O ex-diretor da Central Globo de Jornalismo, comentarista esportivo e escritor, com dez obras sobre esporte, Armando Nogueira, de 83 anos, morreu na manhã de hoje (29/03), em seu apartamento, na Lagoa, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele sofria de câncer ele estava muito doente desde 2007.Armando era torcedor apaixonado pelo Botafogo e, em especial, pelo futebol, tendo participado da cobertura de diversas Copas do Mundo a partir de 1954 e dos Jogos Olímpicos, a partir de 1980. Voar também era uma de suas paixões. Foi presidente do Clube Esportivo Ultraleve (CEU), em Jacarepaguá, onde mantinha um ultraleve, no qual eu tive a oportunidade de fazer um voo panorâmico sobre a Barra da Tijuca e Jacarepaguá.
Em 2006, quando eu exercia o cargo de Assessor de Imprensa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Armando Nogueira aceitou meu convite para participar do I Fórum de Jornalismo Esportivo, realizado no auditório da entidade. Tive a honra de ser o mediador no dia de sua palestra (foto) e a participação de Armando foi uma verdadeira aula para os cerca de 150 participantes do encontro.Armando Nogueira escreveu textos para o filme "Pelé Eterno" (2004) e é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert); O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga e A Ginga e o Jogo.













