sexta-feira, 30 de março de 2018

Papa Francisco lança livro "Deus é jovem" e cerimônia realizada em Roma discute a importância de dar voz às jovens gerações



Após receber uma carta de Luyara, de 19 anos, filha da vereadora Marielle Franco, cruelmente assassinada no dia 14, no Rio de Janeiro, o Papa Francisco ligou para prestar solidariedade à família da parlamentar. Essa é uma das atitudes que demonstram a preocupação do pontífice em dar voz e reivindicar a centralidade aos jovens. No livro Deus é jovem - uma conversa com Thomas Leoncini, lançado em seis idiomas e publicado no Brasil pela Editora Planeta, o Papa Francisco apresenta reflexões sobre diversos temas, como juventude, sonhos, fé, sociedade, consumo e poder e indica os jovens como os grandes protagonistas da história.


Em cerimônia realizada no último dia 23, em Roma, que contou com a presença, entre outras, do coautor do livro, Thomas Leoncini, do Secretário Geral Conferência Episcopal Italiana, Mons. Nunzio Galantino, e de Giancarlo Penza, responsável pelo projeto "Long Live Elderly" na comunidade de St. Egidio, os convidados debateram o tema central do livro: as jovens gerações, vistas como as grandes descartadas de nosso tempo inquieto, e que são segundo o papa o reflexo da natureza de Deus. 

Nos trechos de Deus é jovem lidos pelos participantes, Francisco defende que os jovens são fortes graças a sua singularidade, suas diferenças e sua aparente fraqueza. "Suas palavras nos ajudam a entender como a idade não tem importância para compreender os corações dos jovens. Papa Francisco, com esse livro, nos acorda continuamente", declarou Mons. Nunzio Galantino, Secretário Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), que não poupou a própria Igreja Católica:  "A instituição também tem sua responsabilidade, não consegue transmitir aos jovens uma religião fascinante. Eu não entendo por que a igreja deve ser uma coisa mortalmente entediante. E isso infelizmente acontece por causa dos recentes episódios negativos de alguns que ocupam os jornais recentes", enfatizou.


Galantino ainda discursou sobre a linguagem usada pelo pontífice na obra. "Uma linguagem totalmente distante daquela dos documentos oficiais. Ele não se preocupa em seguir uma doutrina perfeita e usa um estilo de conversa simples, mas ao mesmo tempo profunda e surpreendente. Ele quer que os assuntos abordados nos pertençam, nos movam, nos abalem". O Secretário Geral da CEI também falou sobre a profunda conexão entre os jovens e os idosos defendida no livro. "A primeira parte do livro fala de jovens profetas e os antigos sonhadores e imagina a vida como um diálogo contínuo e frutífero entre gerações", disse.

No livro, papa contorna a geração dos pais e foca naquela dos avós e netos: 'Seus anciãos terão sonhos, seus jovens terão visões', escreve, citando o livro de Joel. Segundo Francisco, a sociedade moderna decretou duas categorias de descartáveis: os velhos e os jovens. "Devemos lembrar os adultos que existem crianças e que há avós que merecem atenção, que merecem ser visitados e não deixados a sós. Se vocês quiserem alcançar os jovens, façam isso enquanto caminham, enquanto eles correm. E os jovens vão entender. Se você quiser compreendê-los, ande com eles, eles vão ouvir. E desse diálogo vai nascer algo frutífero", explicou Galantino.

O papel dos adultos e educadores
No livro, o papa comenta os excessos dos pais. "Os adultos querem falar como mestres dos jovens de qualquer maneira. Eles querem ser sempre os professores dos jovens. Não é uma reivindicação apropriada, especialmente desde quando tem essa reivindicação sem antes apresentar uma premissa interior. Os adultos deveriam confessar abertamente a responsabilidade de ter deixado às novas gerações um mundo não digno de suas esperanças e expectativas. As esperanças e expectativas que os jovens merecem. E, ao contrário, ter deixado um mundo de consumismo, de busca obsessiva pelo poder ", disse Galantino. O papa também discorre sobre a arte de governar a si mesmo e governar os outros. "Governar é servir cada um de nós, cada um dos irmãos que compõem o povo. Não se deve governar para brincar de Deus, precisamos olhar para baixo para ajudar os outros, para levantar alguém", disse Galantino, enquanto lia trechos do livro.


