palavras, fragmentos e imagens que expressam e registram a vivência da poeta entre a delicadeza do passageiro e a fricção abrupta do cotidiano e do concreto das esquinas.

 

Segundo o pesquisador Jorge Luiz Antonio, Paula Valéria Andrade é uma poeta que usa a parataxe, justaposição de palavras e frases sem sequência lógica (sintaxe), algumas vezes em orações coordenativas, ideia defendida por Décio Pignatari (1927–2012), um dos pioneiros da Poesia Concreta. Essa parataxe, que é uma espécie de palavra-chave que se torna palavra-mundo, oferece inúmeras leituras e plurissignificações que seduzem e encantam o leitor de poesia.

 

No livro, Paula e o professor-tradutor Patrick Ward exploram as linguagens dos idiomas para atravessar a ponte dos significados e significantes num jogo poético de pertencimento de imagens e paisagens entre três cenários: Brasil, em São Paulo; Japão, em Fukushima; e Estados Unidos, em San Francisco, na Califórnia.



Paula Valéria Andrade
 

AWARE, da sensibilidade às coisas efêmeras  reúne uma equipe de artistas e colaboradores de diferentes áreas e lugares. Visões de mundo. O projeto gráfico e design é assinado por Guto Lacaz, que fez todos os livros da Trilogia POP Poesia, desde 2017. O prefácio, a versão para o japonês e as fotografias do Japão são de Patrick Ward, com registros de Fukushima entre 2023 e 2024. As fotografias de São Francisco têm os cenários de Japan Town, Union Square e Bay Área, na Califórnia (EUA), e são de Ana Paula Prado Teeple, 2025. As pinturas são da artista plástica Tieko Iri, em São Paulo. Já as fotografias no bairro da Liberdade, em São Paulo, são registros de 2024 e 2025, no olhar da própria Paula Valéria Andrade. A arte final é de Edson Kumasaka e o tratamento fotográfico foi realizado por Patrícia Scavone, São Paulo. A quarta capa traz a assinatura de Jorge Luiz Antonio, professor universitário, pós-doutorado em Teoria Literária (IEL-UNICAMP), pesquisador de poesia digital e escritor.

 

Lançamento em Portugal

O lançamento acontece na cidade do Porto, no dia 24 de setembro, das 17h às 19h, na Livraria Exclamação! (Rua Aníbal Cunha nº 263, 4050-049), com autógrafos e leituras. Os livros estarão disponíveis para venda no site da livraria a partir do dia do evento.

 

Em Lisboa, o lançamento será no Festival de Poesia de Lisboa, no dia 26 de setembro, das 18h às 19h, com autógrafos e leituras. Antes do lançamento, haverá Tertúlia com diversos artistas e poetas do festival, e o ator Daniel Marinho será o convidado especial para leituras poéticas e apresentação junto à autora. Os livros poderão ser adquiridos na Livraria da Travessa de Lisboa, ou na loja on-line.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Artista Flávia Soares lança livro "Corpo-Pote" no O Ateliê de Cerâmica, em Belo Horizonte

 

No dia 11 de setembro, sábado, a artista Flávia Soares lança o livro Corpo-Pote em evento aberto ao público n’O Ateliê de Cerâmica, instalado em uma das casas modernistas de Belo Horizonte, que integra o roteiro turístico da cidade. A programação inclui uma fala da artista, seguida por sessão de autógrafos e da  celebração da primeira publicação do coletivo.

 



Corpo-Pote é fruto de um trabalho coletivo que reúne texto crítico de Bianca Dias, fotografias de Breno Mayer e projeto gráfico de Greco Design , com curadoria de Luiza Soares e organização de Daniel Romeiro, em edição inédita e independente. 

 

A publicação aborda a cerâmica como corpo e linguagem artística, explorando-a como lugar de invenção e experiência estética. Bianca Coutinho Dias, autora do texto crítico presente na obra, aproxima o trabalho da artista de reflexões de Gaston Bachelard, Jacques Lacan e da escritora Ursula K. Le Guin, ressaltando como o pote e o vazio que ele contém são metáforas para corpo, memória e presença.

 

Em uma entrevista, a artista revela em pormenores sua relação com os desafios da construção de uma linguagem própria a partir de um ofício milenar que conjuga muitos mistérios.

