sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Lançamento de "Flores & Sonhos", de Bárbara Brito, é sucesso no Rio de Janeiro


A emoção, a alegria e a poesia foram as marcas do lançamento do livro Flores & Sonhos, escrito pela poetisa Bárbara Brito, em concorrida sessão de autógrafos na Livraria Arlequim, na noite do último dia 21. A autora recebeu amigos e familiares para celebrar a sua estreia na carreira literária, cuja obra tem o selo da Dowslley Editora. O livro é vendido a R$ 30,00 e todo o valor arrecadado com sua comercialização será doado para um hospital que cuida de pacientes com câncer.



Sobre a autora:
Bárbara Brito dos Santos, carioca, nascida em Botafogo, é bacharel em Direito pela Universidade Metodista Bennett e pós-graduada em Direito Civil pela Universidade Veiga de Almeida. Participa do Sarau “Um Brinde a Poesia”, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), de Niterói, e participou da Antologia Poética “Um Ser Poeta”, da Editora Dowslley. Participou também da Oficina de Formação de Contadores de Histórias - Ler e Contar, Contar e Ler, do escritor e contador de História Francisco Gregório Filho. Bárbara Brito também integrou a Oficina de Linguagens Gráficas da Professora e artista plástica Gilda Goulart, no Centro de Artes Caloustre Gulbenkian. Participa do Curso de Improviso Teatral, com o ator e professor Claudio Amado, no Studio de Cultura e Arte Florescer.

A poetisa Bárbara Brito
A autora possui um Projeto Social de Apresentação de Peça Teatral com Poesia,Teatro, Música, Palhaçaria e Contação de História, para hospitais, orfanatos, escolas públicas e casas geriátricas chamado “As Aventuras da Palhacinha Binha e seus amiguinhos”. Bárbara também participou da Oficina de Palhaçaria para Hospital, do Grupo de Palhaçaria Risotônico, e fez parte da turma do Curso de Fotografia na Associação Brasileira de Arte Fotográfica (ABAF), instituição pela qual participa de inúmeras exposições fotográficas.

Confira o sucesso do evento nas fotos abaixo, de Carla Soares.

















quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Obra mostra importância da espiritualidade nos tratamentos oncológicos


O papel da fé no tratamento de pacientes com câncer é o mote do livro Espiritualidade e Oncologia – Conceitos e Prática, recém-lançado pela Editora Atheneu. A obra tem edição do oncologista clínico Felipe Moraes Toledo Pereira, médico assistente na Unidade de Terapia Intensiva da Escola Paulista de Medicina, e dos editores associados, Diego de Araújo Toloi, médico assistente de cancerologia clínica no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo , Paulo Antônio da Silva Andrade, Psicólogo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, e Tiago Pugliese Branco, Médico Geriatra pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.



Segundo os autores, a fé do paciente e a de todos a sua volta pode ser forte aliada durante a luta contra o câncer. Em suas 200 páginas, o livro propõe a abordagem da doença e das condições terminais em que o paciente se encontra, por meio da espiritualidade, da tríade humana (corpo, aparelho psíquico e espírito) e de uma visão mais profunda da dor.
       
Propõe reflexões sobre a natureza intrínseca da vida, a noção que o ser humano tem de questões de vivência e de existência e, no caso dos pacientes com câncer, a consciência do envelhecimento e da morte. A espiritualidade faz, assim, o papel - não de tratamento tangível, como os medicamentos - mas de um sistema de crenças subjetivas que depende da fé de cada paciente.

A intenção é mostrar aos profissionais da área como usar essa espiritualidade como um mecanismo de esperança dos pacientes oncológicos, produzindo efeitos sobre esses indivíduos e sobre o meio social em que eles vivem. A despeito de o tema principal estar diretamente ligado ao tratamento do câncer, a obra é dedicada não só aos oncologistas, mas também aos enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, clérigos e todos os demais que tiverem envolvimento com o paciente oncológico.

