terça-feira, 27 de fevereiro de 2018


André Barroso lança "Codinome: Boto", com quadrinhos e tiras publicados em diários e sites


No próximo dia 5 de março (segunda-feira), na livraria Travessa Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97), acontecerá, das 19 às 21h, o lançamento do livro de quadrinhos Codinome: Boto - A Lenda de Biu Olho Azul e outras histórias, de André Barroso. O livro é uma compilação de trabalhos de quadrinhos e tiras publicados nos grandes diários brasileiros e sites pelo mundo. Edição luxuosa, em preto e branco no interior e prefácio do colunista e famoso crítico de cinema, Rodrigo Fonseca.

Ainda tem a história principal do Boto, inédita, que conta com a figura mítica do boto ajudando a polícia especial no Rio de Janeiro em um caso de traficante dominando determinada região do interior. História com contornos alinhados com o mais atual da realidade carioca.

André Barroso, artista plástico e músico, foi ilustrador de diários como O Fluminense, Diário da Tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra, Diário Lance! e colaborou entre outros com a Folha de São Paulo e Pasquim. 



Livros tridimensionais colocam a criança para interagir com um simpático invasor de histórias


Obras são da premiada Emma Yarlett, ilustradora da edição inglesa de ‘O menino do pijama listrado’, de John Boyne, e de vários títulos do escritor Roald Dahl, criador de ‘A fantástica fábrica de chocolate’

Emma Yarlett é uma das mais promissoras e produtivas autoras do universo da literatura infantil britânica da atualidade. Graduada em Artes pela University College Fallmouth, estreou como autora em 2013, com Sidney, Stella and the moon. Como ilustradora, fez a capa da edição inglesa de O menino do pijama listrado, de John Boyne, e de vários títulos do escritor Roald Dahl, criador de A fantástica fábrica de chocolate. Premiadíssima, ela já conquistou o Oxfordshire Book Award e o Cambridgeshire Children's Picture Book Award.


Neste mais recente lançamento da Editora Ciranda Cultural, Coleção Mordisco, a autora apresenta dois títulos ao público infantil: O monstro do livro e O guia dos dinossauros, ambos tridimensionais e com práticas lúdicas.

Mordisco é um simpático monstrinho que se move em um ritmo acelerado, o que obriga o leitor a virar as páginas para segui-lo.  Em O monstro de livro, ele invade clássicos da literatura mundial como Cachinhos dourados e os três ursos, Chapeuzinho vermelho, João e o pé de feijão e Rapunzel.  Já no livro O guia dos dinossauros, o monstrinho sapeca provoca uma verdadeira bagunça no mundo jurássico, entrando em florestas misteriosas e interagindo com as mais belas criaturas da era mesozoica.


As ilustrações da coleção são ousadas, saltam aos olhos literalmente, e possuem recursos que despertam o interesse dos pequenos, como colagens e recortes que proporcionam boas noções de profundidade. Os títulos também contribuem para uma experiência literária diferente, que parece fugir do papel e alcançar a vida real. 

O projeto é capaz de agradar pessoas de todas as idades por conta da interação que ocorre em vários níveis. São livros com detalhes primorosos, que certamente desafiarão o leitor, afinal, Mordisco é cheio de surpresas e a cada mordida algo sempre pode escapar. A leitura também pode proporcionar que a criança encontre sempre algo novo, possibilitando a cada página virada, uma surpresa diferente!

Mordisco está em mais de 10 países, entre eles, Estados Unidos, Austrália, Japão, Alemanha, Portugal e Brasil, onde acaba de chegar às livrarias.  

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Bruno Atti estreia na literatura de suspense com "Fixação"


Terceira obra do escritor caxiense será lançada dia 17 de março

Capa do livro (Foto: Ernani Carraro)
Carina não precisa de ajuda, só precisa de alguém que a escute. Esse é o argumento central de Fixação, terceiro livro do escritor caxiense Bruno Atti. Após aventurar-se com êxito de venda e crítica nos thrillers policiais O Legado do Führer e Praia da Rocha, Bruno agora apresenta um suspense que leva o fôlego do leitor ao limite. O livro sai pelo selo Quatrilho Editorial, da editora caxiense Belas Letras, e o lançamento será no dia 17 de março, na Livraria Do Arco da Velha (Dr. Montaury, 1570 – Caxias do Sul). O financiamento é do Financiarte, da Prefeitura de Caxias do Sul.