"Bons educadores fazem a si mesmos essa pergunta todos os dias: tenho hoje o coração aberto o suficiente para que a surpresa possa entrar? Educar não significa apenas explicar teorias, mas também dialogar para trazer o pensamento para o coração próprio e dos outros", disse o Secretário Geral da CEI, que destacou a experiência do papa como professor e diz que "os jovens não gostam de se sentir comandados. Eles buscam uma autonomia cúmplice que os faz sentir que estão no comando de si mesmos."

Francisco também fala da responsabilidade dos jovens de olhar uns para os outros como se fossem uma grande família. "Aqueles poucos que encontram seu caminho devem se sentir responsáveis ​​por lançar uma mensagem e ser inspiradores para os outros", disse Galantino, que falou da preocupação do papa de que o Sínodo deve estar a serviço dos jovens, crentes e mesmo dos não crentes.

"O Sínodo não é um simples ato de atenção para os jovens. É uma oportunidade para a Igreja ouvir os jovens. Ser infectada por suas profecias, por sua paixão, por sua capacidade de ousar, por transformar os limites inevitáveis ​​que existem e torná-los oportunidades. E isso só pode ser ensinado por jovens. Com esse pouco de inconsciência que faz parte de suas vidas. A igreja deve fazer isso", declarou Galantino.

Defesa da liberdade de expressão
Constantemente, o Papa Francisco encoraja jovens do mundo todo a "falar francamente e com total liberdade". Thomas Leonicini comenta que "ele é o maior revolucionário de nossos tempos, o homem mais corajoso. O líder religioso mais importante do mundo que decide se dedicar exclusivamente àqueles que ficaram para trás, os mais frágeis. Que defende que fragilidade não é motivo de se envergonhar, porque são esses seres que podem construir uma sociedade diferente".

Falando sobre a experiência de dialogar com o papa durante a escrita do livro, Leoncini disse que o pontífice o "ensinou o infinito". "Eu entendi aos poucos o nível de humildade e grandeza que esse homem tem. Falamos sobre o problema dos jovens de se sentirem invisíveis em uma sociedade hiper conectada, hiper social, hiper socializada, e mesmo assim não se sentirem vistos. Então perguntei a ele do que ele tinha medo quando era jovem. E ele me respondeu que temia não ser amado. Esse medo foi superado ao buscar autenticidade, superando a sociedade da aparência de hoje, aceitando-se pelo que é.". 

Leoncini comentou que a total ausência de preconceitos foi o aspecto no Papa Francisco que mais o chamou atenção. "O papa é um ser política, mas ele vai além disso. Ele reflete os ensinamentos do evangelho dia e noite porque acredita fortemente em Jesus Cristo."

Fotos: L'Osservatore Romano

quarta-feira, 28 de março de 2018

Inédito no Brasil, livro de Tomas Tranströmer é lançado pela Editora Âyiné


"Mares do Leste" reúne poesias do Nobel de Literatura sueco. Obra faz parte da coleção de literatura Das Andere, junto com outros seis títulos

A Editora Âyiné lança no próximo dia 3, na Livraria da Travessa de Ipanema, no Rio de Janeiro, a antologia de poesias Mares do Leste, de Tomas Trasntromer, trazendo pela primeira vez ao Brasil a obra do Nobel de Literatura. Traduzido por Márcia Sá Cavalcante Schuback, direto do sueco, o livro integra a coleção de literatura Das Andere. Com "Mares do Leste", a Âyiné dá início à publicação da obra completa de Tranströmer no Brasil.


Mesmo após ter sofrido um derrame que afetou a sua fala e parte dos movimentos, Tranströmer continuou escrevendo e tocando piano apenas com a mão esquerda. Seus versos trazem à tona a poética da interrupção, mesclando ritmos secretos, metáforas originais, imprevisibilidades e simplicidade cotidiana.