SOBRE A ATHENEU
A Editora Atheneu foi criada a 3 de outubro de 1928, pelo jovem espanhol José Bernardes. Nascido em Barcelona, ele fixou moradia no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, em uma época em que o País não tinha uma só indústria gráfica de porte. Os livros vinham do exterior por via marítima e, desde o princípio, o foco foi a literatura médica.

Líder nacional em literatura para as áreas de Medicina e Saúde, a Atheneu é reconhecida pela excelência de seus livros e autores no próprio mercado editorial. Suas obras são referências nas universidades, nas sociedades de especialidades médicas e demais instituições da Saúde.

 "Investir na educação acadêmica de excelência para médicos e demais profissionais da saúde significa trabalhar em prol do cidadão, do social", comenta o diretor-presidente, Paulo Rzezinski. "Somos presença constante entre os vitoriosos do Prêmio Jabuti, sendo que houve ocasião, como em 2015, em que ganhamos o primeiro, o segundo e terceiro lugares na categoria Ciências da Saúde, feito inédito em uma só modalidade nos mais de 50 anos de história da tradicional premiação. Este ano fomos homenageados pela Câmara Brasileira do Livro na Bienal".       

Editora Contexto lança "Os Alemães", do historiador e pesquisador Vinícius Liebel


Economia, política, mitologia e cultura alemã são alguns dos temas abordados no livro de Vinícius Liebel, historiador e pesquisador da Europa contemporânea

Os alemães são donos de uma história única, permeada de personagens fascinantes, da altura de Goethe, Beethovem e Einstein, e de passagens históricas sombrias e violentas, como genocídios, um governo totalitário nazista e um muro dividindo o coração do país entre comunistas e capitalistas. No livro Os Alemães, de Vinícius Liebel, lançado agora pela Editora Contexto, o leitor poderá conhecer um pouco mais sobre este povo que segue deixando sua marca no mundo; na economia, nas artes e na ciência. Pode-se dizer mesmo que uma ação cada vez mais refletida e responsável em vários aspectos pode ser também apontada como uma característica, especialmente após a reunificação.  

Isso não os exime de culpas ou de responsabilidades por suas ações – atuais ou históricas – mas denota a tendência a uma consciência de seu lugar no mundo. Entender como e por qual razão isso aconteceu é o principal foco deste livro. O leitor poderá acompanhar nas 320 páginas da obra, que a história do povo alemão leva ao desenvolvimento de uma consciência muito particular, à defesa da democracia e dos direitos humanos e a um senso de responsabilidade que o diferencia frente a seus vizinhos. Liebel relata como sua história peculiar de unificação tardia, nova divisão no pós-guerra e reunificação em 1990 ajudou a definir sua identidade como pertencentes a uma nação.

 O autor também destaca a influência da mitologia germânica ainda na Idade Contemporânea. No capítulo “Thor Antes dos Vingadores”, ele relata que em meados do século XIX, tentando mostrar que os deuses dos germânicos continuavam a andar entre nós e abençoavam os povos alemães com genialidade, coragem e dignidade, o rei Ludwig I da Bavária ordenou a construção de um panteão dos heróis alemães, que seria visto como uma prova da identidade coletiva comum aos reinos alemães do período. No local onde foi construído, se encontram bustos de mais de 150 novas personalidades alemãs como Einstein, Mozart e Bismarck. Este livro imperdível apresenta todas estas Alemanhas em detalhes e revela um país – e um povo – único, muito mais complexo e diverso do que nosso imaginário pode vislumbrar. A obra faz parte da coleção “Povos e Civilizações”, da Editora Contexto.

Sobre o autor:
Vinícius Liebel é historiador e pesquisador da Europa contemporânea (séculos XIX e XX). Ele tem se dedicado especialmente à História política e cultural da Alemanha. Em livros e artigos publicados no Brasil e no exterior, seu foco tem sido a primeira metade do século XX, a ascensão do nazismo, do antissemitismo, do totalitarismo e os dois conflitos mundiais. Formou-se em História pela Universidade Federal do Paraná e possui doutorado em Ciência Política pela Universidade Livre de Berlim.