Estudante de medicina em Campinas (SP), Carina decide retornar a Porto Alegre onde, ao seu jeito despojada e misteriosa, costuma caminhar, de tênis All Star, sob as copas das árvores do parque Moinhos de Vento. Até o dia em que chega ao consultório de Carlos, psiquiatra que, reabilitado de uma forte depressão, volta a clinicar. Desse relacionamento médico/paciente, que dura não mais do que quatro sessões de psiquiatria (a pedido da paciente), irrompe a atmosfera de tensão, obsessão e fixação que permeia as 256 páginas da obra. Ao término de cada sessão ficam suposições que levam Carlos a "investigar" a vida da paciente.


Bruno Atti (Foto: Severino Schiavo) 
"Carlos começa a envolver-se de maneira visceral com o mistério que a Carina tem para lhe confidenciar", resume Bruno, 35 anos, ressaltando que a trama não mantém nenhuma relação com os livros anteriores. "Fixação explora muito mais o perfil psicológico de seus personagens. É um livro que ficou na gaveta por algum tempo, me surpreendi quando o reencontrei. Percebi que nele havia um suspense em potencial", revela o autor, cuja inspiração vem de nomes como Carlos Ruiz Zafón e Stephen King.   


Léo Alves lança hoje (22), em São Paulo, o livro "Abismo - Quando o fim se torna recomeço"


Obra mergulha em dramas familiares, profissionais e reforça a busca pela transformação pessoal

"Quando se olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você" – A conhecida frase atribuída ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche poderia, certamente, constar no prefácio da obra autobiográfica do autor Léo Alves – mas jamais resumi-la. O livro Abismo – Quando o fim se torna recomeço - desnuda, de forma corajosa todos os "fantasmas" conhecidos durante sua infância e parte da vida adulta, primeiro com a ausência da figura paterna e, mais adiante, o trágico acidente de carro que custou a vida de seu irmão, além da convivência com os escândalos envolvendo a empresa para a qual teve uma forte identificação e se dedicou por oito anos – a Odebrecht, onde atuou na área de Recursos Humanos.


De forma bastante sensível, e com uma narrativa bastante clara, utiliza-se de diversos registros históricos, fotografias e depoimentos de amigos, familiares e profissionais para apresentar a dolorosa caminhada e transformação do escritor, com desafios, angústias, frustrações e episódios severos de depressão antes de sua potencial e contínua descoberta pela felicidade e realização pessoal e profissional.

Como pai de dois filhos, entre os aprendizados contidos na obra, diante dos vácuos familiares oriundos por suas perdas, estão a consciência e o exercício da paternidade plena como forma de preencher lacunas e vislumbrar novas e enriquecedoras oportunidades.

"O ato de escrever esta obra teve como objetivo, além de externalizar toda a vivência com os fatos decorridos, compartilhar a visão de que mesmo diante de tragédias dolorosas vividas por tantas famílias, é possível perseverar, aprender com os erros e buscar um novo olhar que nos permita alcançar uma intensidade de vida com foco naquilo que está sob o nosso alcance e responsabilidade", conta Léo Alves.


O livro foi criado a partir de uma ação de financiamento coletivo. Reuniu a participação de cerca de 90 apoiadores de várias regiões do país e pode ser adquirido nas principais livrarias do país.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Crítico literário Davi Arrigucci será patrono do Flipoços 2018


Festival anuncia participação do escritor, um dos mais importantes intelectuais do Brasil

Está confirmada a participação do escritor e crítico literário brasileiro, Davi Arrigucci Junior como patrono da 13ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas, o Flipoços, que neste ano ocorre entre os dias 28 de abril e 6 de maio, no Espaço Cultural da Urca (Praça Getúlio Vargas, s/n - Centro, Poços de Caldas – MG), e tem como tema "A literatura & os outros saberes".

Davi Arrigucci Junior
Natural da cidade vizinha ao festival, São João da Boa Vista (SP), Arrigucci foi aluno do crítico literário Antonio Candido - que faleceu no último ano e também já esteve no festival. Arrigucci é professor aposentado de teoria da literatura da Universidade de São Paulo (USP) e autor dos livros O escorpião encalacrado (sobre Julio Cortázar), Humildade, paixão e morte: a poesia de Manuel BandeiraO cacto e as ruínas (sobre Manuel BandeiraMurilo Mendes e o modernismo brasileiro) e Coração partido (sobre Carlos Drummond de Andrade). Recebeu o Prêmio Jabuti pelo melhor livro de ensaios de 1979 (Achados e Perdidos) e o Prêmio APCA de 1987(Enigma e Comentário).

Trabalha atualmente na realização de uma trilogia de ensaios sobre as relações entre narrativa e experiência histórica na obra de três narradores: João Guimarães Rosa, John Ford e Jorge Luis Borges, sob o título geral de "Sertão Oeste Pampa". Memórias e reflexões sobre este novo projeto intelectual vão ser matéria da palestra inédita que o professor Davi Arrigucci Jr. realizará no Flipoços no próximo dia 29 de abril, às 19h30, no Teatro da Urca em Poços de Caldas.
Espaço Cultural da Urca,em Poços de Caldas, MG
Sobre o patrono
A escolha do patrono, segundo a curadora do evento, Gisele Corrêa Ferreira, se deu pela importância do escritor para a literatura brasileira e também pela proximidade geográfica com o festival. "O Davi Arrigucci Jr. é de São João da Boa Vista, cidade vizinha de Poços de Caldas e ele possui um trabalho importantíssimo enquanto escritor, professor e crítico literário, especialmente em relação ao Antonio Candido, que nos é muito querido e que completa 100 anos de nascimento esse ano", disse.

Além da vasta biografia, que começa com o nascimento em 1943, Davi Arrigucci Jr. se apaixonou por literatura ainda na infância, no sobrado em que vivia na cidade vizinha a Poços de Caldas. Entre as estantes da mãe, dentro de casa, e as do consultório do pai, que era médico pediatra, a primeira biblioteca que o encantou foi a pertencente ao amigo da família e também médico, Joaquim José de Oliveira. O vasto acervo de literatura brasileira e francesa, além de obras raras, como uma edição de Os Lusíadas do século XVI chamou a atenção do jovem, que desde então, não se afastou mais dos livros.


Aos 20 anos, tornou-se professor universitário, enquanto ainda cursava letras na Faculdade de Filosofia da Rua Mariana Antônia, em São Paulo. Desde então, dedicou-se por 33 anos ao ofício na Universidade de São Paulo, a USP. Foi também na universidade que se dedicou por anos a pesquisar a obra do autor argentino Júlio Cortázar até concluir uma tese de doutorado sobre o escritor, sob orientação do também crítico literário Antonio Candido.

Para além dos trabalhos acadêmicos, Davi Arrigucci Jr. dedicou-se à crítica literária e escreveu sobre autores como Murilo Rubião, Sebastião Uchoa Leite, Rubem Braga, Orides Fontela, Antonio Callado, Roberto Piva, Pedro Nava, Ferreira Gullar, entre outros nomes de nossa literatura, incluindo os contemporâneos Milton Hatoum e Ronaldo Correia de Brito.

O Flipoços

O Flipoços 2018 e a 13ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas são realizados pela GSC Eventos Especiais e acontece de 28 de abril a 06 de maio no Espaço Cultural da Urca. Flipoços 2018 conta com o patrocínio do DME, Mineração Curimbaba, Climepe, Fibrax, Supervale Supermercados, CBA e Prefeitura de Poços de Caldas. Mais informações acesse o site www.flipocos.com

"Quero ser uma Youtuber" chega ao mercado editorial português


Obra de uma das maiores "youtubers" mirins do Brasil chega ao país pela gigante Porto Editora

Um dos livros de maior sucesso de 2017 no Brasil chega ao mercado editorial português neste mês de fevereiro. Quero ser uma Youtuber, de Julia Silva e Camila Piva, será lançado pela Porto, uma das editoras do Grupo Porto considerado o maior do país.  O livro chega às livrarias a partir do dia 22 e em março a autora Camila Piva estará em Portugal para uma série de eventos.

Com mais de 2 milhões de seguidores em seu canal no YouTube, Julia Silva coleciona uma legião de fãs e inspirou uma geração de youtubers mirins. Em seus canais, a menina de Itajubá, Minas Gerais, recebe milhares de postagens e seus vídeos superam a marca de 100 milhões de visualizações. Ela fala de brinquedos, moda, artesanato, viagens e muito mais. Quero Ser Uma Youtuber, da Editora Ciranda Cultural é o segundo livro dela, o primeiro, "Diário da Julia Silva", foi lançado em 2016, também pela Ciranda Cultural, e já teve mais de 40 mil exemplares vendidos.

Sobre o livro:
A primeira YouTuber mirim do Brasil, Julia Silva, já conta com mais de 2 milhões de seguidores no YouTube e, todos os dias, inspira meninas e meninos de todos os lugares e de diversas idades a colocarem a criatividade em prática para criarem seus próprios canais. E isso não foi diferente com a Mila,  personagem principal de seu segundo livro, escrito em parceria com a autora Camila Piva.

Quero Ser Uma Youtuber é um livro de ficção em que a divertida Mila, uma menina de 10 anos, escreve em seu diário sobre seu grande sonho: ser uma youtuber de sucesso. Para conseguir seguidores, Mila se inspira em sua youtuber favorita, Julia Silva, e inicia o canal fazendo vídeos sobre brinquedos, desafios, brincadeiras e cria até uma novelinha.

Mesmo com muita dedicação, Mila percebe que o número de visualizações e de seguidores em seu canal nunca aumenta, e ela não entende o motivo do sucesso não bater em sua porta. Mesmo com a ajuda inicial de sua melhor amiga, o apoio de sua família e dicas infalíveis da Julia Silva, Mila percebe que o caminho para ser popular na internet não é tão fácil como parece.

A obra reflete o desejo de muitas crianças, além de ser um alerta para os pequenos leitores e, também, para os pais, pois mostra como é importante a presença e o apoio dos responsáveis, afinal, quando se fala de internet, algumas situações podem ser até mesmo perigosas.

Recheado de situações embaraçosas, engraçadas, desafiadoras e também de muito aprendizado, o livro possui uma linguagem descontraída e ilustrações cheias de criatividade e humor.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Lançamentos da Editora do Brasil para o Dia da Amizade destacam o amor e o companheirismo


No dia 14 de fevereiro é comemorado o Dia da Amizade e a Editora do Brasil selecionou alguns títulos sobre o tema, entre os quais: A Beija-flor e o Girassol, de Paula Valéria Andrade, e Areia na Praia, de Elma. O primeiro destaca uma linda história de companheirismo e amizade, enquanto o segundo traz uma narrativa que vai além da simples amizade entre uma criança que adora a praia e o seu animal de estimação.

A Beija-flor e o Girassol

Ninguém está livre das fatalidades que podem acontecer na vida, mas nada como um apoio especial e uma amizade verdadeira para que estes momentos sejam suavizados e a alegria volte a florescer. E mesmo sabendo que existem estas intempéries e as diferenças entre as pessoas, em A beija-flor e o Girassol, é possível ver que sempre se pode escolher pelo lado da solidariedade, compaixão e compreensão.

“Em momentos de crise sempre é mais fácil discordar e cada um virar para um lado. Mas, perceber o outro, notar as fraquezas que todos temos e buscar nos sensibilizar com a possibilidade de transformação, de melhorar uma situação é algo que precisa ser cada vez mais valorizado para a construção de uma sociedade mais equânime e mais digna nos ambientes coletivos e familiares”, acredita a autora Paula Valéria Andrade.