Para a tradutora Márcia Cavalcante, muito antes de receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 2011, Tranströmer era o poeta sueco vivo mais amado em seu país e também mais reconhecido internacionalmente, com poemas traduzidos em cerca de 60 idiomas: "Foi um dos raros casos, nos últimos anos, de um autor que se soube renomado mundialmente antes de receber o prêmio".

Além de "Mares do Leste", compõem as primeiras obras da coleção Das Andere "Memórias de um editor", de Kurt Wolff (primeiro editor de Kafka); "Com Borges", de Alberto Manguel; "A leitura das cinzas", de Jerzy Ficowski; "A musa em exílio", de Joseph Brodsky; "Proust contra a degradação", de Joseph Czapski; e "Lições de Poética", de Paul Valéry.

Assim como outras coleções da editora, Das Andere terá continuidade com a publicação de outras obras. Os primeiros sete livros da série chegarão às livrarias brasileiras na primeira quinzena de abril.

A Âyiné foi fundada em 2013, em Veneza, por dois italianos e pelo brasileiro Pedro Fonseca, que atua como diretor editorial. Começou com a publicação de uma revista homônima dedicada ao mundo islâmico e depois expandiu ao lançar diversos livros, dando destaque para autores da Europa Central. Com o intuito de inovar o mercado editorial no Brasil, a Âyiné prioriza escritores que estão fora do radar das grandes editoras.

Nova Fronteira lança edição ampliada de "Aquarelas do Brasil"


É inegável a importância da Música Popular Brasileira no cenário de nossa cultura. Uma das mais poderosas manifestações populares, a música ganhou uma belíssima homenagem na antologia Aquarelas do Brasil, livro que a Nova Fronteira relança em edição revista e ampliada. Organizada por Flávio Moreira da Costa, a obra mostra a interação entre o cancioneiro popular e a literatura em 33 obras-primas do conto nacional, produzidas por grandes autores como Machado de Assis, Alcântara Machado e Lima Barreto.

Contista, romancista e ensaísta, Flávio Moreira da Costa é também um de nossos maiores organizadores de antologias, tarefa a que se dedica desde o início de sua carreira. Suas Aquarelas do Brasil foram lançadas originalmente em 2005. A obra, que canta em prosa nosso Brasil brasileiro e, por isso, já no título homenageia uma de nossas canções mais famosas, foi considerada pioneira e criativa pela crítica.

Esta versão traz sete novos contos de autores como Arthur Azevedo, Olavo Bilac, Nei Lopes, Jaime Prado Gouvêa e do próprio Flávio Moreira da Costa. A edição atual faz, ainda, o resgate do Raul Pompeia contista. O autor carioca, sempre lembrado por seu romance O ateneu, era também um excelente contista, como comprovam os contos “O piano” e “O último entrudo”, selecionados por Moreira da Costa.

“Aquarelas do Brasil são verdadeiros documentos da nossa maneira de viver; mais que contos, são cantos em que a música, essa arte tão entranhada em nosso DNA, quando não é a protagonista, apresenta-se, no mínimo, como um pano de fundo primordial para que tudo aconteça”, observa a cantora e compositora Zélia Duncan, responsável pela orelha da nova edição.

Como um acorde de Pixinguinha ou o samba de Ary Barroso, a reunião destes textos é um belo e comovente retrato de nossa cultura musical e literária e encontra sua harmonia em meio a ritmos diversos, inspirada em coisas nossas e outras bossas.

Centro Cultural Light inaugura espaço para troca de livros


PEGUE UM E DEIXE OUTRO

O Centro Cultural Light (CCL) inaugurou o espaço Estação dos Livros. A ideia é promover uma troca solidária entre funcionários da Light e visitantes do CCL.

O esquema é simples: para pegar um livro na biblioteca, a pessoa deve deixar outro na prateleira. Quem quiser apenas doar os títulos também pode. A única regra é que quem quiser pegar um livro, terá que deixar outro no lugar em boas condições de uso.


