terça-feira, 13 de novembro de 2018

Mauricio Menezes leva a irreverência de seu "Plantão de Notícias" do teatro para o seu primeiro livro


Quem acompanha os meios de comunicação, especialmente o rádio, o jornal e a televisão, muitas vezes não faz a menor ideia de como o profissional desses veículos trabalha. Para ajudar a entender isso, o jornalista Mauricio Menezes lança hoje (13) o livro Plantão de Notícias – Os causos mais engraçados das rádios, dos jornais e da TV, com o selo da Editora WAK.


A obra, que tem sessão de autógrafos às 19h, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417), no Leblon, mostra como o homem de comunicação erra na tentativa de acertar, e Maurício não tem a pretensão de criticar ou fazer denúncia. Este livro é uma grande homenagem ao pessoal que faz de tudo para levar informação e entretenimento ao público.

Mauricio Menezes: a irreverência agora em obra literária
O autor faz questão de mostrar erros, distrações, curiosidades e distorções, sem qualquer pretensão de fazer correções ou denunciar. O leitor vai entender por que saem erros no rádio, no jornal, na televisão e na Internet, principalmente, onde a notícia publicada um minuto antes da concorrência é a glória ou a desgraça, porque, na comunicação, a pressa é muito inimiga da perfeição.

"Não se trata de nenhum manual de boa conduta dos jornalistas. É apenas uma forma divertida de mostrar um lado que quase ninguém conhece do jornalista e das dificuldades que nós temos para trabalhar", explica Maurício Menezes, que há mais de 20 anos apresenta a peça teatral “Plantão de Notícias”, a qual ele classifica de “desaconselhável para estudantes de Comunicação”.

Alexandre Araujo lança "Informação em segundo lugar", livro que conta a história do Rock/Pop Bola


A alegria, a brincadeira e a ironia tomaram conta do La Esquina, na Lapa, na noite desta segunda-feira (12), durante o lançamento do livro Informação em segundo lugar, escrito pelo jornalista Alexandre Araujo, um dos Pop Bolas (os outros atualmente são Alexandre Tavares, Frajola, Lopes Maravilha e Alex Calheiros).   
Alexandre Araujo autografa sua obra
A obra, que levou quase um ano para ser escrita, conta a história do programa Rock/Pop Bola, os bastidores, os programas antológicos e os personagens que ousaram e desafiaram a mesmice. Através de piadas, trocadilhos, analogias, sátiras, brigas e muita irreverência, os Pop Bolas construíram uma forma nova de falar sobre futebol e foram pioneiros no jornalismo bem-humorado, criando jargões, bordões e apelidos, usados em exaustão pelos ouvintes, concorrentes e outros veículos.

Confira abaixo alguns momentos da sessão de autógrafos, nas fotos de Felipe Araujo e do arquivo pessoal do autor.



  


  






sexta-feira, 9 de novembro de 2018


Psicóloga Élide Cristina lança seu primeiro livro de poesias: 'Ressignificar'


Pela Editora Mondrongo, de Itabuna (BA), chega às livrarias Ressignificar, o primeiro livro de poemas da psicóloga, nascida e criada em Feira de Santana, Élide Cristina. A obra será lançada oficialmente hoje (9/11), a partir das 18h30, nas Livraria Atlântica, situada à Avenida Getúlio Vargas, 3125, em Feira de Santana, na Bahia.  O livro é ilustrado por aquarelas de Gabriel Ferreira na capa e miolo.


Para deixar o leitor ciente do que irá encontrar nas páginas do livro, o editor Gustavo Felicíssimo não economizou no que escreveu nas orelhas da obra: “O mais comum em relação ao termo Ressignificar, verbo que dá título a esse livro, é pensar que se constitui em atribuir novo sentido ou significado a algo. E como toda relação e todo sentimento podem ser ressignificados, esse é um instrumento muito poderoso para libertação de todo ser em relação a aspectos da experiência que causam algum tipo de aflição ou desconforto. Como psicóloga, a poeta Élide Cristina sabe muito bem disso e é esse o cariz que ela traz para a poesia em tempos que não são exatamente de paz. Prova disso é que se em uma palavra eu tivesse que resumir seu livro, eu diria que essa palavra é Serenidade, esse talvez o elemento mais constante em ‘Ressignificar’”.

Élide Cristina
 Não obstante, Serenidade é algo necessário para todo processo de ressignificação. E é esse o componente que mais me parece a autora nos quer passar com os seus versos, reflexo de sua vivência profissional e pessoal, versos esses que contam com o auxílio luxuoso das ilustrações de Gabriel Ferreira, utilizadas aqui para dar maior amplificação para algumas passagens do livro.