Na história são apresentadas habilidades socioemocionais. Dodô é um beija-flor fêmea e Gil é um grande girassol de jardim. Eles se conhecem após momentos de dificuldades e ambos precisam de ajuda. E, assim, eles se apoiam e fazem bem um ao outro e desse dia em diante uma amizade forte e intensa floresce entre os dois. “As imagens têm sua própria vida e nem sempre seguem o passo a passo da palavra. O que é muito bom, pois a criança pode criar junto, através da própria imaginação”, descreve a autora.

Andrade acredita que na vida real devemos escutar os outros e prestar atenção no que falam e como falam. “Muitas pessoas revelam suas dificuldades com clareza e outras através da sutileza. Conversar e trocar ideias é muito importante para um relacionamento fluir e ambas pessoas, ou crianças, se sentirem aceitas e validadas nas suas fraquezas e dificuldades, independentes de acertos ou competições”, diz.

A autora ainda complementa que cada vez mais o livro infantil serve como instrumento de aceitação do ser humano e dos valores essenciais para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e solidária. “Somos um país jovem e sabemos que é na criança que devemos colocar nossas esperanças de um mundo menos violento, mais justo e melhor. Escrever para elas nos abre possibilidades infinitas. Estou muito contente com este livro e espero que a Dodô voe alto!”, declara.

 Areia na praia

As ilustrações da capa em tons pastel já antecipam a leveza e a doçura dos temas tratados em Areia na praia. Afeto, companheirismo e sentimento de perda são alguns temas abordados na emocionante narrativa de amizade entre uma menininha e sua cachorra, Areia. A garota e a cadelinha desbravam e descobrem o mundo juntas. Mas, ao ser solta da coleira em um rompante de excitamento, Areia foge e desaparece na imensidão da praia. Será que ela volta?

A história sobre a amizade verdadeira entre as pessoas e seus animais de estimação tem muito da experiência da autora, que desde criança sempre teve bichinhos. Elma explica que teve uma cachorrinha chamada Meg que esteve com a família por quase doze anos e adorava ir à praia. “Meg, diferentemente de Areia, nem precisava usar coleira, mas costumava correr para muito distante e meus filhos sempre questionavam se ela voltaria. Meg sempre voltava e era uma grande festa e alegria”.

A publicação leva o leitor à reflexão sobre a relação entre seres diferentes. “É permitir que o meu mundo, tão diferente, faça parte do mundo do outro e vice-versa. É uma forma de aprendermos a lidar com outras maneiras de amar, que muitas vezes é complicada, mas sempre gratificante”, completa.
Para retratar os lindos momentos do livro, a cor do papel, da areia da praia e da cachorrinha, as ilustrações ganharam vários experimentos. “Como moro perto da praia, as imagens surgiam com as lembranças vivenciadas por mim, por minha família e pelos meus amigos, que amam seus animais. Relações de afetos que contagiam”, orgulha-se.


Livro "Abismo – Quando o fim se torna recomeço" traça jornada de superação e otimismo


Livro do escritor e coach Léo Alves mergulha em dramas familiares, profissionais e reforça a busca pela transformação pessoal

"Quando se olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você" – A conhecida frase atribuída ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche poderia, certamente, constar no prefácio da obra autobiográfica do autor Léo Alves – mas jamais resumi-la. O livro Abismo – Quando o fim se torna recomeço -, cujo lançamento acontece no dia 22/2, a partir das 19h, na Livraria Cultura, no Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073), desnuda, de forma corajosa todos os "fantasmas" conhecidos durante sua infância e parte da vida adulta, primeiro com a ausência da figura paterna e, mais adiante, o trágico acidente de carro que custou a vida de seu irmão, além da convivência com os escândalos envolvendo a empresa para a qual teve uma forte identificação e se dedicou por oito anos – a Odebrecht, onde atuou na área de Recursos Humanos.