 

Flávia Soares 


O percurso de Flávia Soares

Nascida em São Gotardo, no Alto Paranaíba, Flávia cresceu em contato com águas, cerrados e serras — elementos que atravessam sua produção. Sua trajetória conecta a ancestralidade da cerâmica mineira à prática contemporânea, em que a argila deixa de ser apenas utilitária e se transforma em meio de invenção poética, resistência e presença. No livro, a artista também se coloca em diálogo com referências femininas da cerâmica latino-americana, como Celeida Tostes e Julia Isidrez.

 

O lançamento

O evento de lançamento em Belo Horizonte será um momento de encontro entre a artista e o público. Realizado n' O Ateliê de Cerâmica, em uma casa modernista que integra patrimônio arquitetônico e o roteiro turístico da capital mineira, conectando a tradição ceramista ao contexto da cidade.


 

Serviço

Lançamento do livro Corpo-Pote, de Flávia Soares
O Ateliê de Cerâmica – Casa Modernista, Belo Horizonte

Av. Bias Fortes 225 em Lourdes.
11 de setembro de 2025 (sábado)

Horário: 10h às 13h
Evento aberto ao público, com fala da artista, sessão de autógrafos e celebração

O livro está à venda n’ O Ateliê de Cerâmica

Valor: 220,00

“Kitchen”, livro de estreia de Banana Yoshimoto, é tema do Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um

 

Publicado originalmente em 1988, o romance foi relançado pela Estação Liberdade neste ano e será discutido com a jornalista Isabelle Moreira Lima em encontro online e gratuito

 

O livro Kitchen (Estação Liberdade, 2025), da escritora nipônica Banana Yoshimoto, será o tema do Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um de agosto, que acontece na próxima quinta-feira, dia 28, às 19h, via Zoom, e tem como convidada a jornalista Isabelle Moreira Lima. Fora de circulação no Brasil até junho deste ano, a Estação Liberdade relança o romance em tradução de Lica Hashimoto, Fabio Saldanha e Lui Navarro.

 



Publicado originalmente em 1988, o livro de estreia de Banana Yoshimoto — pseudônimo de Mahoko Yoshimoto — apresenta duas histórias interligadas sobre luto: Kitchen e Moonlight Shadow. Em Kitchen, a narrativa principal do volume, a jovem Mikage Sakurai encontra consolo na cozinha após a morte da avó; e em Moonlight Shadow, Yoshimoto traz uma história curta que acompanha Satsuki, uma personagem que perdeu o namorado em um acidente e tem a oportunidade de se despedir dele por meios sobrenaturais. 


Banana Yoshimoto


Os participantes do Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um têm 30% de desconto na compra do livro pelo site da editora Estação Liberdade, usando o cupom JHSP451AGO25. O cupom fica vigente de 03/08 até 30/08, válido para um único uso por CPF.

 

Saiba mais e inscreva-se em https://clubedeleitura.japanhousesp.com.br/

 

Convidada do mês

A convidada do mês é a jornalista Isabelle Moreira Lima, especializada em vinhos, editora-executiva da revista Gama, colunista da Folha de S.Paulo e autora da newsletter Saca Essa Rolha. 

 

Como funciona o Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um?

Desde sua estreia em 2019, o Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um recebe grandes profissionais da tradução japonesa no Brasil, além de autores contemporâneos e leitores da literatura nipônica, para discutir obras de nomes como Haruki Murakami, Sayaka Murata, Yoko Tawada, Banana Yoshimoto e Yoshiharu Tsuge.

 

Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo, e Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um, compartilham a curadoria e a mediação dos encontros, que acontecem sempre na última quinta-feira do mês.

 

O Clube discute livros de autores japoneses traduzidos diretamente para o português, visando uma cobertura multiplataforma deste universo literário — a parceria entre a revista dos livros e a JHSP traz também uma newsletter editorial mensal com os principais lançamentos.

 

No site da Japan House São Paulo há uma página exclusiva que reúne todo o conteúdo compartilhado até aqui. Nela, é possível ter acesso a um compilado de todos os títulos já abordados e à agenda dos próximos encontros, além de links para inscrição nas newsletters da Japan House e na newsletter de literatura japonesa da Quatro Cinco Umhttps://clubedeleitura.japanhousesp.com.br/