Dia Nacional dos Surdos: livro ajuda a compreender os diversos tipos de sons


Hoje, dia 26 de setembro, é comemorado o Dia Nacional dos Surdos e um livro em especial trata do assunto: em Alto, baixo, num sussurro, é possível compreender a importância do som e também do silêncio em suas diversas formas.

“No começo, tudo era silêncio. Mas depois tudo ficou barulhento. O Universo se encheu de sons”. É esta proposta de imergir no mundo dos sons e ritmos que o livro Alto, baixo, num sussurro, escrito pelos ucranianos Romana Romanyshyn e Andriy Lesiv, com tradução de Flora Manzione, traz aos leitores. Nele é possível compreender diversos tipos de sons, especialmente os produzidos pela música e pela natureza.

O mundo sonoro é o assunto principal dessa publicação da Editora do Brasil, que contém explicações dos conceitos relacionados às ondas sonoras e à audição, além de ricas informações, proporcionando uma leitura direta e lúdica sobre o tema.

Apesar de invisível, o som chama muito a atenção. Depois que paramos para ouvir, aprendemos a perceber todas as suas variações dos sons: dos ruidosos e altos aos brandos e baixos, familiares ou estranhos, além dos inúmeros produzidos pelos instrumentos musicais, que vão das cordas ao sopro. Ao apresentar todos estes pormenores musicais, a obra desperta o leitor para a educação musical, auxiliando músicos a explicar o universo dos sons às crianças e jovens.

Música, intensidade do som, silêncio, barulho - tanto produzidos pelos seres humanos, quanto pela natureza - são mencionados como formas de nos fazer refletir sobre o quão fantástico é o universo do som e do silêncio. Ouvidos e olhos atentos para deixar fluir essa leitura!

Sobre os autores
Romana Romanyshyn e Andriy Lesiv nasceram em Lviv, Ucrânia, em 1984. Depois de se formarem na Lviv National Academy of Arts, criaram o Studio Agrafka, onde colaboraram em livros e vários outros projetos. Eles receberam muitos elogios por seu trabalho, incluindo duas menções especiais nos Prêmios Bologna Ragazzi.

sábado, 22 de setembro de 2018

Editora Lacre lança “Bomba atômica! Pra quê? - Brasil e Energia Nuclear”, de Tania Malheiros


Sessão de autógrafos acontece no próximo dia 25 (terça-feira), no Restaurante Lamas (Rua Marquês de Abrantes, 18, Flamengo), das 19h às 22h


O livro Bomba atômica! Pra quê? Brasil e Energia Nuclear, da jornalista Tania Malheiros, avança e aprofunda nas informações e documentos reunidos pela autora em suas duas primeiras publicações sobre o tema: “Brasil, a bomba oculta” (1993) e “Histórias secretas do Brasil nuclear” (1996). Este novo livro atualiza a história secreta do enriquecimento de urânio no Centro Experimental de Aramar, da Marinha e os negócios com Iraque e China, na época da Ditadura.

A tecnologia do enriquecimento – dominada por seletos países e que levou o Brasil a ingressar no restrito Clube do Átomo – foi repassada à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). O fato havia sido previsto em matérias da autora há mais de 20 anos.

O livro, de 380 páginas, informa também sobre o domínio do reprocessamento de urânio, que leva à produção de plutônio – outra opção de combustível para alimentar a bomba atômica.


No campo das usinas nucleares, há cerca de duas décadas, a projeção era de que a unidade atômica Angra I funcionaria somente até 2018. Hoje, porém, Angra I está sendo preparada para ter vida útil prolongada por mais 20 anos. Só nos últimos cinco anos foram investidos US$ 27 milhões na modernização do empreendimento. Continua sem solução, uma dívida da empresa suíça Nuexco com o Brasil, contraída há 20 anos, envolvendo o fornecimento de urânio ao Canadá. 