De forma bastante sensível, e com uma narrativa bastante clara, utiliza-se de diversos registros históricos, fotografias e depoimentos de amigos, familiares e profissionais para apresentar a dolorosa caminhada e transformação do escritor, com desafios, angústias, frustrações e episódios severos de depressão antes de sua potencial e contínua descoberta pela felicidade e realização pessoal e profissional.   

Como pai de dois filhos, entre os aprendizados contidos na obra, diante dos vácuos familiares oriundos por suas perdas, estão a consciência e o exercício da paternidade plena como forma de preencher lacunas e vislumbrar novas e enriquecedoras oportunidades.

"O ato de escrever esta obra teve como objetivo, além de externalizar toda a vivência com os fatos decorridos, compartilhar a visão de que mesmo diante de tragédias dolorosas vividas por tantas famílias, é possível perseverar, aprender com os erros e buscar um novo olhar que nos permita alcançar uma intensidade de vida com foco naquilo que está sob o nosso alcance e responsabilidade", conta Léo Alves.

O livro foi criado a partir de uma ação de financiamento coletivo.  Reuniu a participação de cerca de 90 apoiadores de várias regiões do país e pode ser adquirido nas principais livrarias do país.

Sobre o autor
Formado em Administração de Empresas, especialista em remuneração, consultor comportamental, coach de vida & carreira, atuou durante mais de 20 anos na área de Recursos Humanos em grandes organizações como Odebrecht, Bosch, Adams e Samsung. Palestrante e escritor.

Sinopse
Nesta obra autobiográfica, o leitor encontra uma história de desafios e superação. O registro é desencadeado pelas dolorosas experiências do autor desde a infância com a ausência da figura paterna, a trágica perda do irmão, seu luto e a perseverança em busca das oportunidades. Sempre com muita força de vontade e alicerçado pela família, o autor apresenta, ao longo da narrativa, os caminhos do profissional e pai dedicado na busca pela transformação para vencer a depressão e angústia crescente. Uma história inspiradora, recheada de depoimentos e sentimentos, que visa oferecer um novo olhar para todos aqueles que, para além das dificuldades e percalços, sabem que é preciso afastar-se do abismo e realizar descobertas importantes rumo à plenitude.

SERVIÇO
Lançamento do livro “Abismo – Quando o fim se torna recomeço”
Autor: Léo Alves
Data: 22/2/2018
Horário: 19h
Local: Livraria Cultura - Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073
Páginas: 200
Editora: Literature Books
Gênero: Autobiografia
Investimento: R$ 34,90 


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

“Da minha porta, vejo o mundo”: livro conta a saga dos porteiros no Rio de Janeiro


Os filhos do chão rachado se rebelam contra o destino de pobreza para se reinventar longe de casa, toureando a saudade, o preconceito e o rigor econômico, na construção de uma vida nova. Vencem – e, no bojo, transformam-se em personagens fundamentais de uma cidade. Os porteiros do Rio de Janeiro servem como exemplo do que os seres humanos são capazes, quando movidos pela determinação.

Sua impressionante força de trabalho, que permitiu a formação de uma reserva de mercado ao mesmo tempo informal e sólida, produz histórias de cinema. Algumas delas estão contadas em “Da minha porta, vejo o mundo”, livro ilustrado com as trajetórias de 13 porteiros de várias gerações – o mais velho, nascido em 1934; o mais novo, em 1986 –, que se espalharam pelo Rio.

No caminho, deram contribuição decisiva ao Rio, difundindo música, gastronomia e crenças religiosas características do Nordeste. São, ainda, um importante retrato do Brasil.

Aydano André Motta
Escrito por Aydano André Motta, com fotos de Paulo Marcos de Mendonça Lima, “Da minha porta, vejo o mundo” é um projeto pioneiro da Editora Portunhol. O lançamento será no próximo dia 7 (quarta-feira), às 19h, na Livraria Blooks (Praia de Botafogo, 316), em Botafogo, no Rio de Janeiro-RJ.