A Estação é uma ação que incentiva o hábito da leitura. Dessa forma, também é mais fácil conhecer novas obras e autores”, ressalta o Gerente do Instituto Light, Luis Felipe Younes do Amaral.

O Centro Cultural Light fica na Avenida Marechal Floriano, 168, no Centro do Rio, e funciona até às 17h.

domingo, 25 de março de 2018

"No Livro Tudo Tem" incentiva a leitura em espetáculo que estreia no Sesc Santo Amaro



A peça de teatro para crianças valoriza o livro e a sua potencialidade imaginativa

No dia 8 de abril, estreia no Sesc Santo Amaro o espetáculo infantil “No livro tudo tem”. As apresentações acontecem também nos dias 15 e 21 de abril, todas de meneira gratuita e sem a necessidade de retirada de ingressos. A peça conta a história da maior biblioteca de Penúria, um país fictício. O local foi fechado pelo Capitão Bigode de Limão e sua tropa para que os livros fossem investigados, pois a missão deles é decidir quais livros podem ou não serem lidos pela população.



Porém, o velho bibliotecário, Sr. Formicarius, não admite a situação e busca a ajuda de suas companheiras, as Traças. Enquanto isso, do lado de fora da biblioteca, as crianças não se conformam com a interdição do lugar que abriga tantos livros.

Os artistas do espetáculo se aproveitam da brincadeira e da ludicidade para mostrar que rainhas, piratas e navios podem sair de dentro dos livros. O cenário criativo e fantasioso busca o incentivo à leitura e explora o universo imaginativo das folhas de papel cheias de palavras.

Inspirada no livro Um general na biblioteca, do escritor cubano Ítalo Calvino, a peça foi idealizada por Carlos Escher, que também dirige “No livro tudo tem”. Esse é o seu primeiro trabalho como dramaturgo e diretor infantil. Além de Escher, os atores Gabriel Stippe, Thales Cristovão e a atriz Marília Scofield fizeram parte da composição dramatúrgica ao propor cenas para o espetáculo.


A área de atuação dos atores vai além do palco. Gabriel foi responsável pela direção musical e pela composição das músicas que compõem a peça. A trilha sonora passa por sonoridades dos anos 20 e 30 e usa instrumentos como acordeon, kazoos e apitos. A música ao vivo faz parte da montagem, que contém as canções “Atenção Tripulação!”, “Vida de Traça” e “No Livro, Tudo Tem!” cantadas pelos atores. Já Marília foi quem fez o trabalho de preparação corporal. Thales criou adereços para compor a cenografia de Stippe.

Ainda sobre a produção de “No livro tudo tem”, Cássio Brasil participa dos aspectos plásticos, criando e produzindo figurinos, adereços e objetos de cena. A iluminação fica por conta de Caetano Vilela.

O espetáculo chegou aos palcos em 2016, no Sesc Bauru, e cumpriu temporada de um mês em 2017, no Sesc Consolação. A história já passou por outras unidades do Sesc, como o Sesc Itaquera, Sesc Campinas e Sesc Presidente Prudente. Além disso, o Centro da Juventude/CCA (Associação Brooklyn Paulista) e o Itaú Cultural também receberam a peça.
 
SERVIÇO
ESPETÁCULO PARA CRIANÇAS - “NO LIVRO TUDO TEM”
Quando: 08 e 15/04, domingos; 21/04, sábado.
Horário: 16h, domingos; 17h, sábado.
Local: Praça Coberta (térreo)
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
Entrada gratuita

SESC SANTO AMARO
Horário de funcionamento: Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
Endereço: Rua Amador Bueno, 505
Acessibilidade: universal.
Estacionamento da unidade: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional (Credencial Plena); R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional (outros).
Disponibilidade: 158 vagas para carros e 36 para motos. A unidade possui bicicletário gratuito.

Repórter do UOL lança livro após relato sobre drama de lutador de MMA



O jornalista Adriano Wilkson, repórter do UOL, maior empresa brasileira de conteúdo, tecnologia, serviços e meios de pagamentos digitais, acaba de lançar o livro A Grande Luta, pela editora Todavia. O livro é sequência de uma reportagem publicada no UOL Esporte no ano passado que chamou a atenção para um drama recorrente no MMA: o processo brutal de perda de peso e desidratação a que os lutadores se submetem antes de cada combate.

