segunda-feira, 31 de março de 2025

“A verdade é vagabunda”, de Lina Borbi, um thriller psicológico visceral

 

A verdade é vagabunda” é um thriller psicológico experimental e contemporâneo. Ele conta a história de Adriana, uma escritora que, mantida em cativeiro dentro da própria casa, usa a literatura para escapar do sequestro. Como? Oferecendo ao sequestrador os rascunhos que ela preserva guardados em um caderno.

 

A mistura de tempos narrativos – somada às rasuras do caderno de Adriana, transformado aqui em um personagem à parte – formam, assim, as peças de um quebra-cabeça que, à medida que é montado, revela uma trama capaz de surpreender da primeira à última página.

 


“Uma história envolvente e cheia de reviravoltas, do tipo que a gente não quer parar de ler”, resume a escritora Diolinda Hubner, que destaca também suas qualidades de “texto apurado, muitas vezes poético, que faz uso inovador de elementos de linguagem”.

 

Para Lucelena Ferreira – doutora em letras (PUC-Rio e Sourbonne/Paris) e referência no Brasil em questões de gênero – o livro “desbrava os meandros da violência simbólica e literal que permeiam nosso cotidiano. O caderno que atravessa a narrativa não é apenas um objeto, mas uma metáfora do direito à memória, à escrita e ao protagonismo de quem foi silenciado. Com maestria, Lina Borbi constrói um suspense que, mais do que entreter, instiga reflexões profundas sobre poder, controle e resiliência”.

 

A verdade é vagabunda” aborda ainda questões urgentes da sociedade contemporânea, como saúde mental, trauma e o impacto das narrativas que permitimos (ou não) contar.  “Em um cenário literário onde muitas vezes histórias femininas são diluídas em fórmulas previsíveis, Borbi oferece uma trama visceral e audaciosa, que exige atenção às entrelinhas e ressignifica os silêncios”, enaltece Luciana Rodrigues, jornalista e psicóloga especializada em neuropsicologia.

 

Assim, Lina Borbi reafirma, com um estilo único, que a literatura é um território onde as verdades desconfortáveis costumam ser as mais relevantes. E produz um livro que permanece com o leitor muito depois da última página.

 

Uma autora que só existe na ficção, e para a ficção

Este é o primeiro livro de Lina Borbi, lançado no Brasil pela Editora Urutau. A autora também debuta como diretora e roteirista do curta-metragem “Enquanto ela fala”, que estreou em março, nos Estados Unidos e na Australia, e já recebeu diversos prêmios. Mas, pralém do mundo ficcional, Lina não existe. Ela é, na verdade, um heterônimo, com o qual Angela Brandão começa a assinar suas obras de ficção.


Lina Borbi, heterônimo de Angela Brandão

 

Compositora de MPB e autora de dois livros de não-ficção – Quarentena Amorosa (Ed. Sextante) e Fio de Corte (Ed. 7 Letras), Angela Brandão diz que a criação do heterônimo Lina Borbi foi fundamental para que ela encontrasse sua voz ficcional. “Ao longo do processo de escrita, foi ficando claro que aquela era outra voz autoral, diferente da que se expressa nas minhas músicas e trabalhos anteriores, todos eles não ficcionais. Lina tem um estilo muito próprio”.

 

Em tempos de exposição excessiva de autores, A verdade é vagabunda” surge como um convite à introspecção, à dúvida e à força da palavra bruta. É uma leitura que provoca, desafia e, sobretudo, ecoa num Brasil cuja realidade ainda é, por assim dizer, recheada de verdades vagabundas. 

 

·        SOBRE O LIVRO

A Verdade é Vagabunda – Lina Borbi (Ed. Urutau)

150 páginas – Ficção Literária / Thriller psicológico

À venda no site: https://editoraurutau.com/titulo/a-verdade-e-vagabunda

 

Sinopse: Vítima de um sequestro, Adriana é mantida em cativeiro dentro da própria casa, agora convertida em destroços. Um único sequestrador a vigia, mas suas intenções não são claras, e ele se mostra cada vez mais ansioso, à espera de algo ou alguém. Impelida a agir para salvar a própria pele, Adriana oferece ao sequestrador seu maior patrimônio: um caderno. Nele, codificadas entre poemas, anotações, pedaços de cartas e rasusas, estão as informações que vão mudar os destinos dos dois.

 

Venda e lançamento no brasil:

Embora esteja já à venda no site da editora, o livro só deve ter um lançamento oficial no Brasil em julho, durante a FLIP, na casa da Editora Urutau em Paraty. 

 

·        MAIS SOBRE A AUTORA

Lina Borbi é o heretônimo de Angela Brandão dedicado exclusivamente à ficção. Compositora de MPB e atriz, Angela Brandão é formada em Comunicação pela PUC-Rio, com Doutorado pela Universidade Católica de Chile, vive atualmente nos Estados Unidos e, além de se dedicar à escrita, trabalha como atriz e tradutora. Já Lina mora apenas nos segredos de um processo criativo sem rosto, uma raridade em tempos em que tudo – em especial nessa outra ficção que conhecemos como redes sociais – parece refém das imagens que fingimos ser reais.




 MAIS SOBRE O CURTA-METRAGEM “ENQUANTO ELA FALA”

“Enquanto ela fala” é o primeiro curta-metragem escrito e dirigido pela autora. Numa linguagem poética e experimental, o filme apresenta a história de uma menina que, longe de casa e enfrentando um momento difícil, deixa-se perder em lembranças aparentemente aleatórias, mas que, pouco a pouco, a ajudarão a perceber que o tempo - quem diria - poderia se tornar o maior aliado de sua infância. 

 

O filme estreou em março, no festival no Voices of Women International Short-Film Festival, com exibições concomitantes em três países (Estados Unidos, Australia e Namíbia), recebendo dois prêmios: melhor curta-metragem de baixo orçamento e melhor diretora 50+. O filme também recebeu dois prêmios no prestigiado World Film Festival in Cannes, na França (Melhor Curta-metragem Filmado com Celular e Melhor Narração), e está entre os nominados em dois outros festivais marcados para o mês de abril (o Sydney Women’s International Film Festival, na Austrália, e o festival que é referência mundial no ramo, o International Mobile Film Festival, em San Diego), mas ainda não tem data prevista para estrear no Brasil.

https://filmfreeway.com/linaborbi

Ex-presidente da ABL Marcos Vilaça morre aos 85 anos, no Recife

 

Pernambucano foi ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU)

 

O escritor, advogado e jornalista Marcos Vilaça morreu na manhã do último sábado (29), no Recife, aos 85 anos. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, conforme divulgou a Academia Brasileira de Letras (ABL). O pernambucano ocupava a cadeira 26 da instituição que ele presidiu por quatro anos.

 

Marcos Vilaça (Foto de Lucia Ourique - Divulgação - Ministério da Cultura)

Nascido em Nazaré da Mata, na zona da mata de Pernambuco, Marcos Vilaça estava internado na Clínica Florença, no Bairro das Graças, em Recife. O corpo dele será cremado na cidade, e as cinzas jogadas na Praia da Boa Viagem, também na capital pernambucana, mesmo destino dado as da esposa dele, Maria do Carmo. Esse era um desejo do casal.

 

Marcos Vilaça ingressou na ABL em 11 de abril de 1985, sucedendo Mauro Mota. Presidiu a instituição nos biênios 2006-2007 e 2010-2011. Também foi membro da Academia Pernambucana de Letras.

 

Vilaça teve a vida permeada por produção intelectual e vivência na administração pública de Pernambuco e do país. Ocupou cargos em conselhos de órgãos, no Conselho Federal de Cultura e presidiu fundações, como a Funarte e a Pró-memória.

 

Trajetória intelectual e política

Em 1988 passou a ser ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), indicado pelo então presidente da República José Sarney. Aliás, foi o mesmo Sarney quem o tinha recebido na ABL três anos antes. No TCU ficou por mais de 20 anos, tendo ocupado também a presidência do órgão de controle das contas públicas.

 

Nas décadas de 60 e 70 fez parte do governo de Pernambuco. Foi integrante da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido situacionista durante a ditadura militar. Fez parte também Partido Democrático Social (PDS), legenda criada por quadros da Arena. Foi ainda membro fundador do hoje extinto Partido da Frente Liberal (PFL).

 

Marcos Vilaça era formado em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também cursou o mestrado.

 

Obras

Em 1958, Vilaça publicou Conceito de Verdade, que se tratava do discurso que pronunciou no Salão Nobre do Colégio Nóbrega em dezembro de 1957, na condição de orador da turma de concluintes do curso clássico. Ainda naquele ano, publicou A Escola e Limoeiro. Em 1960 lançou as crônicas de viagem Americanas.


 

Em 1961, Marcos Vilaça publicou um dos seus trabalhos literários de maior sucesso: Em torno da Sociologia do Caminhão, que recebeu o prêmio Joaquim Nabuco da Academia Pernambucana de Letras.

 

Fonte: Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

sexta-feira, 28 de março de 2025

Morre no Rio de Janeiro, aos 85 anos, a escritora e Acadêmica Heloisa Teixeira

 

Escritora ocupava a cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras

 

A escritora e integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), Heloisa Teixeira, morreu nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro, aos 85 anos, por complicações de pneumonia e insuficiência respiratória aguda. A escritora estava internada na Casa de Saúde São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. O velório será neste sábado (29), na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro, informou a academia. 


Heloisa Teixeira - Foto: ABL /Divulgação

Em publicação no Instagram, a academia lamentou ter que informar a morte da escritora e comentou sobre a importância de sua presença entre os integrantes da ABL. “Nossa querida Helô foi imensa – e deixa um legado incontestável de pensamento crítico, generosidade e compromisso com uma cultura mais justa, plural e inclusiva. Eleita em 2023 para a cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a escritora Nélida Piñon, Heloisa trouxe à ABL não apenas sua brilhante sagacidade intelectual, mas também um espírito de acolhimento e fraternidade que marcou profundamente todos com quem conviveu.

 

Nascida em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Heloisa se mudou com a família para o Rio de Janeiro aos 4 anos. Filha de um médico, professor, e uma dona de casa, Heloísa teve três filhos, os cineastas Lula, André e Pedro.

 

Identidade

A escritora tomou posse em 28 de julho de 2023 com nova identidade. Onze dias antes da cerimônia, ela tinha deixado de usar o sobrenome do primeiro marido, o advogado e galerista Luiz Buarque de Hollanda. Aos 83 anos, passou a adotar o sobrenome materno Teixeira. A relevância do gesto para ela resultou em uma tatuagem nas costas com o nome completo.

Na época, o presidente da ABL, Merval Pereira, destacou que a acadêmica quando foi eleita assinava Heloisa Buarque de Hollanda, mas na diplomação já era seu nome de nascimento.

 

Feminismo

Reconhecida como uma das principais vozes do feminismo brasileiro, ressaltou, durante o discurso de posse, a disparidade de gênero dentro da própria ABL. “Ainda somos pouquíssimas nessa casa: apenas dez mulheres foram eleitas acadêmicas contra um total de 339 homens, o que reflete a desigualdade entre a eleição de homens e mulheres na ABL”. A academia foi inaugurada em 20 de julho de 1897.

 

Heloisa Teixeira - Foto: ABL /Divulgação


Formada em letras clássicas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), com mestrado e doutorado em literatura brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorado em sociologia da cultura na Universidade de Columbia, em Nova York, foi diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea da faculdade de Letras Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lá, coordenou o Laboratório de Tecnologias Sociais, do projeto Universidade das Quebradas, e o Fórum M, espaço aberto para o debate sobre a questão da mulher na universidade.

 

Heloisa Teixeira foi eleita com 34 dos 37 votos e fez questão de afirmar o seu alinhamento com o projeto de renovação da ABL. “Esse atual projeto de abertura me fascina. E isso não é nem o começo. Tem que ter mulher, negro, índio. Porque são excelentes também. Isso é o Brasil, a democracia. Eu estou muito feliz de chegar nesse momento na academia”, indicou na posse.


Fonte: Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil


“É sempre a mesma lua”: Morena Cattoni lança seu segundo livro infantil, onde fala de ancestralidade

 

Em meio a separação de seus pais, uma criança descobre que é sempre a mesma lua que esteve e estará no céu, unindo sua família há várias gerações

 

Quantas histórias cabem em uma história?

Quais são as narrativas que crescem dentro de uma família?

Quais são os sonhos que vieram junto com ela?

 

Com essas perguntas em mente, a autora escreveu sobre sua família de origem e sua família nuclear. Assim, nasceu seu segundo livro para crianças: “É sempre a mesma lua”. O desejo era falar sobre ancestralidade e tudo que aconteceu antes da narradora chegar ao mundo.


O lançamento da obra vai acontecer no próximo domingo, dia 30, das 16 às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (2º andar). Haverá contação de história e bate-papo com as autoras Morena Cattoni e Paulica Santos.



"É sempre a mesma lua" é uma história infantil sobre uma criança que descobre que a lua é a mesma que esteve no céu há várias gerações. A história aborda a ideia de que, apesar das transformações visíveis, a essência permanece inalterada. 


Morena escutava sua mãe contar a história de sua bisavó nascida na antiga cidade Antióquia, na Síria, e que, para fugir de seu país em guerra precisou roubar pérolas, engolindo as bolinhas brancas e esperando que elas saíssem de seu corpo. Só assim ela pôde fazer uma viagem de navio e imigrar com sua família no Brasil.


 

“Tem sempre uma história dentro da história”, diz o livro. E cada história guarda memórias, sentimentos, cheiros, texturas, sonhos, perguntas e muitas outras camadas. A narradora vai contando sua trajetória desde antes dela ser concebida até o momento em que seus pais contam que vão se separar.

 

Filha de pais separados, a autora nutria o desejo de conversar sobre esse tema com as crianças. Quando criança, seu pai costumava falar sobre a lua como se fosse um elo entre eles. Mesmo separados fisicamente, algo os unia: a lua que brilhava na casa do pai era a mesma lua que brilhava na casa da mãe. No livro, a lua aparece como um símbolo de proteção em vários momentos de dificuldade na família.

 

Com ilustrações que misturam texturas, Paulica Santos borda cada página criando uma narrativa imagética cheia de afeto.

 

Sobre a autora

Morena Cattoni é carioca, com ascendência árabe, e apaixonada pela lua. Graduada em Artes Cênicas e pós-graduada em Corpo e Educação. Trabalhou com teatro, audiovisual, e na gestão do restaurante Arab. Essa é a história de sua família.


Morena Cattoni

Sobre a ilustradora

Paulica Santos é uma artista visual, com quase 20 anos de experiência, tendo recebido vários prêmios por seu trabalho e com um livro "Nós de Axé", ilustrado por ela, indicado para o Clube de Leitura da ONU.


quarta-feira, 26 de março de 2025

Sonia Rosa celebra 30 anos de carreira com o lançamento de "Quando Analu chegou"

 

Lançamento será no próximo dia 30, às 16h, na Livraria Travessa de Botafogo (RJ)

 

A Zit Editora, selo do Grupo Editorial Zit, lança "Quando Analu chegou", o mais novo livro de Sonia Rosa, autora consagrada da literatura infantil e juvenil. Em comemoração aos seus 30 anos de trajetória literária, Sonia nos presenteia com uma história emocionante, repleta de ternura e pertencimento, reafirmando sua marca registrada: a literatura negro-afetiva para crianças e jovens.

 


A narrativa acompanha a chegada de Analu, uma menina esperada com amor e celebração. A cada página, a natureza e os elementos do mundo se unem para dar boas-vindas à nova vida, em um enredo que exalta a conexão entre a infância, os afetos e a ancestralidade. Através de uma escrita poética e envolvente, Sonia Rosa transforma palavras em abraço, reforçando o poder da literatura na construção das identidades infantis.

 

Com ilustrações de Felipe Domingos, artista visual e fundador do Aya Studio, especializado em arte afrocêntrica, a obra ganha um brilho especial. Seus traços expressivos e coloridos amplificam a emoção da história, compondo um livro que encanta não apenas pelo texto, mas também pelo impacto visual.


 

Autora de mais de 70 livros, Sonia Rosa é mestre em Relações Étnico-Raciais, professora e contadora de histórias. Sua produção literária se destaca pelo compromisso com a representatividade negra e pela abordagem afetuosa da infância, características que fazem de sua escrita um referencial para educadores, bibliotecários e mediadores de leitura.


Sonia Rosa

"Quando Analu chegou" é um convite à celebração da vida e da chegada de novos começos, um livro que emociona leitores de todas as idades e reafirma o talento de Sonia Rosa como uma das grandes vozes da literatura infantil brasileira.

 

"A leitura alimenta as ideias e quem conta uma história abraça alguém." – Sonia Rosa

Editora de Maricá ganha mais um prêmio

 

Afeto Editora se destaca no cenário literário nacional

 

Em fevereiro, a Afeto Editora, através de sua editora-chefe, Roberta de Souza, foi contemplada com o Prêmio Personalidades 2024 Categoria Iniciativa Literária, pela produção da coletânea “Mãe Atípica”, lançada neste mesmo ano. A coletânea, que já havia recebido o prêmio ASEBERJ de Responsabilidade Social, apresenta histórias reais de famílias atípicas e profissionais da área. Frente ao grande sucesso da coletânea, o edital para o volume 2 foi aberto no início do ano.

 

A editora-chefe Roberta de Souza

Nascida na cidade de Maricá em 2022, o selo Afeto, que faz parte do Grupo Gaia, conta com 37 títulos, sendo 28 livros de 11 escritores da região, três deles também autores laureados e premiados: Luisete Furtado, Alessandra Honorata e Roberta de Souza.

 

O selo abarca, ainda, em suas conquistas dois prêmios literários, um de cunho nacional (Prêmio Ecos da Literatura 2022) e um internacional. Este, concedido pelo Focus Fondation, deu o primeiro lugar à Afeto na categoria Melhor Editora no prêmio Destaques Literários da AILB – Academia Internacional de Literatura Brasileira. A entrega da premiação aconteceu em outubro de 2023, no Consulado Geral do Brasil em Nova York, nos Estados Unidos.

 

A Afeto Editora (https://afetoeditora.com.br/), criada pela escritora e jornalista Roberta de Souza e pelo pedagogo e escritor Nilton Oliveira, faz parte do Grupo Gaia, Empresa de Comunicação, especializada em literatura, que conta com mais dois selos editoriais: Serpentine e Muiraquitã, selo mais antigo da cidade de Niterói, herdado por Roberta, após o falecimento de sua fundadora, Labouré Lima.

terça-feira, 4 de março de 2025

Morre, no Rio, o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna, aos 87 anos

 

Velório será amanhã na Capela do Cemitério da Penitência no Rio

 

O escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna, morreu hoje (4), aos 87 anos, em casa, na zona sul do Rio de Janeiro, vítima de Alzheimer. Mineiro de Belo Horizonte, nascido em 27 de março de 1937, publicou mais de 60 livros, de gêneros como poesia e crônica. Foi também colunista do Jornal do Brasil e do Globo. Foi casado com a também escritora Marina Colasanti, de quem ficou viúvo em janeiro deste ano. O velório será nesta quarta-feira, (5), das 11 às 14h, na Capela do Cemitério da Penitência, zona portuária do Rio. Depois, haverá uma cerimônia fechada, entre parentes e amigos. Em seguida, o corpo será cremado.

 

Affonso Romano de Sant'Anna

O acadêmico e ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi, disse nas redes sociais sobre o amigo: “Recebo com emoção a notícia da morte de Affonso Romano de Sant’Anna, ensaísta, ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), implantou um sistema público de leitura, grande poeta civil. Devo-lhe inesquecíveis gestos de amizade. Foi um dos grandes leitores das contradições das belezas de nosso Brasil”.

 

Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do escritor. Lula lembrou realizações de Sant'anna, como a criação de políticas públicas até hoje em vigor.

 

"Com mais de 60 obras produzidas, Affonso contribuiu intensamente para a promoção da cultura brasileira. Dirigiu o departamento de letras da PUC-Rio, atuou como crítico literário e cronista. Como gestor público, presidiu a Fundação Biblioteca Nacional, entre 1990 e 1996. Durante este período, foi responsável por importantes ações de incentivo à leitura. Entre elas estão a criação do Sistema Nacional de Bibliotecas e o Programa Nacional de Incentivo à Leitura, em vigor até hoje. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores de Affonso Romano de Sant'anna", escreveu Lula.

 

Biografia

Nas décadas de 1950 e 1960 participou de movimentos de vanguarda poética. Em 1961 formou-se em letras neolatinas pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UMG, atual Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

Em 1965 lecionou na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Estados Unidos, e em 1968 participou do Programa Internacional de Escritores da Universidade de Iowa, que agrupou 40 escritores de todo o mundo. Em 1969 doutorou-se pela UFMG e, um ano depois, montou um curso de pós-graduação em literatura brasileira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Foi Diretor do Departamento de Letras e Artes da PUC-Rio, de 1973 a 1976, realizando então a "Expoesia", série de encontros nacionais de literatura.

 

Affonso Romano de Sant'Anna

Ministrou cursos na Alemanha (Universidade de Colônia), Estados Unidos (Universidade do Texas e UCLA), Dinamarca (Universidade de Aarhus), Portugal (Universidade Nova) e França (Universidade de Aix-en-Provence). Sua tese de doutorado abordou uma análise da poética de Carlos Drummond de Andrade, com o título Drummond, um gauche no tempo, em que faz uma análise do conceito de gauche ao longo de sua obra literária.

 

Durante os anos de 1990-1996 foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional, onde desenvolveu grandes ações de incentivo à leitura, como o Sistema Nacional de Bibliotecas.

 

Fonte:
Agência Brasil - Douglas Corrêa - Repórter


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Ex-jogador do Figueirense publica livro para exercitar a fé: “Priorize Deus 2025”


 Pastor e ex-jogador de futebol, Michel Simplício lança devocional interativo que ajuda exercitar a fé, aliviar o estresse e estreitar o relacionamento com Deus

 

Este devocional foi escrito especialmente para que você cresça emocional e espiritualmente, vença os constantes desafios da vida e cumpra o propósito para o qual foi criado [...] em meio às complexidades e aos desafios do mundo moderno, é fácil perder de vista o que é mais importante: a intimidade com o Criador. Diante dessa realidade, esta obra surge como um guia compassivo, oferecendo valiosas dicas e ferramentas para construir um relacionamento sólido com Deus, diariamente, ao longo de um ano completo.

(Priorize Deus 2025, p. 7 e 8)

 

É por meio dessa frase que o escritor, pastor e ex-jogador de futebol profissional Michel Simplicio apresenta o lançamento “Priorize Deus 2025”, uma nova edição de luxo, com capa dura e recursos interativos.  Mais do que incentivar um plano de leitura bíblica, este devocional anual tem o objetivo de fortalecer a fé, aproximar as pessoas do Criador e ajudar na redução da ansiedade e de outros problemas emocionais causados pelo ritmo acelerado do dia a dia.



 

Publicado pela Editora Vida, o livro conta com 365 reflexões, sugestões de orações, um plano de leitura orientado das Escrituras, espaço para anotações, uma seleção de versículos e atividades práticas. A publicação é acompanhada por 1200 ministrações em áudio, todas gravadas pelo próprio autor. Simplicio compartilha, ainda, três cursos inéditos – em formato de vídeos que podem ser acessados por QR Code – de como montar um quarto de oração; qual forma desenvolver um relacionamento constante e duradouro com Deus; e sobre os diferentes tipos de orações e como aplicá-las no cotidiano.

 

O escritor incentiva cada cristão a vivenciar melhorias, a fim de tranquilizar a mente e tornar a vida repleta de significados. Por isso, além dos devocionais, o pastor propõe conteúdos extras, como memorização de versículos, a fim de desacelerar a rotina e abraçar a oportunidade da cura interior. “Esses versículos escolhidos ajudarão a renovar a mente, a fortalecer a confiança em Deus e a manter o foco em suas promessas em meio às situações de adversidade”, revela Michel Simplicio.

 

“Priorize Deus 2025”, o devocional mais completo do Brasil, é um convite aos leitores para embarcar em uma jornada profunda de união com o Senhor, não apenas para desenvolver uma rotina de conexão espiritual sólida, mas também auxiliar no fortalecimento do corpo e mente. Com reflexões embasadas na Bíblia, o pastor guia o público a conhecer os planos e a vontade do Pai na própria vida, e como alcançar esse propósito em 365 dias de comunhão. 


Sobre o autor:

Michel Simplicio é pastor da Igreja Mais de Cristo, em Biguaçu, na região da grande Florianópolis (SC). Casado com Letícia Rossetto e pai de Mateus e Débora, assumiu o compromisso de impulsionar pessoas ao desenvolvimento de um relacionamento íntimo, pessoal e diário com o Senhor. Bacharel em Teologia Eclesiástica, conferencista e escritor, também possui uma bela história como atleta profissional de futebol, área na qual alcançou muitas pessoas para Jesus Cristo no Brasil, na Europa e na Ásia. Atualmente, dedica-se com zelo, intensidade e paixão ao cuidado direto e indireto de milhares de vidas.

 

Redes sociais:

Instagram: @michelsimplicio e @priorizedeus.oficial

 

Sobre a editora:

A Editora Vida oferece títulos nas áreas infantil, jovem, relacionamentos, espiritualidade, vida cristã, ficção, acadêmicos e bíblias. Com enfoque contemporâneo e respeito a obras clássicas, promove o crescimento espiritual do leitor. Com mais de 60 anos de destaque na publicação e venda de literatura cristã, também se firma como relevante distribuidora de Bíblias, em diversas versões, edições especiais e traduções inéditas.

 

Acompanha a editora nas redes sociais @editora_vid

A importância da adoção responsável: livro infantil "A Gata Penélope" celebra Dia Mundial do Gato

 

Para conscientizar a população sobre a importância do respeito, cuidado e proteção dos felinos, celebra-se, no dia 17 de fevereiro, o Dia Mundial do Gato. Em sintonia com essa causa, a escritora Isa Colli, da Colli Books Editora, apresenta o livro infantil A Gata Penélope, uma história encantadora que destaca valores como adoção responsável e amor aos animais.

 



A obra narra a trajetória de Penélope, uma gata esperta e curiosa que encontra um novo lar após passar por desafios nas ruas. Com uma narrativa envolvente e ilustrações cativantes, o livro busca sensibilizar crianças e adultos sobre o impacto positivo da adoção e a necessidade de garantir bem-estar e segurança aos animais domésticos.

 

O tema da adoção responsável é fundamental diante da realidade dos animais em situação de vulnerabilidade. Segundo pesquisa do Instituto Pet Brasil, realizada em parceria com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), cerca de 4,8 milhões de cães e gatos vivem em condições precárias no Brasil. Muitos desses animais pertencem a famílias abaixo da linha da pobreza, segundo a classificação do IBGE e do Banco Mundial, ou são cuidados por pessoas que, mesmo sem serem os tutores originais, garantem alimentação e cuidados básicos.

 

Para Isa Colli, conscientizar as novas gerações é um passo essencial para transformar essa realidade. "Esses animais que vivem nas ruas sentem medo, fome e frio. A Gata Penélope é um convite para refletirmos sobre a responsabilidade de adotar um bichinho e oferecer a ele um lar amoroso", afirma a autora.

 

Além de entreter, o livro também serve como ferramenta pedagógica, incentivando a leitura e o desenvolvimento da empatia desde a infância. Com uma abordagem lúdica e educativa, A Gata Penélope destaca a importância da adoção como um ato de amor e compromisso.

 

O livro está disponível para compra no site da Colli Books e em livrarias selecionadas. Para mais informações, acesse www.collibooks.com.br.

 


Sobre a autora:

Isa Colli é uma escritora renomada com diversas obras infantis voltadas para educação ambiental e cidadania. Seu trabalho busca inspirar crianças e jovens a adotarem posturas mais conscientes e solidárias na sociedade.