Edição 2025 recebeu 740 mil visitantes, 23% a mais que na edição anterior
A Bienal do Livro do Rio de Janeiro
foi um sucesso, tanto de público quanto de venda. O evento, realizado entre os
dias 13 e 22, no Riocentro, fechou sua edição 2025 com mais de 740 mil
visitantes, que compraram cerca de 6,8 milhões de livros. O número de
visitantes, um recorde em todas as edições, representa um aumento de público de
23% mais que em 2023, quando 600 mil pessoas estiveram presentes, de acordo com
os números divulgados pelos organizadores.
A edição da Bienal deste ano lançou o
inédito conceito de Book Park, transformando o Riocentro em um imenso parque
literário, com ativações, experiências imersivas e exibições de diversas
expressões artísticas. As inovações no formato foram feitas a partir de estudos
de hábitos de consumo e interesses do leitor. Cerca de 1.850 autores
participaram da Bienal. Somando-se sessões de autógrafos, mesas e palestras,
foram mais de 1.200 horas de conteúdo.
Os expositores registraram recordes
de vendas e alguns chegaram a 100% de crescimento em comparação com o evento de
2023. A HarperCollins Brasil, por exemplo, dobrou seu faturamento em comparação
com a edição anterior. Na Globo Livros, o crescimento foi de 70%, enquanto
Companhia das Letras e Record alcançaram um aumento de cerca de 65%. As
editoras Sextante e Arqueiro tiveram alta de 60%, seguidas por Intrínseca e
Ediouro, com avanço de 45% nas vendas. Já a Rocco registrou um incremento de
59%.
"Sem dúvidas, essa Bienal foi
única, especialmente pela forma como conectou o público a autores e histórias,
permitindo que as pessoas pudessem viver e experimentar o universo literário
com profundidade, leveza e diversão. Esse foi o nosso maior sucesso: promover
um festival que estimula o gosto pela leitura, a formação de novos leitores e
autores, respeitando o interesse de cada um e seu jeito de se relacionar com a
literatura”, afirmou Tatiana Zaccaro, diretora da GL Events Exhibitions,
organizadora do evento ao lado do Sindicato Nacional dos Editores de Livros
(SNEL).
“O sucesso da experiência mais imersiva apresentada nesta edição da Bienal deixou claro que a literatura precisa ir até o público sob diferentes abordagens. Por isso, a Bienal é essa potência que impulsiona o universo literário como um todo e que foi crucial para o Rio conquistar o título de Capital Mundial do Livro, e se mostra um poderoso instrumento para a tão necessária ampliação do universo de leitores no país”, destacou Dante Cid, presidente do SNEL.