Acompanhando o drama do atleta Acácio “Pequeno” dos Santos para perder peso na véspera de sua luta, o jornalista construiu um relato premiado que mostrou aos leitores uma realidade desconhecida, longe dos holofotes do esporte mais controverso dos últimos anos. Escrito após mais de um ano de investigação e entrevistas, A Grande Luta narra a trajetória do mesmo lutador Acácio “Pequeno” e sua jornada para chegar ao UFC, o maior torneio de MMA do mundo.

Ao longo do material, o leitor conhece a realidade de outros personagens desse universo – como Jéssica, a esposa de Acácio, que também é lutadora -, todos de alguma forma conectados a Acácio. Uma parte importante da narrativa se concentra na vida dos atletas fora do octógono e nos conflitos internos com os quais eles se defrontam para chegar lá.

Incorporando técnicas e conceitos da ficção para tratar de uma história real, o livro foi enquadrado na tradição do que se convencionou chamar de “novo jornalismo”, uma corrente imortalizada por repórteres como Gay Talese e Norman Mailer.

Adriano Wilkson
A obra traz também trechos de reportagens já publicadas no site, como o relato da primeira luta de Paulo Borrachinha no UFC, além de detalhes dos bastidores da produção dessas matérias.

“No texto primoroso de Adriano Wilkson, a história do lutador corintiano Acácio “Pequeno” dos Santos e de seu gigantesco, diabólico esforço por um lugar ao sol”, escreveu o jornalista Juca Kfouri, blogueiro do UOL. “A realidade nua e cruel para subir na vida se conseguir descer vitorioso do octógono”.

“Adriano Wilkson é um talento da nova geração de jornalistas brasileiros. Seu livro vai além da reportagem esportiva ao narrar com leveza e densidade um drama humano típico de milhões de brasileiros”, disse Flávio Moura, editor da Todavia.

quinta-feira, 22 de março de 2018

“Até a última página”, do jornalista Cezar Motta, terá lançamento no Rio de Janeiro, na próxima segunda-feira (26), no Restaurante La Fiorentina



Depois do evento ter sido realizado com enorme sucesso em Brasília, no último dia 20 (fotos abaixo), chegou a vez do Rio de Janeiro sediar o lançamento do livro Até a última página, do jornalista Cezar Motta, que aborda desde as relações do jornal com os governos civis e militares até o dia a dia da redação. A sessão de autógrafos vai acontecer na próxima segunda-feira, dia 26, das 19 às 23h, no Restaurante La Fiorentina, à Avenida Atlântica, 458 A, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.


Sinônimo de excelência no jornalismo, inovação e modernidade, por muitas décadas o Jornal do Brasil foi a leitura diária de muitos brasileiros. Cezar Motta entrevistou dezenas de pessoas e mergulhou fundo em uma extensa pesquisa documental para reconstituir a trajetória do JB desde a sua fundação, em abril de 1891, até o seu fim como jornal impresso, em 2010.

Os eventos protagonizados por nomes do quilate de Alberto Dines, Elio Gaspari, Millôr Fernandes, Zózimo, Carlos Castello Branco, Amilcar de Castro, Carlos Lemos e Wilson Figueiredo, entre muitos outros, acabam por compor uma espécie de mosaico dos mais variados aspectos da sociedade brasileira durante quase um século. Até a última página, com selo da Editora Objetiva, é leitura indispensável para todos aqueles que desejam conhecer a ascensão e a queda de um dos jornais mais emblemáticos do país.

“Esta grande reportagem tem tudo para se constituir em uma preciosa fonte para futuros historiadores, ao examinar bastidores da relação entre imprensa e poder, sobretudo ao longo do século XX no Brasil”, enfatiza a escritora Ana Maria Machado.

Confira registros do lançamento em Brasília, feitos pelo fotógrafo HERMÍNIO OLIVEIRA: