terça-feira, 24 de junho de 2025
Jornalista e podcaster Hélio Araújo vive noite mágica e emocionante na Bienal do Livro Rio
terça-feira, 17 de junho de 2025
Em livro, jornalista Hélio Araújo conta as dores e emoções vividas no Caminho Central Português
Obra, em homenagem ao 10º aniversário de seu
primeiro Caminho de Santiago, será lançada dia 21, na Bienal do Livro do Rio
“O
primeiro Caminho de Santiago a gente nunca esquece!” Com esta frase na
cabeça, o jornalista Hélio Araújo decidiu colocar em prática um projeto
iniciado em 2015, quando percorreu seu primeiro Caminho de Santiago de
Compostela, o Central Português, desde o Porto. Buscou anotações, publicações
do Facebook e, principalmente, remexeu sua memória para lembrar de situações
vividas por ele ao longo dos 240 km que separam as cidades do Porto e Santiago
de Compostela.
O
resultado é o livro “Minhas dores e emoções do Porto a Santiago de
Compostela”, que será lançado no próximo dia 21, das 18h às 19h30,
no estande do Grupo Editorial Litteris (Pavilhão Verde - Rua Z –
14) na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no Riocentro.
Na
obra, o autor apresenta uma mistura de sentimentos, como dor e emoção, vividos
ao longo de sua peregrinação pelo Caminho Central Português. Uma caminhada
bastante sofrida, no aspecto da dor, mas também carregada de emoções, sentidas
intensamente a cada passo em direção à Catedral de Santiago.
“Minhas
dores e emoções do Porto a Santiago de Compostela” não é um guia, diário,
ficção ou romance, mas apenas relatos de algumas situações que Hélio Araújo passou
em sua primeira experiência no Caminho de Santiago. Como ter bolhas nos pés do
primeiro ao último dia e tendinite na perna esquerda, que o fizeram procurar atendimento
em hospitais em duas oportunidades e parar de caminhar por quatro dias, por
ordem médica.
Junto
com as dores estavam, também, as emoções, afloradas em cada passo, cada
encontro, cada dificuldade, cada alegria. Na mochila o peregrino carregava uma
foto de seu irmão, Moreira, e de sua cunhada, Sheila, falecidos em 2012 e 2013,
respectivamente. “Eles caminharam comigo todos os dias e, em alguns momentos
difíceis, quando Anjos da Guarda apareceram para me ajudar, tenho certeza que
foram enviados por eles”, afirma Hélio Araújo.
Nascido
no dia 25 de julho, mesmo dia em que Santiago é homenageado, o autor se diz um
peregrino abençoado, razão pela qual decidiu lançar “Minhas dores e emoções
do Porto a Santiago de Compostela” como homenagem ao 10º aniversário de seu
primeiro Caminho e a tudo o que viveu ao longo daqueles 240 quilômetros. “Considero
este ano especial para mim, pelos 10 anos de meu Caminho Português. Espero que
o leitor goste do que vai encontrar no livro e que o texto sirva de estímulo –
tirando as bolhas e dores, é claro – para que mais pessoas se sintam
estimuladas a também percorrerem uma das rotas do Caminho de Santiago de
Compostela”, conclui.
SERVIÇO
Lançamento
do livro “Minhas dores e emoções do Porto a Santiago de Compostela”
Autor:
Hélio Araújo
Data:
21 de junho de 2025 (sábado), das 18h às 19h30
Local:
Estande do Grupo Editorial Litteris na Bienal do Livro do RJ (Pavilhão
Verde - Rua Z – 14), no Riocentro
Fotos: Hélio Araújo
quarta-feira, 4 de junho de 2025
Segundo romance do jornalista Ricardo Gouveia, ‘Arame Farpado’ chega aos leitores no próximo dia 10
Lançamento
da obra, que tem prefácio de Fábio Gusmão, será na Livraria Travessa, no Centro
do Rio de Janeiro
O jornalista e escritor Ricardo
Gouveia lança o seu segundo romance, ‘Arame Farpado’,
na Livraria Travessa, à Avenida Graça Aranha, 296, no Centro do Rio, no próximo
dia 10 (terça-feira), das 17h às 20h. O autor, que foi repórter
de polícia do diário popular carioca O Dia e assessor de
Imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, conhece bem a
violência – pano de fundo da trama literária – que assusta os cariocas.