Algumas revelações de Tania foram, inclusive, noticiadas no The Times londrino. O assunto da energia nuclear não se esgota e envolve múltiplos interesses. Até mesmo os candidatos à Presidência da República de 2018 preferiram não manifestar suas opiniões sobre temas como a bomba atômica, pressões internacionais, usinas nucleares e submarino de propulsão nuclear.

Sobre a autora
Tania Malheiros escreve sobre energia nuclear desde 1986. Seu primeiro “furo” nessa área foi pela Folha de S. Paulo, com a revelação de vazamento de radiação na usina nuclear Angra I; a existência das contas secretas “Delta”, entre outros. No jornal O Estado de S. Paulo, foram seis anos com reportagens exclusivas, entre elas, denúncias de altos índices de radiação na Usam. No Rio, trabalhou também em O Globo e na Agência Estado/Broadcast. No Jornal do Brasil, em janeiro de 1996, revelou acidentes com radiação no Centro Experimental Aramar, o que lhe valeu o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria “Científica, Tecnológica e Ecológica”, em 1997. Atualmente, escreve para o Blog (https://taniamalheiros-jornalista.blogspot.com).

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Editora Âyiné lança livro de poesia do cineasta iraniano Abbas Kiarostami, inédito no Brasil


O livro Nuvens de Algodão, do cineasta, poeta e fotógrafo iraniano Abbas Kiarostami (autor inédito no Brasil), será lançado em outubro, com o selo da Editora Âyiné. O livro perpassa quase toda a obra poética do autor e integra a coleção de literatura Das Andere, lançada pela editora no início deste ano.


Traduzido diretamente do persa pelo diretor editorial da Âyiné, Pedro Fonseca, Nuvens de Algodão apresenta uma antologia de haikus de Kiarostami. Com uma escrita marcada pela leveza e ao mesmo tempo profunda, o poeta retrata seu país, os costumes, as paisagens, a fauna e a flora, a passagem do tempo e a mudança das estações.

Ele fala, sobretudo, da simplicidade e da beleza da vida cotidiana:
"Uma mulher de cabelos brancos
observa as flores da cerejeira:
Haveria chegado a primavera da minha velhice?"

O livro apresenta uma poética das pequenas coisas que encanta, confirmando o extraordinário talento de Kiarostami para além da sétima arte. A composição poética do autor revela o seu olhar atento de quem também é fotógrafo e cineasta. Ele captura momentos preciosos, permitindo ao leitor visualizar – e por que não sentir – a brancura do amanhecer e uma paisagem nevada.

"A poesia de Kiarostami é a continuação natural e evoluída do seu cinema. A essência de sua poesia tem a mesma simplicidade, sinceridade e precisão. Nesse sentido, chega a níveis que não necessariamente poderia chegar no cinema", define o intelectual iraniano Mortezá Kaji.

Após concluir a licenciatura em Belas Artes pela Universidade de Teerã, sua cidade natal, Kiarostami resolveu dedicar-se à cinematografia, tornando-se um dos mestres do cinema mundial. Por seu trabalho como cineasta, o poeta conquistou diversos prêmios internacionais, entre os quais a Palma de Ouro de 1997, pelo filme "Gosto de Cereja", e o Leão de Ouro do Festival de Veneza de 1999, por "O Vento nos Levará". Segundo os críticos, o poeta iraniano não se enquadraria em nenhum tipo de cinema inventado, mas apenas no seu próprio – algo como um "kiarostamismo".

Para 2019, está nos planos da Âyiné a publicação de outros livros de Kiarostami. A editora planeja ainda publicar antologias de poetas clássicos persas organizadas pelo autor, que morreu na França, em 2016, aos 76 anos, devido a um câncer.

Sobre a Editora Âyiné
A Âyiné foi fundada em 2013, em Veneza, por dois italianos e pelo brasileiro Pedro Fonseca, que atua como diretor editorial. Começou com a publicação de uma revista homônima dedicada ao mundo islâmico e depois expandiu ao lançar diversos livros, dando destaque para autores da Europa Central. Com o intuito de inovar o mercado editorial no Brasil, a Âyiné prioriza escritores que estão fora do radar das grandes editoras.

A Âyiné trabalha com a ideia de coleções perenes. Atualmente, a editora tem três: Biblioteca Antagonista, Pre-Textos e Das Andere. A primeira tem caráter filosófico, dialogando ainda com a estética e a política. Integram a coleção autores como Simone Weil, Roger Scruton, V.S Naipaul, Emil Cioran, Gertrud Stein e Marcel Proust.

A coleção Das Andere, por sua vez, é dedicada à literatura e possui sete títulos, incluindo Alberto Manguel, Tomas Tranströmer, Paul Valéry e Joseph Brodsky. Por último, a Pre-Textos tem como destaque o escritor e filósofo italiano Massimo Cacciari. São cinco livros publicados trazendo ensaios e reflexões filosóficas e estéticas.

sábado, 15 de setembro de 2018

Livro da Paulus Editora trata das origens culturais do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo


Lançado pela PAULUS Editora, a obra A Angústia de Abraão – As Origens Cultural do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo, escrito por Emilio González Ferrín, traz um estudo antropológico sobre a origem do islã, a partir da convicção da compreensão do amplo desenvolvimento dos sistemas abraâmicos.

O estudo feito por Ferrín tem como base a figura de Abraão, personagem fundacional de ao menos três sistemas religiosos, apresentando seu papel para essas religiões. Ferrín também propõe ao leitor uma viagem pela evolução das ideias religiosas médio-orientais, traçando o surgimento de sua natural arabização: o islã.


Ao estudar a obra o leitor perceberá que o judaísmo, cristianismo e islã, apesar de serem três sistemas individualizados em torno de ortodoxias distintas, não podem ser estudados separadamente.

De acordo com o autor, a ideia central do livro é substituir o conceito mítico de transmissão textual pelo de evolução na história desses sistemas religiosos, propondo uma mudança de paradigma que possibilite um estudo racional e científico do fato religioso na história.

Emilio González Ferrín (Ciudad Real, 1965) é professor titular de Pensamento Árabe e Islâmico na Universidade de Sevilha. Foi professor convidado nas universidades de Amã, do Cairo e de Damasco, e pesquisador na London School of Economics e na Universidade de Lovaina. Atualmente preside a Fundação Gordión, centrada na identificação e análise das terras intermediárias entre Oriente e Ocidente.

Globo Livros lança ‘A memória do mar’, obra de Khaled Hosseini, autor do best-seller ‘O caçador de pipas’


Com tradução de Pedro Bial, obra é inspirada na história de Alan Kurdi, o refugiado sírio de três anos de idade que se afogou no Mar Mediterrâneo

Autor dos best-sellers O caçador de pipas, A cidade do sol e O silêncio das montanhas, que venderam juntos mais de 4 milhões de exemplares no Brasil, Khaled Hosseini lança A memória do mar. A nova obra, da Globo Livros, é inspirada na história de Alan Kurdi, o menino refugiado sírio, de três anos de idade, que se afogou no Mar Mediterrâneo quando tentava chegar em segurança na Europa.

Com tradução de Pedro Bial, o romance conta a história de um pai que embala o filho enquanto contempla a noite em uma praia, à espera do amanhecer que trará o barco que os levará a uma nova vida do outro lado do Mediterrâneo. O homem conta para o menino sobre suas lembranças da Síria de sua infância, um país encantador que foi destruído pela guerra, obrigando não apenas aquela pequena família, mas milhares de outras a juntar todos os seus pertences e embarcar rumo ao desconhecido.

Em uma edição especial ricamente ilustrada e com capa dura, o livro é uma prece de amor e esperança e também um presente do autor para seus milhões de leitores ao redor do mundo.

Sobre o autor
Khaled Hoseini é um dos romancistas mais lidos de todo o mundo, com mais de 40 milhões de exemplares de seus livros vendidos. Nasceu em Cabul, filho de uma professora e um diplomata, e, por isso, mudouse mui­tas vezes para outros países quando criança. Até que, em 1980, quando a família se preparava para retornar à vida na capital do Afeganistão, o país sofreu um gol­pe de Estado e Khaled foi mandado ao exílio nos Esta­dos Unidos, onde vive até hoje.

Também autor dos best-sellers O caçador de pipas, O silêncio das montanhas e A cidade do sol, Khaled tem seus livros publicados em mais de setenta países. Foi nomeado Embaixador da Boa Vontade da Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR), a agência de re­fugiados da ONU, em 2006. Inspirado por uma viagem que fez ao Afeganistão com o órgão, criou a Fundação Khaled Hosseini, uma instituição sem fins lucrativos que oferece assistência humanitária aos afegãos.

Sobre o tradutor
Pedro Bial nasceu no Rio de Janeiro, filho de Peter e Susanne, refugiados alemães que se conhece­ram no Brasil. Seu pai veio para o Brasil na última viagem do último navio que fez a travessia transa­tlântica durante a Segunda Guerra Mundial, em março de 1940.

Há quase quarenta anos Pedro é um homem de televisão, jornalista, escritor e realizador de filmes. Ele atualmente vive em São Paulo e tem quatro filhos, com idades que variam de um a trinta e um anos.

Livro ‘Grafite – entre riscos e cores’ é um mergulho no rico universo da arte das ruas



A história do Grupo do Riscado e as ilustrações do artista carioca Marcelo Eco trazem toda a riqueza de uma das mais importantes manifestações artísticas contemporâneas

Com ilustrações do artista carioca Marcelo Eco, um dos principais nomes do grafite nacional, a Editora do Brasil lança neste sábado (15), a partir das 16h, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, Nº 97 - Loja Sobrado), a obra Grafite - entre riscos e cores, de Mércia M. Leitão e Neide Duarte. “Foi prazeroso saber que não somente cederia minha história e minhas fotografias, mas mostraria um pouco do meu universo de maneira informativa e educativa”, diz Eco, cujos traços e cores estão presentes em diversos estados brasileiros e também em outros países.

Em Grafite - entre riscos e cores, Mércia M. Leitão e Neide Duarte contam a história do Grupo do Riscado, composto por cinco jovens que adoravam rabiscar, desenhar, colorir e, espalhavam sua intervenção por toda parte, inclusive em lugares indevidos na escola. João, Zeca, Pedro, Dani e Nina agiam anonimamente e sempre assinavam a “obra” com as iniciais GR.

Um dia, ao entrar na sala de aula, a professora de Artes se deparou com uma das paredes tomadas por riscos, formas e letras com a indefectível assinatura “GR”. Em vez de esbravejar, encarou o fato como uma ótima oportunidade de aprendizagem para seus alunos. “Com certeza, vocês já encontraram pinturas como essas espalhadas pelas ruas do bairro e da cidade. São os grafites, forma de arte contemporânea viva, inquieta, provocativa, que busca comunicação com as pessoas no espaço urbano”, comentou ela com a turma.

Foi a deixa para que a professora despertasse em seus alunos o interesse por diferentes formas que o homem encontrou de usar os símbolos inscritos para marcar sua presença, desde os desenhos rupestres nas cavernas, na pré-história.

No meio da exposição, a professora lançou a pergunta: “Aqui na turma, pelo que percebi, há um grupo que, finalmente, encontrou um espaço apropriado para deixar suas marcas. Eu me pergunto... quem seriam esses jovens criativos? E qual seria o significado da assinatura GR?”. Será que a turminha resolveu se identificar? Qual seria a reação da classe? E como isso repercutiria na escola? No desfecho da história, até o ilustrador do livro entra em cena.

Sobre a coleção
O livro faz parte da coleção LerArte, que passou por uma reformulação para reforçar o objetivo de atrair o público infantojuvenil e despertar sua paixão para o universo das artes visuais. Em uma narrativa que mistura ficção e realidade, os títulos dessa coleção têm como fio condutor obras de artes plásticas de diferentes modalidades. Cada livro aborda um artista específico, aliando suas obras ao trabalho criativo do ilustrador. E, ao final do livro, o leitor é convidado a colocar a mão na massa, seguindo as atividades práticas propostas.

Sobre as autoras
Mércia Maria Leitão e Neide Duarte são professoras de Desenho e Artes Plásticas, ambas formadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Como sempre adorou escrever e desenhar, Mércia costumava inventar e ilustrar histórias durante a infância e juventude, por isso, bastou apenas aperfeiçoar essas habilidades para virar escritora. Em sua experiência em sala de aula como professora de Artes notou que os alunos não conheciam os artistas e suas obras, assim resolveu associar-se a Neide Duarte para escrever livros sobre esse tema. “Somos encantadas por imagens e palavras. Já publicamos vários livros, em que procuramos provocar a imaginação e a curiosidade dos leitores, aproximando-os de obras de arte consagradas”, destacam as autoras.

Sobre o ilustrador
Marcelo Marchon, mais conhecido por por Marcelo Eco, é carioca e começou a pintar aos 13 anos de idade, e conta que, ao ver o roteiro do livro, percebeu que sua trajetória estava distribuída na vida de vários personagens. Já levou sua arte para países como Itália, França, Alemanha, Holanda, Chile, Argentina, Angola e Egito.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Nova edição do Clube de Leitura será realizada neste sábado no Museu do Amanhã


Diversidade e tolerância são temas das atividades, que têm inscrições gratuitas

A próxima edição do Clube de Leitura do Museu do Amanhã abordará o livro Longe da Árvore: Pais, filhos e a busca da identidade, neste sábado (15), às 10h30. Com base na publicação do norte-americano Andrew Solomon, o encontro deste mês compõe a programação especial do Museu do Amanhã pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9). A proposta é discutir a valorização da diversidade e da tolerância. Haverá intérprete de LIBRAS durante a atividade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Museu do Amanhã.
Andrew Salomon

A atividade é realizada em parceria entre o Programa Amigos do Amanhã e a Livraria da Travessa, e ocorre sempre no terceiro sábado de cada mês, com o objetivo de estimular os participantes a discutirem temas relacionados à programação e aos pilares do Museu. Resultado de uma ampla investigação sobre as tensões entre identidade e diferença em famílias com filhos portadores de deficiências físicas, mentais e sociais, Longe da árvore é um ensaio monumental sobre a tolerância e a valorização da diversidade.




Ricardo Rangel lança "Uma Nação Sem Noção"


O empresário, escritor, articulista e colunista Ricardo Rangel lança, no próximo dia 17 (segunda-feira), às 19h, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417), no Leblon, o livro Uma Nação Sem Noção, uma coletânea de 50 colunas suas publicadas no primeiro e no segundo caderno de O Globo, quase todas sobre política mas também sobre cultura, viagem e memória. Os jornalistas Roberto D’Ávila e Cora Ronai assinam, respectivamente, a apresentação e o prefácio da obra.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

"Esquadrão Curioso - Caçadores de Notícias Falsas": Precisamos falar sobre fake news com as crianças


Novo livro infanto-juvenil do jornalista Marcelo Duarte ajuda a identificar e ensina como combater as notícias falsas

O garoto de 12 anos recebeu o pai em casa todo exultante com a notícia que ele havia visto naquela tarde na internet. A reportagem chamou tanto a sua atenção que ele correu para compartilhar com os amigos pelas redes sociais: "Cheirar o pum do parceiro prolonga a vida e evita doenças". O pai achou a história um tanto estranha e disse que aquilo poderia ser mais um caso de "fake news". O garoto insistiu: "Claro que não, pai. Veja aqui: a notícia fala que foram cientistas que fizeram a descoberta".  Pois era notícia falsa mesmo, como ficou constatado um dia depois num blog que desvenda mentiras virtuais. 

O pai e o filho em questão eram o jornalista Marcelo Duarte e seu caçula, Antonio. Essa conversa despertou o interesse de Marcelo e esse foi o ponto de partida do livro Esquadrão Curioso - Caçadores de Fake News, primeira obra do tema voltada aos jovens, que a Panda Books vzi lançar no próximo dia 17.

Primeira obra voltada ao público juvenil a tratar desse tema, o livro tem como protagonistas um grupo de alunos de 11 anos do Colégio Pedro Álvares Cabral. Estimulados por um trabalho sobre notícias falsas que aparecem nas redes sociais, o trio resolve criar o Esquadrão Curioso com o objetivo de desvendar vários casos de fake news que circulam por redes sociais.

"Fake news" é um assunto que entrou definitivamente na sala de aula e esse tema estará em evidência nos próximos anos. Professores estão mostrando como as crianças e os jovens precisam estar preparados para não cair em armadilhas. O livro é inteiro baseado em "fake news" que foram efetivamente publicadas (e compartilhadas aos milhares) no ano passado. Para combater essas mentiras, num clima de muita ação e suspense, um grupo de garotos funda o Esquadrão Curioso. São eles Isabela, Pudim, Leo e Débora Nota Dez.

O vilão Fake Nilson e seu assistente, Engodo, comandam a "maior organização mentirosa do país". Os dois querem desmoralizar o trabalho de pesquisa dos garotos e fazem de tudo para eles caírem numa dessas notícias falsas. Tem o ataque de discos voadores na Romênia, um telefone celular com 800 anos de idade, uma capa que deixa qualquer um invisível e até uma chuva de baleias. Os vilões conseguirão atingir seu objetivo?

Esquadrão Curioso - Caçadores de Fake News traz de volta os alunos do Colégio Pedro Álvares Cabral, que estiveram presentes em O Mistério da Figurinha Dourada, lançado em 2017.

Para os professores que usarão o livro em sala de aula, os editores destacam que uma das habilidades abordadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é a busca e a seleção de fontes confiáveis e análise de informações -- e, dessa forma, favorecer o desenvolvimento de uma atitude crítica em relação ao noticiário jornalístico.

Sobre o autor
Formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Marcelo Duarte é fundador da editora Panda Books. Como jornalista, trabalhou nas revistas Placar, Playboy e Veja S. Paulo, todas da Editora Abril, entre 1984 e 1998. Estreou como escritor em 1995, com o livro O Guia dos Curiosos, que deu origem a uma coleção já conta com nove volumes. Esquadrão Curioso é seu 29º livro.

Sobre a Panda Books
Fundada em 1999, a Panda Books (https://www.pandabooks.com.br) surgiu para ser uma editora dedicada a livros de referência, com textos irreverentes, aliando informação e diversão. Hoje, com 560 títulos em seu catálogo, incluindo a coleção "O Guia dos Curiosos", a editora é dividida em quatro selos: Panda Books, Original, os (novíssimos) Panda Educação e Livros de Guerra. Ao longo desses anos, também investiu em literatura para crianças e jovens, revelando novos autores e ilustradores. O catálogo da editora conta ainda com obras de diversas temáticas: esportes (livros sobre futebol, Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, biografia de grandes ídolos, entre outros), relatos de viagens, jornalismo investigativo, biografias, contos e crônicas de autores contemporâneos, clássicos da literatura brasileira e romances para o público em geral. A diversidade, a curiosidade e a irreverência são as marcas de suas publicações.