Por fim, caro leitor, ciente de que um breve texto de orelha quase nada pode elucidar sobre um livro, convido-lhe a adentrar à poesia de Élide Cristina e degustar cada poema, cada metáfora, mas acima de tudo, com todos os sentidos ligados e o coração aberto para o que ela está a nos dizer”.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Campanha “Leia para uma Criança” disponibiliza 1,8 milhão de coleções para incentivar o hábito da leitura nas famílias

Este ano, a ação traz edições exclusivas dos livros “Quero Colo!”, de Stela Barbieri e Fernando Vilela, e “Pedro vira porco-espinho”, de Janaina Tokitaka

O Itaú Social e o Itaú Unibanco lançaram a campanha Leia para uma Criança, que este ano disponibilizará ao público, gratuitamente, 1,8 milhão de coleções com duas edições exclusivas dos livros Quero Colo!, de Stela Barbieri e Fernando Vilela, e Pedro vira porco-espinho, de Janaina Tokitaka. Também serão disponibilizados dois mil livros em braile e letra expandida, e dois mil exemplares acessíveis para leitores com outras deficiências.


Os kits podem ser solicitados por qualquer pessoa (não é necessário ser correntista do banco) pelo site itau.com.br/leiaparaumacrianca. Após a realização do cadastro, o material será enviado por correio para o endereço indicado. Desde 2010, a iniciativa já distribuiu mais de 51 milhões de livros.

“A leitura do adulto para e com a criança favorece a socialização e a construção de vínculo. Propicia, ainda, a ampliação do vocabulário e da capacidade de aprendizagem. Por isso, todos os anos realizamos um grande esforço para que crianças de 0 a 6 anos de todas as localidades do país, de todas as origens, tenham acesso à literatura de qualidade”, explica Dianne Melo, especialista em Programas Sociais do Itaú Social.


Os títulos desta edição foram selecionados por meio de edital público, formato inédito para a aquisição dos exemplares do “Leia para uma Criança”. O processo envolveu várias etapas, entre elas a conferência dos critérios técnicos (temática abordada na história, características literárias do texto, qualidade do projeto gráfico e autoria), a interação de adultos e crianças com os livros inscritos, por meio de uma experiência sensorial com famílias de todas as regiões do país, e a avaliação de especialistas e de mediadores de leitura.

Coleção
● “Quero Colo!”, de Stela Barbieri e Fernando Vilela, Edições SM
Em “Quero Colo!”, os bebês são os protagonistas. O livro valoriza a proximidade e o afeto, mostrando como os bebês são carregados pelos adultos nas mais diferentes culturas - até no mundo animal.

● “Pedro vira porco-espinho”, de Janaina Tokitaka, Jujuba Editora
“Pedro Vira Porco-Espinho” é uma leitura cheia de humor e surpresas, mostrando as transformações que podem acontecer com as crianças quando as coisas não saem como esperado.

Filme “Robô”
Como nos anos anteriores, o programa será divulgado na mídia tradicional e online com o filme “Robô”, com uma narrativa que reforça pelo segundo ano consecutivo que meninas e meninos podem inventar um futuro que ninguém imagina. O novo filme conta a trajetória de uma menina que, a partir do momento em que é incentivada pelo pai a ler um livro com tema de robô, se encanta com a história e desenvolve diversos projetos sobre o tema, em várias fases de sua vida. Sua jornada culmina em um momento importante de realização pessoal e profissional. 

A trilha sonora marcante é uma grande aliada, dialogando com o conceito da campanha: uma versão inédita de "Dream On", clássico da banda Aerosmith que completa 45 anos em 2018. O filme ressalta que tanto meninas quanto meninos de todas as classes e etnias podem ter as mesmas oportunidades e realizar seus sonhos.

Para levar a história para a realidade, a campanha também terá o lançamento, durante o mês de outubro, de “A Biblioteca de Malala”, uma entrevista exclusiva gravada com a ativista paquistanesa Malala Yousafzai – laureada com o Prêmio Nobel da Paz – durante sua visita ao Brasil em julho deste ano. Com divulgação no ambiente digital, o conteúdo tem a jovem paquistanesa falando sobre a importância dos livros em sua vida. 

  
Por que ler para uma criança?

A cena de um adulto lendo para uma criança desperta, de imediato, a ideia de afeto. E é exatamente isso! A proximidade, o aconchego, as ilustrações, o ritmo da história, criam um envolvimento que fortalece o vínculo. Não é difícil imaginar também que a prática contribui para a ampliação do vocabulário e da capacidade de aprendizagem.


Mas esse momento é muito mais rico e traz diversos outros benefícios para os pequenos. Listamos alguns deles:

·         Desenvolve atenção, concentração, memória e raciocínio;
·         estimula a curiosidade, a imaginação e a criatividade;
·         ajuda a criança a perceber e a lidar com os sentimentos e as emoções;
·         possibilita à criança conhecer mais sobre o mundo e as pessoas;
·         auxilia no desenvolvimento da empatia, da sociabilidade e da amabilidade;
·         ajuda a minimizar problemas comportamentais como agressividade, hiperatividade e atitude arredia;
·         auxilia na boa qualidade do sono; e
·         desenvolve a linguagem oral.


Sobre o Itaú Social:
O Itaú Social desenvolve, implementa e compartilha tecnologias sociais para contribuir com a melhoria da educação pública brasileira. Sua atuação está pautada no desenvolvimento de projetos sociais, no fomento a organizações da sociedade civil e na realização de pesquisas e avaliações. Informações: www.itausocial.org.br.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018


“Da minha ansiedade a sua felicidade”: rabino mostra a superação dos ataques de pânico através dos ensinamentos da mística judaica


Chega às livrarias, publicado pela Editora Ibrasa, o livro Da minha ansiedade a sua felicidade, escrito pelo rabino Gabriel Benayon, nascido do Uruguai, que hoje vive no Panamá. A obra é apresentada em treze capítulos e expõe um pouco da experiência do autor com o trauma da ansiedade e dos ataques de pânico e, mostra como, através dos ensinamentos da mística judaica e da cabala, ele conseguiu superar tais problemas.

A ansiedade é um dos temas recorrentes dentro das psicoterapias. É sinônimo de tristeza, preocupação e da agitação diante dos acontecimentos e das incertezas do dia a dia. É uma espécie de antecipação apavorante de uma ameaça iminente, acompanhada por um intenso sentimento de medo e descontrole. Mesmo assim, é sabido que a ansiedade não é algo totalmente negativo, uma vez que em condições normais ela cumpre uma função de adequação.

Uma orientação clara e precisa sobre a forma de dissipar a ansiedade e gerir a si próprio, é o que o leitor vai encontrar nas páginas deste livro, que tem a particularidade de ter sido inspirado na vida do autor, tendo como sustentação teórica os ensinamentos da Torá e também, por estar apoiado na psicologia.

A coragem do autor em promover e discutir suas crises faz com que as pessoas que passam por situações parecidas se sintam identificados, reconheçam sua vulnerabilidade e desenvolvam a disposição para a mudança pessoal.

Da minha ansiedade a sua felicidade, ao mesmo tempo, fornece ferramentas necessárias para alcançar a mudança; e para isso, é essencial confiar em Deus em primeira instância e, em seguida, em suas próprias capacidades.

Importante ressaltar que no final de cada um dos treze capítulos o autor propõe um exercício referente ao assunto apresentado e traz, também, uma carta do Rebbe de Lubavitch.

Sobre o autor
O Rabino Gabriel Benayon nasceu em Montevideo, Uruguai e lá mesmo ainda criança iniciou sua formação religiosa. Aos 17 anos, ingressou na instituição de formação rabínica Tomchei Tmimim Lubavitch, onde começou seus estudos com o objetivo de ser um rabino e ajudar a comunidade. Atualmente está radicado no Panamá, mas também estudou na Argentina, Chile, Israel e Estados Unidos. Desde 2004 atua no Centro Comunitário Beth El no Panamá onde ministra palestras e aulas de Torá.

Em 2008 abriu um instituto de educação pré-escolar, Mitzva Tots, e acolheu em sua primeira inscrição mais de cem crianças. Em 2009 recebeu sua ordenação rabínica abraçando uma das tarefas mais gratificantes que é ajudar as pessoas da comunidade que passam por problemas emocionais. Da minha ansiedade a sua felicidade foi apresentado ela primeira vez no Panamá em maio de 2015 com a presença de terapeutas nacionais e rabinos. Apresentou sua obra e o projeto em Barranquilla, Santiago, Santa Fé, Rosário Buenos Aires, Guayaquil, Quito, Miami, Lima, Cali, San Diego e Caracas.

Antologia poética marca primeiro aniversário do "Programa Encontro marcado com a Cultura"

Acontece hoje (25), às 16h, o lançamento da Antologia em verso e prosa do “Programa Encontro marcado com a Cultura”, comandando por Arleni Batista, na Rádio BAND-Rio. A sessão de autógrafos será na Sala da Alameda do Centro de Literatura do Museu Histórico do Exército, no Forte de Copacabana (Avenida Atlântica, Posto 6).

A obra, que marca o primeiro aniversário do programa, é uma homenagem ao Rádio e à Comunicação e tem prefácio de Ricardo Cravo Albin e Maria Amelia Palladino, apresentação de Dyandreia Portugal e edição de Antonio Pereira e Mara Joaquim.




quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Livro conta história de uma criança com nanismo que queria ser astronauta


O menino que queria ir ao espaço é o nome do livro que será pré- lançado nesta quinta-feira (25), às 19h, na Livraria Leitura, no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, no dia de conscientização e combate ao preconceito à pessoa com nanismo, conforme Lei Federal 4954/16, Lei Estadual/RJ 7.319/16 e Municipal/RJ 6161/17. 

O projeto é uma iniciativa da autora e professora Fabiana Salatiel, com ilustrações de Alex Pereira. Fernanda lecionou para uma criança com nanismo e observou que no dia a dia pode perceber que a deficiência não o limitava em nada. “O personagem tem um sonho de ser astronauta, e vi que ele poderá ser o que quiser”, destacou a autora. A obra conta a história de uma forma lúdica e delicada.

O nanismo é uma deficiência física caracterizada por baixa estatura grave com mais de 400 tipos e subtipos e, em alguns casos, podem estar atrelados com síndromes. O indivíduo é considerado “anão ou anã” com até 1.45 cm.

“A proposta das leis é diminuir o preconceito à pessoa com a deficiência e fomentar as oportunidades de emprego, inclusão, acessibilidade e mostrar à sociedade que a pessoa com nanismo pode ser um cidadão com as mesmas oportunidades de uma pessoa com estatura considerada ‘normal’”, afirmou Kenia Rio, presidente da Associação de Nanismo do Estado do Rio de Janeiro (ANAERJ).

Para fechar as comemorações, o 3º Congresso Nacional de Nanismo vai ser organizado este ano pela campanha “Somos Todos Gigantes”, em Goiânia, nos dias 9,10 e 11 de novembro. As inscrições estão abertas pelo site https://somostodosgigantes.com.br/ com uma programação voltada para saúde, qualidade de vida, direitos e lazer para pessoas com nanismo. Mais informações pelo telefone (62) 9990-2223.A proposta das leis é diminuir o preconceito à pessoa com a deficiência e fomentar as oportunidades de emprego, inclusão, acessibilidade e mostrar a sociedade que a pessoa com nanismo pode ser um cidadão com as mesmas oportunidades de uma pessoa com estatura considerada “normal”.



Editora ‘LivrosdeFutebol’ lança ‘Contos da Bola’, e-book do jornalista Eduardo Lamas


Obra faz parte da coleção Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro

Embora a criatividade seja uma característica das mais valorizadas por torcedores e comentaristas esportivos, quando o futebol sai dos campos para as páginas de um livro, na maioria das vezes trata muito mais a bola com o pragmatismo dos fatos do que fazendo as jogadas lúdicas da ficção. Em tabelinha com a imaginação, até para misturá-la com episódios verídicos, alguns históricos para o futebol brasileiro e até mundial, o escritor e jornalista Eduardo Lamas escreveu os Contos da Bola, e-book recém-lançado pela Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, selo eletrônico da editora LivrosdeFutebol.

A obra foi lançada originalmente pela Amazon© para Kindle© (o consagrado e-reader da poderosa loja norte-americana), mas pode ser lida também em computadores, tablets e celulares, ao custo do equivalente a US$ 5 (cinco dólares), com a possibilidade de o leitor optar pela obra impressa (preço sob consulta). Adquira "Contos da Bola" através do link https://goo.gl/Gc2EWr. Posteriormente, a obra será lançada em ePub, pela Digitaliza Brasil, que também distribui outras obras da LivrosdeFutebol.

Contos da Bola é o décimo primeiro e-book da coleção Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro e o terceiro do autor Eduardo Lamas, seu primeiro a abordar o mundo do futebol. “São ‘causos’ de clássicos importantes ou peladas das várzeas, narrados sempre de forma saborosa”, garante Cesar Oliveira, editor da LivrosdeFutebol.

Na apresentação do livro, Eduardo Lamas lista os locais que o inspiraram a criar as 19 histórias relatadas com dramaticidade, humor e muitas vezes pondo personagens fictícios em situações inusitadas dentro de fatos históricos. “As experiências vividas em peladas de rua, no colégio, em campinhos de terra ou (pouca) grama ou mesmo no quarto ou na sala de casa; em ‘jogos contra’ nos mais variados campos e quadras; nas arquibancadas, geral, cadeiras e tribuna de imprensa do Maracanã e de outros estádios, alguns bem acanhados; nas redações; na cobertura jornalística in loco de tantas partidas, das menos importantes a grandes decisões, e a – permitam-me – fértil imaginação fizeram a criança crescer e se desenvolver para finalmente entrar em campo”, enfatiza Lamas.

O prefácio é assinado pelo jornalista, radialista e escritor Alexandre Araujo, do consagrado Pop Bola. Ele não poupou elogios ao autor. “Habilidoso, criativo e dono de uma visão de jogo digna de um camisa 10, neste Contos da bola” Eduardo Lamas deita e rola em divertidos e fantásticos ‘causos’ do futebol, tabelando de primeira com o leitor”.

O Autor
Eduardo Lamas (Divulgação)
Escritor e jornalista, Eduardo Lamas foi Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do “IV Concurso Literário A Palavra do Séc. XXI", em 2001. É autor da peça “Sentença de Vida”; dos livros “Profano Coração” e “O Negro Crepúsculo”, e do blog www.eduardolamas.blogspot.com.

É idealizador, pesquisador, redator e roteirista do projeto “Jogada de Música”, que foi quadro na “Rádio Globo” e dá nome a uma coluna homônima no site do “Pop Bola”. Entre 1988 a 2013, trabalhou como jornalista em diversos veículos de comunicação, entre eles “Jornal dos Sports”, Agência “O Globo”, “O Globo Online”, Revista e Agência “Placar”, “Lance Multimídia”, “O Fluminense”, “Jornal do Brasil” e “Globoesporte.com”.

Entre 2012 e 2016, atuou como empresário nos ramos cultural e de comunicação, e atualmente é sócio-diretor da empresa Estação Pró-Vida – Saúde, Arte e Desenvolvimento Humano.

A Livros de Futebol
A editora LivrosdeFutebol foi criada em 2008 pelo designer e redator Cesar Oliveira, cuja expertise editorial começou no ano de 1980, quando, por conta de seu trabalho como publicitário, foi indicado para ser gerente de propaganda da Editora da Fundação Getulio Vargas. “Foi ali que eu descobri que os livros eram ainda muito mais interessantes do que eu vivia com eles, lendo desde cedo as obras de Monteiro Lobato: fazer livros também era muito bom, e que descobri que queria estar envolvido com aquilo”, garante.


O trabalho como designer o levou depois a produzir seu primeiro livro de futebol: O Jogo Bruto das Copas do Mundo, de Teixeira Heizer, para a Mauad Editora. Mas só quando produziu Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e superstições, para seu amigo Roberto Porto, o jornalista botafoguense, foi que descobriu que queria fazer uma editora especializada em livros de futebol. Antes dele, o jornalista Milton Pedrosa fundara, no final dos anos 1960, a Editora Gol, de fato a primeira especializada em livros de futebol, que produziu obras emblemáticas.

Cesar Oliveira (Foto: Marcelo P. Araújo)
De lá para cá, são vinte livros impressos e, agora, o décimo primeiro volume da Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, o braço eletrônico da LivrosdeFutebol, uma crença que faz Cesar repetir um mantra. “É inevitável que os e-books sejam o futuro da Literatura. Não adianta a gente espernear. Breve, não vamos mais poder plantar eucalipto para produzir celulose, vamos ter que produzir comida. Quem gosta de ‘cheirinho de papel’, vai ter isso já já em seus smartphones, que nos surpreendem, a cada dia, fazendo mais e mais surpresas para a gente”. conclui.