O prefácio da obra,
publicada pela Editora Lacre, é assinado por Fábio Gusmão, jornalista
que conquistou os prêmios Esso de Reportagem e Tim Lopes de Jornalismo
Investigativo, entre outros, e teve o seu livro Dona Vitória da Paz adaptado
para o cinema e estrelado por Fernanda Montenegro. “É impossível não ler de uma
vez só. Se fosse uma série de streaming, seria impossível não maratonar”,
destaca Fábio Gusmão no prefácio.
SOBRE O LIVRO
Paulo acorda com o peso
de um sonho que não consegue lembrar, mas que o narrador — como um espectador
invisível de sua mente — revela em fragmentos inquietantes: imagens de uma
pessoa desconhecida, fios cortantes e uma luz que se arrasta como um rastro de
culpa. A angústia provocada pelo esquecimento o leva às ruas da cidade, onde um
encontro casual com um fotógrafo desconhecido o paralisa. Não sabe por que, mas
aquela situação parece ecoar algo enterrado em dentro de si.
Na livraria de sempre, o
livreiro insiste para que Paulo leve consigo um dicionário antigo. Sem pensar
muito, ele aceita e o leva para casa — mas não apenas o livro: entre as páginas
amareladas, esconde-se uma carta. O recado desperta nele um incômodo persistente
e uma vontade súbita de desvendar a história por trás daquelas palavras. O que
ele ainda não percebe é que a mensagem está diretamente ligada ao sonho que o
assombrou na noite anterior, sem deixar vestígios em sua memória.
Pelas palavras de Ricardo
Gouveia, acompanhamos a história pela perspectiva de um narrador meticuloso,
que transforma uma trama, inicialmente, com um toque de sobrenatural, em uma
investigação de um crime esquecido, ocorrido antes mesmo do nascimento de Paulo.
Mas não é apenas o passado que se revela: entre os fios da trama, surgem cenas
de um contexto social tão cortante que penetra a carne como feita por arame
farpado, expondo feridas que o tempo não cicatrizou. Uma história envolvente do
início ao fim, que não deixará você desgrudar dela até a última página.
Tudo parece perdido, mas
não para o protagonista criado pelo autor. Ele vive seu sonho sem esquecer que
pequenos gestos de amor podem mudar qualquer realidade. Persegue isso por toda
a vida, sem se preocupar com o tempo. Mesmo que precise de toda a eternidade.
SOBRE O AUTOR
Ricardo Gouveia é
jornalista há quase quatro décadas, com passagens também pelas redações do
Jornal do Commercio e Folha do Turismo. Tem uma longa trajetória como assessor
de imprensa de órgãos públicos, tais como o Tribunal de Contas do Estado do Rio
de Janeiro e a Secretaria de Educação do Estado do RJ. Prestou assessoria
também a entidades de classe, entre as quais a Associação dos Magistrados
Brasileiros (AMB) e o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).
Jornalista e escritor Ricardo Gouveia
É formado em Comunicação
Social pela Universidade Gama Filho, na qual integrou o Teatro/Oficina
Literária, espaço de criação e encenação de textos. ‘Arame Farpado’ é o
seu segundo romance. O seu livro de estreia, O homem sem rosto, foi
escrito a quatro mãos com a antropóloga Rose Panet, a distância, em tempo real,
na época da pandemia.
FÁBIO GUSMÃO
Jornalista há 30 anos.
Vencedor de prêmios como Esso e Tim Lopes, é o autor do livro Dona Vitória da
Paz, adaptado para o cinema e interpretado por Fernanda Montenegro.
sexta-feira, 23 de maio de 2025
Em “O que me fez Tricampeão”, Felipe Melo abre o coração e expõe o homem que poucos conhecem
Após
encerrar a carreira como tricampeão da América, ídolo do futebol revisita em
novo livro os bastidores da própria jornada e expõe o homem de fé, propósito e
liderança
O que está por trás da
performance em campo, da fama e polêmicas de uma celebridade do esporte? A
humanidade e o propósito. No livro “O que me fez Tricampeão”,
o ídolo recém-aposentado Felipe Melo abre o coração para
mostrar uma versão de si que poucos conhecem: um homem com virtudes e defeitos,
que precisa encarar diariamente as próprias lutas e fragilidades, mas também
alguém perseverante, sonhador e ancorado na fé.
Para narrar os bastidores
de sua trajetória, o ex-volante revisita a temporada histórica de 2023, quando
desempenhou papel crucial para levar o Fluminense ao primeiro título
continental – mesmo sendo parte de um elenco subestimado pela idade; ele
próprio aos 40 anos. A partir das vivências e meandros deste ano decisivo, o
atleta destaca outras facetas, como o papel de líder e inspiração para os
colegas, o peso das críticas, o apoio da família e a força da espiritualidade
como chave para a vida dentro e fora de campo.
“Eu sei que alguns
atletas não levam para o viver diário a mesma glória que abraçam no campo, e
isso é lamentável. Mas quando entendemos que somos seres completos, integrais,
e não dissociados, então nos preocupamos em fazer com que a glória da conquista
seja também uma glória na vida, na família e nos relacionamentos sociais”. (O
que me fez Tricampeão, p. 111)
Ao longo de nove
capítulos, o ex-atleta compartilha com o leitor versículos bíblicos que o
motivam, rituais diários de conexão com Deus e os valores cultivados em
família. Inspirado na trajetória de Davi, o personagem bíblico que enfrentou
gigantes com coragem e devoção, Felipe traça paralelos entre sua jornada e a do
guerreiro espiritual. E apresenta o conceito de “visão profética”: a capacidade
de, pela fé, visualizar vitórias – como fez Davi diante de Golias e como ele
mesmo na caminhada rumo ao tricampeonato.
“O que me fez
Tricampeão” não
se trata de uma biografia, um livro técnico esportivo ou mesmo religioso. É uma
obra pensada para motivar as pessoas a não desistirem de si mesmas, e
enfrentarem cada desafio com fé, foco e autenticidade, por mais duro que seja o
percurso. Conhecido como “Pitbull” pela postura firme e opiniões fortes, Felipe
Melo mostra com sensibilidade que a maior glória não está em títulos ou
troféus, mas em ser fiel a quem se é, mesmo quando duvidarem ser possível.
“Espero que a minha
história sirva de inspiração, pois eu consegui romper dificuldades diversas ao
longo da minha carreira e, mesmo sendo improvável, cheguei ao tricampeonato da
Libertadores da América; título raro entre os jogadores brasileiros”, complementa o autor.
Sobre o autor: Felipe Melo é ex-jogador e ídolo do futebol brasileiro. Apaixonado pelo esporte desde a infância, iniciou sua carreira aos 9 anos, mas somente se destacou como profissional aos 18, quando disputou a Copa dos Campeões e o Campeonato Carioca como meio de campo do Flamengo. Jogou também no Cruzeiro e no Grêmio antes de partir para uma carreira internacional na Espanha, Itália e Turquia. Atuou na Seleção Brasileira nos anos de 2009 e 2010 e, em 2017, retornou ao Brasil já contratado pelo Palmeiras. No alviverde, foi duas vezes campeão da Taça Libertadores das Américas, nos anos de 2020 e 2021.
Em 2022 Felipe Melo voltou ao Rio de Janeiro para defender o escudo do Fluminense, onde conquistou mais uma Libertadores, tornando-se tricampeão das américas no ano seguinte. Agora aposentado, Felipe lança seu segundo livro “O que me fez Tricampeão”.
Onde comprar: Livraria Loyola e Amazon
Instagram do autor: @felipemelo
Fotos: FFC (Divulgação)
quarta-feira, 21 de maio de 2025
terça-feira, 13 de maio de 2025
Livro aborda como a IA pode modernizar e tornar os serviços públicos mais acessíveis e inclusivos
O lançamento vai acontecer no próximo dia 20 (terça-feira),
às 17h, no Maravalley, à Rua Equador 335, Santo Cristo, Rio de Janeiro
O livro “A Inteligência Artificial e a Inclusão Digital nos Serviços Públicos” é pioneiro, produto da colaboração de 30 mulheres especialistas em tecnologia, com a coordenação de Camila Cristina Murta, representa um marco significativo na discussão sobre a modernização do setor público brasileiro através da transformação digital. A obra aborda, de maneira abrangente e multidisciplinar, como a Inteligência Artificial pode ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão digital e aprimorar a prestação de serviços públicos.
A relevância da obra se destaca em três aspectos
fundamentais. Primeiro, pela diversidade de perspectivas apresentadas, reunindo
visões de profissionais atuantes em diferentes áreas do setor público e
tecnologia. Segundo, pela atualidade do tema, em um momento em que a
transformação digital do Estado se torna imperativa. Terceiro, pelo enfoque na
inclusão digital como elemento central para a modernização dos serviços
públicos.
O livro estrutura-se em capítulos que abordam desde
aspectos técnicos da implementação de IA até questões práticas de
acessibilidade e usabilidade. Os casos práticos apresentados ilustram como a
tecnologia pode simplificar processos burocráticos, reduzir custos operacionais
e melhorar a experiência do cidadão na interação com serviços governamentais.
Destaca-se a atenção especial dada à questão da
inclusão digital, apresentando estratégias concretas para garantir que a
transformação digital não amplie as desigualdades existentes, mas atue como
ferramenta de democratização do acesso aos serviços públicos. As autoras abordam
temas críticos como:
- Estratégias para implementação de IA no setor
público
-
Frameworks de governança digital
-
Políticas de inclusão e acessibilidade
-
Proteção de dados e privacidade
-
Capacitação de servidorespúblicos
- Experiência do usuário em serviços digitais
A obra é particularmente relevante no contexto atual, onde a pandemia acelerou a necessidade de digitalização dos serviços públicos. As autoras apresentam uma visão equilibrada, reconhecendo tanto o potencial transformador da IA quanto os desafios práticos de sua implementação no contexto brasileiro.
Vale ressaltar a contribuição única do livro ao trazer
a perspectiva feminina para um campo tradicionalmente dominado por homens. As
autoras combinam expertise técnica com sensibilidade às questões sociais,
resultando em uma abordagem mais holística e inclusiva da transformação
digital.
Para gestores públicos, tecnólogos e estudiosos da
administração pública, esta obra se estabelece como referência fundamental,
oferecendo não apenas reflexões teóricas, mas também diretrizes práticas para a
implementação de soluções digitais inclusivas no setor público brasileiro.
Em suma, "A
Inteligência Artificial e a Inclusão Digital nos Serviços Públicos" é
uma contribuição valiosa para o debate sobre a modernização do Estado,
demonstrando como a tecnologia pode ser uma aliada na construção de um serviço
público mais eficiente, acessível e inclusivo.
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Tese de Doutorado de Marcella Granatiere será lançada em formato de livro, no próximo dia 15, no Espaço Multifoco, no Centro do Rio
Marcella Granatiere (@marcella_granatiere)
vai lançar o seu primeiro livro, "Memórias do Atlântico:
Romances contemporâneos no Brasil e em África do Sul”, no próximo dia 15
(quinta-feira), a partir das 18h, no Espaço Multifoco (Rua Mem de
Sá, 126), no Centro, Rio de Janeiro.
O livro é fruto da tese
defendida no ano passado por Marcella, em seu Doutorado em Literatura,
Cultura e Contemporaneidade (PUC-Rio/CAPES), e está em pré-venda no site da
Multifoco (https://www.editoramultifoco.com.br/shop)
SOBRE O LIVRO
Em sua obra, Marcella Granatiere analisa os entrecruzamentos gerados pelo campo expandido (Krauss, 1984) entre a Literatura e a História. Partindo de quatro romances contemporâneos – dois sul-africanos e dois brasileiros –, o livro focaliza na (des)construção e (re)construção das temporalidades do presente em escritas imaginativas no eixo Sul-Sul do Atlântico.
Nas obras Por cima do
mar (2018), da artista plástica e escritora Deborah Dornellas, e Água de
barrela (2018), da jornalista e escritora Eliana Alves Cruz, ela investiga
a experiência do sistema escravista no Brasil Monárquico (1822-1889) e seus
espectros no pós-abolição do Brasil República (1889-1959), ficcionadas sob a
ótica do ser humano delimitado à condição de “Outro”.
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Marcella Granatiere (Foto: Fabrizia Grantieri) |
A transição política, o futuro presentificado do pós-apartheid e as sombras do antigo regime são temas aqui abordados por meio dos romances The House Gun (1998), da escritora e militante política Nadine Gordimer, e Spilt Milk (2010), da escritora e médica Kopano Matlwa. Nesses quatro romances, a rememoração (Nascimento, 2006) em um tempo espiralar (Martins, 2021) atravessa diferentes gerações. A fabulação é o lugar dos incômodos encontros entre os espectros do tempo presente-passado e das presenças do tempo futuro-presente.
Novo livro da escritora Patrícia de Luna, “Rio de Vênus” traz Afrodite ao Rio de Janeiro como narradora de uma história de amor e suspense
Primeiro lançamento da nova editora carioca Fhogo acontece no próximo dia 16 (sexta-feira), às 19h, na Livraria da Travessa do
Shopping Leblon
E se Afrodite viesse à Terra, o que ela diria sobre nós? "Rio de Vênus", terceiro livro da escritora e analista junguiana Patrícia de Luna, propõe a questão e traz a Deusa do Amor como narradora de uma história de suspense e romance. A trama de mistério, mitologia e roubo de obras de arte cativa o leitor ao mesmo tempo que diverte e convida ao questionamento, bem-humorado, sobre os desafios femininos atuais. O livro será lançado no próximo dia 16 (sexta-feira), às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. “Rio de Vênus” é o primeiro lançamento da recém-lançada editora carioca Fhogo.
Sobre o livro
A deusa greco-romana Afrodite desce à Terra para ajudar a pintora Zoe que vive conflitos em sua vida profissional e amorosa ao se envolver com Péricles, um homem misterioso ligado ao submundo do roubo de quadros, à Interpol e ao mito de Perséfone.
"Rio
de Vênus" espelha as pesquisas e viagens da escritora e analista
junguiana Patrícia de Luna. O livro é divido em duas partes: o “Antes”, que
retrata o início da jornada da protagonista e o motivo da vinda de Afrodite ao
Rio de Janeiro, e o “Depois”, narrado em uma região turística da Grécia que tem
um dos maiores fluxos de refugiados entre os países europeus.
“Como
analista junguiana, os arquétipos sempre me fascinam. Neste livro, trago
Afrodite como narradora porque o mito de Afrodite expõe dois aspectos do
desejo: o da construção, aquilo que nos move e inspira, e o da destruição,
aquilo que nos expõe aos perigos e incertezas. Escolhi como cenários Rio de
Janeiro e Lesbos porque, cada uma a seu modo, refletem bem isso: espaços
lindos, natureza paradisíaca, mas com questões sombrias. No Rio, o ambiente
festivo convive com o viés agressivo, em Lesbos, um paraíso ecológico
transformado em epicentro de uma crise de refugiados. O casal protagonista
também caminha entre luz e sombra, amor e caos”, define
Patrícia.
Sobre
a autora
Patrícia
de Luna é psicóloga, analista junguiana, escritora de ficção
histórica e palestrante. Especializada em mitologia, é uma spiritual
traveller e busca, ao redor do mundo, pesquisadores, livros,
documentos, pessoas e vivências para criar narrativas originais. Publicou os
livros “Léo no Mundo do Espelho” e “Saga de Bravos”, além da peça teatral
“Lenda de Apoena”, encenada no Teatro Cândido Mendes. Também é criadora de
conteúdo digital, com foco na divulgação de conhecimentos históricos e
mitológicos.
![]() |
Patrícia de Luna |
Sobre
a editora
A
editora Fhogo nasce, em 2025, como braço literário da agência de
assessoria de imprensa e produção cultural de mesmo nome. A dona da Fhogo, a
jornalista Lenke Pentagna, também é sócia da editora Leblon, que tem no
portfólio dois best-sellers internacionais: “50 maratonas em 50 dias”, de Dean
Karnazes (2009) e “Almoço em Paris”, de Elizabeth Bard (2012).
“Depois
de divulgar inúmeros livros, incluindo um finalista do Prêmio Jabuti, decidi
abraçar essa paixão pela Literatura e dar início a mais uma editora. “Rio de
Vênus” foi o escolhido para inaugurar esse braço literário da empresa por três
razões: estrear no ano em que o Rio foi eleito como Capital Mundial do Livro,
promover a intertextualidade com a História da Arte e, obviamente pelo talento
bem-humorado da escrita da Patrícia de Luna. Quero, nesse início, manter um
foco em livros que tenham conexão com o universo da Arte. O pano de fundo de
“Rio de Vênus” aborda o roubo de quadros do movimento artístico da Irmandade
Pré-Rafaelita. Um dos quadros mais famosos desse estilo é “Ophelia” de John
Everett Millais.”, conta Lenke sobre os motivos que a levaram a
mergulhar no mercado editorial.