“O menino que queria ser prefeito”, de Manuel Filho, traça paralelo entre eleições do passado e atuais


 Durante a Ditadura Militar, a visita a um parque infantil despertou em Murilo o desejo que está expresso no título do livro. Com uma rica contextualização da época, a obra oferece ferramentas para comparação com os dias de hoje

A Prefeitura de São Bernardo do Campo, o autor Manuel Filho e a Editora do Brasil lançam no próximo sábado, dia 27, às 9h30, na Cidade da Criança (Teatro Amazonas – Rua Tasman, 301, Jd do Mar), em são Bernardo do Campo, São Paulo, a história de O menino que queria ser prefeito, de Manuel Filho, com ilustração de Thais Linhares. A obra transcorre no final da década de 1970, quando o Brasil era governado pelo General Ernesto Geisel. Isto é, vivíamos o período da Ditatura Militar, na qual os direitos políticos dos brasileiros eram bastante restritos e não podíamos eleger o presidente do país. Trata-se de uma obra bastante oportuna, já que, nesse momento, o país vive um ano eleitoral, fornecendo subsídios para fazer um paralelo entre os direitos políticos do cidadão ontem e hoje.

É com o pano de fundo do governo militar que o protagonista, o menino Murilo, encasqueta com uma coisa: ele queria ser prefeito. Tudo começa com um passeio ao parque infantil Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, repleto de atrações que seduziam a garotada, como o Submarino, o Teleférico, a Casa Maluca, a Cidade Amazônica e muito mais.

Acompanhado da mãe, da irmã e de um amigo da escola, Murilo rumava para a fila do Teleférico quando se deparou com uma aglomeração em torno de uma figura curiosa: um garoto de cartola, trajando fraque e gravata borboleta, que desfilava pelo parque, distribuindo doces e sorrisos. Curioso, quis saber de um funcionário do parque quem era o garoto e descobriu embasbacado que se tratava do Prefeitinho da Cidade da Criança. E mais: uma das vantagens desse garoto era poder brincar de graça no parque todo! Murilo não teve dúvidas. “Daquele dia em diante eu só queria saber uma coisa:  Como é que alguém se torna prefeito? Será que tinha que ser filho do dono do parque? Comprar uma coisa? Participar de um concurso?”. Dias depois, não é que ele teve a resposta? E veio pela boca da diretora de sua escola: “Nossa escola foi escolhida para concorrer à eleição do prefeitinho da Cidade da Criança”.

Numa época em que a democracia era um conceito distante do cotidiano das pessoas, Murilo terá muito que aprender sobre o processo democrático e a liberdade enquanto batalha para realizar o seu sonho. E seu tio será a chave para desvendar os segredos sobre esse jogo político, que seu pai e sua mãe procuram manter longe das crianças.

Com a obra, o autor amplia o conhecimento sobre o processo eleitoral, permitindo que o leitor possa comparar as diferenças entre as eleições do passado com as atuais, livres e dentro da democracia, quando é possível escolher um candidato a qualquer cargo eletivo. Também é ressaltado o aspecto da responsabilidade, uma vez que a facilidade de acesso permite que, hoje, todo candidato seja investigado profundamente nos quesitos de ética, propostas e cidadania.

A reconstituição de época é bastante precisa, o que possibilita conhecer aspectos curiosos, que deixaram de existir como a expectativa da instalação de um telefone fixo, TV preto e branco e saudosos apresentadores de programa de auditório, como Hebe Camargo. Além disso, o leitor pode acompanhar as lembranças sobre o surgimento da TV e do cinema no Brasil.

Assim, de uma maneira divertida, Manuel Filho dá o seu recado aos jovens leitores sobre ética, democracia e um período bem delicado da história do Brasil. De quebra, ainda revisita uma lembrança da infância, uma vez que ele próprio, quando criança, costumava ir ao parque enfocado no livro e almejara ser o prefeitinho. “A Cidade da Criança ainda é um local incrível, e eu passei nela alguns dos anos mais felizes da minha vida. Este livro é a realização de um sonho”, diz ele.

O autor Manuel Filho tem ótimas lembranças do Parque Cidade da Criança
Sobre o autor
Nascido em São Bernardo do Campo, SP, em 1968, Manuel Filho, ainda criança, era assíduo frequentador de bibliotecas públicas em sua cidade, onde devorava livros, revistas e gibis. O ouro do fantasma, da célebre coleção Vaga-Lume, foi seu primeiro livro publicado. Desde então, já publicou mais de 50 títulos, merecendo vários prêmios e incentivos literários, como o Jabuti e o ProAC-SP. Também já recebeu por cinco vezes o selo de “Acervo Básico” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Ministra oficinas literárias pelo País inteiro e ainda atua como ator e cantor.

Sobre a ilustradora
Thais atua na área editorial, de cinema e de animação. Possui diversos trabalhos publicados como ilustradora, escritora e quadrinista, alguns deles adotados no PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola) e também outros programas municipais e estaduais de adoção de livros para bibliotecas e escola.